Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela
Olhei pra ele abismada. Mas foi dito e feito! Na mesma hora chegou uma moça dizendo que a poltrona era dela. Eu disse pra moça exatamente o que ele havia me falado, ela acreditou, me desejou melhores e sentou no lugar dele longe de onde estávamos. Eu ri depois. Fomos uma parte do vôo conversando sobre a faculdade dele até me dar sono, encostei a cabeça no seu ombro a fim de apenas me escorar e logo adormeci. Ele me abraçou e me aconchegou em seu peito, só acordei quando pousamos, com ele chamando.
– anjinha, pousamos.
– ah desculpa, eu apaguei no seu colo, né?! – eu disse desconcertada enquanto me arrumava.
– tem nada não – ele sorriu.
Descemos do avião e logo avistei meu pai, e toda a trupe, menos o Bernardo. O Lucas estava lá lindo de morrer como sempre. Cabelo bagunçado e boné pra trás, percebi que ele havia trocado o alargador da orelha dele, estava com um prateado agora. Fui indo em direção a eles e o André ficou parado nos olhando.
– vem, vou te apresentar pro pessoal.
– não... Um amigo vem me buscar aqui, vou esperá–lo.
– deixa de coisa, vem só conhecer a galera.
– o Lucas é aquele de boné?
– hurum. Como sabe?
– será que é porque ele me olha feio? – ele perguntou fazendo uma careta.
Eu ri e o puxei pela mão pra onde tava a galera. Abracei meu pai por um tempo, depois a Carol, Fê e cada um deles. Quando chegou ao Lucas eu fiquei sem graça.
– oi Lu.
– ér... Oi Mabi.
– posso? – eu disse indo abraçá–lo.
– deve – ele sorriu.
Eu me derreti todinha por aquele sorriso. Fui e o abracei, ficamos quase minutos assim.
– e aí, colaram é? – o Caio nos zoou.
– puta merda Caio, sempre tu pra atrapalhar né?! – a Carol disse brava.
Soltamos-nos e rimos. Virei-me e vi o André parado nos olhando.
– gente esse é o André. Um amigo que eu encontrei lá em São Paulo.
– oi – todos disseram.
– poxa amiga ta bom de viajar mais, hein?! Toda vez que voltar você trás um amigo gato pra gente, ta? – a Carol disse.
Todos riram menos o Lucas, que estava sério e o Felipe que deu um beliscão nela.
– ai Felipe! – ela gritou.
– ta muito enxerida, hein?! – ele falou olhando feio pra ela.
– tipo... Perdi algo? – perguntei confusa.
– esses dois brigam mais do que namoram – o Rapha disse revirando os olhos.
– vocês... Namorando? – eu perguntei gargalhando.
– pois é, quem diria que esse menino tomaria jeito na vida, né?! – meu pai zombou dele.
– ei, zomba não tio – a Carol fez biquinho.
– Mabi, já vou, meu amigo chegou – o André nos interrompeu.
– eu te levo lá com ele – eu sorri – já volto pai.
Afastamos-nos do pessoal indo em direção ao amigo dele.
– eu quero ficar perto de você sempre que esse Lucas estiver contigo.
– ué, por quê?
– seus olhos estão mais brilhantes e seu sorriso mais iluminado.
– bobo – eu ri sem graça.
Ele encontrou o amigo, se cumprimentaram e ele me apresentou. Despedimos-nos e eu sai. Encontrei a galera e fomos pra casa. Cheguei em casa, fui direto pro quarto. Tomei banho, desci, comemos pizza e fui dormir, eu estava cansada, não dormi nada nesses dias que sai com o André. Dia seguinte acordei pra ir à escola. Fiz toda minha higiene, café, farda e fui com o Fê. Cheguei lá e fomos pra sala, todos já tinha entrado. No intervalo não conseguimos sair por causa de um trabalho maldito que não tivemos tempo de terminar. Emendamos as aulas e fomos liberados meia hora mais cedo. Acabei pegando carona com o Caio pra casa. Não encontrei o Lucas lá.
À tarde fiz lição, dormi, depois joguei vídeo game com o Fê.
À noite os meninos não foram pra calçada, Durante a semana era mais difícil eles descerem por conta dos trabalhos e lições, a escola era puxada.
Na terça eu decidi voltar ao Boxe. À tarde implorei pro Fê me deixar na minha antiga academia, já que ele não quis liberar o carro, ele foi puto porque estava dormindo no horário. Cheguei à academia falei com a secretaria e ela ficou perguntando o motivo do meu sumiço e tal. Disse que tínhamos professores novos. Dois de jiu-jítsu e um de Boxe. Fiquei animada em conhecê–los. Fui até o vestiário e me preparei. Falei com o professor antigo que me passou umas séries de corrida, corda e saco de areia. Fiquei lá suando e ele veio fala comigo.
– Mabi, meu horário já acabou, eu to ficando apenas no horário da manhã agora. Saiu ao meio dia e às 14 h o outro professor assumi, quando ele chegar vem falar contigo, ta?
– mas já são 14:30 – eu disse olhando pro relógio na parede.
– ele ta atrasado – ele disse rindo.
Eu apenas retribuí o sorriso e continuei o treinamento, até que escuto alguém perto do ouvido.
– tenta manter a perna direita flexionada, assim a lesão é menor.
Virei-me e era o André.
– meu deus, você ta me perseguindo, né? Só pode – eu disse rindo.
– você quem está.
– nem vem André – falei procurando ar, eu estava morta de cansada.
– quanto tempo ta no saco de areia?
– sei lá, já corri, fiz corda e to aqui há uns 10 minutos, eu acho...
– precisa trabalhar respiração, ta cansando muito rápido.
– desculpa entendido! – eu zombei de sua cara – mas você tem razão, falta de pratica. Então me deixe treinar, to esperando o pateta do professor que está atrasado – falei revirando os olhos.
– cadê tua ficha?
– aqui, por quê?
– já leu o nome dele?
Eu peguei a ficha e estava lá. Instrutor: André. Não acreditei. Comecei a rir.
– isso é sério?
– hurum – ele disse com um sorriso de orelha a orelha.
– olha, se você me paquerar aqui eu dou queixa na diretoria da academia, viu?! – eu disse com o dedo na cara dele.
– ta bom, segunda bolacha do pacote – ele resmungou enquanto segurava meu dedo – a partir de hoje só como da terceira em diante.
Eu ri e voltei a bater no saco. Ele ficou lá comigo e com outros alunos. Toda hora vinha e me corrigia em algum golpe. Ele realmente era um bom instrutor, sabia bem como treinar e pelo menos na frente dos outros era um bom profissional. Assim que terminou o treino peguei minha bolsa no vestiário e fui pro estacionamento. Liguei pro Fê e implorei pra ele vir me buscar, mas nada feito. Ele resmungou, resmungou, disse que ainda estava dormindo e desligou o celular na minha cara. Eu teria que voltar de táxi, que saco! Logo que desliguei o celular o André saiu da academia e veio atrás de mim.
– você é muito boa mesmo.
– não começa vai... – eu disse virando os olhos.
– é sério, precisa trabalhar umas coisas, mas é coisa pouca.
– se você me ajudar, quem sabe eu chego à perfeição – eu disse bem próxima dele.
Ele me empurrou até o carro dele, pressionou o corpo dele ao meu e se aproximou do meu ouvido.
– você já é perfeita – ele sussurrou.
Eu me arrepiei toda e corei.
– vermelhinha desse jeito é melhor ainda.
Eu o empurrei e me afastei, quando eu ia falar ele me interrompeu.
– estamos fora da academia, não sou seu professor aqui – e sorriu.
– você é muito sem vergonha – eu disse brava.
– mas você gostou de dormir no colo deste sem vergonha aqui no avião, né?
Eu fiquei olhando pra ele sem acreditar que ele tinha dito aquilo. André era uma pessoa que não se podia brincar, tudo com ele era levado muito a sério. Ou não, né? O problema era esse.
– seu... Seu... – eu não sabia o que falar.
– todo seu – ele sorriu.
– mais que convencido.
– eu já sou, quer que eu te convença também?
– de que?
– de que eu sou bom.
Eu ri. Aliás, fingi que ri, porque minha vontade era de esbofetear ele. Não sei por que, mas ele me dava nos nervos.
– eu já provei e não é lá essas coisas – me referi ao beijo da festa, aquele pra provocar a Luana.
– ah ta marreco, você não teve tempo suficiente pra saber. Se quiser eu te faço mudar de idéia – ele sorriu maliciosamente.
– ta bom André, vou indo.
– fala logo que você me quer.
– de novo com isso? É algum tipo de massagem pro seu auto ego?
– não muda de assunto...
– eu já disse que não te quero – eu disse debochadamente.
– desculpa, esqueci que você quer o Luquinhas – ele disse sorrindo cínico.
– não me enche André!
O celular dele começou a tocar, ele pegou, olhou e desligou.
– era a Luana? – eu perguntei.
– sim, como sabia?
– sua cara.
– eu fico tão mal assim?
– haram.
– entra aí – ele disse abrindo a porta do carro.
– vou de táx...
– entra logo, tenho aula às 17 horas e preciso de um banho ainda – ele me interrompeu.
Eu entrei, e fiquei olhando o carro por dentro.
– e ai, dá logo tua análise do carro.
Eu ri e fiquei olhando o carro por dentro. Era um Captiva azul escuro, modelo Sport. Muito bonito.
– esse carro é seu?
– é.
– você faz faculdade particular?
– não, federal.
– e você ganha bem como instrutor?
– o suficiente pra manter minhas competições e ganhar mais prêmios em dinheiro.
Passamos pela frente do prédio dele, era perto da academia.
– eu moro aqui – ele apontou.
– quer logo se trocar? Depois você me deixa.
– por mim, tudo bem.
Entramos no estacionamento, e fomos pro elevador.
– droga, aqui também tem câmera – ele disse se referindo ao elevador.
Eu ri e dei uma cutucada nele.
– deixa de graça.
O elevador parou e entramos no apartamento dele. O prédio era lindo e o apto era bem luxuoso.
– é seu?
– é.
– como você...
– você deve ta imaginando como tenho tantas coisas sendo instrutor, é isso? – ele disse enquanto tirava a camisa.
– sim. E coisas caras. E você disse que não usava dinheiro dos teus pais.
Ele entrou pra cozinha e eu fui atrás. Pegou uma jarra na geladeira e ia servi um suco.
– quer?
– quero. O captiva custou quanto? R$100 mil? O modelo normal é isso, imagine o Sport. E esse apto... – eu disse olhando em volta, era realmente muito, mais muito luxuoso.
– eu ganho uma grana razoável como instrutor, estagio também das 10 às 14 em uma clínica de recuperação de atletas, é pela faculdade, mas é remunerado. Dá pra eu me manter e pagar as contas. O apto e o carro foram comprados com grana dos meus pais – ele pôs o suco em um copo e me deu.
– usou o dinheiro da poupança ou você arrumou de outra forma? – perguntei confusa.
– não, ter um carro e um apto luxuoso não são emergências pra mim, eles já tinham, quando passei na universidade de cá, me ofereceram e eu aceitei – ele deu de ombros – foi o jeito né?!
– o carro já era deles ou te deram?
– era deles, ficava aqui na garagem, usavam quando vinham passar uns dias aqui, ai me deixaram usar e virou meu. Por quê?
– ah que pena, achei que tivesse escolhido e comprado. Mas esqueci que você não tem bom gosto – eu disse dando o último gole no suco e pondo o copo na bancada.
– e tenho.
– desde quando? – eu inclinei o corpo pra frente e apoiei os braços na bancada.
– desde que eu te conheci – ele disse me abraçando por trás.
Eu não reagi, ele foi e beijou meu pescoço, eu me esquivei e sai de perto dele.
– ta com medo de mim Mabi?
– não, to com medo é de mim – falei sem nem pensar.
Ele riu.
– e isso é perigoso?
– hã... Muito – eu disse hesitante.
– por quê?
– ah, nada... – sorri torto – corro o risco de não resisti – disse sussurrando.
– eu ouvi, viu? – ele riu – e é muito bom saber disso – ele sorriu maliciosamente.
– ai ai, eu não devia ter falado essas coisas.
– relaxa, bestinha – ele disse apertando meu nariz e indo pro quarto – vêm.
Fui atrás dele que me deu o controle da TV e do som e disse que ia tomar banho. Passou um tempo e eu comecei a mexer no quarto dele, abri o guarda roupas e olhei tudo, aí ele saiu só de toalha, pegou uma calça e uma blusa e voltou pro banheiro, apenas me deu um sorriso. Depois de uns minutos ele voltou de calça jeans na cor branca. Ele estava cheiroso e com os cabelos bagunçados com gel. Fiquei mexendo na cabeceira dele e tinha várias camisinhas lá dentro.
– isso não é do seu irmão – eu ri.
– não, essas coisas são minhas – ele riu também.
Ele pôs uma camiseta pólo branca e tênis todo branco também.
– ta gato hein?!
– até que fim assumiu.
– bobinho.
Eu estava sentada em uma poltrona giratória que fica ao lado da cama dele. Ele veio, sentou na cama e girou a poltrona pra frente dele e se inclinou pra cima de mim.
– nem pense nisso – eu disse me levantando.
– eita! Calma que eu só ia perguntar se meu perfume era bom.
– sei...
– tu não confias em mim não?
– não.
– aff seca.
– vai começar?
– o que?
– me xingar.
– prefere que eu te elogie?
– ai ai... – eu disse virando os olhos.
– linda, gostosa, cheirosa, delicia... – ele foi falando e vindo na minha direção.
Autor(a): raquel_gomes
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+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Eu fiquei imóvel e comecei a ficar vermelha. Ele parou na minha frente, me segurou pela cintura e se aproximou do meu pescoço. – ta parecendo um moranguinho – sussurrou no meu ouvido. Meu corpo estremeceu. Ele começou a beijar meu pescoço e eu me afastei. – não me beija, eu to suada – dei uma desculpa. &n ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 60
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sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01
A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?
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sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03
Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"
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mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25
Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar
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sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43
Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.
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mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59
Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?
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sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44
Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /
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mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15
Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício
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sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11
Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh
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mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46
Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk
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sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08
mahri : Voce tem Webs ?