Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela

– BERNARDO NARRANDO –

A Mabi saiu irritada. Esse cara não a merece. Na primeira oportunidade que eu tiver, arrebento a cara dele, ah se não arrebento. Ela está mais linda do que nunca, não sei se a volta dela me fez bem. Voltei a ter todos os sentimentos por ela que eu já havia esquecido, mas melhor deixar ela em paz, não quero magoá-la novamente. Ela parece cheia de rancor ainda.

– não sei o que ela ta fazendo com esse idiota – eu disse pros meninos em tom irritado.
– também não sei o que ela faz com ele – disse o Felipe concordando comigo.
– é, se eu fosse ela eu ficaria era comigo – disse o Rapha e todos riram e mudamos logo de assunto.

– MABI NARRANDO –

Fiquei na cama pensando “ai que raiva do Pedro”. Só pensa em sexo. Será que se eu for pra casa dele hoje, ele me deixa em paz amanhã? Acabei de ficar separada dele quase 3 semanas e já to querendo me ver livre dele de novo. Será que o Fê tem razão quanto ao meu namoro? Troquei-me, coloquei uma micro saia jeans e uma blusinha de seda, alça fininha e renda no busto, era branca, com um casaquinho rosa por cima, pus uma rasteirinha, liguei pro Pedro vir me buscar com a condição que até as 4 horas eu estaria em casa. Desci pra esperá-lo, vi que a Mel, Karen e Natasha estavam lá com os guris, resolvi ir lá.
– ow lá em casa... – disse o caio me zoando, enquanto o Rapha assoviava pra mim.

A Mel estava sentada entre o Bê e o Felipe no banco e a Karen e Natasha estavam no colo do Caio e do Lucas.
– se manque caio, ta me agarrando e dando em cima de outra? – a Karen perguntou com cara de brava.
– bigamia não é crime no Brasil – ele respondeu e todos riram – não é não né Rapha?
– sei lá Caio – ele disse rindo – se quiser tem lugar aqui no meu colo Mabi – Rapha falou batendo com a mão nas pernas dele e deixando a Nat com cara brava.
– não obrigada Rapha, to bem aqui.
– deixa de graça com minha irmã rapaz – disse o Felipe de brincadeira.

Todos estavam rindo, menos a Mel que me olhava com cara de nojo, aliás, a cara dela é de nojo, nisso o Pedro chegou e buzinou do outro lado da rua. A Mel se virou pra olhar e disse.
– olha o gostoso do PV – ela disse mordendo os lábios.
– ai que saudades das aulas só pra ficar olhando ele na quadra – a Natasha disse se abanando.

– meninos, vocês me desculpem, mas esse daí deve ser uma delícia na cama – a Mel disse pra provocar o Bê – eu faria bom proveito dele.

As meninas riram e os meninos ficaram chiando por conta dos elogios, eu dei dois beijos no Felipe e fui me despedi dos meninos, até pensei em deixar pra lá o que a Mel falou do Pedro.
– Bom, tchau gatinhos – eu disse mandando um beijo pro caio, Lucas e Rapha. E só pra provocar, me virei pro Bernardo – tchau Bê – mandei um beijo e dei uma piscadinha.
– já vai tarde biscate... – a Mel respondeu bufando.
– ow vadia me erra ta?! – eu disse virando de costas.
– calma meninas, sem brigas – disse o Felipe.
– então manda essa vaca ficar longe do meu gato – ela disse provocando – ah e pra você não é Bê, é Bernardo.
– eu não quero teu gato não garota ridícula, tenho meu namorado – eu disse pra ela – segura essa vagabunda aí BERNARDO se não eu sento a mão na fuça dela – eu falei o nome dele alto e pausadamente.
– Mabi, vai, teu namorado ta te esperando... – disse o Felipe, enquanto os meninos olhavam assustados.
– nossa, você namora com o PV? – disse a Mel assustada olhando pras meninas.
– é, e agora me dê licença que eu vou fazer bom proveito – dei um sorriso malicioso e entrei no carro bufando e fui embora pra casa do Pedro, sem falar nada no caminho.

– BERNARDO NARRANDO –

Assim que a Mabi saiu, as três meninas começaram a fofocar.
– mas é gato demais, nossa! – disse a Karen.
– ow lá em casa... – disse a Natasha e elas três riram.
– ae vamos parar de falar de macho aí – o Felipe zoou.
– só não sei como um cara como o PV quer com uma guria igual aquela zinha, affff – a Mel disse com cara de nojo – ele não merece ela.
– quem não merece ali é ela namorar um idiota daqueles – eu disse muito puto.
– a Mabi é muita areia pro caminhão do PV, ela é uma menina muito especial – o Lucas disse.
– Lucas! Você também? – a Mel falou.
– Mel não esquece que ela é minha irmã, se quer fala mal, saia daqui – disse o Felipe irritado.

– calma Felipe... – ela disse – e você vai ficar defendendo a tua paixãozinha infantil mesmo Bernardo? – ela se virou pra mim quase gritando.
– porra Mel, tu é foda cara. Para de arrumar confusão – eu disse gritando – e vê se me erra, não sou teu namorado não – disse me levantando e indo pra dentro de casa.
– espera Bê – a Mel veio em minha direção – deixa de coisa, vem me deixar em casa – e me puxou pelo braço.
– já disse que não Mel, sai – disse entrando em casa.
– eu levo vocês, borá, já ta tarde mesmo – disse o Lucas pegando as chaves do carro do Bernardo.

Entrei em casa, tomei um copo de água, subi pro meu quarto e soquei a almofada, tentando me acalmar. A minha vontade era de fazer a Mel sumir, por mais que eu tentasse não me envolver com ela, parece que ela fazia questão de me persegui, e vez ou outra rolava da gente ficar, mas era sem compromisso, só que ela não entendia isso. Respirei fundo e desci lá com os meninos. Sentei-me, abri uma cerveja e eles só me olhavam desconfiados.
– só precisava me acalmar, ok?! – eu disse.

E voltamos a conversar normalmente.

– MABI NARRANDO –

Chegamos a casa do Pedro, subimos pro quarto, entrei e ele já foi logo fechando a porta e me agarrando por trás, beijou meu pescoço, mordiscou minha orelha e me deu um beijo caloroso enquanto apertava minhas coxas – nossa!! Aquilo me excitava demais – enquanto me beijava, foi tirando meu casaco, depois tirou minha blusa, eu estava sem sutiã então ele acabou me deixando apenas de calcinha. Tirei a blusa dele e beijei todo seu peitoral – o Pedro tinha um corpo super bonito, bem definido, ele malhava muito – desabotoei sua calça e já senti seu pênis pulsando por baixo da cueca.
nesse momento ele me jogou na cama, tirou minha calcinha, passando o dedo pela minha bct, foi beijando meu corpo todo – eu tava pra explodir de excitação, uma coisa que eu não podia negar era que ele é muito bom na cama – até descer para minha bct, me fez um sexo oral incrível.

depois troquei de posição e também fiz um sexo oral maravilhoso nele, ele gemia muito enquanto eu passava a língua por todo seu pau, logo me sentei em cima dele e gemi junto com ele, eu rebolava bastante – sabia que ele gostava disso – me virei e sentei no pau dele de costas pra ele – aquilo deixava ele louco – e rebolei mais ainda, ele gritava de prazer. Levantou, me deitou na cama e veio pra cima de mim, em um vai e vêm muito gostoso, até que gozamos. Ficamos deitados, ele puxou assunto, mas eu tava cansada demais pra conversar, nos levantamos, tomamos banho e ele veio me deixar em casa. No caminho ele veio falando.
– o sexo é tão bom, não sei porque você resiste tanto e na hora você adora – ele disse malicioso.
– não é que eu não goste Pedro, eu só gosto de evitar que nosso namoro se transforme em apenas sexo.
– mas você sabe que eu te amo, não tem interesse sexual, sexo é apenas uma conseqüência de um namoro.
– ta, deixa eu entrar então – eu disse descendo do carro em frente de casa e dando um selinho nele.
– amanhã a gente pode sair? – ele perguntou segurando meu braço.
– ta, vamos pro aeroporto e depois teu motorista me deixa, ok?!
– ah não, o meu vôo só sai às 2:00 da manhã, preciso está lá a 1:00, posso te buscar mais cedo? Depois você me acompanha no aeroporto, ta?!
– tá.
– ok, te ligo amanhã, tchau.

Desci e fui lá com os meninos. Já eram 3:30 da manhã.

– Foi nadar Mabi? – Perguntou o Bernardo sempre em tom irônico.
– hã? Não entendi Bernardo – eu disse franzindo a testa e eu não fui a única a não entender.
– Ué, saiu de cabelo seco, voltou com ele molhado. Foi nadar? – ele falou dando um gole na cerveja.
– você é tão engraçadinho, né Bernardo?! – eu disse fazendo careta e arrancando risos dos meninos.
– ela fez uma coisa que vocês estão precisando muito fazer... – disse o Lucas deixando as palavras soltas no ar.
– se divertir? – eu perguntei.
– não, é sexo mesmo – o Lucas respondeu e todos riram.

– você devia se guardar pra alguém especial, não acha? – o Bê perguntou pra mim.
– não, prefiro me divertir. A última vez que me guardei pra alguém, essa pessoa me magoou – eu disse em tom provocativo.
– talvez essa pessoa não tenha tido a intenção de te magoar, pode ter sido um engano. Já pensou nisso? – ele disse.
– Bernardo, se você não se importa, não quero mais falar da gente. Isso é passado, aconteceu há 3 anos e acabou. Eu to feliz com meu namorado, não preciso de outro – eu disse irritada com ele.
– ta feliz mesmo com ele? Não parece – ele disse me provocando mais uma vez.
– chega vocês dois – o Felipe disse se metendo, antes que eu respondesse – toda noite vai ser isso? Daqui a pouco vamos ter que escolher com qual dos dois andar, porque junto ta difícil de vocês ficarem.

Eu não respondi nada, ficou um silêncio por um minuto, até que o caio abriu a boca, pra falar merda é claro, só ele fazia essas presepadas.
– eu prefiro ficar com a Mabi – todos riram e concordaram.
– liga não Mabi, acho que o Bernardo te ama muito viu, é tanta raiva contida nesse coraçãozinho puro – disse o Rapha zoando, acabamos rindo de novo.
– sai daí Mané – o Bê disse irritado.

Papo vai, papo vem, continuamos a conversar coisas variadas, bebendo cerveja, me levantei e sentei no colo do Fê, eu já tava tontinha.
– maninho, me leva pra dormir, to morta – eu disse fazendo bico e encostando a cabeça no ombro dele.
– opa, só se for agora – ele respondeu prontamente, mas ao se lembrar dos meninos ali, disfarçou – bom seus viados, to indo levar minha irmãzinha pra mimi.
– vai lá amor, amanhã a gente se encontra – o caio disse imitando uma bicha, todos riram e nós nos despedimos.

O Fê veio me trazendo no colo até metade do caminho de casa. Eu tava rindo pro vento, subi as escadas cambaleando e cai na cama. O Fê veio ver se eu tava bem e eu puxei ele pra cima da cama comigo.
– opa, assim eu gosto – ele riu.

– tu não presta sabia?
– nem tu – ele disse fazendo cara de safado.

Eu ri e subi nele, tirei meu casaco, ficando apenas com minha blusa de seda fina, eu estava ficando muito excitada e os bicos dos meus seios se sobre saiam na minha blusa fina sem sutiã. Como eu estava com uma saia jeans micro minhas coxas e minha calcinha já estavam à amostra, devido minha posição sobre ele. O Fê me olhava com uma cara de tesão, ele tirou sua blusa e eu passei a mão em todo seu peitoral. Ele apesar de magro tinha o corpo todo definido, eu me inclinei sobre ele e o beijei na boca calmamente por uns longos minutos. Terminei o beijo mordendo seu lábio inferior e fui beijando sua orelha e descendo pro seu pescoço. Nesse momento eu já sentia seu pênis pulsando dentro do short, e cada vez me dava mais tesão. Levantei meu tronco e ele acariciou meus peitos carinhosamente, em seguida tirou minha blusa e se sentou comigo em seu colo. Beijou e mordiscou meus seios me fazendo gemer. Envolvemos-nos em outro beijo longo, quando acabamos, me levantei, virei de costas e abaixei minha saia na frente dele, ele disse baixinho – gostosa – tirando sua bermuda e ficando só de cueca. Virei-me e baixei só um pouco de um lado da calcinha, e disse – quer tirar? – fazendo uma cara de safada. Ele nem respondeu, apenas me empurrou contra a parede de frente a minha cama, e começou a beijar minha barriga enquanto tirava minha calcinha, nessa hora, eu olhei para a janela que estava com a persiana entre aberta e vi o Bê dormindo na cama dele, como um anjo. Fiquei parada o observando e de repente me vieram vários pensamentos. Nosso primeiro beijo, nossa primeira vez... Eu simplesmente fiquei imóvel e o Fê percebeu. Ele parou na minha frente e ficou me olhando.
– o que aconteceu?
– nada... – eu disse olhando pra longe.
– ta bem?
– to sim, me desculpa Fê, vamos deixar pra outro dia, ta?!
– hum... Ta – ele disse recolhendo as roupas pelo quarto.

Ele nem hesitou, viu que eu não estava bem, apenas vestiu o short e saiu do quarto, me dando um beijo na testa. Eu entrei no banheiro e fiquei de molho em baixo do chuveiro pensando no Bê. Sai e me deitei.

Acordei no dia seguinte cansada, nem tava a fim de ver ninguém e nem desci pra tomar café. Tomei um banho, escovei meus dentes e liguei meu notebook, vi meus e–mails, entrei no twitter e no Orkut, os meninos haviam me adicionado, menos o Bernardo e tinha dois depoimentos, um do Pedro

Te amo minha gatinha, só minha, viu manezada?!

Aff o Pedro sempre tentando se gabar. Aceitei mais por obrigação mesmo. E também um do Caio.

Ela é a vizinha mais gostosa que eu já tive hahahahaha 8)

Eu aceitei e ri, esse Caio era uma piada mesmo. Fiquei mexendo no Orkut dos meninos, fuxicando fotos e recados, fiquei reparando em como eles eram bonitos, principalmente o Rapha, só não mais que o Bernardo e lá estava eu pensando novamente nele. Parei um pouco e fiquei olhando as fotos do Lucas, ele não era lindo de morrer, mas algo me chamava atenção nele. Era muito fofo, o jeito dele falar, dele agir, não sei, me sentia atraída por ele. Meus pensamentos foram interrompidos com alguém batendo na porta do meu quarto.

– Entra – eu disse.

– bom dia minha princesa – era o Felipe sorrindo, lindo.

– bom dia meu príncipe – eu respondi rindo, adorava quando ele me chamava assim.

– já sei, não quer tomar café, nem almoçar.

– ahh – fiz uma carinha triste – nem to com fome.

– mas tem que comer, não sei como você é tão gostosa se não come direito – ele disse em tom irônico e eu ri.

– senta aqui – eu bati na cama e ele sentou – olha – eu respirei fundo – sobre ontem a noite, eu queria... – ele me interrompeu.

– não aconteceu nada ontem à noite, eu te trouxe pra casa porque você estava um pouco tonta e você dormiu feito um anjo – ele disse piscando pra mim.

Eu ri e o abracei.

– obrigada.

– esquenta não, eu te adoro e jamais iria te prejudicar, minha maninha – ele apertou minhas bochechas.

– mas eu to devendo essa noite – eu disse com um sorriso malicioso no rosto.

– nem se preocupe com isso, porque com certeza eu vou te cobrar – ele deu uma risada sacana e depois foi saindo do quarto, até que parou na porta.

– vamos ao clube? – ele perguntou.

– agora? Ta muito sol e eu to com dor de cabeça

– mais tarde, nós vamos jogar futebol.

– hum, não sei, to com saudades do Di, queria falar com ele – eu disse fazendo manha.
– afffff, tudo bem – ele veio pra perto de mim– só não quero te ver triste assim... – ele disse passando a mão no meu rosto.
– vamos tomar sorvete conosco então? – eu disse animada.
– não Mabi, obrigado, vou me preparar pro futebol – ele disse sorrindo de lado.

Corri pra pegar o celular e ligar pro Di. Eu tava morrendo de saudades de conversar com ele. Senti que o Fê ficou chateado, mas ele também era meu “irmão” e eu precisava dele.

– Início da ligação –

– oi minha delícia.
– oi meu amor, tudo bom?
– tudo na boa e com você?
– ta tudo sim – eu disse um pouco triste.
– não ta não, me diz o que aconteceu?
– ah, to chateada com umas coisas ai, você pode vir aqui pra gente conversar?
– claro! Quer ir tomar um sorvete?
– pode ser, vem e a gente decide pra onde vai.
– ta, então fica mais linda e gostosa do que você é, que eu te pego aí daqui uns 30 minutos.
– hahaha engraçadinho – eu disse rindo – bjs, tchau.
– tchau.

– Fim da ligação –

Tomei um banho, coloquei um short bege, curto e uma blusinha listrada vermelha e branca, caída em um ombro e uma rasteirinha, passei um blush, rímel e um batom rosinha. Sai do quarto e dei de cara com Fê saindo só de short de futebol e tênis. Naquela hora eu novamente senti uma atração forte, extremamente carnal, mas me contive.
– Ta gata demais hein – ele disse me olhando da cabeça aos pés.
– obrigada maninho – eu disse sorrindo – e você ta uma delicia só com esse shortinho – dei uma piscadinha.
– olha que eu te agarro aqui mesmo, viu?!
– você não é nem doido.
– sou sim, doidinho por você, maninha – ele disse mordendo o lábio – e não duvide não, estamos sozinhos aqui, até a Clotilde saiu.
– hum... Deixa de graça – eu disse me afastando.

Nesse momento ele me puxou pelo braço e encostou–me a parede, colocando seu corpo colado no meu e me deu um beijo no pescoço.

– ainda duvida? – ele disse baixinho no meu ouvido.
– n–ã–o... – eu disse gaguejando, porque não esperava isso dele.
– que bom – ele se afastou de mim e me deu selinho – ta cheirosa demais hein?!

Eu nem respondi, desci correndo e fiquei na frente de casa esperando pelo Diego.