Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela

Eu e a Carol nos olhamos e batemos nele, que caiu na risada.

– mas então, como ele é amiga? Você não me disse nada daquela vez no acampamento. Mas agora me contaaaaaa, quero saber tudo, detalhes!

– afff me poupem você duas – o André parou de rir e bufou.

– maravilhoso Carol – eu disse com um sorriso enorme no rosto – ele é um amor, fofo, carinhoso, cauteloso, delicia mesmo... Vai ser difícil alguém superá–lo.

– ainnnnnnnn cara!!! Que gostoso! – a Carol me zoou.

Nós olhamos pro André e ele estava bufando olhando pela janela. Antes de falarmos alguma coisa, o celular dele tocou. Ele pegou, olhou e desligou. Foram assim 5 vezes seguidas. Eu nem perguntei, já sabia que era a Luana.

Na 6ª ligação eu peguei o celular da mão dele e atendi.

– Inicio da ligação –

– alô – eu disse e ele me olhou assustado.

– oi, quem fala?

– você quer falar com quem?

– com meu namorado – ela disse.

– você ligou errado, esse celular é do MEU NAMORADO – eu disse alto o final.

– quem é hein? – ela disse furiosa.

– Mabi e você quem é?

– ai não acredito sua puta!

– Luana? Oi gata! Tudo bom querida?

– o que você está fazendo com o celular do André?

– ah ele ta tomando banho. O que estávamos fazendo sua bastante sabe?

– Fim da ligação –

Ela desligou na minha cara. Eu devolvi o celular pro André e ri, a Carol riu também sem entender nada.

– que mal educada, hein?! – eu disse cínica.

– quem é Luana? – a Carol perguntou.

Eu olhei pro André e ele começou a contar a história dele com a Luana.

Chegamos a minha casa, a Carol desceu do carro e o André me segurou pelo braço quando eu abri a porta.

– desculpa, não queria estragar tua relação com o Lucas.

– você não estragou nada, eu que fiz besteira.

– não, eu não deveria ter te beijado. Se não tivesse rolado esse beijo, talvez o Lucas acreditasse na verdade.

– eu não transei com você, mas transei com outra pessoa. Talvez o Lucas tenha acreditado sim que nós não transamos, mas o fato de termos nos beijado e eu ter ido pra cama com outro cara, isso sim o magoou demais, ele ficou muito chateado.

– se você quer reconquistá–lo então nem deveria andar comigo.

– André, você está sendo um amor comigo – eu disse passando a mão no rosto dele – Eu nem mereço essa atenção toda que você me dá.

– claro que merece. Aliás, merece muito mais que isso.

– obrigada – eu disse sorrindo.

– sorriso lindo.

Eu corei.

– e fica mais lindo nesse rosto vermelhinho.

Eu ri e corei mais ainda.

– ta, deixa eu entrar antes que eu exploda, né?

Ele concordou e eu desci. Quando estava entrando pelo portão, ele buzinou e abaixou o vidro do carro.

– posso vir amanhã?

– hurum – eu disse entrando.

Subi pro meu quarto, tomei banho e eu e a Carol ficamos o resto da tarde morgando em casa. Às vezes ela dava uma escapulida no quarto do Felipe e voltava pro meu. Depois ele saiu com os meninos e voltamos a morgar. Eram 18:30 e estava muito calor.

– vamos no clube? – eu disse.

– aí vamos, nem me fale em piscina, que calor!

Nós trocamos e saímos em direção ao clube. Chegamos lá, estava com a piscina em manutenção. Ficamos tristes e voltamos desanimadas pra casa. Já eram 19:30 e estávamos doidas pra nadar. A Carol se lembrou da casa do Rapha e do Caio que tinham piscina. Fomos correndo lá pra calçada do Bê atrás dos meninos. Chegamos lá e estavam os dois, mais o Fê.

– raphaaaaa – a Carol chegou gritando.

Eles nós olharam assustados. Ela correu até lá e me puxou pela mão.

– raphinha, sabe o que é... – ela disse se sentando em uma perna do Rapha – vem Mabi.

Ela me puxou também e eu sentei na outra perna dele.

– nós queríamos uma coisa...

– até 2, o que vocês quiserem – ele disse sorrindo.

– que putaria é essa? – o Fê perguntou.

– alguém pode sentar no meu colo também? – o Caio fez cara de cachorrinho sem dono.

A Carol se levantou e sentou no colo do Caio.

– amiga, se não colar com o Rapha, temos que garantir o Caio, né? – ela me disse e os meninos riram.

– ow Carolina, você ainda é minha namorada, da pra levantar? – o Fê falou serio.

– Mabi? – o Caio falou e eu não entendi.

– oi?

– vem não? O Rapha teve duas, eu também quero ter.

Nós rimos. Eu dei língua pra ele e me aconcheguei no colo do Rapha, sentei de lado pra ele, mas em cima das duas pernas, passei o braço no pescoço dele e ele me agarrou pela cintura. Quando a Carol ia falar sobre a piscina, o Lucas apareceu. Ele arregalou os olhos quando me viu e eu disfarcei o olhar, virando os olhos pro Felipe, que ficou tenso. Tirando o Fê, nenhum dos três meninos sabiam o que tinha acontecido, nem da briga e nem que estávamos tão mal, só sabiam que não estávamos juntos, como antes.

– apareceu a margarida – o Caio zoou o Lucas.

Os meninos riram e ele se quer sorriu, se sentou no banco, ficando com o Felipe a sua esquerda e o Rapha, em uma cadeira comigo no colo, à sua direita. Ele apoiou os cotovelos nas pernas e ficou olhando pro chão, as vezes subia o olhar e me encarava, já que eu estava de frente para ele. Eu não falei nada, estava engolindo à seco a situação. A Carol continuou a falar.

– então meninos, eu e a Mabi, queríamos tomar banho de piscina, sabe?

– é... Quem poderia ceder a piscina pra gente? – eu continuei o que a Carol iria falar.

– eu – os dois falaram juntos.

Todos riram, menos o Lucas.

– meus pais vão sair hoje à noite, mas só mais tarde. E os teus Rapha? – o Caio disse.

– não estão em casa pra variar. Toda sexta à tarde eles vão pro sitio e só voltam domingo à noite.

– beleza! Então vamos pra lá, né amor? – a Carol disse se levantando do colo do Caio.

– eii Carol, volta aqui – o Caio a chamou.

Ela foi lá comigo e com o Rapha.

– afasta sua egoísta – ela disse pra mim.

Eu levantei e me sentei em uma só perna do Rapha e ela sentou na outra.

– nos leva no colo Rapha? – ela pidiu manhosa.

– não sei se consigo Carol – ele respondeu.

– mas eu consigo, vêm aqui as duas, vem – o Caio disse arrancando risadas de todos, até do Lucas.

Nós levantamos do colo do Rapha e ele também se levantou.

– vocês vão? – a Carol perguntou pros meninos.

Eles se olharam e responderam juntos, menos o Lucas, claro.

– com certeza.

– ah ta que eu vou deixar o Rapha sozinho com vocês, olhem bem pra minha cara Carol. Tenho cara de Lucas? – o Caio disse.

Ninguém agüentou, todos caíram na gargalhada, o Lucas mesmo foi um dos que mais riu.

– e eu tenho que ir antes que vire corno – o Felipe disse revirando os olhos.

Saímos andando e vi quando o Fê deu um puxão na Carol e a abraçou de lado, sussurrando pra ela.

– fique sabendo que eu não gostei disso, viu Carolina?

Ela deu um sorriso grande e um beijo nele, com certeza ela gostava de vê–lo com ciúmes. Ao chegar, já tiramos a roupa e caímos na piscina. Os meninos sentaram na área próxima à piscina e o Rapha trouxe cerveja pra eles.

Ficamos nadando até quase 10 da noite. Resolvemos sair pra comer. Fomos até a cozinha de biquíni mesmo, molhamos tudo, achamos queijo, presunto, salada, pão e fizemos sanduíches. Cada uma fez dois e voltamos pra piscina. Sentamos em outra mesa ao lado dos meninos.

– ei, onde consegue um desses? – o Caio pediu.

– aqui ow – a Carol passou a mão na barriga enquanto mordia um pão.