Fanfics Brasil - Capitulo 23 Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada

Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela


Capítulo: Capitulo 23

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– FELIPE NARRANDO – 

Chegamos em casa, eu peguei a Karen, que estava um pouco acordada ainda e a levei pro quarto de hóspedes.
– Karen quer tomar um banho? – perguntei.
– não – ela resmungou se jogando na cama.
– tem certeza? Você vai se sentir melhor.
– quero o Rapha – ela disse rindo, um sorriso típico de bêbado.
– o Rapha não ta aqui Karen – eu disse coçando a nuca, confuso com a situação.
– mas eu quero o Rapha – ela gargalhou.
– bom, vou lá pegar a Carol e já volto, ta?
– ta, mas traz o Rapha pra mim. Quero dormir com ele.
– ta, eu trago – menti.

Ela se virou de bruços na cama e caiu no sono, em questão de segundos. Eu apenas ri da situação e voltei pro carro. O Lucas estava lá com a Mabi no colo e a Carol no banco da frente, dormindo.
– ow Lucas, leva a Mabi pro quarto dela, por favor. Vou levar a Carol pro meu quarto e dar um banho nela – eu pedi.
– ta beleza, mas... – ele coçou a nuca, desconfiado.
– o que?
– quer que eu dê banho nela? Ou espero por você?
– ah... Se você quiser dar, acho que ela vai dormir melhor – dei de ombros.
– tudo bem – ele sorriu.
– ei – gritei – mas sem graçinhas, viu?! Deixe–a de lingerie e depois me chama pra eu trocá–la – eu disse bravo.
– ta Felipe, ta – ele revirou os olhos achando graça – mas se quiser eu troco a roupa dela, não tem nada aqui que eu não tenha visto.
– hum... Ta, faz como achar melhor – eu disse tirando a Carol do carro – mas não vai abusar, viu?!
– não precisa nem pedir isso Felipe, parece que não me conhece, eu hein?! – ele disse franzindo a testa.
– é mesmo, esqueci que você é frouxo – sorri cínico pra ele.
– há há há engraçadinho – ele jogou algo em mim.

Eu apenas ri, peguei a Carol no colo e levei pro meu quarto. Deitei–a na minha cama e balancei seu rosto. 
– Carol, acorda, vamos tomar um banho.
– ta – ela disse sorrindo.

Levantou seus braços para eu tirar sua blusa. Tirei a blusa tomara que caia dela e logo vi que ela estava sem sutiã. Cocei a cabeça e fiquei a olhando. Ia ser difícil resistir, mas não dava pra tentar nada, ela estava fora de si, totalmente bêbada, eu não seria capaz disso. Desabotoei o short e a peguei no colo, apenas de calcinha. 
– senta aqui, vou ligar a água gelada – a pus sentada no vaso sanitário.
– quero água quente – ela disse com dificuldade.
– não, pra te despertar tem que ser água gelada.


 


Liguei o chuveiro, tirei minha roupa e pus um short velho, aqueles de jogar futebol. 
– vem – a chamei.



Ela estendeu a mão e veio cambaleando pra dentro do box comigo. Coloquei–a em baixo da água. Quando a água tocou seu corpo, ela gritou e pulou. Reação normal pra um bêbado. Dei um sabonete a ela, que passou por todo seu corpo, eu apenas a observava.
– passa nas minhas costas – ela me pediu esticando o sabonete pra mim.

Pela primeira vez fiquei nervoso perto de uma menina. Estávamos tanto tempo sem ficar, desde o acampamento, quase 2 semanas. Ah nem era tanto tempo assim, mas pra mim parecia ser anos. Ela pôs o cabelo molhado pra frente e ficou de costas pra mim, apoiando as mãos na parede. Fiquei tenso. Passei o sabonete nas suas costas, descendo pra cintura e quadril. 
– tua mão ta gelada Fê – ela disse sorrindo.
– ah... Ér... Frio, água gelada, né? – eu disse gaguejando.

Ela virou de frente e continuou a sorri pra mim. Eu apenas a olhava.
– vai passar no resto não?

Eu sorri e abaixei a cabeça. 
– to esperando – ela levantou a perna e pôs o pé na minha coxa.
– é sério? – eu disse em duvidas.
– não Felipe, to te zoando. Sai daqui, sai – ela disse brava.

empurrou–me pra fora do box, me guiando até o quarto e fechou a porta na minha cara. Não entendi nada. Peguei uma toalha no guarda roupa e fui pro banheiro do corredor, tomei meu banho e pus um short de elástico. Voltei pro meu quarto. A Carol estava deitada de baixo do meu edredon, parecia dormir. 
A central de ar estava ligada já, o clima era frio, apaguei a luz e deitei ao lado dela, levantei o edredon e entrei em baixo. Deitei-me de lado, ficando de frente pra ela.
– Carol – sussurrei – Carol – repeti – está acordada?

Demorou uns segundos e ela abriu os olhos.
– fala – disse seca.
– ah, queria saber se você está melhor.
– to ótima.
– quer um remédio pra dor de cabeça? Enjôo? Azia?
– não, obrigada.
– quer alguma coisa?
– um homem com atitude – ela se virou de costas pra mim – boa noite Felipe.

Eu não soube o que falar, fiquei confuso. Após uns instantes, calado, resolvi entendê–la.
– Carol o que foi, hein?! 
– nada Felipe – ela continuou seca.
– ah meu, para com isso Carol. Eu já me declarei pra você, disse até que te amava, cara, sabe o que é isso? Eu nunca disse e nem sentir nada disso por ninguém. Ai você fica ai se fazendo de difícil, pedindo tempo e sei lá o que.
– cala boca Felipe – ela berrou.


 


Eu a olhei assustado.
– primeiro eu queria que você chegasse em mim e se declarasse, não fizesse o que fez no acampamento, bêbado ou se fingindo, sei lá. Ai quando você fez isso eu fiquei assustada, nunca namorei, nunca me apaixonei por ninguém, não soube o que fazer – ela falava atropelando as palavras.
– você está apaixonada por mim? – perguntou com receio à resposta.
– ér... Acho que sim – ela disse tímida e deu um sorriso torto.
– e porque ficou regulando a noite toda de hoje?
– porque eu estava esperando uma atitude sua, droga! Você deveria ter me...

Nem a deixei terminar de falar, me deitei em cima dela e a beijei. Ela deu um sorrisinho enquanto me beijava. Percebi que ela estava nua por de baixo do edredon. 
– posso quebrar aquela promessa de não ficar com ninguém até semana que vem? – perguntei.
– só se for pra quebrar comigo.
– com certeza.

Continuamos a nos beijar, o clima foi esquentando, ela logo foi descendo meu short. Eu queria tanto aquilo que não dava pra esperar muito tempo. 
Beijei seu pescoço e desci pros seios, chupando–os. Após um tempo beijei sua barriga e acariciei sua bct com os dedos, ela logo gemeu. Passei minha língua na sua bct e comecei um sexo oral que a tirou muitos gemidos e suspiros. Quando vi que ela estava em um estado de excitação grande, voltei a beijá–la na boca.
– sacanagem Fê – ela disse rindo.
– ainda não, sacanagem vamos fazer agora – eu ri também.


 


Terminei de abaixar meu short e ela, imediatamente, segurou no meu pau, me masturbando. Depois desceu com a boca lá e me chupou. Peguei uma camisinha em minha cabeceira e dei a ela. 
– já? – ela perguntou sorrindo.
– não agüento esperar mais nenhum minuto.

Ela riu e abriu o pacote, pôs a camisinha em mim e se sentou no meu pau. Ficamos naquela posição por alguns minutos, ela inclinou seu corpo e me beijou na boca, eu a segurava pela nuca com uma mão e a outra agarrava sua bunda com vontade.
– ow Felipe... Opa – era o Lucas entrando no quarto – porra cara! – ele berrou fechando a porta.

Puxei a Carol pra de baixo do edredon e ela fez uma cara apreensiva.
– que merda Lucas, sabe bater na porta não, é? – eu gritei.
– eu bati, você que não ouviu. Custava trancar essa merda aqui? – ele respondeu.
– não deu tempo, mas entra aí.
– hum... – ele pôs apenas a cara na porta – foi mal Carol – sorriu sem graça.



Ela escondeu o rosto com o travesseiro.
– mas diga ai o que foi Lucas – eu pedi.
– eu pus a Mabi no quarto dela, mas ela não quer minha ajuda, nem banho e nem remédio, já vomitou e está com dor de cabeça, o que eu faço? Você vai lá convencê–la? – ele falou com um ar de duvidas.
– pow Lucas, quebra esse galho pra mim velho, por favor – eu disse baixo, como se a Carol não estivesse ouvindo – dá um remédio pra ela, tem no banheiro aqui do corredor, dentro do armário, depois a põe na água gelada, deixa ela reclamar, mais tarde passo lá com ela.
– vou tentar – ele falou e fechou a porta.
– desculpa Carol – eu me levantei e tranquei a porta.

Voltei pra cama e ela logo veio me beijando. Deitei-me em cima dela e voltamos a transar. Pus meu pau nela e ficamos em movimentos de vai e vêm até gozarmos juntos. Permanecemos lá deitados juntos.


 


– LUCAS NARRANDO – 

Assim que o Felipe subiu com a Carol, eu desci do carro e chamei a Mabi, mas ela não respondeu, deveria estar dormindo. Fiquei insistindo.
– Mabi, vamos pro quarto? – a chamei.
– ta... – ela murmurou.



Puxei suas pernas pra ora do carro, passei seu braço pelo meu pescoço e a peguei no colo. Ela logo pôs o outro braço também no meu pescoço e encostou a cabeça no meu ombro. Subi até seu quarto e a deitei na cama.
– vamos tomar um banho, ta? – eu disse baixinho pra ela.
– não quero Lu. Não me sinto bem – ela respondeu meio desacordada.
– quer um remédio? Água?
– não quero nada. Deixa-me sozinha.
– não vou deixar Mabi.
– por favor, Lucas, sai – ela sussurrou.
– você sabe que eu não vou te deixar sozinha. Fica quietinha aí na cama que eu vou procurar remédio.
– não Lucas, não quero remédio, não quero tua ajuda, não quero nada. Só quero que você vá pra casa – ela abriu os olhos e falou rudemente comigo.
– não vou Mabi – fui atroz com ela.
– droga Lucas! Sai! – dessa vez ela gritou.
– o que foi hein?! O que eu fiz agora?

Ela não respondeu, se virou de lado e pôs o travesseiro na cara. Fui até a cozinha procurar remédio e não achei, subi novamente e fui ao quarto do Felipe, abri a porta e não tinha ninguém, deveria estar no quarto de hóspedes dando banho na Carol, achei melhor não ir lá. Voltei pro quarto da Mabi. Sentei ao lado dela na cama.
– onde tem remédio pra dor de cabeça? – perguntei calmo.


 


Ela não respondeu. Pus a mão em seu ombro e a balancei.
– Mabi, você precisa tomar algo, se não vai acordar com muita ressaca e tem o baile hoje.
– não vou nessa porcaria de baile – ela resmungou com a cara no travesseiro ainda.


Levantei o travesseiro e vi que ela estava chorando.
– o que foi Mabi? – perguntei preocupado.
– nada Lucas. Quero ficar sozinha, por favor, sai – ela falou quase sussurrando.
– não vou sair daqui e te deixar sozinha, ainda mais desse jeito.
– droga! Ok, mas me faz um favor? Fecha a persiana pra mim, não quero o Bernardo me vendo aqui e brigando comigo depois por tua causa.

Assenti com a cabeça e fechei a persiana. Depois me aproximei dela e tirei a sua sandália, pus dentro do guarda roupa e ao me virar a vi tentando ficar em pé em frente a cama.
– ei, vai onde? – perguntei.
– ele estava na janela?
– ele quem?
– o Bernardo.
– não tinha ninguém, por quê? Ele fica te olhando de lá?
– é, ele me observa às vezes quando esqueço a janela aberta, mas hoje não to com paciência pra brigar com ele.
– doido ele, hein?! – franzi a testa e ela concordou – Vai onde?
– banheiro – ela apontou pra porta do banheiro.
– eu te levo até lá.
– quero não, obrigada – ela respondeu.

Mesmo assim fui perto dela e passei o braço na sua cintura, ela me olhou feio, mas em seguida pôs o braço em meu pescoço e fomos até o banheiro. Ela entrou e fechou a porta. Fiquei esperando ao lado da porta. Após algum tempo ouvi ela tossido. Bati na porta.
– ta bem Mabi?


Ela não respondeu. Abri a porta devagar e ela estava vomitando. Prendi seu cabelo com as mãos e a esperei terminar. Ela se levantou e foi pra pia, lavou sua boca e me olhou. Soltei seu cabelo e fiquei ali, parado ao lado dela.


– me deixa sozinha pelo menos aqui Lucas? – disse seca.
– você não ta bem Mabi, que droga! Deixa eu te ajudar – falei grosseiramente.
– não preciso da sua ajuda, to bem sozinha, vai ajudar a tua namorada, vai. 
– ahh – eu ri – isso tudo é raiva pela Nat?


Ela me olhou feio.
– estou com vergonha de você por estar assim – ela disse fitando a pia, sem me olhar.
– não liga pra isso Mabi. Quero te ajudar, não gosto de te ver mal... 
– você está sendo muito idiota de ficar com ela, ela ta te usando Lucas – ela me interrompeu mudando de assunto de repente
– você também está sendo. Sinceramente, não sei quem está sendo mais idiota de vocês dois. Você ou o Bernardo.
– nossa, valeu pelo elogio – ela sorriu falsamente.
– Nunca esperei uma atitude assim dele, éramos amigos... – fiz uma pausa – agora somos inimigos – balancei a cabeça negativamente e a abaixei.
– você tem razão, ridícula essa atitude dele. E também tem quando diz que eu sou uma idiota, sou mesmo. Preciso me afastar de vocês dois.
– de mim, por quê? – perguntei confuso, talvez soubesse a resposta, mas precisava saber dela.
– ah, não dá pra ficar vendo você beijando a Nat e ela com aquele ar de quem ganhou uma guerra.
– engraçado que tenho essa mesma sensação quando te vejo com o Bernardo – sorri cínico.

Ela pôs a mão na minha barriga e fez eu me afastar dela, passou por mim e se jogou na cama de novo.
– quero ficar só – ela disse.
– não.
– você parece criança de tão teimoso que é!
– você que é teimosa, que coisa. Já se sente melhor? – perguntei.
– sim, mas ainda estou com vergonha – ela disse tímida.
– to me referindo à bebida, se sente melhor?
– só com uma leve dor de cabeça, mas sabe como é, depois de vomitar tudo melhora.
– é, sei sim – sorri – vamos tomar banho?
– to a fim não.
– afffff Mabi!


 


Levantei-me e sai do quarto, fui até o quarto do Felipe. Abri a porta e ele estava com a Carol, na cama, ela por cima dele, obviamente fazendo sexo. Fiquei todo desconcertado. Falei com ele e depois fui pegar um remédio pra ela. Voltei pro seu quarto e ela já havia levantado, estava no banheiro, havia vomitado de novo. Entrei e ela me olhou séria.
– olha, não adianta fazer cara feia e nem reclamar, você não ta bem e só tem a mim aqui pra lhe ajudar – falei ríspido – e toma logo isso – estiquei um comprimido e um copo com efervescente.

Ela pegou o copo e tomou o comprimido. Ficou me olhando desconfiada, mas não deu nenhuma palavra. Olhei–a nos olhos e ficamos nos encarando por um tempo, ela estava com o cabelo bagunçado, tirei as mechas de seu rosto e prendi atrás de sua orelha.
– você não precisa estar aqui – ela disse baixo.
– não é questão de precisar, é questão de querer.
– eu só atrapalho tua vida Lucas. Como é que tu ainda olha na minha cara?
– sei lá, talvez eu seja bobo mesmo, como os meninos dizem – dei de ombros.

Ouvimos o celular dela tocar, me afastei e fui buscar, estava sobre a cama.
– é o Bernardo, melhor eu não atender, pega ai – estiquei pra ela.


Ela ficou olhando pro celular e o pegou de minhas mãos. Após um tempo recusou a chamada. Ele continuou a ligar e ela recusou todas, depois de umas 4 chamadas ela desligou o celular.
– não quer chamá–lo pra vir aqui ficar contigo, não? Já que não me quer aqui – eu disse.
– não, ele é a antepenúltima pessoa que quero ver aqui.
– eu sou a última ou a penúltima? – eu ri.
– a penúltima é meu pai e a última é sua namorada – ela sorriu também.
– ah sim... Esqueci que vocês não se dão.



Ficamos em silêncio um tempo. Abri seu armário e tirei a escova de dentes, passei a pasta e entreguei à ela. Ela agradeceu, pôs a escova na boca e escovou os dentes. Depois de guardá–la de volta no armário, tirou sua blusa e short e colocou em um cesto de roupas sujas que havia por ali.


 


Fiquei só a observando. Ao entrar no box ela tropeçou e caiu no chão.


– ai – ela gritou e depois caiu na gargalhada.


– ei, cuidado sua desastrada! – eu a adverti – depois diz que está bem – eu disse rindo também.


 


Fui até lá e a ajudei se levantar.


– to bem Lucas, pode me deixar tomar banho sozinha, sou capaz.


– de verdade?


– é – ela sorriu.


– então tudo bem.


 


Sai do banheiro e me sentei em uma poltrona que há no seu quarto, minutos depois a ouço gritar novamente.
– que droga mew! – ela disse alto.
– o que foi dessa vez?

Olhei–a e ela estava sentada no chão, de baixo do chuveiro, toda molhada. Eu ri.
– “sou capaz” – repeti o que ela havia me dito minutos atrás.
– me ajuda Lu? – ela pediu manhosa.
– agora quer minha ajuda, né?
– faz o que né?! Acho que estou tonta ainda.

Segurei–a pelos braços e levantei. Eu já estava com a roupa toda molhada, mas mesmo assim fiquei segurando–a em baixo do chuveiro. Ela se equilibrou e eu soltei, assim ela molhou o cabelo e corpo e começou a passar o sabonete. Eu apenas a observava um pouco afastado. De repente ela respirou fundo, fechou os olhos e soltou o ar bruscamente, abrindo seus olhos em seguida. 
– porque estamos fazendo isso? – ela perguntou impaciente.
– hã?
– digo, mesmo que não ficássemos juntos, pra que nos torturamos namorando pessoas erradas?
– não sei – falei confuso, eu realmente não sabia a resposta – achei que você gostasse do Bernardo.


– eu também achei, mas fiz errado. Na verdade, o tempo todo estava certa, não o amava o suficiente pra namorá–lo de novo – ela sorriu, era muito sincera ao dizer aquilo.

Eu retribui ao sorriso. 
– você gosta dela? – ela perguntou de surpresa.
– ah... Ér... – hesitei um pouco em responder.
– tudo bem, já entendi – ela cerrou os lábios e balançou a cabeça positivamente.
– não é isso não Mabi, eu só não sei o que responder.
– se não sabe é porque esta em duvida, então provavelmente tem 50% de chances de gostar sim da Natasha.

Balancei os ombros.
– não penso assim. 
– e porque está com ela? – ela ergueu uma sobrancelha.
– porque eu gostava de ficar com ela, antes de ficar com você, imaginei que pudéssemos dar certo.
– e está dando?
– não – eu ri – namoramos a 1 semana e eu já estou de saco cheio dela.

Ela riu também. Eu não queria estar dizendo aquelas coisas a ela, me poria frágil, como se eu só quisesse alguém pra mostrar que estou bem. Mas a verdade era essa mesmo, quis alguém que pudesse ocupar o maior espaço possível na minha cabeça, só que eu não imaginava que ela estava no meu coração e de lá estava sendo difícil tirá–la.
– Você gosta do Bernardo? – perguntei após uns instantes.


– gosto – ela respondeu seca – mas não o amo. E gostar dele não significa que quero ficar com ele.
– e ficar com a Nat não quer dizer que eu gosto dela – ergui a sobrancelha.
– ok! – ela deu de ombros – Agora você poderia sair pra eu tirar a lingerie e tomar um banho descente? – disse sorrindo
– ta, mas to aqui do lado, caso você caia novamente.

Sai do box todo molhado, tirei a camisa, deixando–a pendurada onde fica as toalhas. Também tirei o boné, arrumei o cabelo e pus de novo. Fiquei sentado no vaso esperando–a terminar o banho e pensando o que tinha acontecido na boate e hoje de manhã, de repente me veio uma pergunta na cabeça.
– porque ficou com raiva de mim de repente hoje?
– hã? Como assim? – ela se assustou com a pergunta – pffff nada a ver Lucas – disse rindo.
– você me tratou bem ontem a noite quase toda, depois que chegamos aqui ficou rude.

Ela se manteve calada por um tempo.
– quer a verdade? 



Fiquei calado esperando a resposta. Após uns instantes ela despejou as palavras.
– É difícil resistir a você. Pronto, falei! – ela falou apressada – quando você me trata bem tenho medo de me iludir.


 


Sorri, mas não sabia se estava feliz ou triste. Eu gostava demais daquela menina, mas como eu poderia gostar de alguém que já me magoou tanto? Eu mesmo não entendia.
– você ainda gosta de mim Mabi? – perguntei.
– gos–to – ela respondeu gaguejando após um tempo – e você?
– também.

Depois disso, ela não se manifestou mais. Permanecemos em silêncio por infinitos minutos e eu decidir tomar uma atitude. Levantei-me, pus o boné sobre a pia e me aproximei da porta do box.
– tirou a lingerie? 
– não. Por quê?
– vou entrar.

Abri o box e ela estava retirando o condicionador do cabelo. Eu entrei e fechei a porta de correr.
– o que foi? – ela me perguntou confusa.
– já terminou com o cabelo?
– já sim – ela disse enxaguando–o pela última vez.

Aproximei–me dela e percebi que ela estava nervosa.
– o que? – ela arregalou os olhos pra mim – o o... que vo–cê quer? – ela perguntou gaguejando.


 


Segurei em sua cintura e olhei em seus olhos. Encostei meus lábios nos dela.
– você! – sussurrei.

Beijei–a em seguida. Um beijo cheio de saudades, com muita, mais muita vontade. Ela retribuiu ao beijo me segurando na nuca, acariciando meu cabelo. Ficamos naquele beijo por minutos, longos e deliciosos minutos. O clima foi esquentando, o beijo ficando mais selvagem, eu percorria toda sua boca com minha língua. Quando desci pro pescoço ela me abraçou mais forte. Pus minhas mãos a percorrer todo o seu corpo e fui ficando cada vez mais excitado. Eu desejava cada centímetro do seu corpo, mas não podia fazer aquilo.
– isso não é certo – eu disse baixinho.
– o que não é certo é ficarmos separados.
– você terminaria com o Bernardo pra ficar comigo?

Ela parou de me beijar e se pôs a me fitar. Em seguida abriu um sorriso.
– você está dizendo que vamos ficar juntos? – ela perguntou animada.
– é, mas antes eu termino com a Nat e você com o Bernardo. É o certo a se fazer antes de qualquer coisa. O que acha?
– bom demais pra ser verdade.



Eu ri.


– eu posso falar com ela hoje à noite. Talvez no baile.
– hum... Ta, eu falo com ele hoje também. Melhor no baile mesmo porque assim ele não dá escândalo. 

Voltei a beijá–la até ela me interromper.
– você acha que eles vão aceitar numa boa isso? – ela perguntou.
– não sei, o que poderiam fazer? Separar-nos a força? – fui irônico.
– era sobre isso que eu queria falar contigo ontem à noite. Eu ouvi a Nat conversando e li uma conversa dos dois no MSN muito suspeita.
– como assim? Não entendi.
– a Nat falava pra Pri que iria namorar com você, porque você havia dito q não teria volta comigo. Ai a Pri insinuou q ela não gostava de você e ela respondeu que depois quem sabe se apaixonaria por você.
– é, disso eu sei, antes achava que a Nat ficava comigo pra fazer ciúmes no Rapha, agora acho que é pra fazer raiva em você. 
– eu tenho muita certeza disso.
– mas se já sabíamos isso, o que tem de suspeito?
– ela falou outras coisas, sobre o Bê. Disse que ela e o Bê já tinham cuidado de tudo pra nós não voltarmos. 
– hum... Você perguntou a ele sobre isso?


– sim, ele negou tudo, disse q não sabia do que se tratava, mas depois li no MSN dele uma conversa onde ela dizia que não me queria por perto de ti, que era pro Bê fazer alguma coisa. Ele respondeu algo do tipo: você prometeu que sumiria quando ficasse com ele e tal, deixe–a em paz.

Franzi a testa e me senti confuso, não sabia o que dizer. No fundo eu sabia que o Bernardo estava armando alguma coisa, mas a Nat está envolvida era novidade pra mim, eles nunca se deram bem. Fiquei pensando se falava pra Mabi sobre o que eu sabia, das coisas que o Bernardo me disse sobre eles, mas fiquei em dúvidas, vai que ela ficasse com raiva de mim por eu não ter perguntado a ela antes de acreditar nele, ter deixado ele destruir nossa relação da primeira vez. Ela poderia ficar chateada por eu ter acreditado nele e não confiado nela, mas agora eu tinha certeza que tudo foi uma armação, ele inventou tudo, tudo! Depois eu me acertava com ele. Meus pensamentos foram interrompidos por ela.
– Lu? Tudo bem?
– hã? Sim, só estava pensando.
– hum... Então, você não sabe nada sobre isso não?


– hã... Ér... Não Mabi, não sei nada. Depois que eu converso com a Nat sobre isso, depois de terminar, ta? Esquece isso agora, me dá um beijo.

A apertei contra meu corpo e assim voltamos a nos beijar. Ela apoiou as mãos em meu peitoral e acariciou–o descendo até minha barriga. Firmei minhas mãos em sua cintura, e a pressionei com vontade, acabei deixando uma das mãos escorregarem até seu bumbum e o apertei com muito desejo.
– Lu – ela parou o beijo e me chamou.
– oi? Desculpa, eu me empolguei e...
– calma – ela me interrompeu rindo – não é isso. Posso desligar o chuveiro?
– ah... Pode.
– é que eu to meio que me afogando – ela fez careta.



Eu ri. Ela então se virou e desligou o chuveiro. Voltou logo com as mãos em meu pescoço, me beijando novamente.
– tarado – ela sussurrou sem parar o beijo.

Eu apenas sorri e fui encerrando o beijo com selinhos.
– vou pegar tua toalha. 
– vai não Lu, ta gostoso aqui.
– por isso mesmo. Não vai dar certo ficar aqui – eu sorri.

Ela fez uma carinha de triste, mas eu não iria dar o braço a torcer, alguém teria que ser ético. Peguei uma toalha pra ela e a estiquei dentro do box.
– tira a roupa, se enxuga e depois se troca, vou está lá do lado de fora do quarto te esperando, me avisa quando estiver VESTIDA – eu disse alto a última palavra.



Ela só pegou a toalha com força e eu saí pro quarto pegando meu boné na pia. Ao passar pelo quarto o deixei sobre a mesinha do computador porque estava molhado. Sai do quarto e me escorei na parede a frente. Após uns minutos ela abriu a porta do quarto. Vestia uma camisola de seda, de alcinha e da cor lilás, estava com os cabelos penteados e extremamente cheirosa. 
– tirando as olheiras e a cara de ressaca, você é a coisa mais linda que eu já vi – eu disse beijando–a.



Ela retribuiu e ficamos ali mesmo, no corredor, se beijando.
– acho melhor a gente entrar, papai não vai gostar nada dessa cena – ela disse sorrindo.
– é, mas eu já vou pra casa.
– por quê? – ela fez biquinho.
– porque eu estou molhado e sem roupa pra trocar.
– pega do Fê. 
– ele ta ocupado, não dá – eu ri.
– hum... Ocupado com o que? A Carol ta dormindo lá?
– é.
– eu entro lá de fininho e pego pra você – ela disse indo em direção ao quarto do Felipe que ficava na frente.
– não... – a puxei – ta trancada – eu ri – agora.
– hã? – ela fez uma cara de duvida.
– digamos que a porta estava aberta e os peguei... Hã... Fazendo, sabe?
– meu deus! Eles estavam transando? – ela disse alto.
– isso, conta pro teu pai e pra Marta! – eu disse tapando a boca dela com a mão – se falar mais alto um pouco os vizinhos também vão saber – fiz uma careta pra ela.



Ela riu.


– safadinhos! Que bom que se acertaram.
– é, mas ele poderia ter trancado a porta – revirei os olhos.
– mas eles estavam fazendo mesmo? Você viu a Carol sem roupa? – ela perguntou cerrando os olhos.
– nem a vi, ela se escondeu, só vi o Felipe, serve?! – eu disse franzindo a testa.
– rum... Viu nada não mesmo?
– não né Mabi, eles se cobriram a tempo – menti. 

Eu havia visto a Carol sem roupas sim, precisamente a bunda dela, mas vai eu dizer isso pra Mabi, ia levar uma porrada certeira! Melhor eu ficar quieto.
– mas então, tira a tua roupa e dorme comigo só de cueca – ela disse com um olhar angelical.
– espertinha – apertei o nariz dela – preciso ir mesmo Mabi, já são 6:40, minha mãe não vai gostar nada de me ver chegando pro café – revirei os olhos.
– deita só um pouquinho comigo então? – ela disse manhosa.
– ta, só um POUCO – enfatizei o pouco – 20 minutinhos, ta?
– ta, ta, ta – ela revirou os olhos e me puxou pela mão.

Deitamos na cama um de frente pro outro e ficamos a nos encarar por um tempo e depois nos beijamos. Aproximamos nossos corpos, ela me abraçou e eu pus as mãos em seu quadril. Era um beijo calmo e gostoso, eu tentava ao máximo controlar a mim e ao clima, pra não deixar esquentar. Eu já estava errado o suficiente apenas a beijando enquanto nós dois tínhamos namorados, imagine fazer sexo, não era da minha índole. Parei o beijo com selinhos e fiquei a olhando.


– preciso ir amor – eu disse passando a mão no seu rosto.



Ela abriu um sorriso enorme, se deitou com a barriga pra cima e riu.
– o que foi? – perguntei confuso.



Ela então virou apenas o rosto e me encarou.
– você me achou de “amor”.
– ah... Ér... Desculpa-me, não tive a intenção de...
– tudo bem, eu adorei! É a coisa mais linda do mundo – ela me interrompeu sorrindo ainda.
– bobinha – eu disse retribuindo o sorriso.
– só não é mais lindo do que teu sorriso encantador, claro.

Ela se deitou por cima de mim e voltamos a nos beijar. Logo ela pôs uma perna em cada lado do meu corpo, se sentando sobre meu quadril. Inevitavelmente o clima foi esquentando. Ela me beijava temerariamente, as suas mãos percorriam meu peitoral e barriga, já as minhas estavam, involutariamente, em seu bumbum.
– Mabi... – sussurei entre o beijo.
– oi... – ela me respondeu da mesma forma.
– não faz isso.
– porque Lu? Não quer?
– por favor...

Ela parou de me beijar e se pôs a me olhar.
– a gente não pode.
– tudo bem, não vamos fazer nada – ela disse voltando a me beijar.
– tem certeza?
– haram... – ela disse rindo.
– ta Mabi, vamos parar – eu disse sério.


 


Sentei-me na cama fazendo–a sair de cima de mim.
– não dá! – eu disse grosseiramente.
– o que foi?
– melhor você ir dormir.
– aí Lucas, o que eu fiz? Só quero te beijar.
– Só Mabi? Só me beijar? – eu disse rindo sarcasticamente – cara... 
– hã? – ela me olhou confusa.
– não dá pra resistir a você. É difícil apenas ficar beijando você, ainda mais dessa forma.
– Lucas eu não sou uma maníaca sexual que vai te estuprar não – ela disse séria.

Eu não agüentei e cai na gargalhada pelo jeito que ela havia dito aquilo.
– chato! – ela disse me dando um tapa.

Em seguida nos deitamos um ao lado do outro.
– desculpa... A–mor – eu disse a última palavra com receio.
– nada de amor Lucas, você não vai me comprar com suas palavras – ela disse emburrada.
– dramática! – a acusei.

Ela apenas me olhou de canto de olho e permaneceu séria.
– Mabi, nós temos namorados, mesmo não gostando de estar com ela e querendo “muito” você – dei ênfase ao muito – isso aqui vai contra meus princípios.

Ela arfou.
– ta, desculpa Lu – me olhou com cara de culpa – eu que sou precipitada demais. Às vezes esqueço que eu sou a errada e você o certinho da relação.

Eu apenas ri.
– vamos dormir? Não esquece que hoje vocês devem ir pro salão passar à tarde lá e a noite toda no baile.
– aí, nem lembra, a Marta marcou pra fazer tudo no salão! – ela revirou os olhos – cabelo, unha, depilação, maquiagem, sobrancelha, se duvidar até banho eles vão nos dar.
– opa, isso eu posso fazer – eu disse a puxando pra mim.



Ela riu. Deitamos de conchinha e fiquei fazendo carinho no seu cabelo. Após uns 15 minutos ela dormiu. Olhei no relógio e já eram mais de 7 horas. Levantei-me e ela despertou.
– Lu – disse sonolenta – já vai?
– vou... 
– vai não amor. Fica mais um pouco? – ela disse manhosa, quase irresistível.
– fico – eu sorri e me deitei com ela – fico pra sempre se você quiser – disse no seu ouvido.

Ela me beijou, se deitou sobre meu peito e em questão de minutos dormiu novamente. Ouvi alguém batendo na porta e fiquei nervoso, tentei me levantar a tempo, mas não deu. Abriram a porta, por sorte era o Felipe, ele estava com um copo na mão e comia um pão.
– opa – eu disse.

Ele ergueu a sobrancelha e pareceu surpreso.
– achei que já tivesse ido – ele disse baixinho.

Levantei–me da cama e sai do jeito que estava, sem camisa e boné, apenas calcei meu tênis.
– ela não deixou, quis que eu a pusesse pra dormir.
– que bom, ela melhorou?
– sim, acho que deve acordar só uma dorzinha de cabeça pela ressaca, mas ta bem já.
– valeu cara – ele me cumprimentou com a mão – se eu saísse daquele quarto acho que a Carol nem me olhava na cara – ele fez uma careta.



Eu ri.
– se entenderam? – perguntei.
– acho que sim, sei lá, ela é doida, né?! Espero tudo!

Eu sorri pra ele e me virei pra ver se a Mabi estava bem. Fui até ela e a cobri direito com o edredon, dei um beijo em sua testa e voltei para a porta onde o Felipe estava.
– você gosta demais dela, né? – ele perguntou.
– com certeza – sorri sem graça.
– vamos tomar café? – ele ofereceu.
– dá não, tenho que voar pra casa, minha mãe vai me matar!
– eu te deixo de carro lá, borá.
– beleza, mas me empresta uma blusa – eu pedi.


 


Ele entrou no quarto e voltou com uma camiseta. Eu vesti e fomos descer.
– e a Karen, velho?! Ela ta bem? – perguntei.
– vamos lá ver se ela quer ir pra casa? Fui lá antes de ir comer e ela estava dormindo.
– e a Carol? – perguntei.
– parece o homem da relação. Terminou de usar meu corpinho, caiu pro lado e apagou, acredita? Teve nem segundo tempo.
– bêbadas! – revirei os olhos e ele riu comigo.

Fomos até o quarto de hóspedes e a Karen ainda dormia. Nós a chamamos e ela disse que teria que ir pra casa porque as 9 horas sairia com a mãe. Eu e o Felipe fomos apoiando–a até o carro e levamos para sua casa. Depois ele foi me deixar, já que minha casa era um pouco abaixo da dela.
– se eu te contar um segredo, você guarda? – falei pra ele.
– claro Lucas. Fala aí.
– eu e a Mabi ficamos – eu disse sem jeito.



Ele gargalhou.
– porque vocês só ficam quando estão envolvidos com outras pessoas?
– pois é... – eu rir também – não sei. Resolvemos tentar, mais uma vez.
– e a Nat e o Bernardo? – ele me olhou desconfiado.
– vamos terminar, hoje, acho que no baile.
– hum... – ele ergueu a sobrancelha – espero que dê tudo certo, porque vocês conhecem os dois, né?
– é... Mas eles não podem fazer nada, né?!
– hum... Você a ama? – ele perguntou.
– sim.
– por que é disso que você vai ter que lembrar nos dias difíceis. Esses dois não vão vos deixar em paz.
– eu sei e preciso me preparar pra isso. Mas deixa–me ir. Valeu ai Felipe – o cumprimentei e fui pra casa.

Entrei na ponta do pé, fui pro meu quarto, tomei um banho e cai na cama, acordei só pro almoço.



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Autor(a): raquel_gomes

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– MABI NARRANDO –  Acordei perto de 1 da tarde, com a Clotilde me chamando pra almoçar. Minha cabeça latejava de dor. Tomei um banho, pus um short jeans e uma regata folgadona. Passei no quarto do Fê e só tinha a Carol lá dormindo. Pulei na cama e a sacudi, ela nem se mexeu. Tirei o edredon e vi que ela estava sem roupa. De ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01

    A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?

  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03

    Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"

  • mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25

    Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar

  • sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43

    Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.

  • mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59

    Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?

  • sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44

    Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /

  • mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15

    Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício

  • sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11

    Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh

  • mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46

    Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk

  • sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08

    mahri : Voce tem Webs ?


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