Fanfics Brasil - Capitulo 33 Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada

Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela


Capítulo: Capitulo 33

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Assim que seus lábios tocaram os meus, meu coração acelerou, minhas pernas ficaram tremulas e minhas mãos suavam. Parecia até meu primeiro beijo. O beijo começou calmo e tranqüilo, mas tinha paixão e vontade, muita vontade. Com poucos segundos sua língua invadiu minha boca com mais profundidade e ele aumentou o ritmo do beijo. Pus a mão na sua nuca e as dele logo tomaram lugar na minha cintura, puxando nossos corpos mais pra perto. Depois de uns minutos ele foi diminuindo a velocidade e dando chupadas no meu lábio inferior.


– isso é gostoso – sussurrei.


 


Ele não falou nada, apenas sorriu. Voltamos a nos beijar e sem querer mordi seu lábio. Ele parou o beijo logo resmungando de dor.


– o que foi Lu? Te machuquei? – perguntei confusa.


– acho pegou bem no corte – ele apontou para a boca dele.


– nem lembrei, foi mal.


– estamos melhorando – ele disse ainda com a mão no lábio.


 


Eu fiquei olhando pra ele sem entender.


– você não pediu desculpa dessa vez.


 


Eu ri.


– vou tomar banho – eu me levantei e fui pro banheiro.


– e eu vou em casa. Quer que eu te leve?


– pode ser – gritei lá de dentro.


– já venho.


 


Ele saiu e eu fui tomar banho totalmente em transe! Não podia está mais feliz. Pus uma legging e um top, calcei o tênis, fiquei lá no portão esperando–o. Ele chegou e buzinou. Entrei no carro e logo liguei o som.


– está cheiroso hein? – eu disse bagunçando o cabelo dele.


– ér. Obrigado.


– cadê o boné?


– ah, deixei em casa. To precisando de uns bonés novos. Acho que vou ao shopping comprar uns pra mim, uma menina pegou vários bonés meu e nunca devolveu.


 


Eu ri.


– um dia devolvo.


– nem acredito mais.


– eu trouxe um pra você. Comprei em São Paulo.


– sério? E porque não me deu?


– sei lá, você não falava comigo.


– você que não falava, me expulsou naquele dia do quarto.


– Lu, posso te perguntar uma coisa? – eu disse abaixando a cabeça.


– pode, você pode tudo – ele sorriu.


– eu ouvi você falando pros meninos que não gostava mais de mim, é verdade?


 


Ele não respondeu, ficou sério e calado.


– não quer falar disso? – eu perguntei confusa.


– não com os meninos. Eles me zoam demais. Nenhum dos 3 nunca se apaixonou. Eles não sabem o que é sofrer por uma menina, muito menos o que é esperar por essa menina. Pra eles eu sou frouxo, bicha, viado e sei lá mais o que só porque não quero ficar com ninguém e nem sair comendo Deus e o mundo igual a eles.


– entendo.


– pois é. Não gosto disso, por isso me preservo, só respondo a eles o que me é conveniente.


 


Ficamos em silêncio. Ele não havia me respondido. Continuei sem tem certeza.


Chegamos à academia, eu fui pro vestiário guardar minha bolsa e ele se sentou em um dos bancos que tem perto do ringue. Voltei e fui correr junto com o pessoal, o André não tinha chegado ainda, ele só chegava perto das 14:30 por causa do estágio. Depois de correr eu pulei corda e estava fazendo abdominal quando o André chegou. Ele cumprimentou os meninos e veio falar comigo.


– faz lateral também – ele disse se referindo ao abdominal.


– ok professorzinho – eu fui irônica.


 


Ele logo foi com os meninos pra passar uma série. Eu olhei pro Lucas que estava um pouco assustado. Fui lá falar com ele.


– o que foi Lu?


– esse não é o cara de São Paulo? Aquele teu amigo ou sei lá o que?


– hurum – eu disse enquanto bebia água.


– Mabi, não deixei você parar, continua com o lateral e vê se não enche a barriga de água, depois vai ficar pesada – o André falou.


– ele manda em ti? – o Lucas perguntou.


– é meu professor – fiz uma careta – vou voltar pra lá Lu.


 


Eu reparei que ele não estava com uma cara muito boa, esqueci de dizer pra ele sobre o André, mas agora era tarde demais, continuei o treino. Depois fui pro saco de areia e quando terminei o André me chamou pra fazer ataque e defesa com ele, pus as luvas e fui.


Enquanto fazíamos ele ficou me enchendo o saco.


– chuta aqui – ele disse balançando uma das mãos.


– não alcanço André – eu disse impaciente.


– claro que alcança.


Eu não estava conseguindo, então ele largou as luvas dele e veio perto de mim.


– me dá a perna – ele esticou o braço ao lado do meu corpo.


– vou cair.


– se apóia no meu ombro.


 


Eu pus a perna na mão dele, uma das mãos no ombro dele, ele pôs a outra mão na minha cintura e foi levantando minha perna, quando fez 90º ele virou minha perna de frente, elevou mais e colocou no ombro dele. Eu senti uma puta dor.


– ai isso dói! – eu disse brava.


 


Nisso o Lucas se levantou e foi no bebedor que era perto de onde estávamos.


– com o tempo você acostuma, é só treinar – Andre disse com a maior naturalidade do mundo.


– ah claro, vou ficar colocando a perna na cabeça a todo momento, sou bailarina não, vim aqui pra lutar e não pra dançar – respondi brava.


– se quiser dançar pra mim, não me importo – ele disse se aproximando bem de mim.


– André! – eu o adverti.


– to brincando, é só pra descontrair. Relaxa – ele piscou – A outra perna agora.


 


Abaixei a perna direita e fiz o mesmo com a esquerda. Ele ficou me olhando dos pés a cabeça enquanto eu estava naquela posição. Ele sorriu maliciosamente pra mim e eu olhei feio pra ele. De repente ele se aproximou mais ainda de mim, nos deixando cara a cara.


– André, para!


– você não tem se alongado direito.


– claro, meu professor só chega atrasado, faço sozinha – disse cínica.


– vou tentar chegar mais cedo só pra te aquecer – ele disse rindo.


 


Eu fiz careta pra ele e abaixei a perna.


– ei, não deu o tempo ainda. Depois não reclama se não conseguir alcançar o chute.


 


Eu fiz outra careta e disse que ia beber água, o Lucas ainda estava lá. O André se afastou e fui perto do Lucas.


– que foi Lucas?


– esses treinos são sempre assim?


– não bobo – eu ri – é que o André sempre chega atrasado, aí eu me alongo sozinha e às vezes não consigo alguns movimentos.


– entendi – ele disse seco, voltando a sentar no banco.


 


 Voltei a treinar e o André continuou me provocando.


– mais força, borá! – ele gritava.


– to chutando com força André.


– mais força Mabi. Já que você quer enrijecer essa parte – ele disse batendo com a mão na lateral da minha coxa – tem que por mais força.


– André! – eu disse me afastando dele.


– o que foi Mabi? Não to fazendo nada, você ta cheia dos não me toque hoje hein?! Melhor terminar o treino, só falta 15 minutos, vamos alongar.


– eu faço sozinha.


– você me paga pra isso, vira logo – ele disse em tom de ironia.


 


Eu me virei emburrada, ele me ajudou a alongar as costas, braços, pernas, coluna, depois fui pro vestiário. Peguei minha bolsa e chamei o Lucas pra irmos embora. Estávamos chegando perto do carro quando o André apareceu correndo e me chamando.


– Mabi! Mabi! Espera.


 


Eu me virei e esperei ele se aproximar, o Lucas também parou.


– oi André.


– vai comigo hoje não?


– não, vim acompanhada.


– oi, beleza? – ele disse estendendo a mão pro Lucas.


– sim – o Lucas o cumprimentou mal humorado.


– andou apanhando amigo?


– com certeza bati mais do que apanhei – o Lucas disse seco – to no carro Mabi.


– ta Lucas.


 


 Ele saiu e eu sorri torto pro André.


– esse é o Lucas?


– hurum – eu disse triste.


– putz! – ele pôs as mãos na cabeça – custava me avisar?


– como? Ele tava no treino.


– no treino? Será que ele viu...


– viu sim as graçinhas que você fez comigo – eu disse com um ar de decepção.


– se acertaram?


– não sei, mas estávamos bem, não sei agora, ele até tinha me beijado mais cedo.


– puta merda Mabi! E eu estraguei tudo? Desculpe-me mesmo!


– deixa pra lá André, a culpa não é sua. Vou indo ta? Não se atrasa pra faculdade, viu?! Beijos.


– ei, o que foi aquilo nele? – ele perguntou apontando pro próprio rosto.


– briga na escola.


– apanhou feio, hein?!


– que nada, ele quebrou o nariz do meu ex, o Pedro.


 


Virei-me e fui pro carro, entrei e o Lucas não disse nada até chegarmos em casa. Abri a porta do carro ainda em silêncio.


– eu não sabia que vocês tinham intimidade assim, por isso minha decepção foi maior – ele disse de cara fechada.


– não temos intimidade, ele é apenas meu treinador, eu não tenho culpa. Ele é novo lá, quando voltei pro treino, ele já estava com essa turma.


– o que rola entre vocês?


– nada.


– aquilo não pareceu nada – ele disse em um tom malicioso.


– mas não tem nada. É uma relação aluno professor, ele tem com todos os alunos – respondi irritada.


– não o vi fazendo aquelas gracinhas com mais nenhum aluno.


– claro Lucas, são todos homens.


– não me pareceu uma relação aluno professor.


– mas é.


– pareceu uma relação ENTRE uma aluna e um professor – ele enfatizou o entre.


– Lucas para. Assim você me ofende.


– me desculpe. É melhor eu ir antes que eu fale mais besteira.


– tudo bem. A gente se vê amanhã na escola?


– claro.


– quer tomar um sorvete hoje?


– não, obrigado.


 


Eu me aproximei dele e o beijei, ele correspondeu, mas ficamos naquele beijo por menos de 15 segundos. Ele parou o beijo e virou a cabeça pra janela ao lado dele.


– o que foi? – eu perguntei enquanto ele olhava pro outro lado.


– dói – ele apontou pra boca cortada.


– ah, esqueci. Então vamos à praça hoje?


– está frio.


– frio Lucas? Se tiver fazendo 30 graus é pouco.


 


 Ele não respondeu.


– ok, já entendi – eu desci e fiquei olhando pra ele pela janela do carro – e voltamos pro ringue, que maravilha – eu disse rindo com sarcasmo.


– não é isso Mabi.


– é sim Lucas. A gente demora pra se acertar e aí acontece algo pra acabar com o que levamos meses pra conseguir.


– preciso ir.


– claro, precisa – eu disse irônica.


 


Eu me virei e entrei, subindo direito pro meu quarto. Entrei chorando e fui tomar banho. Sai coloquei um vestidinho e fui estudar. À noite recebi uma mensagem no celular. “Oi marreco, qual a % do estrago que eu fiz na tua vida amorosa hoje?” era do André. Liguei pra ele.


 


– Inicio da ligação –


 


– oi marreca.


– gostou do marreco hein?! – eu perguntei.


– gosto mais de você.


– bobo.


– então, quantos %?


– 100.


– sério? Me zoa não, minha consciência ta pesando já.


– ele simplesmente se recusou a sair comigo, me acusou de ter uma relação além de professor aluno com você e... – bufei – afff to muito chateada com ele...


– ah Mabi, não o culpe, eu que tive culpa, não ia gostar da menina que eu to a fim junto de outro cara.


– se eu fiquei com ele é porque é ele que eu quero, né André?


– infelizmente – ele disse em tom de zombaria e eu ri.


– engraçadinho.


– é você tem razão – ele disse agora em tom triste.


– Eu não ia levá–lo ao treino se tivesse algo contigo.


– então a gente pode ter algo? – na sua voz parecia ter um risinho.


– André! – eu o advertir.


– brincadeira. Ei preciso voltar a aula, to no intervalo.


– boa noite. Beijos.


– pode deixar que terei uma ótima noite imaginando esses seus beijos.


– besta!


 


– Fim da ligação –


 


Desliguei e desci pra comer algo, depois fui ao quarto do Fê. Ele estava no MSN.


– o que foi agora Mabi?


– hã? – perguntei confusa.


– o Lucas ta todo nervosinho aqui no MSN, perguntei de vocês e ele não respondeu, como sempre mudou de assunto.


– brigamos, pra variar – me sentei na sua cama, triste – Essa relação, se é que posso chamar assim, ta parecendo a minha com o Pedro.


– ow maninha, quer conversar?


 


Eu apenas assenti com a cabeça. Deitamos na cama e conversamos. Contei–lhe tudo o que aconteceu.


– eu também não iria ficar contente se um cara ficasse de brincadeira com minha namorada.


– namorada? Eu passo longe disso pro Lucas.


– ta Mabi, não vou dar minha opinião de homem porque você vai discordar. Mas acho assim: os dois erraram, então não custava vocês conversarem melhor e se acertarem, né? Vão ficar separados por mais quantos meses? Quatro? Ai brigam de novo e depois mais seis meses? É crescente o tempo?


– conversar... – falei pensativa – Esse é o problema Fê. Amanhã eu tento falar com ele na escola. Obrigada.


 


Dei um beijo nele e fui pro meu quarto, cai na cama e logo dormir.


 


Na quinta eu não vi o Lucas na escola. Quando cheguei em casa liguei pra ele, que não atendeu. À noite ele não apareceu na calçada e eu nem desci, quando os meninos foram embora eu perguntei do Fê, que me disse que o Lucas estava de castigo de novo por causa da briga e faltou aula porque estava todo dolorido.


 


Na sexta ele não apareceu na hora da entrada, nem no intervalo. Na saída fui até a sala dele pra falar com ele, levei o boné que eu comprei em São Paulo pra lhe entregar. Olhei na sala e ele estava guardando o material na mochila, fiquei perto da porta esperando, o Caio apareceu e logo saiu o Rapha e Fê, me chamara pra ir lá pra frente. Fiquei no mesmo lugar, o Fê me chamou de novo e me virei de costas pra porta pra falar pra ele que eu já ia e ao me virar de frente esbarrei no Bê.


– tudo bem – ele disse rindo.


– o que?


– você não iria pedir desculpa?


– ah é – eu ri sem graça.


– posso lhe falar uns segundos?


 


Eu fiquei na dúvida, eu ainda tinha raiva dele, muita raiva. O encarei por uns segundos e ele pediu, por favor. Cedi e fui, nos afastamos um pouco da porta. E ele começou.


– olha Mabi, eu sei que você ta com muita raiva de mim, mas eu queria me desculpar. O que eu fiz foi muito idiota, me arrependo muito. Aliás, me arrependo de tudo que fiz pra você, não sei como eu errei tanto.


– ok! – disse seca e me virei pra sair.


– espera Mabi – ele me puxou pela mão.


– o que foi Bernardo? Você já não fez o suficiente não? – perguntei erguendo uma sobrancelha.


– eu errei Mabi, me perdoa... – sua voz saia falhada.


– eu também errei contigo Bê, mas parece que você não enxergava seu erro. Brigávamos pelo mesmo motivo sempre, a Mel e você continuava com ela. Agora o que você fez comigo e com o Lucas não tem perdão.


– é. Fui idiota mesmo.


 


Nisso o Lucas saiu da sala e nos olhou, ficou parado um tempinho olhando, até que uma loira saiu em seguida da sala e eles foram conversando em direção à saída. Fiquei bufando, já imaginei que aquela seria a Mari.



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Autor(a): raquel_gomes

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01

    A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?

  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03

    Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"

  • mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25

    Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar

  • sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43

    Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.

  • mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59

    Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?

  • sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44

    Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /

  • mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15

    Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício

  • sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11

    Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh

  • mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46

    Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk

  • sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08

    mahri : Voce tem Webs ?


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