Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela

Assim que me levantei do sofá, ele me puxou pela mão e eu cai em seu colo. Ele ficou me olhando fixamente por alguns segundos. Depois pôs as mãos em volta de minha cintura e eu imediatamente passei meus braços pelo seu pescoço. Automaticamente nossos lábios se aproximaram e iniciamos um delicioso beijo. Sua língua quente percorria toda minha boca, em contraste com suas mãos geladas apertando minha cintura. Aos poucos o beijo calmo, foi ficando doce e logo depois quente. Ele mordiscava meus lábios e passava a língua sobre os mesmo me deixando com mais e mais vontade de beijá–lo. Meus dedos passavam freneticamente por sua nuca, puxando–o cada vez pra mais perto de mim. Seu corpo já estava quase inclinado por cima do meu. Já tínhamos até esquecido que estávamos no sofá da sala. Mas não tinha como pensar nisso naquele momento, a única coisa que eu queria era sentir seus lábios nos meus, sua língua à procura da minha, suas mãos percorrendo cada centímetro do meu corpo. Além do seu corpo fazendo pressão sobre o meu. Não sei exatamente há quanto tempo estávamos ali, mas dessa vez, não tinha celular tocando que fizesse afastar–me dele. Pus minhas pernas pro lado e ele se encaixou em meu meio, deitando completamente por cima de mim. Uma de minhas mãos escorreu de seu pescoço para dentro de sua blusa, arranhando suas costas. Já suas mãos que pousavam em mim cintura, procuraram uma posição melhor para que me trouxesse mais pra perto dele. Uma delas percorreu meu corpo parando em minha nuca, ele agarrou em meu cabelo e puxou de leve, fazendo minha cabeça inclinar um pouco pra trás. Mordiscou meu queixo e bochechas, indo em direção ao meu ouvido. Sua outra mão acariciou minha cintura, desceu pela lateral de minha coxa, depois subiu acariciando por dentro da mesma, chegou até a minha calcinha logo seus dedos me tocaram por cima minha calcinha. Ele esfregou a mão por cima da mesma, me deixando mais excitada ainda. Eu gemi abafado pra ninguém escutar. Senti o sorriso se formando em seus lábios, que estavam próximos ao meu ouvido. Voltou com as mãos em minha cintura e seu braço passou em volta dela, me puxando com força e dessa vez ele usou de brutalidade, nem parecia o Lucas. Mas confesso que estava amando o esse jeito. Nossos corpos, mais precisamente os quadris, se colaram e eu pude sentir que ele estava excitado. Sua boca se aproximou do meu ouvido, mas ele não disse nada, logo desceu para o pescoço e o beijou suavemente, me fazendo arrepiar. Após ele explorar todo meu pescoço e colo, ele voltou para o meu ouvido.

– preciso te falar algo – ele sussurrou.

– diz.

– mas me responde uma coisa antes? – ele pediu ofegante.

– qualquer coisa – eu disse em meio de gemidos.

– você e o Bernardo transaram?

Na mesma hora em que eu fiquei sem resposta ouvimos um estrondo na sala. Olhamos assustados e era a pasta da Marta que havia caído sobre a mesinha da sala. Imediatamente nos afastamos, cada um indo pra um canto do sofá, ele se sentou com a almofada no colo, devido sua excitação e ambos estávamos com roupas e cabelos bagunçados. A Marta nos olhava pasma.

– crianças... – ela disse com certa angustia – vocês não estavam... – ela não terminou.

– não Marta! – eu disse descontroladamente – estávamos apenas conversando – eu olhei pro Lucas desconfiada.

– conversando Mabi? Vocês estavam quase se... Hã... Se comendo na minha sala – ela disse em um tom nada agradável.

– desculpa tia – o Lucas pediu – a culpa é minha, eu a puxei e acabou que peguei pesado... – ele estava aflito.

– não me olhem com essas carinhas – ela disse alto – ai vocês... – começou então a andar de um lado pro outro da sala e depois parou em nossas frentes – Mabi, me promete não fazer mais isso? Controlem seus hormônios.

Eu apenas assenti com a cabeça.

– tudo bem – ela disse mais calma – se quiserem vão pro seu quarto ou outro lugar, mas, por favor, se comportem quando estiverem na minha sala, ta? Já pensou se teu pai entra em vez de mim? – seu tom de voz aumentou novamente – meu deus! Ele te mandava embora Mabi. Já pensou nisso? Claro, depois de matar o Lucas – ela o olhou feio.

Ficamos inertes, não havia nada pra dizer e o pior de tudo é que ela tinha razão.

– posso subir Marta? – eu pedi.

– pode, os dois.

Quando estávamos subindo as escadas ela gritou.

– Lucas, você vai pro quarto do Felipe.

– sim senhora – ele berrou de volta.

Subi direto pro meu quarto, entrei no banheiro e fui tomar banho, fechei a persiana e fui trocar de roupa. Já estava de short e sutiã quando o Fê apareceu na porta.

– oi.

– cadê o Lucas?

– limpou a sujeira de biscoitos que vocês fizeram e saiu, disse ia fazer o tal projeto com a gostosinha.

– ele disse isso?

– não, eu que to dizendo – ele riu.

– besta! Não gosto daquela azeda.

– ele tem ciúmes do André e tu da Mari. Vocês não vão se entender mesmo não né? – ele se sentou ao meu lado na cama.

– ah quase... Sua mãe atrapalhou.

Eu não falei mais nada, me levantei e fui pegar uma blusa pra vestir.

– como minha mãe? – ele perguntou um tempo depois.

Sentei-me ao seu lado e lhe contei tudo, como sempre. Ele se mijou de rir.

Depois saiu do quarto. Apaguei a luz e fechei a porta. Resolvi me deitar na cama pra descansar, o quarto estava escuro, ai md lembrei das persianas fechadas, abri e vi o Bê pela janela, ele estava tirando a blusa, ele me viu e sorriu, eu correspondi, ele pegou um papel e pôs: “COMO TA O LUCAS?”, eu respondi “COM ODIO DE VOCÊ”. Ele riu sem graça e perguntou “ISSO EU JÁ IMAGINAVA, MAS E VOCÊS?”. Eu pus “NADA” e dei tchau com a mão, me virei e dormir.

Acordei umas 9 da noite morrendo de preguiça. Tomei banho, pus um macacão de shortinho, desses folgadinhos, mas com um elástico marcando a cintura, calcei havaianas e desci. Os meninos já estavam lá na calçada.

– oi gatos da minha vida – eu disse me jogando no banco entre o Fê e o Lucas.

Os meninos me cumprimentaram normal, menos o Caio, ele tinha que fazer uma graça né?!

– ow saudade dessas pernas de fora.

– engraçadinho – eu disse rindo.

– o que faremos? – o Caio perguntou.

– você ta impossível hoje hein Caio – eu disse brava.

– eitaaaa to falando de hoje à noite e não das suas pernas.

– ah ta desculpa – eu disse sem graça.

– até porque com suas pernas eu sei muito bem o que fazer.

 Todos riram e eu joguei uma pedrinha nele, mas ele não se calou.

– então gatas da minha vida, algo pra fazer hoje?

– gatas? Eu sou só uma Caio.

– mas vale por mil.

Fiz careta pra ele.

– to brincando Mabi, to perguntando das minhas negas aqui – ele disse olhando pros meninos.

Os meninos o zoaram e ficamos conversando sobre o que fazer, não sabíamos, até tinha festa na cidade, mas estávamos morgados. A Carol apareceu lá com a Deb e depois foram na casa da Karen e voltaram lá conosco.

– o que temos pra hoje meninos? – a Carol perguntou.

– têm eu aqui carente – o Caio fez drama.

– ow lindinho – a Deb disse sentando no colo dele.

– ai Deb faz isso comigo não delícia.

Eu os olhei estranhando e me virei pro Lucas.

– eu perdi alguma coisa aqui? – perguntei apontando pros dois.

– acho que estão ficando de novo – ele respondeu baixo.

– eu agradeço todos os dias por terem inventados esses shortinhos curtos, ow maravilha – o Fê disse olhando pras nossas pernas – carolzinha você não vai sentar aqui não? – ele fez gestos pro colo dele.

– tome vergonha nessa sua cara Felipe – ela disse.

– dá não, pra pegar você eu gosto de ser sem vergonha mesmo.

– ahh mas eu mereço mesmo – ela disse pegando uma cadeira e sentando longe dele.

Os meninos o zoaram.

– o casal pode brigar depois? Vamos ver logo gente, o que você vão fazer? – a Karen perguntou enquanto sentava.

– com vocês? – o Caio zoou.

Nós olhamos feio pra ele e os meninos acharam graça, claro, eles acham graça de tudo que é idiota.

– sei não – o Fê disse.

– ai gente... Vamos animar – a Deb disse.

Enquanto eles conversavam pra decidir o que fazer, eu observei que o Bê não tinha descido e ele estava em casa, porque havia trocado papel comigo.

– gente, cadê o Bernardo? – eu perguntei do nada.

Todo mundo olhou pro Lucas.

– acho que ele deve ta com medo do Lucas, olha a cara de bravo dele – o Caio zoou.

– nada a vê, eu estou muito puto com ele, mas não me incomodo de ele andar com vocês, só não dirijo a palavra a ele – o Lucas disse.

– ah... Não sei se ele ta legal, porque foi muita sacanagem o que ele fez com vocês... Ficamos bem chateados e também não sei nem se ele ta em casa – o Rapha comentou.

– ta sim – eu disse distraída e todos me olharam – ué gente, ele é meu vizinho, eu o vi pela janela hoje mais cedo, ele tava na cama, acho que dormindo – eu menti, um pouco.

Terminei de falar e vimos um carro parando perto, abriram a janela, era a Nat e a Mel, colocaram a cabeça pra fora do vidro.

– oi meninos, oi vadias. Lucas amor você não quer sair conosco não? – a Nat disse.

Ele nem virou pra olhá–las, só levantou o dedo do meio. Eu olhei pras meninas e rimos, elas ficaram sem graça.

– quando você cansa dessas piriguetes e quiser voltar será tarde demais, cuidado – a Nat disse.

A Carol começou a cantar bem alto e as meninas a acompanharam.

“Quando eu passo o ódio dela cresce, então se derrete, se derrete, enquanto na vida eu subo, ela no recalque desce.” ♪

Eu e os meninos rimos. Elas ficaram putas e saíram no carro cantando pneu.

Ficamos ali na calçada rindo e conversando. Eu e o Lucas trocávamos vários olhares, fiquei feliz por ele ter tratado a Nat daquele jeito, mas agora tinha a tal Mari affff não tenho sossego mesmo. Lá pelas 11 da noite meu celular tocou, não reconheci o número.

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mahvondy: Obg ><

mahri: kkk verdd u-u 

Gente gostaria de pedir pra vc`s me ajudar a divulgar a web u.U 

desde já agradeço a todos ^^