Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela
– MABI NARRANDO –
Depois que os meninos saíram daqui, o loirinho voltou pra puxar assunto, saber se precisávamos de alguma coisa.
– não precisam mais de nada?- ele perguntou sorrindo.
– só se for de vocês – a Carol cochichou para nós.
Demos uma risada abafada.
– ahn? – ele não entendeu.
– nada não. Não precisamos de nada por enquanto – eu disse.
– mas se vocês quiserem fazer companhia, não acharemos ruim – a Karen disse.
A olhamos assustada pela sua cara de pau que brotou naquele momento.
– ah sem problemas, vou chamar os guris.
– as namoradas não vão achar ruim não? – a Deb o questionou.
– ah não, sãos namoradas não, são irmãs, a loira é minha irmã e a morena é irmã do Paulinho.
– nunca as vi na escola, são do 1º ano? – a Karen perguntou com cara de duvida.
– elas estudam à tarde, são da 7ª ainda. Sei nem o que estão fazendo aqui. To até agora com raiva da minha mãe por ter a deixado vir, vou ter que dar uma de babá pra pirralha.
Nós rimos e ele se afastou pra chamar os outros. Eles voltaram e dessa vez se apresentaram.
– pronto, todos aqui. Eduardo, Gabriel, Paulo e eu, Rodrigo – ele foi dizendo e apontando enquanto os meninos levantavam a mão em forma de cumprimento ao ser chamado.
– Dudu, Gabo e Paulinho pra ser mais exato – o Dudu respondeu sorrindo.
– ér... oi – a Carol disse meio que sem jeito – sou a Ca...
– sabemos quem são – o Gabriel disse.
Nos entre olhamos e rimos.
– como já sabem? – eu perguntei assustada.
– às vezes na escola rola dos meninos comentarem sobre vocês, meninas de outros anos, e então já sabíamos quem vocês eram de vista – ele respondeu.
– ah sim. Então quem somos? – a Deb disse rindo.
– Karen, Carolina, Débora e Beatriz.
– não necessariamente – a Carol respondeu rindo – me chamem de Carol.
– e eu de Mabi. Não sei nem quem é essa beatriz aí – eles riram quando eu falei.
– costumamos nos chamar de Kaka e Deb, né? – a Karen disse se virando pra falar com a Débora – mas tanto faz.
– tudo bem. Chamamos como vocês preferirem – o Paulinho deu de ombros.
– sentem–se aí – a Carol ofereceu.
Eles se sentaram no chão conosco e começamos a conversar. O tal Dudu sentou ao meu lado, justo ele, de quem eu não queria ficar próxima. Ele era lindo demais, tinha bochechas e lábios rosados, branquinho, usava o cabelo bagunçado com boné e brinco. Era o tipo do Lucas. Era só o que faltava pra eu me ferrar legal. Tentei ser o mais simpática possível com ele, mas sem ter proximidade.
De repente os meninos aparecem lá e já queriam arrumar confusão. Nem demos bola pra eles, os ignoramos.
A Carol e o Fê acabaram discutindo e os dois saíram putos, um pra cada lado, o Bernardo foi atrás dele e a Deb atrás dela. O Rodrigo que estava conversando com ela também se mandou irritado e o Paulinho foi junto com ele. Ficamos eu, Lucas, Rapha, Caio, a Karen, Dudu e o Gabo. Ficou aquele silencio até o Rapha quebrá–lo.
– qual o nome de vocês? – o Rapha perguntou desconfiado.
– O meu é Eduardo, mas me chamam de Dudu e o dele é Gabriel, Gabo.
– então Eduardo e Gabriel – o Rapha disse sério ignorando os apelidos dos meninos – o que tem por aqui? Já sabem de alguma coisa?
– além do riacho, tem uma trilha com cachoeira, que dizem ser linda, tem também a casa grande lá em cima, onde tem banheiros e quartos, os professores estão lá e o banheiro podemos usar, pra tomar banho também se as meninas quiserem – o Dudu disse.
– ali pra cima tem campo de futebol, vimos uma tenda também, parece vai rolar uma festa aí sábado. Hoje o Leo prometeu uma festinha perto da fogueira ali no meião. Eles garantem que mesmo com os professores, todas as noites vai rolar muita música e muita bebida, que eles têm estocadas lá na casa – o Gabo completou.
– e o melhor de tudo, tem muita gata por aí – o Caio disse sorrindo.
– só fala isso aqui, duvido falar isso na frente da Deb, eu quero é ver – a Karen disse brava.
– ow amor não fique com ciúmes não, ta? Tem Caio pra todas – o Caio disse puxando a Karen pra um beijinho no rosto.
– ei, deixa ela ai Caio, na boa – o Rapha disse furioso puxando o Caio de cima da Karen.
Em seguida ele se levantou e saiu arrastando a Karen de lá. A irmã do Rodrigo apareceu e chamou o Dudu pra ajudá–la com algo, ele se levantou e saiu. Em seguida o Bernardo apareceu de volta e chamou o Caio e o Lucas.
– ei, vocês poderiam me ajudar ali? Preciso arrumar o isopor e ir lá na sede pegar gelo pra água, bebida e nossos lanches.
– se vocês quiserem ajuda, são quantos isopores? – o Gabo se ofereceu.
– o nosso e os das meninas, mas os delas é maior, porque elas comem mais besteiras – o Caio disse zombando.
– então vamos lá, vocês dois carregam um – o Gabo disse apontando pro Caio e pro Bernardo – e nós o outro – ele se referiu ao Lucas.
Todos concordaram, pegaram nosso isopor e saíram pra pegar o dos meninos, eu permaneci sentada lá olhando pra eles se afastarem. De repente o Dudu voltou e se sentou ao meu lado.
– cadê?
– os meninos? – eu perguntei confusa.
– é – ele respondeu rindo.
– na sede, pegar gelo.
– ah sim...
Ficamos uns minutos em silêncio.
– então... Mabi, né?
– isso – eu sorri – Dudu, né?
– é.
– você é do 1º ano né?
– sim.
– hum... Sou do 3º.
– eu sei – ele sorriu.
– vocês sabem tudo da gente mesmo, hein?
– ah eu sei por que ouvi falar muito de você na escola, desde antes de você estudar lá.
– sério? – eu ri – eu já havia estudado no Dom José. Há 3 anos atrás.
– ah sim... – ele sorriu e olhou pra baixo – eu entrei esse ano e sempre ouvia falar de você e do seu namorado.
– o PV? Como você soube? Conhece-o?
– é. Quem não o conhece na escola né?
– pois é, mas não é mais meu namorado não. Terminamos meio do ano, antes de eu voltar pra escola.
– ah sim. Engraçado que nós nem te conhecíamos e já te achávamos uma gata – ele disse rindo.
Eu ri dele rindo.
– ué, por quê?
– ah, você já entrou na escola famosa. Era a “namorada gata do PV” – ele fez aspas com as mãos e falou com voz engraçada.
– engraçado mesmo é que não estávamos nem mais juntos quando voltei pra escola e todos me conheciam como a namorada dele.
– pior que era verdade o que disseram – ele disse olhando pra longe.
– o que? – eu disse olhando diretamente pra ele.
– você é muito linda mesmo – ele se virou pra falar e nossos olhares se encontraram.
Na hora o Bernardo voltou e ficou parado em nossa frente.
– to atrapalhando algo? – ele disse cínico.
– ah Bê, não começa ta?! – eu revirei os olhos.
– ou aí o Gabriel ta te chamando lá em cima – ele disse pro Dudu.
– já vou – ele disse e permaneceu no mesmo lugar.
– é agora – Bê falou pausadamente.
Os dois ficaram se encarando feio.
– vamos lá Dudu, não vou ficar sozinha aqui – eu disse me levantando.
Ele se levantou também e saímos andando um ao lado do outro. O Bernardo me segurou pelo braço e me fitou.
– o que foi Bernardo? – eu me virei e o olhei sem paciência.
– fica aqui – ele me disse baixinho.
O Dudu parou e ficou nos olhando.
– te manda pirralho – ele disse pro Dudu de forma arrogante.
– para Bernardo – eu o advertir.
– cara na boa, não quero confusão, to aqui só pra me divertir – o Dudu falou tranqüilo.
– to vendo que você ta a fim de se divertir – o Bê disse me olhando.
– ai Bernardo, não to acreditando nisso. Solta meu braço.
Ele me largou e eu sai andando. O Dudu estava parado com as mãos no bolso do short, olhou o Bernardo e deu de ombros, soltando um sorriso cínico. Eu parei e me virei pra trás.
– Dudu, pra que lado é a sede?
– eu te mostro, vamos.
Saímos andando e o Bernardo ficou bufando no mesmo lugar.
– teu namorado? – ele perguntou.
– não – eu sorri.
– qual dos meninos que você namora?
– tipo... Nenhum?! – nós rimos.
– ele ficou bravo demais pra quem não é seu namorado.
– é ex.
– ah sim, mas mesmo assim porque teria ciúmes?
Eu apenas mexi os ombros como se não soubesse.
– ainda têm algo rolando? – ele perguntou desconfiado.
– digamos que sim – eu fiz uma careta – mas é segredo.
Ele riu e pôs dois dedos na frente da sua boca, os cruzando.
– prometo segredo. Mas então porque não voltam?
– longa e complicada história.
– ah sim. Mas quando você chegou estava de mãos dada com aquele outro, que usa boné.
– pois então... – eu suspirei e ele riu – eu disse que a história era longa e complicada.
– sei sei – ele disse balançando a cabeça.
– o Lucas, o do boné, rola da gente ficar e o Bernardo, aquele lá, é meu ex que quer voltar.
– entendi. Aí você fica com os dois...
– não – eu disse um pouco alto e repentinamente.
– calma – ele disse rindo – só perguntei.
– você afirmou.
– mas é verdade?
– você ta querendo saber demais mocinho – eu disse apertando o nariz dele.
– já ia perguntar se teria vaga pra um terceiro.
– ai você me complica – nós rimos.
– e porque você o tratou mal, se fica com ele, aliás, com algum deles.
– ah, você viu como ele... Eles – me corrigi – me trataram com vocês por perto?
– ah sim, ciúmes, normal. Qualquer um teria de vocês 4.
– pois é, mas quando chegamos, eles não nos ajudaram com as barracas porque estavam passeando por ai e mexendo com as meninas, muito cara de pau deles.
– saquei. Vocês ficaram com ciúmes...
– nossa, você sempre afirma com toda certeza assim ou é uma pergunta sem interrogação?
– não não – ele riu – é que foi o que pareceu. Mas ai vocês nos chamaram pra fazer ciúmes a eles?
– não né – eu menti – era pra ajudar com as barracas mesmo – menti um pouco só.
– e depois que voltamos? As barracas já estavam prontas e vocês conversaram conosco.
– conversamos com vocês porque achamos vocês lindos – dei de ombros.
Ele riu.
– valeu pelo lindo.
– então lindo, você namora?
– não não – ele respondeu rindo.
Ri também e depois ficamos em silêncio até ele quebrá–lo.
– aquela ruiva é gata, hein?!
Eu ri.
– o que foi? – ele perguntou assustado.
– acredita que ela não se acha?
– sério? Ela é bem gatinha.
– gatinha é um quadrúpede, a Karen é linda e gostosona. Minha ruiva deliciosa – nós rimos – Mas então, não liga não, ela é assim por trauma de umas gurias ai que ela andava.
– a Mel e Nat. Conheço as peças. Elas ficavam com o Rodrigo e o Paulo.
– péssimo gosto o deles – eu disse com cara de nojo.
– também acho. O Gabriel queria ficar com a Karen, mas as meninas inventaram mil desculpas, nem rolou.
– duas vagabundas – eu disse brava.
– com certeza. Elas sacanearam os meninos. Saímos por ai e elas ficavam ligando atrás deles. Aí encontrávamos em algum lugar, eles ficavam e depois íamos embora. Todo final de semana era isso, agora durante a semana elas se quer falavam conosco na escola.
– típico delas. Eu tenho a “sorte” de morarmos no mesmo condomínio. E sabe o que é pior?
– hã?
– a Nat é ex ficante do Lucas e a Mel do Bernardo.
– teus rolos? – ele caiu na gargalhada – putz.
Chegamos à sede, que era um pouco afastada do acampamento.
– cara isso é muito grande. Sabe de quem é? – eu perguntei.
– do Leo, amigo do PV.
Fiz cara de nojo.
– não gosto dele.
– normal, eu também não.
Rimos e entramos indo em direção ao fundo do casarão. De longe vi o Caio, Lucas, Felipe, Gabriel e Rapha sentados em umas cadeiras, bebendo cerveja e olhando a movimentação na piscina, as meninas pra ser mais exata.
– olha a sem vergonhice – eu os mostrei pro Dudu.
– ah, são todos solteiros, não são? – ele deu de ombros.
– obrigada por me entender – eu fiz careta.
– ué, você também não é solteira? – ele piscou pra mim.
Eu o olhei com cara de quem tinha entendido a jogada. E ri.
– você é esperto, hein?!
– muito. Vem – ele puxou pela mão.
Chegamos por trás dos meninos e o Dudu já foi falando.
– e aí gente, eu também quero uma dessas – ele se referiu à cerveja.
– cara, escolhe aí. Estamos vendo as melhores bundas, pra depois olharmos o rosto – o Caio disse sério.
– estamos escolhendo pra mais tarde... – o Rapha disse olhando pra trás – opa, e ai Mabi – ele disse assustado e sem graça.
Todos se viraram e deram de cara comigo e com o Dudu.
– eu tava falando da cerveja – o Dudu disse gargalhando e logo em seguida o Gabo riu também.
O Lucas olhou pra minha mão entrelaçada com a do Dudu e depois olhou pra minha cara.
– ali naquela caixa de água – o Caio disse sério.
– valeu, quer Mabi? – o Dudu me perguntou.
– quero, obrigada – disse sorrindo pra ele.
Virei-me de volta pros meninos, séria e cruzei os braços.
– patéticos vocês!
– o que foi Mabi? Não estamos fazendo nada – o Felipe disse sem paciência.
– ficam enganando as meninas. Sério que vocês pediram fidelidade delas nesses 4 dias? Eu ainda não to acreditando no que elas me contaram.
Eles se entre olhavam desconfiados.
– não foi assim... – o Rapha tentou se explicar.
– e como foi Raphael? To curiosa pra saber...
– ah Mabi, dá um tempo, né?! Vai ficar vigiando a gente agora? Não temos nada com as meninas – o Caio me interrompeu.
– justamente Caio. Era aí que eu queria chegar. Vocês não têm nada com as meninas e elas não têm com vocês. Então não combinem de falar que vão ficar só com elas nesse feriado, porque as 3 acreditaram em vocês. E agora estão super magoadas.
O Dudu voltou e me deu uma garrafinha long neck. Peguei e dei um gole.
– vou descer pra procurar minhas amigas.
Virei-me e sai andando, o Dudu veio ao meu lado. Ouvi o Lucas me chamando, mas fingi que não ouvi, ele veio atrás de mim e me segurou na mão.
– a gente pode conversar?
– não.
– ah Mabi, qual é hein?! Eu não fiz nada.
Olhei pro Dudu e ele fez gestos com os ombros.
– vaza daqui pirralho – o Lucas disse.
– deixa de ser ridículo Lucas. Para de chamar os meninos assim.
– engraçado que vocês estão conversando com um pirralho ali, né?! – o Dudu disse se referindo ao Gabriel lá com os meninos.
– só estamos bebendo com ele. Agora dá licença.
O Dudu riu e foi andando de costas e falando.
– liga não Mabi, isso tudo é raiva porque sempre ganhamos do timinho dele no futebol.
Virou-se e saiu.
– meu deus, vocês são tão imaturos. Não acredito que essa birra toda com os meninos é por causa de futebol.
– eles treinam todos os dias, jogam pela escola. É claro que vão ganhar do nosso time às vezes – o Lucas tentou se explicar.
– ta Lucas, diz o que foi.
– ta chateado comigo Mabi?
– to – eu fiz bico.
– ow biquinho lindo, me dá um beijo então. Isso resolve? – ele falou enquanto me puxava pela cintura.
– sai Lucas – eu disse me afastando dele.
– o que foi Mabi?
– agora vem pagar de santo né?!
Ele deu uma risadinha com um suspiro.
– ta falando disso? – ele apontou pros meninos.
– exatamente! No ônibus eram mil declarações e aqui fica olhando pra bunda dessas piriguetes aí!
– ta com ciúmes de mim? – ele disse sorrindo.
– não muda de assunto Lucas – eu disse brava.
– Mabi eu só estamos conversando e rindo ali.
– conversando sobre quem pegar mais tarde, né?
Ele me olhou desconfiado.
– você sabe que eu não ficaria com mais ninguém além de você aqui.
– sei não... A Nat ta por aí?
Ele riu.
– vem aqui – ele me puxou e me beijou.
Eu me deixei levar porque afinal de contas, como poderia ficar chateada por ele paquerar outras meninas se eu estava naquela situação com o Bernardo.
Pus os braços em volta do seu pescoço e nos beijamos. Não deixei durar muito, terminei com selinhos e ele veio beijar meu pescoço.
– Lucas não começa – eu disse ficando arrepiada.
– to nem no começo ainda – ele sorriu maliciosamente.
Fiquei surpresa com o jeito dele.
– nossa! – eu ri e arregalei os olhos.
Ele me puxou pra mais perto dele e mordeu meu lábio inferior. Eu adorava quando ele fazia aquilo, me deixa, digamos que, “animadinha”.
– quem ta na barraca contigo? – ele perguntou.
– a Carol né.
– será que não tem como ela dormir na minha barraca não?
Eu dei um tapa no seu braço.
– safado! To gostando disso não, prefiro santinho.
– ai Mabi, doeu – ele fez beiçinho – to me referindo a ela dormir na minha barraca com o Felipe e eu dormir com você.
– ah ta! Lu acho que não, as meninas estão realmente chateadas com eles.
– sério? Poxa... Estava pensando em não te deixar dormir nenhum dia desse feriado.
Eu abri a boca de surpresa.
– que sem vergonha! Cadê meu Lu? Sai desse corpo capeta, devolve meu Lu.
Ele ria enquanto e o sacudia de leve.
– ah, de tanto os meninos me chamarem de frouxo, decidi tomar uma atitude. Fiz mal? – ele fez careta.
– fez não. Gosto de você de qualquer jeito.
– até se eu pegar outra menina aqui?
– por mim... Só quero direitos iguais.
– safada! – ele disse sério e eu ri – então, rolou alguma coisa com o pirra lá?
– não Lucas, eu não fiquei com o Dudu.
– que bom.
– e se eu tivesse ficado? Qual o problema?
– você quer ficar com ele? – ele me perguntou sério.
– ele é muito legal e é um gatinho – eu disse desconfiada.
– eu também sou – ele fez bico.
Eu dei um selinho nele e ele me retribuiu com um beijão. Terminamos o beijo e eu disse que iria procurar as meninas.
– mais tarde eu passo lá no acampamento de vocês – ele disse me beijando no pescoço e me deixando arrepiada.
– cuidado com as piriguetes, viu?!
Ele riu e se virou pra ir embora. Eu andei um pouco e parei, me virei e o chamei.
– oi? – ele se virou pra mim.
– você me disse alguma coisa hoje no ônibus enquanto eu dormia?
– disse, por quê?
– o que você disse?
– não se lembra?
– não, só me lembro de uma voz falando no meu ouvido.
Ele se aproximou de mim.
– o que você escutou?
– não lembro.
– Mabi...
– sério Lu. O que você falou?
– já que não lembra, vai morrer na curiosidade.
Ele se virou e foi embora. Eu continuei com a dúvida. Desci até o acampamento e o Dudu estava sentado em um tronco de árvore bebendo. Passei por ele e sorri, fiz um gesto com a cabeça pra ele vir comigo. Ele se levantou e fomos indo pras barracas.
– se resolveram?
– hurum – eu sorri.
– que bom – ele também sorriu.
Chegamos até a minha barraca e estavam a Carol, Deb e Karen, com o Paulinho e o Rodrigo.
– amiga vamos pro riacho, querem ir? – a Carol me chamou.
– ah, vamos, né?! – olhei pro Dudu que assentiu com a cabeça.
Entrei na minha barraca e pus o biquíni, foi um pouco incomodo por causa do desconforto da barraca, mas dava pra se trocar. A Carol entrou logo em seguida e se trocou na minha frente, não tínhamos vergonha uma da outra, porque além de termos sido criadas praticamente juntas, já havíamos nos visto assim em outra ocasião. Coloquei um shortinho, óculos de sol e calcei havaianas e sai, ela saiu logo depois vestida do mesmo jeito. A Deb e a Karen estavam de vestidinho por cima. Descemos em direção ao riacho onde os meninos já estavam. Logo o Gabriel se juntou a nós. Tiramos a roupa e entramos na água. O riacho estava lotado de gente, assim como o rancho todo. Juntamos-nos com os meninos em um tronco dentro da água.
– gente, isso ta muito cheio, quantas turmas vieram hein?! – a Carol perguntou olhando em volta.
– acho que foram todas as turmas da manhã – eu disse.
– 1º, 2º e 3º ano, todas as 3 turmas de cada série. Claro que nem todos estão aqui, mas tem gente de outras turmas igual minha irmã – o Rodrigo explicou.
– nossa, é gente...
Continuamos a conversar, chegaram umas meninas lá, falaram com eles e uma em especial ficou de papo com Rodrigo.
– ai amiga, eu não tenho dedo pra homem mesmo – a Carol chegou falando perto do meu ouvido.
– o que foi Carol?
– presta atenção no Rodrigo.
Olhei e ele estava bem intimo da menina.
– não é namorada dele não?
– não, ele me disse que não tem. Conversamos hoje mais cedo.
– ah então deve ser rolinho, devem estar ficando. O que tem demais?
– nos beijamos hoje e ele já esta de papinho com outra na minha frente.
– vocês o que Carol?
– nos beijamos Mabi – ela sorriu.
– mas, já? – fiquei boquiaberta pela rapidez dela – rápida hein?!
Ele riu.
– ele é gostosinho.
– sei.
A menina foi embora e a Carol foi bater papo com ele. Ficamos na água por um tempo, olhei pra um canto e vi o Bernardo com um pessoal, bebendo e conversando. Ele me olhou e sorriu, eu retribui o sorriso. Quando deu mais tarde a fome começou a apertar. Nós não tínhamos almoçado e já estava escurecendo. Eu e a Carol subimos até a sede pra tomar banho, havia um vestiário com alguns box com chuveiros, ficava na área da piscina. Tomamos banho, vesti um short de ginástica, um top e pus uma regatinha comprida e folgada por cima, estávamos descendo pra barraca novamente, quando esbarrei no PV.
– oi amor.
– oi Pedro – disse sem paciência.
– ta linda como sempre – ele sorriu.
– obrigada, agora me dá licença.
– calma gatinha. E ai o que ta achando do rancho?
– muito bonito. Agora deixa me ir que eu vou comer.
– daqui a pouco vai ter churrasco ali perto da fogueira, já mandamos descer as bebidas também. Uma galera vai tocar violão e se reunir ali.
– que massa, depois eu volto – dei um sorriso fraco.
Ele se aproximou e me deu dois beijinhos no rosto, nem liguei e continuei a descer. Chegamos à barraca e os meninos estavam por lá. As meninas continuavam a ignorá–los.
– oi gente – eu disse pra eles.
Todos me responderam.
– vai ter churrasco lá perto da fogueira daqui a pouco, vão fazer tipo um lual, sei lá, meio improvisado.
– que show, vamos já lá – o Rapha disse.
– é né, vamos porque aqui o clima ta bem estranho – o Felipe disse mau humorado.
Ele, o Rapha e o Caio saíram. O Lucas veio pra perto de mim e me chamou pra um passeio. Saímos rumo ao riacho.
– até quando elas vão ficar assim? – ele me perguntou referente às meninas.
– não sei Lu, mas acho bem feito. Quem mandou eles inventarem essa parada de prometer as coisas... Conta logo o que aconteceu.
– ah Mabi, eles queriam ficar só com elas esses 4 dias. O lance era de verdade, mas quando chegamos aqui e eles viram a quantidade de guria que tinha, endoidaram, Sabe?
– sei... Você também parecia bem animadinho com isso.
– não tem nada demais olhar, eu to aqui com você, não estou? – ele me deu selinho.
– ta, sei... Com um olho em mim e outro em todas elas.
– mas você é a mais bonita daqui, pra que eu iria querer outra?
Eu sorri e ele me pegou pela cintura, foi me empurrando até uma árvore e me encostou lá. Passei os braços pelo seu pescoço e iniciamos um beijo. Começou calmo, elaborado e foi aumentando o ritmo a cada segundo. Percebi que sua pegada estava mais forte e que ele me beijava bem animado.
– o que é isso Lucas? – eu perguntei entre os beijos.
– é você que me deixa assim.
– agora a culpa é minha? – eu disse rindo.
– toda.
Eu ri e continuei com o beijo que estava muito bom. Desci um dos braços pra sua cintura e comecei a acariciar suas costas por dentro da blusa, a outra mão passava em sua nuca. Na beirada do riacho tinha alguns postes de luz, assim como também onde ficavam banquinho e mesas de madeiras espalhados por toda essa parte baixa. No lugar onde estávamos a luz quase não focava, então tínhamos pouca iluminação e visibilidade. Ele foi descendo o beijo pelo meu queixo e depois pescoço, fazendo pressão cada vez mais forte em cima do meu corpo.
– Lucas – eu falava rindo – para...
– não tem nem perigo de eu parar – ele sussurrou no meu ouvido.
Eu segurei na barra do seu short e o puxei com mais força de encontro ao meu corpo e beijei seu pescoço, me afastando um pouco dele depois.
– é desse jeito que você quer que eu pare? – ele riu.
– já que você não quer parar, vamos deixar as coisas mais gostosas.
Ele desceu as mãos até meu bumbum e o apertou, trazendo meu corpo de volta ao encontro do dele. Lancei meus braços de volta em seu pescoço e o beijei de forma muito intensa. Ele alternava entre beijos, chupões e mordidas em meus lábios. Sua mão foi subindo e ele passou em meu seio. Eu dei um gemido abafado e ele riu, descendo a mão pra minha barriga.
– gostou não? – eu perguntei.
– claro que sim.
– então porque tirou a mão de lá?
– porque vou por em um lugar que você vai gostar mais.
Ele então puxou meu short e pôs a mão por dentro da minha calcinha. Eu sorri e joguei a cabeça pra trás, encostando–a na árvore. Ele começou a movimentar os dedos por cima do meu clitóris e beijar meu pescoço. Foi ficando mais e mais gostoso, até que ele parou.
– não dá pra fazer isso aqui, né? – ele disse.
– é. Vamos parar?
Ele retirou a mão do meu short e eu fiz o mesmo. Logo ele o abotoou.
– vamos pra barraca? – ele pediu.
– a minha não dá, as meninas estão lá. E a sua?
– não sei onde os meninos estão, mas vamos, expulso todo mundo se preciso.
Nós rimos.
– mas eu não posso sair assim daqui – ele se referiu a estar excitado – vamos esperar um pouco que já ele volta ao normal.
– esperar pra que? – eu sorria maliciosamente.
– você não quer que eu saia assim daqui né? – ele apontou pro seu short.
– relaxa – eu pisquei.
– relaxar?
– literalmente – dei um sorriso.
O puxei pelo cós do short, nossos corpos colaram–se, lhe dei um beijo enquanto abri o botão do seu short jeans.
– o que você ta fazendo hein? – ele perguntou entre o beijo.
– você pergunta demais.
Abri um pouco o zíper da bermuda e pus minha mão novamente dentro na sua cueca. Abri os olhos e dei uma observada em volta pra ver se não havia ninguém por perto, não tinha, os mais próximos estavam longe na verdade.
Peguei seu pênis e fiz movimentos de vai e vêm, ele sorriu e mordeu meu lábio. Fui aumentando o ritmo aos poucos e ele gemia baixinho. O masturbei por alguns minutos e ele gozou. Beijou-me mais intenso no final e sorriu pra mim, apesar daquele sorriso lindo de morrer que ele tinha, percebi que ficou um pouco encabulado.
– você me sujou – falei brincando.
– culpa sua.
– é? – passei a mão suja na blusa dele e sai correndo.
– Mabi sua fuleira, você me paga.
Ele saiu correndo atrás de mim, eu parei um pouco pra respirar e o vi parando também, ele tirou a blusa e veio correndo até mim de novo. Eu fui andando de costas e ele de frente pra mim. Quando me alcançou, me agarrou pela cintura e fomos até minha barraca nos beijando e andando agarrados. Como eu estava andando de costas e ainda de olhos fechados não vi que as meninas estavam lá com os nossos meninos e os do 1º ano. Eu estava com os braços no pescoço do Lucas. E assim que nos aproximamos mais das barracas, ouvi os comentários.
– lá vem a melação – o Caio disse com voz de nojo.
– ei rapaz! Põe essa roupa ai, que desrespeito é esse com minha irmã? – o Felipe gritou.
O Lucas levantou o dedo do meio pra ele e o pessoal riu. Nessa hora eu tropecei, cai de bunda no chão e ele caiu em cima de mim. Ficamos estatelados no chão rindo, todo mundo ria da gente. O Bernardo estava chegando perto nessa hora, ficou olhando com uma cara estranha, não entendia o que havia acontecido.
– qual foi aí? – ele perguntou.
– a melação dos dois aí – o Caio disse se referindo a eu e o Lucas.
Ele se sentou no chão ao lado da Karen e ficou mexendo com ela. O Lucas se levantou e me ajudou a levantar me dando a mão. Assim que subi, ele me pegou na cintura e beijou meu pescoço.
– o Lucas, dá um tempo ai! – a Rapha disse.
– Ihh tenho culpa se vocês não estão pegando ninguém – ele zoou.
Eu e as meninas rimos. O Caio e o Felipe deram o dedo pro Lucas.
– vou lá me trocar, sujei minha blusa – ele disse desconfiado.
Ele foi pra sua barraca. A Carol saiu de dentro da dela e passou por trás do Rodrigo e sussurrou algo no seu ouvido, ele riu e abaixou a cabeça. A feição do Felipe mudou na hora, em seguida passou uma guria perto e o Fê cutucou o Caio, que também estava puto porque a Deb havia saído pra dar uma volta com o Paulinho.
– ow lá na minha barraca – o Caio disse alto pra menina.
Ela olhou e sorriu pra eles.
– gostosa – o Felipe disse sorrindo.
A Carol ficou puta e puxou o Rodrigo pela mão, eu só ouvi ele dizendo baixinho pra ela.
– você ta me usando é?
Ela riu sem graça, mas não respondeu e me olhou com cara de quem não sabia o que responder.
– não se preocupa, adoro ser usado – ele disse agarrando ela por trás.
Eles desceram rumo ao riacho, eu sabia que a coisa ia pegar, eu tinha acabado de vir de lá também.
– Carol é rápida rapaz! – o Bernardo zoou olhando pro Felipe.
O Fê fechou a cara.
– te fode Bernardo.
– to fazendo nada cara – ele levantou as mãos como se dissesse que é inocente.
– e aí vamos à cidade? – o Rapha perguntou.
Eu e a Karen nos entreolhamos e olhamos pra eles.
– como é Raphael? Pra cidade? – a Karen disse brava.
– ah você fala comigo, é? Achei que o bicho tinha comido sua língua – ele a provocou.
– ih... Começou – o Fê cochichou baixinho pro Caio.
– não foi exatamente um bicho – eu disse segurando o riso.
O Dudu e o Gabo riram também.
– tão rindo do que seus otários? – Rapha disse indo pra cima deles.
– nada manow, relaxa aí – o Gabo disse.
– fica na tua aí Raphael – a Karen disse o nome dele pausadamente.
– gente, parou ta! – eu falei mais alto – o que vão fazer na cidade?
– o PV emprestou o carro dele pra buscarmos bebida – o Fê respondeu.
– mais?
– queremos comprar, não beber a daqui.
– sei... – eu disse desconfiada.
– não tem mulher suficiente pra vocês aqui não é? Precisam ir a cidade pegar? – a Karen estava irritada.
– nada a vê Karen – o Caio disse sem paciência já com ela – vamos até cidade vizinha, é uns 40 minutos daqui. Não queremos só cerveja, vamos comprar bebidas quentes, vodka, whisky e ice.
– ok, mas tragam Martini, absolut, tequila e red label, porque quero beber muito! Esses 4 dias eu não pertenço nem a mim mesma – eu disse de putaria.
O Dudu e o Gabo riram também e o Bernardo não gostou.
– puta merda, vocês são pentelhos hein?! – o Bê disse.
– cara, qual teu problema comigo hein? – o Dudu o encarou.
– deixa Dudu, o problema dele não é contigo, é comigo – eu olhei feio pro Bê.
– tenho problema nenhum contigo Mabi – o Bê sorriu cínico.
– então vamos? Cadê a bicha do Lucas? – Fê disse o procurando com os olhos.
– vão todos vocês? – eu perguntei.
– eu não vou – Bê disse com um sorriso malicioso.
– que pena – eu fiz careta e ele me mandou beijo no ar.
O Lucas voltou e eles ficaram discutindo quem iria.
– cara, to a fim de ir não – o Lucas disse.
– porque Lucas? Vamos lá, voltamos no máximo em 2 horas – o Caio tentava o convencer.
– o que eu vou fazer lá? Vocês três dão conta pow.
– que nada, e o isopor? São dois, lembra?
O Lucas ficou os olhando desconfiados.
– puta merda! Vamos logo nessa porcaria.
– aê! Não se preocupa que a Mabi vai sobreviver sem você por umas horinhas.
Ele se aproximou de mim e me agarrou por trás, pondo as mãos na minha cintura e ficou beijando meu pescoço. Eu virei o rosto pra trás e ficamos conversando baixinho.
– vai se comportar? – ele perguntou.
– você por acaso vai? – eu cerrei os olhos.
– claro né Mabi.
– sei... Olha Lu, se você quiser ficar com alguém, não me incomodo não – na verdade me incomodava sim, mas não queria sofrer igual às meninas por me decepcionar depois.
Ele me virou de frente pra ele e me olhou nos olhos.
– não preciso de mais nenhuma menina, só você – ele disse sorrindo.
– que sorriso lindo – eu disse sorrindo também.
– não mais bonito que o seu.
– afff se eu tivesse excitado já teria broxado com vocês ai – o Caio disse se virando pra sair.
– borá Lucas, são só duas horas, não são dois anos longe dela não – o Felipe falou.
Ele me deu uns selinhos e em seguida um beijo de língua. Ficamos nos beijando por uns segundos.
– falow aí pra vocês – o Bê disse se retirando.
– ciúmes Bernardo? – o Rapha disse rindo pra descontar as provocações.
– não, náuseas – ele disse revirando os olhos.
Terminamos o beijo e olhei pro lado, o Dudu me olhava com um sorriso fraco. O Gabriel estava de papo com a Karen. Os meninos se despediram e foram embora.
– a fim de bebida? – o Dudu me perguntou.
– claro.
– vamos subir?
– vamos – eu sorri – quero comer também.
– aí eu também – a Karen disse.
Puxei–a pela mão e saímos andando abraçadas de lado, pulando, todas serelepes. Os dois foram atrás de nós rindo.
– amiga, o Dudu me disse que o Gabo já quis ficar contigo – eu sussurrei pra ela.
– sério? – ela ficou toda feliz – será que ele ainda quer?
– acho que sim, mas e o Rapha?
– obrigada por me levar ao céu e depois me empurrar até o inferno – ela me olhou feio e eu ri.
– desculpa... Vai ficar com o Gabo na frente do Rapha?
– to nem aí. Ele que procure uma piriguete dessas aí pra pegar.
– isso aí. Eles merecem!
– mas e você com essa fofura ai atrás? – ela disse olhando pros meninos.
Eles sorriram pra ela.
– o que? – fiz que não entendi.
– vai ficar com o Dudu não?
– não – falei com desprezo.
– porque não?
– quem disse que ele quer?
Ela me olhou e riu com sarcasmo.
– aí Karen, para! – eu dei um beliscão nela.
– aiiii – ela gritou – é claro que ele quer né Beatriz?! Ele não para de te olhar.
– sério? Que gostosura – falei com voz engraçada.
– mas e aí?
– e aí que tem o Lu, né?! Estamos ficando...
– e precisa ser só com ele?
Franzi a sobrancelha, cerrei os olhos e a fitei, ela apenas riu.
– Ué, você viu ele quase comendo as piriguetes com os olhos o dia todo.
– é, mas mesmo assim.
– tem alguma coisa estranha aí! Você não é disso, me conta logo.
– você guardaria segredo? – olhei bem pra ela e olhei pros meninos que conversavam distraídos.
– claro né Mabi?! Nunca falaria nada pra lhe prejudicar.
– eu to ficando com o Bê e o Lucas, mas o Lu não sabe.
Ela me olhou boquiaberta.
– como assim?
– ele pediu pra ficar 1 mês com ele, disse que ia me fazer esquecer o Lucas e voltar pra ele.
– e ta dando certo?
– claro que não né – fiz uma cara triste – to cada vez mais confusa.
– mas o Bê também tava lá paquerando as menininhas.
– é mesmo... Mas e o Lucas?
– para de pensar nele um minuto Mabi. Vamos aproveitar hoje.
– ta ta.
Estávamos chegando à sede. Os meninos vinham conversando atrás de nós duas. Paramos e esperamos eles se aproximarem.
– e ai, o que beber? – o Gabo perguntou.
– álcool?! – a Karen disse brincando e nós rimos.
– vou buscar – ele piscou e foi saindo.
– vou contigo – a Karen se ofereceu e foi atrás.
– FELIPE NARRANDO –
Estávamos no carro do PV indo em direção à cidade vizinha. O Lucas estava nos zoando por causa das meninas.
– mas não vou ficar na mão hoje de jeito nenhum – eu disse.
– eu também não – o Caio concordou – se a Débora quer ficar com aquele tal Paulinho viadinho, ela que fique com ele – ele fez uma pausa – pra sempre de preferência – ele disse olhando pela janela.
– tudo morrendo de ciúmes – o Lucas disse rindo deles.
– Mané ciúmes Lucas – o Rapha falou bravo.
– engraçado que nenhum de vocês assume que tem ciúmes delas.
– não é ciúme Lucas, a Karen ta de graça, não quer falar comigo e fica de papinho com o pirralho lá. Mas tudo bem, quando isso aqui terminar ela vai querer de voltar e eu que não vou querê–la.
– nem eu – eu concordei.
– eu também não – o Caio disse.
O Lucas apenas segurava o riso. O olhei pelo retrovisor e fiz cara feia, ele não agüentou e caiu na risada.
– Lucas ta todo felizinho ai porque a Mabi nem ligou por ele ter ficado lá paquerando as meninas – eu disse.
– nem é, não paquerei ninguém, só fiquei observando. E também quem mandou vocês prometerem algo que não podem cumprir.
Nós olhamos feio pra ele e ele continuou a falar.
– E outra, ela pode confiar em mim, porque eu não apronto nada como vocês.
– ta bom gostosão – o Caio disse muito puto.
– senhor perfeitinho – o Rapha disse com voz de nojo – você me dá nos nervos Lucas.
– ah gente, posso fazer nada... Mas já que estão sozinhos, vão fazer o que? – o Lucas continuou a encher o saco.
– que sozinho o que? Vou pegar geral lá – eu disse.
– e quando voltarmos pra casa vai ficar se lamentando pela Carol.
– porra Lucas! Tu já ta me irritando mew – o Rapha disse em tom raivoso.
– ta ta foi mal aê – o Lucas se desculpou – mas eu também to preocupado, esse negócio de deixar a Mabi sozinha lá...
– ué, não confia no teu taco não garanhão?! – o Caio me zoou.
– em mim eu confio, não confio é no “Bê” e no “Dudu” – ele fez aspas com as mãos e voz enjoada.
Eles riram.
– sério que você tem medo dela com o Bernardo? – o Rapha perguntou.
– sério ow... Aquele ali joga sujo, depois do dia do jogo até acho que aquelas paradas da rave e do dia na praça foram conversa dele.
– que paradas? – eu perguntei confuso.
– umas histórias de que eles conversavam por papel, na janela... E outras coisas – o Lucas respondeu.
– mas nós vimos o papel na janela dela Lucas, isso é verdade – o Caio disse.
– e que outras coisas? To por fora – eu disse.
– que eles conversam no MSN, que ela disse pra ele que eu e ela não tínhamos nada, que eles combinam de ficar e tal... Ele me disse umas paradas assim, fiquei um pouco encucado.
– olha, do MSN pode ser verdade, ele me pediu e eu dei o MSN dela pra ele e também você não assumem nada, ela não vai dizer que ta te namorando se não estão... Agora essa parada de combinar de ficar não sei não – eu disse.
– pois é, ta foda isso!
– por isso ficou com a Nat aquelas vezes? – eu perguntei.
– é, ela dava em cima de mim, a Mabi tava com o Bernardo... Enfim, é isso.
Eu fiquei calado, mas achei que o Bernardo tava jogando sujo mesmo. Só que depois do papo que eu escutei dela com ele no celular e sem contar aquele dia no restaurante da Marina, sei não... Melhor eu ficar na minha.
Autor(a): raquel_gomes
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– MABI NARRANDO – Ficamos eu e o Dudu a sós de novo. Ele me olhou e sorriu. Sempre ficava parado com as mãos nos bolsos e sorrindo. – quer comer? – ele ofereceu. – hurum. Saímos de lá e fomos atrás do churrasco. Tinha muita gente em volta. Pegamos um prato e fomos pra fila, chegou nossa vez de servir, pegamo ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 60
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sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01
A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?
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sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03
Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"
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mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25
Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar
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sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43
Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.
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mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59
Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?
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sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44
Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /
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mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15
Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício
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sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11
Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh
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mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46
Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk
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sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08
mahri : Voce tem Webs ?