Fanfics Brasil - Capitulo 2 Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada

Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela


Capítulo: Capitulo 2

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– MABI NARRANDO –

Subimos pros quartos, tomei banho e coloquei um vestidinho soltinho com um laço na altura do busto, era azul clarinho e pus uma sapatilha branca. Em nenhum momento eu deixei de pensar no Bê, não sabia nem o que se passava no meu coração. Era um misto de ódio e amor, mas enfim, ele me fez sofrer. É melhor eu nem me iludir, to feliz assim. Todos estavam prontos e saímos pra jantar em um restaurante bacana. Um milagre todos juntos, meu pai trabalhava na aeronáutica e nunca tinha tempo pra gente, chegava tarde, saia cedo e sempre viajava. A Marta era advogada, vivia ocupada com tantos processos. Normalmente só tomávamos café juntos, aliás, nas férias nem isso, porque eu e o Fê acordávamos tarde, mas almoçar e jantar só éramos nós dois e a Clotilde, a senhora que trabalhava em casa.

Estávamos comendo e conversando quando meu celular começou a tocar, olhei e era o Pedro, pedi licença e fui pro banheiro atender.

– Inicio da ligação –

– oi amor – ele disse carinhoso.
– oi Pedrinho.
– pode falar ou ainda ta arrumando as coisas?
– não, já terminei. Hoje eu e a Clotilde guardamos as caixas e limpamos o quart. Já ta tudo instalado e nos devidos lugares – eu disse feliz.
– enfim... Já pode usar o notebook pra falar comigo e também já pode sair comigo? – ele disse mais empolgado ainda.
– posso sim, mas agora não dá. To jantando com meu pai.
– ah sim, fora de casa é?
– é.
– hum... Não quero reclamar não, mas porque você não me chamou? To morrendo de saudades de você – ele disse manhoso.
– ow bebê, é jantar em família. Amanhã a gente sai, ta?
– tu sempre me deixa de lado Mabi, porra! – ele ficou irritado.
– ai Pedro, vai começar? Preciso desligar, tchau!

– Fim da ligação –


 


Ele ligou novamente, como sempre, eu desliguei as 2 vezes. Quando estava saindo do banheiro me deparo com o Fê me olhando.
– o que foi? – eu perguntei.
– nada. Teu pai pediu–me pra ver porque você tava demorando.
– ah, era o Pedro torrando a paciência no celular, pra variar né?! – eu disse virando os olhos.
– hum... Então a gente pode dizer que você tava de namorinho no celular e eu fiquei te esperando – ele disse vindo pra cima de mim.

Nessa hora ele fechou a porta do banheiro, me empurrou pra dentro de uma cabine, encostando–me na parede. Nossos corpos ficaram colados. Ele tinha uma mão na minha cintura e outra ele tirava uma mecha de cabelo do meu rosto, enquanto me olhava fixamente nos olhos. Nossas respirações eram ofegantes. Não tínhamos ação nenhuma. Ficamos em silêncio por uns segundos, até eu quebrá–lo.
– Fê, não – eu sussurrei.
– não me diz isso Mabi.
– eu... – ele me interrompeu.
– eu sei que você namora, mas também sei que você fica com outros. E esse lance de sermos irmãos postiços não cola mais... – ele disse encostando os lábios dele nos meus.

Nesse momento eu não podia mais dizer não. O Fê mexia comigo de uma forma que eu não sabia explicar, era completamente carnal, assim como o Diego. Mas com o Felipe eu conseguia resistir por mais tempo, talvez porque o Di tinha mais pegada devido o porte físico dele. O Fê tinha uma cara e um jeito de moleque, aquele cabelinho pro lado, boca vermelhinha. Eu não agüentava mais.
– eu não ia dizer isso – eu disse séria.
– o que então?
– eu só ia pedir pra não conta isso pra ninguém – sorri maliciosamente.

Ele abriu um sorriso perfeito e iniciou um beijo caloroso, algo como se fosse desejado por muito tempo. No mesmo instante escutamos vozes entrando no banheiro e paramos o beijo. Não dava pra saber quem era.
– tosse – ele disse baixinho.
– o que?
– tosse pow. Fingi estava vomitando, rápido – ele dizia enquanto dava descarga e pegava papel higiênico.


– cof cof cof – eu fingi e saímos do Box, ele enxugando minha boca.
– oi meninas – ele disse. Eram duas garotas desconhecidas por nós – me desculpem a invasão, minha irmã estava passando mal e eu vir ajudar – ele falou na maior cara de pau.

Elas não falaram nada, eu limpei a boca na pia e saímos de fininho. Sentamos a mesa e voltamos a comer. Eu disse pro meu pai que tava matando saudades do Pedro e o Fê tava me esperando. Ele acreditou. Logo voltamos pra casa e fomos durmir.

Na quarta feira acordei tarde e nem desci, apenas escovei os dentes e fiquei deitada pensando na doidice que eu e o Fê tínhamos feito. Já eram meio dia e ele bateu na porta e entrou no quarto.
– bom dia princesa – ele disse com um sorriso enorme estampado no rosto.
– bom dia príncipe – eu disse rindo e dando língua pra ele.
– olha que eu mordo...
– hahaha doido – eu ri.
– pensando em mim?
– não – menti.
– sei... No Pedro é que não era.
– como você sabe?
– leio pensamentos – ele disse me zoando.
– então me diz o que eu to pensando agora – eu disse me levantando e empurrando–o para fora do quarto.
– que você vai me expulsar daqui – ele falou rindo.
– gênio – eu disse rindo e tranquei a porta.

Sentei na cama e fiquei olhando pela janela, de lá eu via o quarto do Bê. Ele estava de costa pra janela, provavelmente no computador. Levantei–me, tomei banho, entrei no closet e sai de calcinha e sutiã enquanto enxugava meus cabelos com a toalha. Liguei meu notebook, pus música pra tocar e comecei a dançar Hush Hush – pussycat dolls ♪ secando meu cabelo e em seguida o penteei. Peguei um vestido soltinho de alças e me virei de frente pra janela pra me vestir. Quando eu olho, o Bê em pé na janela dele me olhando e rindo com um papel na mão escrito “FIU FIU”. Na hora gelei e fechei a janela rapidamente, para me vestir. Desci pra almoçar sozinha, pois já era 1:30 da tarde. Subi pra me deitar e meu celular tocou, era o Pedro.

– Inicio da ligação –

– oi amor – eu disse enquanto bocejava.
– nossa, me chamando de amor, que milagre! – ele disse e em um tom irônico que já me fez perder a paciência.
– ai Pedro, o que foi agora?
– ok, ok, posso lhe buscar pra sair? Vamos encontrar a galera e lanchar, depois dançamos um pouco e você dorme na minha casa.
– não vou poder dormir aí, mas vamos sair sim, me pega às 20:00 então, mas não buzina, eu te espero em frente de casa.
– isso é o que veremos, beijos.

– Fim da ligação –


Eu só aceitei porque sabia que as meninas estariam lá. Fiquei no PC olhando meu e–mail, facebook, twitter e os portais de noticias. Às 19:00 tomei meu banho, coloquei uma calça jeans bem colada, um peep toe rosa que eu amo de paixão e um tomara que caia preto bem justo, soltei o cabelo e pus acessórios. Fiquei no portão o esperando e vi o Felipe me chamando lá onde estavam os meninos, fui.
– ta gata hein maninha? – ele disse me olhando maliciosamente.
– Ah obrigada. Então o que vocês fazem aqui? Vi vocês aqui a semana toda. Vocês não saem não?! – eu perguntei.
– Ah nem sempre temos aonde ir, aí ficamos aqui conversando e bebendo. Às vezes as meninas aparecem aqui também – disse o Lucas.
– e você vai sair pra onde maninha, resolveu sair da toca? – o Felipe falou e todos riram.
– ah pois é, vou me divertir um pouco. Essa vida de ficar em casa chocando não dá pra mim.
– pois eu já estava estranhando. Teu pai me disse que você era baladeira quando morava com sua mãe.
– é, não é agora que eu vou mudar né?! Adoro sair com minhas amigas, me divertir, dançar, beber, beijar na boca – eu disse dando uma piscadinha pra ele.
– Ué e por que eu ti vi cortando teu namorado no celular naquele dia? – o Fê falou com um ar de dúvidas.
– Eu tava cansada com a mudança, só isso – eu disse fuzilando ele com os olhos.


– Hum, então você namora e se diverte desse jeito, é?! – o Bernardo disse com um tom irônico.
– Sabe como é, eu dou uns perdidos nele de vez em quando, ou então quando ele viaja eu aproveito e saio com minhas amigas e o Diego – eu disse tentando ser o mais natural possível, mas com um ódio dele.
– quem é Diego? – perguntou o Rapha.
– o outro irmãozinho postiço dela. Filho do marido da mãe dela – disse o fê com um tom de raiva, ele morria de ciúmes porque sabia que eu era um grude com o Di.
– E por acaso teu namorado te deixa fazer essas farras todas? – o Bernardo disse com um tom de rancor na voz.
– Olha Bernardo, o que acontece no meu namoro e o que eu ando fazendo não é da sua conta – eu disse bem irritada, sem entender o porquê da raiva dele assim de repente.
– agora, não mais... – ele disse meio que sussurrando.
– nem agora e nem nunca. O que eu faço é problema meu e de mais ninguém – eu disse em um tom mais alto que o dele, porém bem irritada.
– problema seu? Magoar as pessoas não atinge só a você Mabi, deixa de ser inconseqüente!!! – ele disse agora gritando.
– Eu inconseqüente? Quem beijou outra foi você Bernardo, não venha me culpar – eu disse também gritando.
– Eu beijei? Ela me agarrou. Você disse que viu e mesmo assim me culpou.  Nem venha se fazer de santa porque 2 dias depois você tava namorando com não sei quem e se quer terminou comigo, simplesmente sumiu – o Bernardo disse gritando, em pé na minha frente, enquanto todos olhavam assustados.
– você me traiu sim. Aquilo me doeu demais Bernardo, você não imagina o quanto eu confiava em você, o quanto eu me entreguei a nossa relação. Você me machucou e outro apareceu pra curar meu coração, me pediu em namoro e eu tinha que ser feliz com quem quer que fosse. E fui embora mesmo, fui morar com minha mãe, mudei de escola, fiz o possível pra ficar longe de você, pois seria impossível te ver todos os dias.


 


Nessa hora uma lágrima caiu do meu rosto. Os meninos ainda olhavam assustados, sem entender nada.
– Ok, ok, vamos parar – disse o Felipe e o Caio. Enquanto o Fê me puxava pra sentar, o caio fazia o mesmo com o Bê.

Ficou aquele silêncio, até que quebraram.
– Tenso... Eu sei que vocês estão nervosos, mas alguém me diz o que houve no passado, pra do nada vocês começarem a gritar aí – disse o caio.
– puta merda caio, cala essa boca e não piora – o Rapha falou dando um tapa nele.
– não, tudo bem... – eu respirei fundo – a gente já namorou há uns 3 anos atrás, mas o Bernardo me traiu com uma menina aqui do condomínio – eu disse bem séria.
– mas eu não te trai Mabi... – o Bernardo disse baixinho.
– ta! Todo mundo já entendeu. Vamos esquecer isso. Quer uma cerveja, ice, água, alguma coisa? – disse o Rapha pra mim, já estendendo uma cerveja pro Bernardo.
– cerveja, obrigada!

Enquanto eu bebia os meninos falavam de futebol. O Bernardo era o mais calado e continuava me olhando sério e bebendo. Aí eu vi o Pedro chegando, me despedi e corri pra frente da minha casa, entrei e fomos embora. Chegamos a praça da luz, que fica perto do meu condomínio e vai a maior galera, é o point. Tem lanchonetes e bares dos dois lados e no meio uma pista de dança enorme. A partir das 21:00 a galera se reúne lá pra comer, beber e dançar e mais cedo vai mais família e pessoal pra lanchar e comprar coisinhas nas mini lojas.
– Amigaaaaaa – eu disse correndo pra abraçar a Carol, minha melhor amiga.
– Amorrrrrrrrrrrrrr que saudades – a Carol disse me abraçando.
– Cadê a Débora? – eu perguntei.
– Aquela vadia nem chegou ainda, mas me conta tudo como foi nas Europs – ela me puxou pra um canto afastado do Pedro.
– Tudo Mara, fiquei com um Europeu gatíssimo lá, mas depois te conto os detalhes – eu falei baixinho pra ela.
– Beleza, e a casa nova? Os vizinhos novos? O seu maninho novo? – a Carol falou fazendo biquinho.


– Ai ai, nem te conto quem é meu vizinho... – eu falei com desdém – aliás, quem ainda é... – complementei.
– Ai não me diga... – a Carol falou – o Bernardo? – ela disse adivinhando.
– É, ele mesmo, meu ex namorado e teu ex amigo – eu disse virando os olhos – será que nunca vou me livrar dele?!
– Ai amiga, não fica assim – a Carol falou triste. Éramos todos amigos, mas ela não falava mais com o Bê – ele ta bem mais gato, né?! O vejo sempre na escola – ela disse mordendo os lábios – E os outros meninos? Todos aqueles que andam com o Felipe na escola moram no teu condomínio?
– Sim sim, muito gato eles. O mais lindo pra mim é o Lucas, adorei o jeitinho dele, mas com certeza você não vai curtir, ele não é bad boy – eu disse mostrando a língua.
– Aí o Lucas é gatinho sim, mas prefiro o Rapha, muito gostoso. E quero teu maninho também, ow delícia! Você ta bem servida de irmãos postiços, né?! – a Carol disse com malicia – mas ai, ele já tentou te agarrar de novo ou era só fogo nas festas de família?
– Tentou nada, ele conseguiu – eu falei me abanando só de lembrar da situação e a Carol ficou boquiaberta – ele só fica me secando em casa e disse que eu precisar de algo... Ai terça feira eu precisei ir ao banheiro do restaurante e ele foi atrás, mas rolou só um beijinho. Ai ai tava bem servida só com o Diego, mas que o Fê é uma tentação, isso é! Só que se meu pai pega... .
– Meu deus, que delicia, quero detalhes depois, viu?! E diz pra ele que eu preciso de algo e é algo que ele tem... – a Carol disse mordendo o lábio.
– Safadaaaaaa, mas vamos sentar lá com os meninos, que o Pedro já ta olhando feio pra cá.
– ai amiga, e quando que o PV não olha feio se você tiver longe dele? – disse a Carol revirando os olhos.


 


Voltamos pra mesa, bebemos e comemos. A Débora chegou e logo em seguida umas gurias que andavam com o grupo do Pedro também chegaram. A Deb me fez contar tudo de novo sobre a Europa e os novos vizinhos. Depois dançamos muito, elas paqueraram bastante e pegaram mais ainda. Eu fiquei com o Pedro, que ficava reclamando que os caras me olhavam quando eu estava dançando sozinha. Nem consegui conversar com o Diego, ele só me olhava de canto de olho. Voltamos pra casa umas 3:00 da manhã, porque eu disse pro Pedro que meu pai tinha pedido pra voltar cedo. No caminho ele ficou insistindo pra eu dormir com ele, mas fui firme até o final. Enfim chegamos em casa. Despedi–me do Pedro com uns beijos quentes e desci do carro, esperei ele sair e fui lá com os meninos.
– Hola chicos – falei brincando com eles, sentei em uma das cadeiras e tirei os sapatos.
– Oi chiquitita – o Rapha disse fazendo todos rirem – como tava a balada?
– boa, eu tava do lado das minhas amigas, bebendo, comendo e dançando... – hesitei por um momento – quer dizer... – quando eu iria continuar, o Felipe me interrompeu.
– Ulala, seu gato deixou você dançar sozinha? – em tom irônico.
– Ai fê! Nem é assim. Dancei sim, um pouco – eu disse bem sem graça, realmente, ele sabia como o Pedro era controlador.
– Pegou alguém? – o Bernardo falou pra me provocar.
– Vou evitar responder perguntas inúteis vindo de uma pessoa mais inútil ainda. Afff – falei virando os olhos.
–Toma Bernardo, podia ter dormido sem essa hoje hein?! – os meninos falaram zombando dele.

Papo vai, papo vem, eu já tava bebendo ice com eles, ia ficar chapada, então resolvi entrar. Despedi-me dos meninos e fui pra casa. Na quinta acordei às 7 da manhã com uma baita dor de cabeça. Ainda bem que estávamos de férias, não agüentaria aula com aquela ressaca. Fui direto ao quarto do Fê, bati na porta e ele mandou entrar.
– Fê... – eu disse entrando com a mão na cabeça.


 


Eu só havia escovado os dentes, ainda estava com meu baby doll e toda descabelada.


– me arruma algo pra dor de cabeça, mas escondido do papai, hein?!
– Nossa senhora... Obrigada por isso. Espero que todos os dias sejam assim – ele disse levantando as mãos pro céu.
– WTF? Tem problemas na cabeça? – eu disse sem entender nada – olhei pro short dele e ele estava excitado – Aii Fê abaixa isso – eu disse tampando os olhos.
– Porra Mabi, você entra essa hora da manhã no meu quarto, com esse pijaminha e não quer que eu fiquei animado?
– Foi mal. Só pega um remédio pra mim?

Ele se levantou e me entregou um comprimido. Fui pro meu quarto correndo, pus um roupão e desci pra tomar o remédio. Nem quis tomar café. Cumprimentei meu pai e a Marta, subi, tomei banho, vesti um shortinho de malha e um top, tênis, prendi um rabo de cavalo e saí pra correr. Corri até o final do condomínio, onde se encontra o clube pros moradores. Entrei e fui até a academia. Bebi água e fiquei observando o movimento, até que ouço uma voz próxima ao meu ouvido, que me arrepiou toda.
– Malhando a essa hora?
– correndo pra desestressar – respondi olhando pra trás e dei de cara com o Bernardo.
– hum... E ta estressada com o que? – ele disse me fitando.
– nada, mas é melhor eu sair daqui antes que eu me estresse – eu disse virando de costas pra ele.
– calma Mabi... – ele me puxou pelo braço – se vamos ter que conviver, poderia ser pelo menos de uma forma pacifica, não acha?
– você que tem problema comigo... – eu olhei para ele, olhei pra meu braço – vamos ver como você se comporta... Mas agora me larga – eu disse me soltando e saindo.



De repente escuto uma voz feminina, muito familiar.


– quem é ela Bê? – ela disse me olhando dos pés à cabeça, junto com outras 2 meninas.
– ah Mel, não lembra da Mabi não?! – o Bê disse meio sem graça.



Nessa hora fiquei sem ação, a Mel foi a guria responsável pela nossa separação. Foi com ela que o Bê me traiu. Enquanto ela me olhava foi subindo um ódio.
– dessa daí eu não faço nem questão de lembrar – eu disse olhando bem pra cada daquela vadia.
– Affff voltou a morar aqui foi? – ela disse com cara de desprezo.
– Ai Bê, você ainda ta nessa? – eu disse com cara de pena.
.– nada a vê Mabi, eu e a Mel somos amigos – ele disse sem graça – e essas aqui são a Karen e a Natasha, chegaram ano passado na vila.
– oi, prazer – elas disseram juntas.
– oi – acenei dando um sorriso amarelo – já vou indo.
– calma Mabi... – disse a Mel com um tom irônico – me conta como vai sua vida.
– minha vida não lhe interessa – virei de costas e sai andando, em um instante me virei pra ela e disse – ah e pra você, é Beatriz, ok?! – nessa hora meu celular tocou e era o Felipe me chamando pra ir ao supermercado.

Voltei correndo pra casa, e bufando... Não imaginava que ela ainda morasse aqui, já vi que meus dias não serão fáceis. Tomei banho, pus um vestidinho leve e fui com o Felipe ao supermercado. No caminho ele puxou assunto.
– Ta calada por quê? – ele perguntou enquanto eu estava escorada no banco do carro ouvindo música.
– sei lá, acho que não fiz bem vir morar aqui de novo – eu respondi em tom de tristeza.
– por quê? Preferia o outro maninho a mim? – ele disse fazendo biquinho e depois nós rimos.
– ah porque não queria reencontrar certas pessoas.
– certas pessoas... Como o Bernardo?
– também. Outra que não fazia questão de reencontrar era a Mel, não me deixou muito feliz – eu disse respirando fundo – achei que eu estivesse superado, mas não estou pronta – eu disse em tom baixo, quase balbuciando.
– a Mel loirinha? Ela é gata, mas é um grude, um chiclete no pé do Bernardo – ele disse rindo.


– é, ela mesma. Foi com ela que ele me traiu – eu disse com voz triste.
– ow meu amor, me desculpe, não sabia. Quer falar sobre? Explica-me melhor essa história quem sabe te ajude...
– hum... Eu e o Bê nos conhecemos desde os 3 anos. Érrmos muito amigos e acabamos nos apaixonando. Com 12 anos resolvemos namorar. Ele foi meu 1º beijo e aos 13 anos ele também foi meu 1º, sexualmente falando – parei e respirei fundo segurando as lágrimas – aconteceu no quarto dele, também era a 1ª vez dele. Ele foi muito carinhoso, foi muito bonito, mágico... – eu disse pensando longe – e no dia seguinte eu o vi beijando a Mel – nesse momento uma lágrima escorreu no meu rosto.
– ow bebezinha, não fica assim, isso é passado... Mostre a eles que você deu a volta por cima – ele disse me abraçando e enxugando minhas lágrimas.

Nessa hora já havíamos parado em frente ao supermercado. Recompus-me, descemos e fizemos compras. Chegamos em casa e guardamos as coisas. O Fê tava tentando de tudo pra me animar, mas não tava dando certo. Fomos pro quarto dele mexer no computador. Sentei–me na cadeira do PC, abri meu face e logo o Pedro veio falar comigo.

– Início da conversa –

Pedro Vitor diz:
Oi bebê, posso te pegar hoje as 19:00 pra gente dá uma volta e ir no cinema?

♥ Mabi ;) diz:
Pode.

Pedro Vitor diz:
Nossa, ta seca hoje hein?! O que houve?

♥ Mabi ;) diz:
Nada, te espero, Bjs!

– Fim da conversa –


Sai logo do face e fiquei olhando o meu e–mail. O Felipe ficou só me olhando, até que quebrou o silêncio.
– porque tu ta com o Pedro ainda? – ele me questionou.
– não sei, a gente se gosta – eu respondi dando de ombros.
– mas pra um casal há 3 anos juntos, vocês deveriam se amar e não simplesmente gostar.
– a gente se ama.
– ele te ama, né?! E você? – ele perguntou me instigando.


– não sei Fê. Eu já não sinto a mesma coisa por ele. O Pedro é muito difícil, muito controlador. Não me sinto completa com ele, talvez por isso eu fique com outros caras. Mas me sinto protegida ao lado dele, é como se fosse meu porto seguro.
– cuidado, às vezes você entra em uma bolha pra se proteger de tudo e a bolha te impede de viver o mundo aqui fora.

Nossa, aquelas palavras me tocaram. Não me imaginava sem Pedro mesmo não o amando. Era tudo o que eu não precisava naquele momento, romper com ele, sem ele eu me sentia muito sozinha. Fiquei calada, sai do PC e deitei na cama de olhos fechados. O Felipe deitou do meu lado e ficou me olhando... Ele prestava atenção em cada centímetro do meu corpo. Pôs a mão no meu joelho e me acariciou até as coxas, mas sem levantar meu vestido. Depois passou a mão na minha barriga por cima da roupa e foi até o meu ombro. Beijou–o em direção ao meu pescoço e logo desceu uma alça do meu vestido. Parou de me tocar por um segundo e se aproximou mais de mim. Foi acariciando meu rosto e vindo cada vez mais próximo da minha boca. Quando estava vindo me beijar, alguém abre a porta do quarto dele com rapidez. Nós demos um pulo, cada um pra um canto da cama.
– crianças, vamos almoçar? Ta tudo na mesa e hoje vou comer com vocês – disse a Marta sorrindo.



Nessa hora eu fiquei pálida, e ela percebeu.
– o que está havendo? Você ta passando mal, meu amor? – ela disse se dirigindo a mim.
– não tia, ta tudo bem – eu disse me levantando.
– mas você ta pálida. O que houve Felipe?
– nada mãe, ela tava chorando, brigou com o namorado pelo MSN – o Felipe disse salvando a nossa pele novamente.
– ow minha bichinha, vamos comer e depois se precisar eu to aqui pra conversar com você, tá?!



Eu assenti com a cabeça e descemos pra mesa, abraçadas. Durante o almoço eu e o Felipe nos olhávamos desconfiados. Terminamos o almoço e eu fui pro banheiro. Enquanto eu escovava os dentes, o Felipe entrou.


– desculpa Mabi... – nem o deixei terminar, já fui falando.
– eu te avisei Fê, você fica com graçinha. Aqui é perigoso – eu disse brava – mas obrigada, você está sendo maravilhoso e bela desculpa hoje hein?! – eu disse abraçando–o.

Ele deu um sorriso e saiu do banheiro. Fui me deitar e acordei às 18:30 atrasada. Corri pra me arrumar, tomei banho, sequei o cabelo, pus um vestido colorido, frente única, colado na cintura e solto no quadril, era curto e tinha um super decote. Calçei uma sandália preta de salto estilo gladiador. Esperei o Pedro na frente de casa e vi o Bê chegando em casa de carro. Ele parou e ficou me olhando. Eu fingi que nem me importava e entrei. Fiquei na sala vendo TV quando o Felipe sentou ao meu lado, nem o deixei falar.
– ta gata hein?! – eu disse o imitando e ele riu.
– nem ia falar isso, sua besta. Ia perguntar o que ta fazendo.
– você sempre fala... E eu to esperando o Pedro – eu falei dando de ombro.



Meu celular tocou e era o Pedro dizendo que ia se atrasar porque tava em reunião com o pai, não sabia que horas viria. Esperei até às 20:30 e nada. O Felipe já tinha ido lá pra frente. Na hora eu não quis ir, mas mudei de idéia depois e fui. Cumprimentei os meninos, sentei e ficamos batendo papo.
– você adora sair mesmo hein?! – disse o Caio.
– ah, to de férias mesmo. Morgar em casa que eu não vou.
– e quando começa tuas aulas?
– não sei, quando começa a de vocês? – perguntei pros meninos.
– daqui 2 semanas e uns dias – o Rapha respondeu.
– então as minhas também – eu dei um sorriso.
– vai estudar no Dom José? – o Bê perguntou assustado.
– sim, papai me transferiu porque ele não gostava do outro colégio, no papel de transferência diz que to na turma 3B.



Na hora os meninos riram.
– então você não vai estudar conosco, somos da 3C. Só o Caio que é da tua turma – disse o Felipe.
– hummm que chato, mas é a turma da Carol – eu sorri.


 


Nisso eu vi o Pedro chegando no carro de costume dele, uma Ford Ranger prata. Ele parou, desceu e encostou-se à traseira do carro falando ao celular e olhando para nós. Os meninos olharam e o Bernardo fez careta.
– olha lá o Mané do PV. O que esse otário quer aqui Felipe? – disse o Bernardo.
– não sei Bernardo – disse o Felipe com uma cara desconfiada enquanto me olhava. Ele percebeu que os meninos não sabiam que eu era a namorada do Pedro, que o Bê não gostava.
– o que vocês têm contra ele? – eu disse como quem não quer nada.
– aff um manezão lá da escola. Se acha só porque o pai é rico e vive se gabando da namorada gostosa que tem. Brigamos umas vezes na escola, não gosto dele mesmo. – disse o Bernardo.
– o Bernardo não gosta mesmo do cara. Já caíram no soco umas 5 vezes por qualquer motivo. Umas vezes por causa de jogo de futebol, outra vez por conta de um debate na sala e outra no pátio, nem sei por quê... Mas nada contra o cara, só o Bernardo e ele que não se cheiram – disse o Lucas rindo enquanto o Rapha concordava.
– o foda é que o cara é o fodão, é cheio da grana, tem cada carrão e uma namorada super gostosa, de dar inveja a qualquer cara – disse o Caio.
– Não sei com que o pai dele trabalha, mas tem dinheiro – disse o Rapha.
– Hum sei... Conheço o pai dele, trabalha na IBN, aquela montadora de carros importados e que transforma carros para corridas – eu disse, enquanto o Felipe só ficava calado.
– Ah pow, o pai dele é o que lá? Se for vendedor deve ganhar uma grana besta só de comissão e se for gerente deve ganhar mais ainda... – disse o Bernardo, mas eu o interrompi antes dele terminar.
– O pai dele é o dono – nessa hora os meninos se olharam com espanto, os queixos caíram.
– Putz, o cara deve ser milhonário – disse o Lucas – ok, o cara é foda mesmo.
– E o que tem a namorada dele? Eu perguntei.


– ah cara é muito gostosa, puta que pariu! Aquela mulher é meu sonho de consumo, quem dera eu ter uma mulher daquelas na minha vida – o Bernardo disse, mas eu senti que tinha um ar de provocação pra mim.
– é muito boa mesmo, uma delícia, né Felipe? – disse o caio, Rapha e Lucas.
– é... – o Felipe respondeu desconfiado.

Enquanto isso o Pedro tinha desligado o celular e vinha em nossa direção.
– e você a conhece, Bernardo? – Eu perguntei.
– só de longe, já vi os dois em algumas baladas, mas nunca a vi de rosto, só de costa e de longe, mas se tivesse oportunidade de ficar de frente a ela, a agarrava mesmo, muito gostosa.
– Parece que eles namoram a uns 2 anos, por que me disseram que ela já estudou na nossa escola e ele entrou lá no 1º ano já namorando, mas nunca a vi lá – disse o Caio.
– já vi um vídeo dela lutando uma vez, não lembro o que, mas tava de com um capacete de proteção – o Bê disse e o caio e o Lucas assentiram com a cabeça.

Nisso o Pedro se aproximou da gente, cumprimentou o Felipe, caio, Lucas e o Rapha e veio na minha direção.
– oi meu amor – me deu um beijo na boca um pouco demorado.
– oi Pedrinho – Eu retribuí ao beijo e depois sorri pros meninos, a cara deles era a mesma quando disse que o pai do Pedro era dono da IBN.
– vamos? Galera já ta lá, o Diego me ligou.
– Vai indo pro carro que eu já vou – eu disse olhando pro Bernardo com um sorriso malicioso enquanto o Pedro ia pro carro.
– 1º nós namoramos desde que você me traiu; 2º eu já estudei lá no Dom José, sai pra não ter o prazer de te encontrar; 3º eu luto Boxe; 4º Você teve uma mulher dessas na sua vida e desperdiçou e 5º não vai me agarrar não?! Estou de frente pra você – eu disse em pé de frente pro Bernardo, ele tava sem ação, nenhum dos meninos falavam nada, só o Felipe que ria.
– Ah Mabi, eu não sabia... – ele disse sem graça e eu o interrompi.
– Tchau meninos e obrigada pelo gostosa – dei uma piscadinha pra eles e fui em direção ao Felipe, o abracei e me despedir.


Entrei no carro e o Pedro saiu dirigindo e me olhando feio.
– O que foi? – Eu disse confusa.
– Não sabia que você conhecia o mané do Bernardo.
– Ah, conheci quando criança, mas não vou com a cara dele.
– Mas parece que ele te conhece bem – ele disse me olhando desconfiado.
– como? – Eu perguntei nervosa.
– Uma vez eu e ele brigamos no pátio da escola e ele disse com tanta certeza que você só estava comigo por causa de status e dinheiro.
– hã, era só pra provocar, porque ele nem sabia que eu era tua namorada – eu disse mais tranqüila, encostando-me ao banco do carro.
– Sei, mas não quero você de papo com ele, viu?!
– Ah Pedro não começa com teu ciúme doentio – eu disse virando os olhos.
– To falando sério Mabi, se eu pegar você de papinho com esse cara, eu quebro a cara dele.
– Ele é meu vizinho, anda com meu irmão e eu vou voltar a estudar na mesma escola de vocês, na sala dele, não tem como eu não ficar perto dele – eu disse já irritada com esse jeito do Pedro querer me controlar.
– Basta não ficar de papo, eu não quero, me ouviu?
– Affff vou fingir que não to ouvindo isso.
– to falando Mabi...
– ta, ta, ta, mas se sua preocupação é essa, não se preocupe, você não vai me ver sentada no colo dele – eu disse em tom irônico.

Fomos ao cinema, o grupinho do Pedro já tinha ido embora do cinema e o Diego, a Carol e a Deb estavam lanchando no shopping. Sentei-me com eles, batemos um papo até o Pedro voltar com ingressos do cinema dizendo que iríamos ver a última sessão. Levantei-me pra me despedi dos três e quando fui abraçar o Diego ele sussurrou no meu ouvido.
– to com saudades.
– eu também to – eu disse rindo.

Saímos de lá e entramos na sala do cinema, nem vi o filme, o Pedro só queria me agarrar, saímos de lá, lanchamos no shopping e pedi pra ele me deixar em casa.
– não acredito Mabi, de novo você com essas frescuras, você está muito estranha – ele disse irritado porque eu não queria ir pra casa dele novamente.


– ai Pedro não vou discutir mais não, vamos logo pra casa – eu disse irritada.



Em frente de casa eu desci. Aí ele me chamou, pediu pra eu esperar e desceu atrás de mim.
– Vem aqui amor, vamos nos despedir direito – e ele foi agarrando minha cintura e me dando maior beijão.
– calma Pedro – eu dizia enquanto ele me beijava – meu pai pode ver.
– que nada gata, ele já deve ta dormindo – e foi me empurrando para o muro da minha casa.
– Pedro, por favor – eu olhei pro lado e os meninos estavam no mesmo lugar, bebendo e nos olhando – olha os meninos estão vendo.
– e daí, é isso mesmo que eu quero, que eles vejam e que aquele idiota do Bernardo se toque que você é só minha – ele disse no meu ouvido, enquanto beijava meu pescoço e apertava minha bunda.
– deixa de ser infantil, se quer me beijar, pelo menos seja mais carinhoso e nada de me apalpar – eu disse já irritada.
– ta, ta – ele concordou e me beijou mais calmamente e depois se despediu e foi embora.



Assim que ele saiu, eu dei com a mão para os meninos e o Felipe fez sinal para eu ir lá com eles. Eu hesitei por uns segundos, porque eu já tinha brigado com o Bê. Esperei o carro do Pedro se distanciar e fui.
– balada de novo gata? – o Caio perguntou.
– nada, cinema – eu disse me sentando.
– qual filme? – perguntou o Felipe pra me provocar.
– sabe que eu não sei – respondi sem graça e os meninos riram.

Ficamos de papo por lá, me ofereceram ice e eu já tava enchendo a cara, não tava nem aí, eu tava perto de casa mesmo. Aí meu celular tocou, olhei era o Pedro.


 


– Início da ligação –

– Oi bebezinha, tava dormindo?
– oi Pedro, to acordada – eu disse sem paciência porque sabia que ele já iria reclamar.
– que música é essa? Ta onde? – ele disse irritado.
– to aqui na calçada do Bê, conversando com os meninos – falei de forma natural.
– eu não acredito Beatriz, você me deixou na mão pra ficar na casa do “Bê” – ele disse a última palavra em tom mais alto e irônico.
– qual o problema Pedro? Eu to em frente a minha casa, conversando e com meu irmão – eu falei de forma calma, não queria brigar com ele, muito menos por telefone e na frente dos meninos, ah e só pra constar, o Pedro nunca desconfiou que o Diego ou o Felipe dessem em cima de mim, ele achava que eles me protegiam como irmão.
– pow gata, deixa eu te pegar aí e vamos ficar aqui em casa, de manhã cedinho eu te devolvo.
– não Pedro, não dá, se o papai acorda de madrugada e me procura? Afff entende.
– isso é muito estranho Mabi, pra ficar na rua você pode, mas pra esta comigo é isso, ta parecendo que você não me quer.
– eu já disse o que eu tinha pra dizer, se quiser que fique falando com o vácuo – disse desligando o celular.

– Fim da ligação –


Tocou denovo, os meninos ficaram em silêncio novamente.

– Início da ligação –

– Mabi, não desligue o celular na minha cara!!! – ele disse berrando.
– Amor eu não estou a fim de brigar, mas entende que aqui não é como na casa da mamãe, tu sabe que meu pai pega pesado – eu disse carinhosa pra tentar dobrá–lo.
– Porra amor, estamos sem transar a quase 3 semanas, eu to na seca aqui, ai tu sai comigo toda gostosa, com um micro vestido e no final vaza pra casa??
– um dia a mais não vai te matar gatinho – eu disse em tom provocativo.
– um dia não bebezinho, mas 3 semanas a mais vai sim.
– como assim 3 semanas?? Eu perguntei.


– Amanhã de a noite eu e papai vamos viajar, por isso eu tava naquela reunião, vamos fazer um workshop em Minas, depois pra outros Estados pra visitar feiras de automóveis e depois pros Estados unidos pra ver uns carros aí.
– Ah, você devia ter me dito antes... – eu não me continha dentro de mim, minha vontade era de sair pulando e gritar... Enfim, livre!!.
– então, posso te buscar? – ele disse todo feliz.
– não Pedro, já disse, não insiste, tchau.

– Fim da ligação –


– esse teu namorado é chato, hein Mabi?! – disse o Rapha.
– é insistente Rapha, isso sim, daqui 2 minutos ele liga denovo.



Dito e feito, ele ligou novamente.

– Início da ligação –

– qual a parte do “não vou”, você não entendeu Pedro? – eu disse extremamente irritada.
– puta merda Mabi, eu vou aí agora.
– Não vem... – e desliguei de novo.

– Fim da ligação –


– Afffff... demorou nem 30 segundos – o Lucas disse pros meninos rindo.



O meu celular toca novamente, atendi e nem deixei o Pedro falar.

– Início da ligação –

– tchau Pedro, to entrando agora.

– Fim da ligação –


Desliguei o celular de vez, dei boa noite pros meninos, entreguei o celular pro Felipe e disse.
– não liga essa porra de celular e se o Pedro aparecer, diz que eu morri.
– ow maninha, porque você não vai logo pra casa dele? – o Felipe perguntou.
– pra que Felipe? Arriscar-me com o papai por vontade do Pedro? nunca... – e sai andando.



Entrei no meu quarto, tomei banho, troquei de roupa e deitei.



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Autor(a): raquel_gomes

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01

    A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?

  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03

    Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"

  • mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25

    Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar

  • sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43

    Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.

  • mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59

    Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?

  • sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44

    Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /

  • mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15

    Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício

  • sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11

    Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh

  • mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46

    Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk

  • sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08

    mahri : Voce tem Webs ?


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