Fanfics Brasil - Capitulo 19 Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada

Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela


Capítulo: Capitulo 19

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Na verdade eu havia experimentado tudo já, montilla, tequila, Martini, as três vodkas, red label, tudo. Voltamos pra pista, levei os copos pros outros, entreguei e fiquei dançando. O Dudu foi chegando e dançando comigo, passamos um tempão dançando só nós dois, às vezes ele me abraçava por trás, mas em momento algum deu um de abusado. Eu continuava bebendo, já estava tontinha e ele percebeu, não me deixava mais pegar bebida.


– tu já bebeu demais mocinha.
– você também mocinho.



Ele riu de mim.
– mas fico em pé sozinho – ele me zoou.
– eu também oras.
– então vamos só dá um tempo, ta?
– ta – eu sorri.



A música mudou e começou o reggeaton.
– sabe dançar? – ele perguntou.
– claro né, mas duvido que você saiba.



Ele deu uma risada e me pegou pela cintura, iniciou a dança. Ele sabia dançar e muito bem. Os passos se desencontravam um pouco, mas lá pela 3ª música já estávamos bem íntimos do ritmo e um do outro, já que esse ritmo é bem sensual. Senti sede e o chamei pra pegar algo no isopor. Eu queria mais bebida, ele ficou implicando, mas cedeu. Peguei energético com whisky e ele outra coisa lá. Ficamos lá mesmo mexendo o corpo e ele me puxou pra continuarmos a dançar. Dessa vez a pegava ficou mais forte, ele encaixou o corpo dele no meu e pôs uma mão na minha costa, descendo até a minha cintura e depois quadril. Eu não fiz nada, fiquei na minha, apenas passei os braços pelo seu pescoço e entrei no ritmo dele. Estávamos com as laterais do rosto próximos. Logo ele começou a cantar a música que tocava, se aproximando do meu ouvido. Confesso que fiquei arrepiada e ele percebeu, pois deu uma risadinha.
– to com frio – eu tentei disfarçar.
– tudo bem, vou só deixar o copo ali – ele deu o último gole e pôs o copo em cima do isopor.



Voltou e me agarrou de novo, o reggeaton continuou a tocar e todos dançavam com certa sensualidade. Nós prosseguimos dançando, encostei meu rosto no seu ombro e ele o dele no meu. Começou a tocar uma música que eu gosto muito “Tocarte toda”.
– adoro essa música – eu disse no ouvido dele.
– eu também... A letra é muito bacana.



Então ele se aproximou do meu ouvido e começou a cantá–la.
 “Bailando asi, tu no sabes como me provocas, me acerco a ti, con ganas de besarte la boca...”♪ Fui ficando arrepiada, ele se aproximou do meu ombro e o beijou, foi subindo pelo pescoço, chegando próximo à minha orelha, depois vindo pro queixo. Eu não tinha reação, na verdade eu não queria aquilo, não queria brigar com o Lucas, mas parecia que meu corpo não me obedecia. Ele parou de beijar e me olhou, levantei a cabeça e nos encaramos. Depois descemos o olhar para a boca do outro e ficamos estáticos. Logo senti um braço me puxando.
– que tal beber água? – o Lucas disse olhando feio pra mim.
– ah não Lucas, não estraga minha noite com sermão antialcoólico não.
– vou dar água pra ela – ele disse pro Dudu e assentiu com a cabeça.


 


Ele me segurou pela mão e me levou até a casa. Pegou água no bebedor e me deu. Bebi sem reclamar, não queria brigar com ele.
– Como você aparece do nada e apaga meu fogo hein?! – eu perguntei.
– apareci na hora certa, isso sim. Aquele moleque é abusado hein?! – ele disse cruzando os braços.
– nem é, ele é um amor. Só estávamos dançando.
– sei muito bem a dança que ele queria ter. E você também hein Mabi? Tinha que ficar se esfregando nele? Têm fogo no rabo é?
– não tem quem apague meu fogo... – dei de ombos.
– não tem o caramba!
– você não me quer, ele quer – eu disse dançando a música que tocava – Uhu! Vou voltar pra pista e beber até de manhã.
– vai nada... Vamos andar. Você tem que suar pra tirar esse álcool do corpo – ele disse sério segurando minha mão.
– suar? Conheço uma coisa que faz suar bastante – eu disse maliciosa.
– você ta bêbada Mabi.
– ain Lucas, não to bêbada, to só tonta e você é muito besta, em vez de se aproveitar de mim porque estou frágil, fica ai me dando lição de moral.
– não preciso me aproveitar de você – ele me puxou e andamos abraçados de lado.
– é mesmo, não me pega nem sóbria, quanto mais bêbada – eu disse e ri de mim mesma.



Ele riu sem graça.
– até tu me zoa Mabi. To mal mesmo.


 


Ficamos andando pelo rancho e conversando, até que paramos perto do campinho de futebol, tinha uma mini arquibancada, nos sentamos lá.
– a gente podia jogar né? – dei a idéia.
– agora? Ta bêbada ainda?
– não leso, amanhã. Nosso time podia jogar contra o do Dudu.
– nosso time é? Não sabia que você era parte do time agora – ele disse rindo.
– bobo! – eu disse dando tapinhas no braço dele – fiz até gol da última vez.
– aquilo foi sorte.
– ain Lucas, para de me tirar – eu disse me levantando.
– to brincando – ele disse me puxando pela mão – calma nervosinha – disse rindo – você joga bem sim.
– sério? Obrigada, mas eu já sabia.
– convencida.


 


Ele me puxou pra sentar e eu cai no colo dele. Olhamos-nos e ficamos rindo, eu não estava mais me sentindo tonta, parte do álcool realmente já tinha saído do meu corpo. Quando paramos de rir ficamos apenas nos encarando. Ele colocou as mãos na minha cintura e eu me aproximei dele o beijando–o. Aos poucos fui me acomodando no seu colo, passei os meus braços pelo seu pescoço e fomos aumentando o ritmo do beijo. Ele parava e me olhava, passava a mão no meu rosto e voltava a me puxar para outro beijo. Permanecemos naquele local nós beijando por vários minutos.
– quer dar uma volta? – eu perguntei me levantando.
– por onde?
– não sei, vem – o puxei pela mão.


 


Saímos andando por aí abraçados, vez ou outra rolava um beijo. Parecíamos um casal apaixonado, o que no fundo não deixávamos de ser. Andamos pelo rancho quase todo e paramos nos banquinhos perto do riacho. Sentei-me à mesa, pus os pés no banquinho, ele sentou no meu meio, de frente pro riacho.
– uma pena o pessoal daquele jeito né? – eu lamentei.
– é, os meninos são orgulhosos demais.
– é porque você não viu as meninas – eu disse rindo.
– ainda bem que você não é assim.
– ahhh confesso que não resisto ao teu sorriso.


 


Ele virou a cabeça pra trás e sorriu, em seguida me beijou rápido.
– e eu não resisto a você – ele disse – não da nem pra selecionar o que é mais irresistível em você.



Eu ri.
– é sério – ele se virou de frente pra mim.



Ficamos nos olhando, ele pôs os cotovelos em cima da minha coxa e me beijou, aos poucos foi se levantando e ficou entre minhas pernas. Paramos o beijo e ficamos nos olhando.


– o sorriso mais lindo do mundo – ele disse sorrindo.
– fiquei com saudades desses beijos – eu disse olhando pra baixo.
– desculpa por ontem Mabi, os meninos não acharam bebida e quiseram ir em casa pra pegar o carro e comprar lá, era um contra os três. Não quis te chatear.
– tudo bem Lu, mas poxa, vocês saem chateados conosco, dizem que vão demorar em torno de 2 horas e só voltam no outro dia. O que você queria que eu pensasse? Confio em você, mas não naqueles meninos. O Fê é um capeta!


– nossa, olha a reputação dos meus amigos – ele disse entre risadas – mas to aqui agora, não vou mais te abandonar.
“Abandonada, assim que eu me sinto longe de você, despreparada, meu coração dá pulo perto de você e quanto mais o tempo passa, mais aumenta essa vontade... ♪”. Cantei pra ele e ele ficou sorrindo feito um bobo.
– vontade de que?
– você nem imagina... – eu disse maliciosa.



Ele se aproximou mais de mim, agarrou na minha cintura, eu passei os braços pelo seu pescoço e nos beijamos de novo, mas dessa vez tinha mais vontade, mais tesão. O ritmo foi ficando mais forte, ele acariciava minhas costas, suas mãos foram invadindo minha blusa, aos poucos ele foi levantando–a até quase altura do busto e passando as mãos pela minha barriga e costa. Pus as mãos dentro da blusa dele e o arranhei de leve, ele gemeu entre o beijo. Foi descendo com a boca pelo meu pescoço, inclinei meu corpo pra trás apoiando as mãos por trás na mesa, joguei a cabeça pra trás e ele foi beijando até meu colo. Afastei meu quadril um pouco mais pra frente indo de encontro com sua pélvis. Senti seu pau duro por baixo do calção, não pude evitar e dei uma risada sacana.
– dessa vez você não me escapa – ele disse.


 


Em seguida me puxou pela cintura com força, me beijando de novo de forma bruta, pôs a mão na minha nuca e agarrou de leve nos meus cabelos, me puxando mais pra perto do corpo dele, senti ele me encoxando e seu pau encostou-se a mim. Nessa hora eu senti muito tesão, sabia que não podia rolar ali e que hoje teria que rolar antes que eu endoidasse.
– vem – ele me chamou em meio aos beijos – vem pra minha barraca, vem...
– ah Lu e se tiver alguém lá, vão nos atrapalhar de novo... – fiz uma carinha triste.
– vão não, vamos continuar lá, vem.



Ele se afastou e me puxou pela mão, ajeitei minha blusa, olhei em volta e apesar das pessoas que estavam pelas mesas e na água, ninguém nos olhava, estavam distraídos. Ele me puxou até minha barraca, abriu e nós entramos.


– vou pegar camisinha na minha bolsa – ele disse – to até sem carteira – falou pondo as mãos nos bolsos.
– eu tenho aqui – eu sorri e peguei na bolsa da Carol um pacote fechado com 3.
– como você sabia que iria precisar? – ele perguntou malicioso.
– eu não sabia, mas a Carol achou que fosse acontecer entra ela e o Fê.



Ele riu e fechou a barraca. Assim que me sentei no colchão da barraca, ele se ajoelhou na minha frente e veio vindo pra cima de mim enquanto me beijava. Abri minhas pernas e ele se encaixou no meio, deitei meu tronco e ele deitou por cima de mim, sem nem desencostar os lábios dos meus. Ficamos nos beijando gostoso por uns minutos e suas mãos foram invadindo minha blusa novamente, dessa vez ele levantou até o busto e desceu seus beijos até minha barriga. Meu short, ou melhor, da Carol, era cintura baixa, ele foi beijando até o cós do short me levando a loucura, eu suspirava ofegante de tanto tesão. Ele beijou toda minha cintura e subiu pro meu colo, depois pescoço e abaixou o top, eu o tirei e ele ficou parado olhando pros meus seios, como se fosse a primeira vez que os visse. Em seguida ele os chupou, lambeu e mordeu, ficou minutos brincando com um e apertando o outro com a mão, enquanto eu gemia de prazer. Depois ele me beijou e eu tirei sua blusa. Ele deitou seu peito nu por cima do meu, o corpo dele estava quente, contrastando com o vento frio que entrava pelas frestas da barraca, me dando uma sensação de calafrios, era gostoso, mesmo sem saber se era do vento ou do clima que rolava ali.
O empurrei de cima de mim e ele se ajoelhou na minha frente. Fiquei o encarando enquanto ele passava os olhos por todo o meu corpo, pus minhas mãos nos meus seios e os apertei, depois desci acariciando minha barriga até o botão do short, ele apenas me olhava abobalhado, abri o botão e desci o zíper devagar, em seguida fui abaixando o short e ele me ajudou. Fiquei deitada só de calcinha e ele continuava a me olhar.
– vai ficar parado? – eu perguntei.
– to impressionado.
– com o que?
– em como você é linda, muito, muito linda, linda...



Eu sorri e corei.
– e fica mais linda vermelhinha.

Eu dei uma risada e ele se aproximou beijando minhas coxas, barriga e virilha, eu só gemia, esperando que ele fizesse mais. Depois me arrancar suspiros e gemidos, ele tirou minha calcinha. Eu sorri e ele se deitou por cima de mim voltando a me beijar. Suas mãos percorriam meu corpo, até parar nas minhas coxas, ele afastou um pouco o corpo e ficou deitando ao meu lado, pus minha perna em cima da cintura dele e ele a acariciou, subindo até o bumbum, apertou e ficou alisando, em seguida subiu pela cintura, chegando aos meus seios e novamente o apertou e pôs a boca neles. Desceu seus beijos pela minha cintura e pulou para minhas coxas, ficou mordendo e beijando. Pôs um dedo na minha bct que estava extremamente molhada. Pôs outro dedo e ficou fazendo movimentos de vai e vêm, após um tempo ele passou a língua por cima dela iniciando um sexo oral e me arrancando mais gemidos. Ele intercalava os movimentos, entre lambidas, chupadas, outras vezes passava o dedo pelo meu clitóris. Eu me contorcia tentando segurar ao máximo, mas confesso que não agüentava mais.
– Lu, não vou agüentar, para.



Ele se quer me ouvia, ou fingia que não ouvia. Continuou com o sexo oral e quanto mais eu pedia pra ele parar, mais intensidade ele colocava nos movimentos da língua e dos dedos. Uma hora não agüentei e gozei. Ele me olhou e sorriu.
– isso foi o pagamento por hoje à tarde.



Eu também ri e o puxei para um beijo. Logo o clima já estava quente novamente. Sentei-me por cima dele passei as mãos em seu peitoral descendo pela barriga e desabotoei sua bermuda. Inclinei-me e o beijei. Depois desci de cima dele e me deitei novamente ao seu lado, ele mesmo tirou o short ficando só de cueca. Viramos-nos e ficamos um de frente pro outro e voltamos aos beijos, minha mão alisou seu pau por cima da cueca e em seguida o tirei pra fora, o masturbando. Ele abaixou e depois tirou a cueca me deixando mais à vontade para brincar com seu pau, fiquei fazendo movimentos de vai e vêm ao tempo que ele gemia entre os beijos. Logo pegou uma camisinha e eu pus nele. Ele me puxou pela cintura, levantou minha perna apoiando na cintura dele e colocou seu pau em mim. Dei um gemido baixo e ele sorriu. Voltamos a nos beijar ao mesmo tempo em que ele fazia movimentos de vai e vêm dentro de mim, enquanto sua mão acariciava minha coxa. Ficamos naquela posição por um tempo, seus movimentos eram mais calmos, como se aproveitássemos cada segundo daquele ato sexual. Após um tempo ele me puxou pela cintura indicando que eu sentasse por cima dele. Assim o fiz, me sentei e comecei a me mexer enquanto nos encaváramos, deixei meus braços soltos e ele segurava na minha cintura controlando o ritmo em que eu rebolava, que agora estava mais rápido do que antes. Depois ele se sentou e agarrou na minha cintura, abocanhou meus seios, pus as mãos em sua nuca e os movimentos foram ficando mais fortes. Estava muito, muito bom, eu pedia pra ele não parar e ele gemia abafado pedindo mais. Eu estava ofegante, não conseguia mais agüentar, me deitei e ele veio por cima de mim, me beijou e introduziu o pau devagar dentro de mim, eu dei uma risada.


– porque você faz isso hein?! – perguntei me referindo a ele por devagarzinho.
– pra ficar mais gostoso – ele deu um sorriso sacana que eu não me lembro de já ter visto no rosto dele.
– melhor que isso impossível.



Ele foi aumentando a intensidade dos movimentos, entrando e saindo de dentro de mim, até que não consegui agüentar mais, o avisei que iria gozar e em seguida ele também me informou, tivemos nosso primeiro orgasmo juntos. Ele caiu deitado ao meu lado, virei a cabeça pra olhá–lo e ele fez o mesmo, ficamos nos olhando e rindo. Ele tirou a camisinha, colocou no pacotinho e eu deitei no seu peito, enquanto ele fazia carinho em mim.


– não acredito que deixei passar tanto tempo pra fazer isso – ele disse rindo ainda.
– nem eu. Foi muito bom.



Ele me beijou, peguei um lençol e nos cobri até altura do peito, ficamos conversando e acabamos pegando no sono. Acordei no meio da noite, com a Karen me cutucando, levei um susto.
– ain Karen! – eu sussurrei.



O Lucas não acordou, mas se mexeu.


– desculpa amiga, eu preciso de uma roupa, vou dormir na barraca com a Deb, a Carol ta com o Rodrigo.
– ta, tudo bem.



Ela apontou pra um vestido em cima da bolsa dela, eu o puxei e entreguei.
– foi bom? – ela disse rindo.



Eu corei, senti meu rosto esquentando, mas nem respondi, dei língua pra ela, que saiu rindo. Deitei-me de lado e senti o Lucas me abraçando por trás, ficamos deitados de conchinha, até eu senti que ele estava excitado. Virei-me e ele fingia estar dormindo.


– acorda logo Lucas, nem adianta fingir porque eu sei que você ta não dormindo.



Ele riu e abriu os olhos.
– como soube, hein?!
– não teria nem como saber, né? – eu disse passando a mão em cima do seu pau que já estava excitado.



Ele sorriu e me puxou pra um beijo. Depois desci beijando sua barriga e em seguida pus seu pau na boca. Olhei pra ele e sorri, ele parecia um pouco tímido, mas logo eu sabia que sua feição iria mudar. Comecei a passar a língua pela cabeça, descendo pelo tronco e ao subir dei uma chupada na cabeça. Como previ a sua expressão mudou e ele parecia sentir muito tesão, coloquei todo na boca e o chupei por longos minutos, ele gemia muito, falando pra eu continuar. Algumas vezes eu parava um pouco e continuava em seguida, só para maltratá–lo. Certo tempo ele pôs uma das mãos em minha nuca e ficou acariciando, enquanto gemia cada vez mais, ficou ofegante, eu aumentei a intensidade da sucção e logo ele gozou, não dando tempo de me afastar dele e sujando então minha boca. Afastei-me e o olhei, aquilo pra mim era estranho, uma vez que nunca havia feito com alguém.
– desculpa Mabi, não deu pra controlar – ele falou agoniado, com uma certa preocupação.
– tudo bem Lu, não é nada demais – eu sorri.



Ele então me deu sua blusa e eu me limpei. O olhei e ele sorria, desci o olhar pro seu pau e além de melado, ainda estava animado, dei um sorriso malicioso pra ele.
– o que? – ele perguntou assustado.


 


Deitei-me por cima dele e o beijei, estiquei a mão procurando outra camisinha, achei, abri o pacote com a boca e me ajoelhei ao seu lado pra colocá–la no seu pênis. Passei a perna por cima do seu corpo e me sentei de costas pra ele. Logo comecei um movimento pra baixo e pra cima, olhei pra cara dele e ele olhava fixamente pro meu bumbum, em seguida pôs as mãos no meu quadril e descia acariciando meu bumbum. Apoiei minhas mãos em sua coxa, inclinando meu corpo pra frente e me empinando, percebi que ele ficou mais excitado e fui aumentando o ritmo da penetração. Depois deixei meu tronco reto e continuei a pular em cima, ele pôs as mãos na minha cintura controlando o ritmo em que eu me mexia. Eu já estava cansada, mas ele gemia muito, parecia está gostando muito, então agüentei mais um pouco. Quando cansei de vez me deitei de lado pra ele e logo ele me agarrou por trás, me penetrando. Ele beijava meu pescoço enquanto eu gemia, sua mão percorreu todo meu corpo, parando em minhas coxas, ele a puxou, levantando–a um pouco e pôs os dedos em minha bct, me masturbando. Assim que ele aumentou o ritmo da masturbação eu ameacei gozar, ele então tirou os dedos e apertou meus beijos beijando minha nuca e me penetrando mais forte.
– não adiantou nada, quero gozar do mesmo jeito – eu sussurrei pra ele rindo.



Ele então veio se deitando por cima de mim, fiquei de bruços no colchão e ele se deitou por trás de mim, colocou a mão por debaixo de mim e acariciou meu clitóris, eu então gozei, me contorcendo toda. Ele então levantou o tronco e continuou os movimentos de vai e vêm, empinei meu bumbum e ele aumentou a velocidade da penetração até que também chegou ao orgasmo. Ele caiu deitado ao meu lado, exausto. O olhei e sorrimos, ele me puxou para um beijo e desceu até meu pescoço me dando uma chupada, eu reclamei, ele se desculpou e voltamos a dormir agarradinhos. Quando acordei, ele não estava mais lá, tinha uma florzinha ao meu lado. Uma flor, bem feinha por sinal, devia ser de uma árvore qualquer daqui. Levantei-me, pus uma calcinha, um vestido de alça e peguei minha toalha. Passei na barraca das meninas e elas ainda dormiam, as acordei e fomos tomar banho.


– eita que a noite foi boa hein Mabi?! – a Deb me zoou.
– ai Karen, você já me dedurou, né?! – eu disse dando um tapa no braço dela.
– ai amiga, não me bate, não falei nada.
– eu já sabia que iria acontecer, mas também não falei – a Carol disse.
– e quem te contou Deb? – perguntei confusa.
– essa chupada aí no pescoço não nega – ela disse rindo.
– ai droga! Não acredito que o Lu fez isso – eu disse chateada.


Tomei banho, vesti a mesma roupa e descemos.
– o que vocês acharam dela? – a Deb perguntou do nada.
– ela quem Deb? – eu perguntei.
– a morenaça que estava com o Caio ontem.
– ah, é... Hã... Ér... – eu e a Karen nos olhávamos sem saber o que responder.


– gostosa – a Carol disse sem piedade nenhuma.
– gostosona né? Tem bundão, peitão, cintura fina, bem gostosa, do jeito que eles gostam pra transar.
– você disse bem, pra transar, ele só vai comer a menina e não vai ter nada sério com ela – a Carol tentou animá–la.
– é, ele transa com outras e me promete mundo e fundos. Muito bom.


Ela saiu andando na nossa frente chateada, a Carol foi atrás dela, eu a Karen ficamos mal. Ela abraçou a Deb e voltou.
– ela quer ficar sozinha. Deixa. – a Carol explicou.
– e a noite Carol? Dormiu bem? – eu perguntei sobre ela ter dormido com o Rodrigo.
– falou bem Mabi, dormimos. Chegamos à barraca dele, ficamos nos pegas, mão pra lá e pra cá, eu brinquei com o brinquedinho dele até satisfazê–lo e ele me masturbou, tive meu orgasmo e cai de sono por lado – ela disse triste – eu tava um pouco bebinha.


Eu e a Karen rimos.


– e essa cara é por quê? – a Karen apertou a bochecha dela.
– apesar de eu estar lá com aquele delicia loiro, não tirei o Felipe da cabeça, que droga meu! Eu devia ter aproveitado mais, naquela hora ele devia ta pegando uma qualquer da escola por aqui. Isso se não estivesse comendo – ela emburrou a cara.


Não falamos nada, continuamos a andar até a barraca e pus meu biquíni, com apenas um short jeans folgadinho e fomos tomar café. Passei lá com os meninos e só o Dudu estava acordado, sentei ao seu lado.
– bom dia.
– boa tarde – ele sorriu.
– como foi o fim da festa?
– não tão boa quanto sua noite – ele disse de cabeça baixa, sorrindo.


 


Eu corei e obviamente fiquei com vergonha.
– precisa ficar com vergonha não – ele disse.
– tudo bem – eu sorri torto – ficou com alguém ontem?
– fiquei – ele disse sério – uma menina do 2º ano.
– legal, foi bom? – eu sorri.
– sim, ela é bonita e beija bem – agora ele sorriu.
– terminaram a noite bem?
– não – ele fechou os olhos e riu.
– o que foi?
– a Carol dormiu no meu lugar na barraca, a guria não me deixou ir pra dela por causa da amiga e eu tive que dormir com a Alice e a Eva.


Eu ri.


– ah sim... Elas não te abusaram não? – perguntei rindo.
– foi complicado, a Eva sempre dá em cima de mim. Foi difícil – ele riu.
– e não rola não?
– com a Eva? Não – ele disse bem firme.
– ué, por quê?
– porque ela é irmã do meu amigo, fomos criados juntos, quase irmãos e também porque só tem 13 anos?


Eu ri, nem lembrava disso. Mas pra mim nem seria problema, uma vez que eu dava pro Di e pro Fê que também eram meus meios irmãos. Preferi não comentar nada, ri sozinha.
– realmente, sem noção mesmo.
– é, ela dá umas indiretas. Escondi-me ontem atrás da Alice até certa hora, depois fui pra barraca do Paulinho e dormi com ele e com o Gabriel.


Cai na gargalhada.


– sério??? – ele não riu – foi mal Dudu, me desculpe, mas e ai, a menina e tal, vão continuar?
– não, foi só ontem mesmo.
– hum...


Ficamos calados.
– quer comer? – ele ofereceu.
– não, obrigada, vou pegar lá com os meninos no nosso isopor.
– ta beleza.


Levantei-me, dei dois passos e me virei pra ele confusa.


– como você sabe que minha noite foi boa?
– porque você sumiu com o Lucas a noite toda e apareceu agora com uma chupada roxa no pescoço.



Eu corei.
– ahhh... Digamos que a bebida deixou os beijos mais animados ontem – dei um sorriso envergonhado.


Ele sorriu fraco. Virei–me e fui até onde os meninos estavam. O Rapha estava sem camisa comendo biscoito com leite, ele tinha acabado de tomar banho, estava de cabelos molhados. O Bê estava sentado em um banquinho que os meninos tinham levado no carro, com cara de quem bebeu todas na noite e o Fê estava sentado no chão, também comendo, os dois tinham cara de quem acabará de acordar.


Chamei a Carol no caminho e nos aproximamos, ela logo foi pegar algo pra comer e se sentou em um banquinho ao lado do Caio e ficou de papo.
– bom dia meus amores – eu disse animada.
– ih alguém acordou de bom humor – o Felipe disse desconfiado.



Eu dei língua pra ele e me aproximei do Rapha que estava com um biscoito na mão, tirei da mão dele e comi. Ele só me olhou e riu. Sentou-se em um banquinho e me ofereceu outro, aceitei e sentei ao seu lado. Ele estava bebendo toddynho, que eu amo de paixão, então decidi comer o café da manhã dele. Toda hora eu metia a mão no pacote e pegava vários biscoitos, fiquei ali comendo quase todo o biscoito dele e de quebra ainda pegava o toddynho e bebida.


– o Felipe me dá outro toddynho aí porque acabaram o meu, sabe?! – ele disse me olhando.



Eu apenas sorri.
– Fê me dá uma fruta aí.



Ele esticou uma banana e eu aceitei. Comi toda a banana rapidamente e voltei a pegar biscoitos do Rapha. Ele me olhava de canto de olho e eu sorria, ele balançava a cabeça e ria. Acabei o segundo toddynho dele e ele pediu outro pro Fê.
– dá dois aí Felipe, porque ta foda aqui ow.



Ele pegou e me deu um. Eu sorri e dei um beijinho no ombro dele, ele revirou os olhos e sussurrou.
– gulosa!


O pessoal conversava animado, menos o Bê que estava com cara de ressaca, calado, só observando.


– Carol, to carente amor – o Caio falou manhoso e fez bico.
– ué, a morena não deu conta de ti ontem não? – ela foi sarcástica.
– quero carinho, porra! – ele disse irritado.
– se quer carinho porque procurou sexo ontem? – eu perguntei seca – você sabe onde encontrar carinho – me referi a Deb.


Ele revirou os olhos e suspirou.
– quem disse que eu transei com ela ontem Mabi? – ele me instigou.
– transou sim, eu ouvi – o Felipe disse enquanto comia uma maça – ela fala muito alto, cara, pede pra maneirar da próxima vez.


 


Todos riram, menos o Caio claro.
– fala não né?! Geme – a Carol disse fuzilando o Caio com os olhos.
– deixa de graça Carol, vem me dar carinho, vem – ele disse ainda bravo.
– vai atrás da tua globeleza Caio, vai – ela desdenhou–o.


Os meninos riram.
– parece mesmo, mas é ainda mais gostosa – o Bernardo falou, com a mesma cara de tacho.
– não sei por que estão me zoando, todos aqui transaram ontem – ele deu de ombros.



Todos ficaram se olhando desconfiado.
– é mesmo, os sujos falando do mal lavado – a Carol disse me olhando – todos tiveram uma noite de sexo maravilhosa, né?



Eu a olhei brava e ela sorriu de lado, percebi que ela queria provocar o Felipe, já que ela não havia transado com o Rodrigo ontem. Olhei pro Rapha e ele estava sem jeito, provavelmente tinha feito mesmo. O Felipe eu não sabia, mas com certeza tinha transado, com duas ou três se duvidar. Passei o olhar pelo Caio e parei no Bernardo que estava com um ar desconfiado.


– e a tua Bernardo? – a Carol perguntou.
– minha o que Carol?
– tua noite, foi boa?
– é, legal – ele respondeu desanimado.
– legal o cacete, deve ter sido ótima, a Mirela é gostosa pra caralho! – o Caio o entregou.
– você transou com a Mirela? – o Rapha perguntou surpreso.



Ele não respondeu.
– é a lá da nossa sala? – ele continuou a perguntar e o Bê não se manifestou – se for ela, que sorte hein, ela é boa.



Eu e a Carol nos olhamos e reviramos os olhos. Ela deu um sorrisinho malicioso.
– tudo bem, podem falar, não ligamos, né Mabi? – a Carol disse.


 


Eu respondi com um trecho de uma música e a Carol me acompanhou: “Ele quer ousadia, ele quer cachorrada, pode até me trair, eu não ligo pra nada, enquanto você está na rua, o outro está na minha casa...”



Terminamos e rimos, eles não acharam nenhuma graça.

– que história é essa aí de outro hein?! – o Caio perguntou desconfiado enquanto coçava a nuca e ajeitava o boné – todas vocês... – ele não terminou a frase.
– não sei Caiozito, mal dei conta do meu parceiro, quem dirá ficar procurando as meninas pra ver o que elas faziam – a Carol disse, mentindo obvio – mas sei que boa mesmo foi à noite da Mabi. Foi noite e dia e de brinde ainda veio um chupão – ela riu.



Todos me olharam procurando a marca no meu pescoço. Eu fiquei roxa de vergonha.


– Uiii, deixa o lulu saber disso – o Caio comentou – o chifre vai arder.
– ele já sabe – eu disse sem graça.
– foi ele quem fez – a Carol sorriu com um ar de sarcasmo.


O Bernardo fechou a cara e eu joguei um biscoito na Carol. Ela reclamou. O Caio saiu do banquinho e sentou no chão, entre as pernas da Carol e ela ficou fazendo cafuné dele. O Fê tava um pouco emburrado pelo o que a Carol estava falando. Eu e o Rapha continuamos brigando pelos biscoitos, um tempo depois a Débora veio até nós de mãos dadas com o Paulinho. Ela avisou que ia pro riacho, nos chamou, mas ninguém quis ir, então ela logo saiu porque o clima ficou tenso entre ela e o Caio.


– viadinho – ele murmurou sobre o Paulinho.
– ciúmes Caio? – o Bê se vingou.
– nada, só quero que ela esteja com uma pessoa legal.
– o Paulinho é legal – a Carol disse no ouvido dele.


Ele deu o dedo do meio pra ela que riu e deu um peteleco na cabeça dele. 
Eu estava com um toddynho na mão, o bebi todo e peguei o do rapha que estava no seu colo.
– ei ei eiii – ele gritou.
– o Rapha deixa de ser guloso, quer tudo só pra ti – eu disse rindo.
– eu quero um pouco pelo menos né?
– ta! Toma – devolvi pra ele que sorriu e bebeu.


Continuamos a comer, quando pus a mão no pacote e estava vazio, só tinha um biscoito na sua mão, dei uma mordida no biscoito que ele se assustou e eu ri.


– ei, isso é roubo – ele disse engraçado.
– furto – eu discordei dele.
– roubo.
– furto.
– roubo.
– chega vocês dois aí! – o Bê gritou irritado – estão me deixando com dor de cabeça.


Ele se levantou e saiu andando sem dizer nada. O Rapha me olhou com um ar de duvidas, mas fiquei na minha. 
– é roubo – o Rapha disse baixinho.
– é furto Rapha, foi sem violência.
– quem disse que você não me violentou? – ele fez cara de coitado – me sinto agredido.


Eu ri e dei um tapa nele.
– ta vendo!! R–O–U–B–O! – ele disse alto e pausadamente.


Eu ri muito, ninguém por perto entendia nada do estávamos falando. 
– gente, para aí, deixa eu descer da nave espacial – a Carol disse se levantando – vocês são um bando de doidos, isso sim – ela saiu rindo.


 


Os meninos riram e o Rapha continuou.
– isso tem volta – ele me ameaçou.
– tem é? Vou esperar.



Ele deu um gole do toddynho e espirrou o que tinha na sua boca em cima de mim.
– RAPHAEL seu nojento! – eu gritei.
– vai me pegar vai? – ele disse se levantando.


Eu peguei a caixinha do toddynho e apertei espirrando em cima dele.
– BEATRIZ – ele gritou enquanto tentava se limpar.


Eu caí na gargalhada, assim como todos que estavam próximos.
– corre Mabi! Corre, porque se eu te pegar, tu vai levar um monte de palmada e peteleco.


Eu saí andando rindo e ele veio atrás de mim, começamos a correr, um tanto depois passei correndo pelo Lucas que nos olhou estranho. Corri tanto que cansei, o Rapha me alcançou e me derrubou no chão, ele caiu por cima de mim, ficamos rindo e se encarando.
– hum ta cheiroso – eu disse fungando seu pescoço.


– obrigado, mas to só toddynho, isso sim.
– também – eu ri – desculpa Rapha ter te derrubado...
– tudo bem, foi só brincadeira, eu sei – ele deu um sorriso – melhor sai de cima de você porque o Lucas pode não gostar.
– e nem a Karen.


Ele se levantou e me deu a mão. Fomos caminhando de volta pras barracas.
– ela nem liga pra mim – ele disse triste.
– liga sim Rapha.
– liga nada, se gostasse de mim não estaria com aquele pirralho do 1º ano.
– ow amigo, não fica assim não. Ciúme passa.


Ele me encarou feio.
– bobo você também, né? Pegando um monte aqui e quer que ela fique sozinha... tcs tcs homens.


Eu passei as mãos na cintura dele de lado e ele passou seu braço pelo meu o pescoço, dei um beijo em seu rosto e andamos abraçados.


– na verdade ela só ta chateada por aquele lance das meninas.
– que meninas? Que lance? – ele parecia confuso.
– não venha dá uma de desentendido – eu disse brava.


Ele ficou calado.
– de vocês ficarem dando em cima de outras meninas – o olhei de olhos cerrados.


Ele riu. Chegamos à barraca e o Lucas estava sentado em um banquinho com a cara fechada. 
– vou me lavar, vem Rapha – o chamei e ele veio.


Mergulhamos no riacho e ficamos conversando.
– porque você fez aquilo? – perguntei – digo, prometeu pra Karen e depois ficou atrás de outras aqui.
– ah Mabi, é que quando chegamos tinha muita menina gostosa aqui, de biquíni, shortinho curto, roupas que não usam na escola, então não deu pra agüentar... – ele riu e eu apenas sorri.
– posso te perguntar uma coisa?


– claro, manda ae.
– você transou com alguém nesses 2 dias aqui ou só ficou?


Ele ficou calado.
– hum? – insisti.


Ele continuou sem falar, deu um mergulho e voltou à superfície. 
– Rapha, eu te contei o lance do Bernardo no clube quando você me perguntou, lembra? Confio em você e espero que seja recíproco. E nem minta pra mim porque os meninos te entregaram já que rolou algo – eu ri.
– é, tudo bem, mas não conta pra Karen não, ta?!
– claro que não Rapha, nem pra te prejudicar e nem pra magoar minha amiga, né?!
– ok – ele fez uma pausa e me olhou desconfiado – sim. 
– sim o que? Transou ou só ficou? – eu perguntei curiosa.
– duas.
– os dois? Ou duas vezes? O que? Ai Rapha explica logo, não vou ficar tentando adivinhar – eu disse alto.


– ow Mabi, to com vergonha.
– deixa de coisa, você nunca teve vergonha.


Ele me olhou um pouco desconfiado.
– transei com duas meninas, uma quinta e outra ontem à noite.


Eu o olhei surpresa.
– safado – dei um tapinha no seu braço e ele riu – e ficou com mais quantas?
– quinta peguei 3, mas essa e ontem lembro de 2, mais aquela loirinha que você viu e a que eu... Hã... – ele quase se engasgou pra falar.
– comeu?
– o que?
– mais a que você comeu – eu sorri – não sou criança e nem inocente Rapha.
– mas é menina, não tenho intimidade pra falar essas coisas e palavras com gurias.
– fingi que eu sou menino então.


– impossível – ele disse olhando pros meus peitos.
– sem vergonha – eu ri e dei um tapa nele – mas então, rola sentimentos pela Kaka? – perguntei como quem não quer nada.
– eita! Vem fazendo pergunta difícil sem nem oferecer uma bebida antes... 
– deixa de graça Raphael, responde logo – eu disse rindo.
– ah, não sei. Ela é bem legal, bonita, gostosa, interessante... – ele se calou.
– mas... 


Ele riu sem graça.
– ela é muito novinha pra mim.
– nem tanto, ela já tem 15 anos – eu disse rindo.
– então... Ta aí o problema – ele sorriu.
– ah Rapha, só por isso?


– não sei Mabi, eu gosto dela, mas não sei se seria uma boa eu me apaixonar.


Se acontecer pode rolar algo mais sério, eu a peço em namoro e tal, mas pow, não vou iludir a menina, eu gosto de sexo e ela sendo virgem... – ele disse em um tom chateado – foda Mabi, isso é muito ruim. Sexo pra mim é essencial e se eu ficar só com a Karen, vou endoidecer. Não vou ficar sério com ela e transar com outra. Só que também não quero tirar a virgindade dela só porque estamos ficando... – ele falava rápido e agoniado.
– tudo bem Rapha, tudo bem, não tem problema, eu te entendo – eu sorri.
– que bom – ele respirou aliviado – é difícil encontrar uma garota que entenda isso.
– eu entendo como sexo pra alguns é fundamental.
– e o Lucas, se “entenderam”? – ele fez aspas com as mãos.


Eu ri e corei.
– esse rostinho vermelho é um sim?


 


Eu apenas balancei a cabeça em sinal de positivo e


Continuei a rir.
– conta pros meninos não, ta? – pedi.
– claro que não, mas a Carol já disse, lembra?
– ah, mas ficou subentendido.
– ah ta marreco – ele imitou a Carol e nós rimos – mas e aquele lance do Bernardo? Ele tentou te beijar outras vezes?
– ain Rapha, esse lance ta foda! – fiz uma cara triste.
– o que foi? Quer conversar sobre?


Fiquei pensativa um minuto, eu podia confiar no Rapha, já que ele nunca contou o lance da piscina e eu precisava de uma opinião.
– eu acho que gosto dos dois – cerrei os olhos pra nem ver a reação dele.


– opaaa – ele riu – como assim Mabi? Ta dividida?
– é Rapha... 
– fica com um e depois com o outro pra ver se ajuda a decidir.
– isso só complicou mais...
– já fez isso?
– to fazendo... – cerrei os olhos novamente e fiz uma careta.
– ta fazendo o que? Você não ta ficando... – ele arregalou os olhos pra mim.
– to, to ficando com os dois, o Bê me pediu 1 mês pra me reconquistar e conseguiu, mas não conseguiu me fazer esquecer o Lucas, ainda mais depois de ontem a noite.
– UAU! – ele riu – nossa... O Lucas tem razão...
– no que? – perguntei assustada.
– ele disse que acha que o Bernardo estava jogando sujo pra poder ficar contigo. Mas e ai, o que vai fazer?


– primeiro queria contar pro Lucas...
– ele não sabe isso do Bernardo? – ele me interrompeu surpreso.
– não Rapha... E não me julgue porque já me sinto mal o suficiente.
– caramba Mabi, ele morre quando souber. Melhor você conversar com ele direitinho, sei nem o que te dizer ow... Você conhece o Lucas.
– pior de tudo Rapha, é que o Pedro descobriu, o Bê me beijou, eu retribuir e ele viu, ta me chantageando a ficar com ele pra não falar pro Lucas.
– puta que pariu! Tu ta fud... 
– to amigo, to – eu disse triste.
– ow meu deus... Vem cá – ele me puxou pela mão e me abraçou beijando minha testa – primeiro fala com o Lucas, explica que você ta dividida e pede um tempo... ai você vê de quem sente mais falta, não é melhor?


– você tem razão, vou falar com ele hoje à noite... – eu disse em meio às lágrimas.
– hoje não Mabi, aproveita com ele o acampamento, conversa quando vocês voltarem. Vai na casa dele e esclarece tudo, me manda uma mensagem antes pra eu não deixar o Caio atrapalhar vocês.
– ta bom Rapha, ta bom. Obrigada viu?! – dei um beijo na bochecha dele e nos afastamos – vou subir.
– também vou.



Saímos da água e eu vi o Lucas sentado em uma das mesinhas sozinho, ele nos olhava. Fui lá com ele.
– oi – eu disse sorrindo.
– oi – ele foi seco.


– o que faz aqui?
– nada... – ele virou o rosto.
– o que foi Lu? O que eu te fiz pra você estar seco desse jeito?
– desculpa Mabi, só to um pouco chateado.
– com o que?
– olha, não quero brigar, deixa.
– deixo não, me fala.
– ah... Sei lá, eu até sei que não tem nada, mas to estranhando essa tua amizade repentina com o Rapha.


– ai Lu, deixa de frescura, o Rapha foi o primeiro que eu fiz amizade.
– não foi bem isso que eu fiquei sabendo né?! 
– o que você quer dizer? – olhei desconfiada.
– vocês ficaram, antes de mim, não foi?
– foi Lu, mas você disse bem, antes de você. Depois não fiquei mais e ele ta de rolo com a Kaka que é minha amiga – eu disse o repreendendo.
– ta, desculpa – ele abaixou a cabeça – fiquei com ciúmes de ver você e ele agarrados desde lá de cima e agora na água. 
– ow que bonitinho – dei um beijo na sua bochecha – ciúmes de mim, é? Mas não se preocupa não, estávamos falando de sentimentos, de você e da Karen pra ser mais exata.
– ah sim.


 


Ele passou o braço por trás de mim e me abraçou de lado, pondo a mão na minha cintura e me beijando em seguida. Um beijo tão gostoso quanto o da noite anterior.
– acho que estou mais apaixonado... – ele disse me olhando nos olhos.
– por quem? – me fiz de desentendida.
– por uma menina aí... Feia e chata.



Eu ri.
– então me beija logo antes que ela chegue e me expulse daqui porque ouvir dizer que ela também está apaixonada.



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Autor(a): raquel_gomes

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01

    A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?

  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03

    Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"

  • mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25

    Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar

  • sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43

    Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.

  • mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59

    Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?

  • sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44

    Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /

  • mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15

    Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício

  • sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11

    Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh

  • mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46

    Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk

  • sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08

    mahri : Voce tem Webs ?


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