Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela
Dia seguinte assim que cheguei à escola e eu e as meninas fomos logo pra sala. No intervalo ficamos conversando na cantina e o PV ficava me olhando com uma cara ameaçadora. Senti-me super incomodada e fui logo pra sala de aula com a Carol. Na saída ele estava lá na frente com seus amigos insuportáveis. Passei direto e fui pro carro.
A terça e a quarta foram mais monótonas que isso.
Quinta chegou, era o acampamento acordamos cedo e fomos pra escola com as mochilas e barracas. A diretoria não deixou que fossemos de carro pro acampamento. Todo mundo tinha que ir de ônibus, um saco, mas enfim, no horário combinado estávamos nós na escola. O papai que foi nos levar até lá e fez mil recomendações pra eu me cuidar e duas mil pro Felipe, pra ele cuidar de mim. Meu pai pensa que eu ainda tenho 8 anos, é foda! Entramos no ônibus, me sentei ao lado da Carol e do Fê. O Lucas estava atrás de mim e o Bê em um banco um pouco mais a frente. Logo a Carol e o Fê começaram a se pegar, eu fiquei de vela. O Bernardo toda hora se virava pra trás e me olhava, mas não vinha falar comigo, acho que ele realmente tinha acabado com aquele trato. Senti-me aliviada e chateada ao mesmo tempo. De repente escuto
– tão linda e tão sozinha.
Eu ri tímida. Olhei pra cima e lá estava o Lucas com aquela carinha mais fofa do mundo.
– pois é, sobrei aqui – apontei pros dois ao meu lado.
– se ai ta sobrando aqui ta fazendo falta.
Eu ri novamente. Levantei-me e sentei com ele. Ele passou o braço pelo meu pescoço e eu me deitei no ombro dele.
– me responde uma coisa? – ele pediu.
– diz.
– você e o Bernardo, ta rolando o que?
Na hora eu quase engasguei com a própria saliva, não conseguia responder nada e nem pensar em nada, minha cabeça ficou oca.
– Mabi? – ele me trouxe de volta a realidade.
– oi Lu.
– então?
– porque você ta falando isso?
– ele te olha direto, não to gostando disso – ele disse bravo.
– ciúmes Lucas? Sério?
– ciúmes não... Sei lá, uma hora eu vou tirar satisfação com ele, ai...
– não vai tirar nada Lu, para com isso.
– ta ta, mas me dá um beijo, vem.
Ele segurou meu rosto com uma das mãos e puxou pra perto dele, me beijando em seguida. Ficamos nos beijando por um tempo até que escutamos um pigarro. Paramos o beijo e olhando pro lado, era o Bernardo.
– o que você quer aqui Bernardo? – o Lucas perguntou impaciente.
– sentar – ele sorriu cínico.
O Lucas bufou e eu olhei de canto de olho pra ele.
– vaza Bernardo – o Lucas disse.
– me dá um motivo pra eu não sentar aqui – ele respondeu.
– ta atrapalhando.
– o que? To no meio de vocês? Não! Façam o que quiser aí, to nem ligando.
– ai vocês dois, parem – eu disse emburrada.
– porque você não volta pra onde estava? – o Lucas disse mais bravo ainda.
– porque a Karen e o Rapha tão nos pega lá, a Deb e o Caio no de trás e a Carol com o Felipe aqui na frente.
– e eu to aqui com a Mabi.
– é mesmo? Nem percebi – ele sorriu.
– afff Bernardo, se quiser ficar ai fica quieto – eu disse sem paciência.
O Lucas me abraçou mais forte e ficou beijando meu pescoço de leve, eu apenas sorria sem graça. Depois ele pôs a mão no meu rosto e me beijou novamente, um beijo bem gostoso, que com certeza era pra fazer raiva pro Bernardo. Ele terminou com selinhos e beijinhos no rosto e pescoço. Ficamos lá os três, o Bernardo toda hora me olhava e o Lucas olhava feio pra ele. Como havíamos saído às 6:30 da manhã pra chegarmos às 9:00, então todo mundo estava morrendo de sono. O Lucas pegou no sono encostado na janela, eu havia me escorado no seu ombro e segurado sua mão, acordei com alguém se encostando a mim. Ora quem seria né? Bernardo! Olhei pro lado e ele estava dormindo escorado no meu ombro, com a mão na minha perna. Cutuquei-o e pedi pra ele se afastar. Ele riu e ficou reto da poltrona, eu também. Adormeci novamente e certa hora, ouvi alguém sussurrar no meu ouvido: “Eu te amo”. Eu apenas sorri no momento, mas não despertei. Acordei quando chegamos ao acampamento, assim que abri os olhos o Lucas me olhava feio, eu estava dormindo no ombro do Bernardo, ele com o braço em volta do meu pescoço e eu segurando na cintura dele. Ajeitei-me rápido na poltrona e ele despertou.
– já chegamos? – o Bê perguntou.
– graças a deus – o Lucas respondeu – vamos Mabi?
– vamos Lu.
Levantamos-nos e saímos andando pelo ônibus, eu fui olhando pra trás, o Bê sorria cínico. Descemos e fomos encontrar o pessoal. Reunimos-nos pra saber a divisão das barracas, eram dois em cada. Os professores logo reclamaram que os pares teriam que ser do mesmo sexo, então obviamente eu fiquei com a Carol e a Deb com a Kaka.
– e vocês? – a Carol perguntou dos meninos.
– o Batman e o Robin vão ficar juntos, eles não se separam mesmo – o Felipe respondeu se referindo ao Caio e Rapha.
Todos riram, nisso o Bê veio descendo do ônibus com maior cara de sono. Ele estava muito lindo, fiquei olhando pra ele e pensando em quem teria me dito aquela frase.
– vai dormir com quem Bernardo? – o Fê perguntou.
– bom, eu queria a Mabi, mas ela não me quer né? Então eu fico com a Karen, a Deb e a Carol. Se tiver outras gostosas aí também não me importo não. Sou multifuncional, sacam?
Os meninos riram e nós o vaiamos. O Lucas pra variar olhou feio e me olhou com cara de “era disso que eu estava falando”.
– sério pow, é por duplas, tem que ser do mesmo sexo. Eu to com o Rapha – o Caio disse.
– até que fim assumiram hein Caio? – o Lucas zoou ele arrancando risada de todos.
– sai daí seu virgem – o Rapha disse bravinho.
– Mané virgem, não me encham – o Lucas retrucou.
– parem de putaria ai – a Carol disse – ninguém aqui é bicha e nem virgem, certo Lucas e Rapha?
– ah Carol, para né?! É só zoação nossa – ele riu.
– é, o Lucas não é virgem não, ele já teve dois namorados – o Felipe zoou.
Os meninos riram e nós reviramos os olhos.
– virgem não é, mas ta um bom tempo na seca – o Caio bagunçou.
– é né Caio, se vocês não atrapalhassem – ele respondeu bravo.
– foi mau ai lulu, já prometemos que vamos deixar vocês transarem na próxima vez, né Mabi?
Eu fiquei morrendo de vergonha, percebi que na hora corei, todos olharam pra mim e o Bernardo caiu na risada. Eu não entendi por que.
– ai gente, me deixe em paz. E ninguém tem nada a ver com vida sexual do Lucas. Vamos meninas, vocês que se entendam ai sobre as barracas.
– é, vamos, depois algum de vocês traz nosso isopor que está no ônibus – a Carol disse e saiu rebolando.
Saímos andando atrás dela conversando. Escolhemos um lugar, perto das demais barracas onde o pessoal estava. Colocamos nossas mochilas, estendemos um pano grande e grosso no chão de barro duro pra não nos sujar. Abrimos as bolsas das duas barracas, mas não sabíamos montá–las. Eu e a Karen fomos atrás dos meninos, eles estavam próximos do ônibus ainda. Os encontramos encostados em uma cerca, as mochilas e isopores estavam no chão. Eles estavam olhando pras meninas que passavam, além de mexer com elas, umas nem olhavam outras correspondiam. Ficamos paradas olhando um tempo, tinha algumas que iam até falar com eles. O Caio e o Felipe ficavam falando besteiras pra elas, o Lucas estava escorado de frente pra cerca, o Rapha estava de frente pra ele, mas se escorando de lado na cerca, eles conversavam e pareciam nem ligar pras meninas que passavam, mas vira e mexe eles olhavam quase comendo–as com os olhos. Algumas piriguetes até se apresentavam pra eles e puxavam papo. O Bernardo foi o último a se aproximar e logo se sentou na cerca só observando, calado, mas também só faltava comê–las com os olhos. Ficamos puta com a situação, a Karen até queria ir lá, mas achei melhor não. Bufamos e voltamos pras barracas.
– cadê eles? – a Carol perguntou tentando entender como se montava aquilo.
– estão ocupados – a Karen disse brava.
– com o que? – a Deb disse distraída.
– meninas, não querendo mudar de assunto, mas aqueles guris estão olhando pra cá direto – eu disse indicando–os com os olhos.
Olhamos e eles desviaram o olhar. Eram 4 meninos, bem bonitos por sinal, pareciam um pouco mais novos. Estavam arrumando as coisas deles, estavam em duas barracas e tinham 2 outras meninas em outra barraca próxima.
– quem são, hein?! – a Carol perguntou.
– são do 1º C – a Karen disse.
– novinhos – a Deb comentou.
– adoro assim! – a Carol disse piscando e mordendo o lábio inferior e todas riram dela.
– hummmm, eles tem um corpinho bacana hein?! – a Deb falou cheia de segundas intenções.
– eles são atletas da escola, jogam futebol de salão.
– nunca tinha os vistos – a Carol comentou enquanto encarava o loirinho.
– eles são calouros, no início do ano a Mel pegava aquele loirinho de óculos escuros, o Rodrigo e a Nat o Paulinho, aquele mais magro – ela respondeu.
– conhece os outros, Karen? – eu perguntei.
– só de vista, não sei os nomes. Se interessaram né?! Danadinhas – ela disse rindo.
– são gatinhos – eu disse olhando de cima a baixo para um deles, um branquinho de boné.
– gatinho é o Caio, esses meninos são gatérrimos – a Deb disse arrancando risadas nossas.
Dois deles tiraram as camisas e exibiam um corpo maravilhoso. As meninas estavam brincando com eles, mas não havia malicia alguma, talvez fossem parentes.
– D–E–L–Í–C–I–A! – eu e a Carol dissemos juntas e pausadamente.
– eita bando de mulher no cio – o Bernardo disse colocando o nosso isopor no chão e nos olhando com cara de desaprovação.
Fizemos caretas pra ele. A Carol e a Deb disfarçaram, mas eu e a Kaka continuamos a olhar sem dó nem piedade. Se olhar arrancasse pedaço, esses meninos com certeza não teriam um centímetro de carne em seus corpos.
A Carol abriu o isopor e não tinha gelo, só o que nós compramos como: água, refrigerante, toddynho, frutas, sucos, chocolates e mais besteiras.
– cadê o gelo Bernardo? – ela o questionou.
– eu tenho que fazer tudo é? – ele disse sem paciência.
– claro, faz serviço incompleto, não adianta nada – ela retrucou em tom grosso.
– e aí, vão brigar mesmo? – a Karen se meteu.
– não custava nada né Bê – eu disse em tom carinhoso – como vamos carregar o isopor até a sede pegar gelo? Você podia trazer – dei um sorriso.
– sorrindo assim eu trago gelo até na cueca – ele disse sorrindo e as meninas gargalharam – já venho, vou deixar minhas coisas.
Ele saiu andando atrás dos meninos.
– falando nisso, cadê os meninos? O que eles estavam fazendo? – a Carol a interrompeu com uma cara de interrogação.
Eu olhei pra Karen e olhamos de volta pras meninas.
– lá perto do ônibus – a Karen disse.
– ainda? Fazendo o que? – a Deb perguntou.
Entreolhamos-nos desconfiadas.
– mexendo com as gurias que passam lá – eu disse revirando os olhos.
– o que? – a Carol falou alto – como assim?
– eles estão preparando o terreno né Carol. Você acha que eles iam ficar 4 dias aqui só conosco? Obvio que não né? – eu disse em tom de obvio – as meninas passam e eles mexem, cumprimentam, se apresentam... afff.
– até o Lucas Mabi? – a Deb perguntou.
– é. Ele e o Rapha estavam na deles, de costa conversando, mas mesmo assim ficavam olhando pras meninas que o Caio e o Fê mexiam.
– cara, o Felipe me paga! Ah se paga – a Carol disse irritada.
– calma Carol, a gente os conhece. Todos são galinhas, nunca deixaram de pegar nenhuma outra guria em festa alguma por nossa causa. Até o Lucas é assim, com a Nat – a Deb disse passando a mão no seu cabelo para acalmá–la.
– gente vocês acreditam que no ônibus o Felipe pediu pra ficar comigo esses 4 dias? – ela estava com uma cara muito triste – Pediu pra eu não ficar com ninguém, só com ele. E eu tola acreditei. Besta! Ainda bem que foi logo no inicio, porque eu vou aproveitar esse rancho como se fosse a última coisa da minha vida!
Eu fiquei espantada porque conhecia muito bem o Felipe, ele não era de ficar fixo com alguém, alguma ele estava aprontando. As meninas a olhavam boquiabertas.
– nossa o Fê pediu isso? – eu perguntei surpresa.
– meninas... O Caio também me pediu isso – a Deb disse atônita.
– e o Rapha também – a Karen disse arregalando os olhos – eu nem levei a sério, porque já conheço a peça, mas fiquei fula quando o vi olhando pras meninas.
– eu hein? Eles estão armando, pode ter certeza! O Lucas não me pediu nada, mas ele deve ter imaginado que eu só ficaria com ele. – eu disse.
– Na boa cara, Fê vai se fufu na minha mão, ah se vai! – ela disse cruzando os braços.
– gente, podíamos nos vingar, né? – a Karen fez cara de má olhando em direção aos meninos ao lado.
– ahn? Não entendi – eu disse.
– se eles podem, também podemos. Ta na hora desses sem vergonhas tomarem um susto.
– ain amiga, sei não ow – eu fiz uma cara confusa.
– por quê? É só pra fazer ciuminho pro Lucas, você nem precisa ficar com nenhum deles.
Eu não queria porque além do Lucas tinha o Bernardo e o Pedro no mesmo local. Imagine a confusão que iria dar se eu ficasse com outro guri? Sem chances.
– como diz a Carol: Ah ta marreco! Você acha que eles não vão tentar nada com vocês? – eu disse imitando a Carol.
– é, realmente, mas por mim não tem problema. Pra vocês tem meninas? – a Karen de virou pra Carol e Deb.
– NÃO – responderam juntas em alto e bom som.
– vocês que fiquem com quem quiser – eu dei de ombros – to fora.
– não sei se vocês já repararam mais isso aqui ta cheio de piriguete do colégio, né? – assentimos com a cabeça – então teremos trabalho em segurar o piu piu dos meninos, certo Mabi?! – a Carol me instigou.
Apesar de saber que o Lucas não ficaria com ninguém, fingir concordar com ela só pra me deixarem quieta.
– ta gente, vou ver.
Elas comemoraram com “êêê”.
– vou chamar as vitimas – a Carol falou arrumando o cabelo e puxando a blusa pra mostrar mais os seios.
Nós ficamos rindo dela que saiu toda pomposa pra chamar os meninos. Eles foram bem educados e montaram as nossas barracas, a Carol e a Karen estavam todas simpáticas com um deles quando os nossos meninos se aproximaram.
– vaza aí pirralhada, são nossas – o Caio disse sério.
Os meninos se olharam, nos olharam e um deles falou baixo pra gente.
– já terminamos aí. Vamos indo – ele disse e sorriu.
O Caio, Felipe, Lucas, Rapha e Bernardo apenas olhavam pra eles sério.
Nós fizemos cara de dúvida pra eles, como se perguntassem por que eles estavam saindo. O loirinho apenas sussurrou.
– não queremos confusão.
Ele sorriu e foi de volta pra barraca deles. Nós cruzamos os braços e encaramos os 5, nossas caras não era as melhores.
– qual é hein? Eles estavam nos ajudando – a Carol falou brava.
– me poupe né Carol?! Você quer pegar até os curumins do 1º ano – o Felipe debochou.
– que pegando o que? – eu disse brava.
– eles nos ajudaram aqui, nada demais. Vocês vêem maldade em tudo – a Deb fingiu está irritada.
– ninguém aqui estava dando bola pra nenhum deles. Eles só nos ajudaram – Carol disse.
– enquanto vocês deviam está fazendo reconhecimento das meninas do colégio – a Karen falou furiosa.
Todas nós fechamos a cara e cruzamos os braços, olhando para eles. Eles se desconsertaram, cada um falou alguma coisa e ninguém entendia nada.
– ahhh some daqui vocês! – a Carol berrou.
– é, vocês foram ridículos. Eles só armaram a nossa barraca – eu disse.
– eu sei muito bem que barraca eles estavam querendo armar – o Bernardo disse.
Os meninos riram e nós nos emburramos de vez.
– vão atrás das negas de vocês vão – a Deb disse entrando na barraca dela.
– já achamos – o Caio respondeu sorrindo.
A Deb deu o dedo do meio pra ele e a Karen entrou logo em seguida na barraca delas. Eu e a Carol rimos, os meninos também, o Caio resmungou.
Eles saíram e montaram a barraca um pouco mais afastado da gente porque não tinha espaço suficiente perto de nós, haviam umas árvores atrapalhando.
– FELIPE NARRANDO –
Colocamos nossas bolsas no chão e começamos a montar as barracas. Era um pouco afastado das meninas, mas ficava de frente pra onde elas estavam e dava pra vê–las nitidamente.
– aí, gostei daqui não ow – o Lucas reclamou – longe demais.
– também não, mas não tem onde acampar – o Rapha concordou.
– se vocês não estivessem ficado olhando e paquerando as meninas, teríamos pegado o lugar do 1º pirralhada ali – o Lucas disse.
Nós rimos do “1º pirralhada”.
– ah Lucas, deixa de ser o gayzinho da turma, você bem que olhou pra meninas também – o Caio falou.
– olhei porque elas estavam ali, né?
– e vai dizer que nenhuma te atraiu? – eu perguntei indignado.
– não – ele deu de ombros.
Os meninos o vaiaram e ele deu um sorriso cínico como se houvesse mentido sobre não reparar nas meninas.
– você não é gay mesmo não né Lucas? – o Bernardo perguntou rindo.
– se fode Bernardo! – o Lucas mostrou o dedo do meio.
– calma aí os dois, não vão brigar aqui! – o Rapha disse em forma de alerta.
– o Lucas não é bicha não, ele é muito bem resolvido sexualmente – eu zoei pra quebrar o clima – ele gosta de mulher, apesar de não saber como é uma.
Os guris riram e o Lucas jogou uma pedra em mim.
– ele ta aprendendo Felipe, e da melhor maneira possível, aliás, com a melhor professora possível – o Caio abriu a boca.
– é? Quem? A Natasha? – eu disse rindo e me escondendo do Lucas que jogava pedra em mim.
– nada, tua maninha.
Eu olhei rápido pro Lucas e ele estava vermelho de vergonha.
– cala a boca ai Caio – ele gritou.
– hahaha pior que é verdade. Já atrapalhamos duas vezes o casalzinho – o Rapha disse rindo muito.
Eu e o Caio zoamos o Lucas que estava sem graça. A cara do Bernardo não era das melhores, ele montava a sua barraca, onde iria dormir sozinho, no maior mau humor.
– e essa cara de bunda ai Bernardo? – eu impliquei.
– o que? To nem prestando atenção – ele se fez de desentendido.
– ah ta que não está Bernardo – o Rapha zoou – ta se matando de ciúmes ai.
Eu e o Caio rimos.
– você ainda quer a Mabi é? – o Caio perguntou pro Bernardo.
Ele não respondeu.
– pelo o que eu tenho percebido, sim – o Lucas disse sério.
– percebido o que Lucas? – o Bernardo foi indo pra cima dele.
– que você ta olharzinho pra cima dela. Não te mete com ela – o Lucas disse alto.
– acha que eu tenho medo de você? Quem tem que me dizer se me quer ou não é a Mabi e não você – o Bernardo respondeu.
Eu e os meninos separamos e logo o Caio chamou nossa atenção.
– ei, olha ali o 1º ano.
Olhamos e os meninos do 1º ano estavam conversando com as meninas.
– fala sério, vamos logo lá – o Rapha disse puto, já que a Karen era uma das mais animadas com o papo.
– aí rolou ciúmes hein?! – o Bernardo bagunçou.
– se eu fosse você ficaria calado, perder a Mabi praquele piralho ali vai ser mais constrangedor do que perder pro Lucas – o Rapha zoou.
Todos rimos e fomos lá.
– vocês tão a fim de apanhar é? – o Caio já chegou dizendo.
As meninas olharam pra eles e viraram a cara, os pirralhos também não deram bola. Estavam todos sentados ali no maior papo. Nós ficamos parados em pé na frente deles, mas era como se não estivéssemos ali.
– e ai, o que a gente faz? – o Caio disse baixinho pra mim.
– enche eles de porrada?! – o Rapha disse.
– não, nada de briga – eu disse – vamos nos enturmar e já eles vazam.
Sentamos no chão junto com eles e olhamos com caras cínicas. O Bernardo sentou entre a Karen e a Mabi, o Lucas se intrometeu entre ela e o pirralho, assim como o Rapha e o Caio ao lado das meninas. Eu sentei por trás da Carol e a agarrei pela cintura. Ela se virou pra trás e me olhou com cara de desprezo.
– ih, qual foi Carol?
– me erra Felipe, me erra! – ela levantou e saiu puta.
O piralho me olhou e sorriu.
– e você fique na sua seu fedelho, quer que eu quebre tua cara é? – eu disse bravo.
– fedelho é? – ele riu – Eu sou só um ano mais novo que você cara – ele respondeu com um ar de superioridade.
– se é mais novo é pirralho.
– então ta, quando o piralho aqui pegar tua mulher, você vai me dar moral.
Quando ele disse aquilo eu não agüentei, me levantei pra ir pra cima dele, mas antes que isso acontecesse a Carol se pôs no meio.
– qual teu problema Felipe?
– vai defender ele mesmo?
– não estou defendendo ninguém, apenas não quero briga aqui. Vai pra tua barraca ou vai dar uma volta.
– ir e te deixar aqui pra ele? – eu perguntei mais calmo.
– você não vai me deixar pra ninguém porque eu não sou sua, não temos nada.
– é? Beleza então... Foi muito bom escutar isso.
Eu sai batendo o pé por ai, o Bernardo veio atrás de mim.
– calma cara – ele disse.
– calma nada Bernardo. Quem esses meninos pensam que são pra vir aqui e pegar nossas meninas?
– nossas meninas é? – Ele riu de mim.
Apenas olhei feio para ele.
– ta a fim da Carol né? – ele perguntou.
– não né – eu neguei em um impulso.
– claro que não – ele foi sarcástico – não parece isso – ele sorriu.
– não me torra você também.
– ihh ta estressado hein amigão?! – ele me zoou.
Eu parei e fiquei olhando feio pra ele.
– ta bom, me calei – ele disse sério.
– vou ver se acho alguma gatinha pra me distrair aqui. Vai vir?
– nada, to de dieta – o Bernardo disse rindo.
– por causa da Mabi? – perguntei meio que sem querer.
– não não – ele disse sem graça – só não estou a fim mesmo. Essas meninas da escola depois ficam no nosso pé, é foda!
– ficam porque você dá moral.
– é, deve ser isso... Mas vá lá. Vou voltar pra nossas barracas, vou ajeitar o isopor.
– falow – me despedi e sai andando.
Autor(a): raquel_gomes
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– MABI NARRANDO – Depois que os meninos saíram daqui, o loirinho voltou pra puxar assunto, saber se precisávamos de alguma coisa. – não precisam mais de nada?- ele perguntou sorrindo. – só se for de vocês – a Carol cochichou para nós. Demos uma risada abafada. – ahn? – ele n&ati ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 60
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sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01
A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?
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sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03
Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"
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mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25
Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar
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sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43
Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.
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mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59
Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?
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sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44
Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /
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mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15
Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício
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sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11
Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh
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mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46
Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk
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sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08
mahri : Voce tem Webs ?