Fanfics Brasil - Capitulo 49 Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada

Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela


Capítulo: Capitulo 49

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Ele desceu do carro, pegou as muletas no porta malas e abriu minha porta. Apoiei meus braços em seu pescoço e ele segurou em minha cintura, fui descendo lentamente como de costume. Mas dessa vez algo havia mudado, assim que pus meus pés no chão o André passou a me encarar. Não sei bem ao certo, parecia estar rolando um clima. Eu ali em sua frente, corpos colados, braços em seu pescoço, ele com as mãos em volta de minha cintura... Situação um tanto complicada. E olha que fazíamos isso todas às vezes que eu descia do seu carro.


– hã... Vamos? – falei a fim de acabar com aquele clima.


– claro. Você deve estar com sono, né? – ele disse sem tirar os olhos dos meus.


– as muletas – eu pedi sorrindo.


 


Peguei as muletas e fui andando até o portão, lhe entreguei as chaves e ele abriu.


– não quer mesmo que eu te leve no colo?


– não, eu consigo – dei um sorriso mais que falso, na verdade eu queria, estava morrendo de cansaço de ir pulando em um pé só.


– tudo bem – ele sorriu.


 


Abrimos a porta e fomos até a escada. Paramos no inicio da mesma.


– vai subir sozinha também? – ele me olhou com um ar de vitória.


– dessa vez não... – me dei por vencida. 


 


Ele me pegou no colo e eu fui segurando as muletas, mas não olhei para sua cara. Entramos no meu quarto e ele me pôs na cama.


– quer que eu pegue um pijama? – ele perguntou já indo para o meu guarda roupas.


– pode ser – dei de ombros.


 


Ele pegou e se sentou ao meu lado na cama, me entregando um baby doll.


– quer que eu saia pra você se trocar ou quer carona até o banheiro? – ele riu.


– eu posso fazer sozinha – eu sorri torto.


– hum... – ele resmungou sério – então ta. Vou indo – ele me deu um beijo na bochecha e se levantou pra sair.


– tchau. Boa noite – sorri amarelo.


 


Ele parou na porta e se virou pra mim.


– ta incomodada com alguma coisa? – ele perguntou.


– hã... Não – menti.


– hum... É que você está estranha hoje. Sei lá – balançou os ombros.


– estou não. Só o stress mesmo, com esse pé, ficar dependendo dos outros, de ficar em casa, não pode sair pra balada com as amigas, esse clima com o Lucas...


 


Ele voltou e se sentou ao meu lado e pôs o braço por trás da minha cintura.


– não fica assim, final da semana que vem você já deve ter tirado essa bota, vai voltar a sair com as meninas e arrasar nas baladas, ta? – me deu um beijo na lateral do queixo, quase perto do ouvido que me fez arrepiar. 


– obrigada André, mas é melhor você ir – eu disse desconcertada.


– Mabi, você ta me evitando? To percebendo isso essa semana... – ele me olhou desconfiado.


– n–não... – eu gaguejei – nada a ver André.


– ta com medo de mim é? – ele riu – eu já disse que não faria nada que você não quisesse – disse em tom de brincadeira.


– problema é esse, to começando a achar que eu quero... – sussurrei pra mim mesma.


 


Eu estava me sentindo carente por toda essa briga com o Lucas, mas o fato de sentir falta do André, com certeza, não era por isso. Eu sentia uma saudade repentina por ter passado um dia longe dele, os arrepios quando estava com ele, até os ciúmes de pensar nele com a Luana. Tudo me estava me deixando encucada. Eu tinha certeza dos meus sentimentos pelo Lucas, mas passar tanto tempo com o André não estava me fazendo bem, ou estava e eu que não queria admitir aquilo.


– e porque não admitir? – ele sussurrou pra mim, como se escutará o que eu falei.


– hã? – o olhei assustada.


– se eu te pedir uma chance, você me daria?


– André... – respirei fundo – não quero te magoar.


– não se preocupe, não me magôo fácil – ele disse sorrindo.


– o Lucas me disse a mesma coisa quando ficávamos – eu disse de cabeça baixa – e olha no que deu... 


– bom... Então ta – ele disse se levantando – boa noite – ele se virou pra sair.


– espera André – eu falei mais alto – fica um pouco – sorri sem graça.


 


Ele voltou e se sentou ao meu lado. Afastei meu corpo pro final da cama e depois deitei. Ele tirou os tênis e deitou ao meu lado, ficando de frente pra mim.


– posso te dar uma sugestão? – ele falou enquanto passava a mão em meu braço, assenti com a cabeça – procura ele, conversa, diz o que você sente e vê o que ele quer. Se quiser voltar, beleza, façam as pazes e vão logo ser feliz. Mas se ele não quiser...


– eu parto pra outra – completei a frase o interrompendo.


– exatamente – ele apertou meu nariz.


– obrigada dé. Não sei o que eu faria sem você por aqui... – levantei o tronco e o abracei.


 


Ele desequilibrou e caiu deitado por cima de mim. Nós rimos. Ele afastou um pouco e ficou cara a cara comigo. Novamente nossos olhares se encontraram.


–foi mal, não quis te derrubar – eu falei sorrindo de lado.


 


Ele não respondeu nada, apenas avançou e encaixou sua boca na minha. Eu queria tanto aquele beijo que estava difícil resistir. Logo agora que pela primeira vez na minha vida eu queria fazer tudo certo. Percebi que aquela vida conturbada que eu tinha me fazia mal. Mas logo quando eu estava tentando fazer isso, o André aparece pra mim. Simplesmente perfeito. Ele era lindo, gostoso, responsável, independente, carinhoso, maravilhoso... Porque eu não podia gostar dele? Resolveria todos os meus problemas. Se eu não gostasse do Lucas, o André seria a solução dos meus problemas. Ele pôs a mão na minha cintura e me puxou pra ele, fazendo–me sair de meus pensamentos.


– André... – engoli a seco – melhor não... – em seguida abaixei a cabeça.


 


Ele assentiu com a cabeça e se deitou ao meu lado, soltando a respiração toda de uma vez. Ficamos conversando por bastante tempo até adormecermos. De manhã senti alguém me cutucando.


– Mabi – ele sussurrava.


 


Olhei e era o Felipe.


– oi Fê. O que foi? – eu disse abrindo lentamente os olhos.


 


Ele apontou pro André deitado ao meu lado.


– teu pai ta te procurando – ele sussurrou.


 


Olhei pra porta e dei-me conta que meu pai viria ao quarto e o André estava na minha cama, dormindo. Sacudi o André que acordou assustado.


– André, meu pai, acorda... – ele se sentou na cama em um pulo e só passou uma mão no rosto e deu uma arrumada no cabelo. Eu permaneci deitada.


 


Meu pai entrou no quarto em seguida e se surpreendeu ao ver o André lá.


– bom dia André – meu pai disse rindo desconfiado.


– bom dia seu Roberto. Vim ver a moçinha aqui, segundo ela estava com dor – ele disse na maior cara de pau.  


– logo tão cedo? – o André assentiu com a cabeça – isso que é profissional – meu pai sorriu – e um bom amigo.


– pois então – o André sorriu.


– mas está tudo bem? – ele perguntou.


– está sim, semana que vem ela tira a botinha e faz umas sessões de fisioterapia e está novinha em folha.


– to bem pai, foi só uma dorzinha de leve – eu disse manhosa.


– devia ter me chamado minha filha. Eu lhe dava um analgésico. Não precisava ter acordado o coitado de madrugada – meu pai dizia enquanto o Felipe, que estava atrás dele balançava a cabeça em sinal de negativo e outrora revirava os olhos.


– ah pai, mas o senhor não entende dessas partes. Acho que nem entende mais de medicina, só pensa em aviões – eu disse debochando.


– medicina eu nunca esqueço – ele piscou pra mim – mas então, já que estamos todos acordados, vamos tomar café? – meu pai chamou saindo do quarto, parou na porta e nos olhou – André meu filho, depois dê uma dormida no quarto de hospedes, está com uma cara péssima. Imagino que essa daí – apontou pra mim – não lhe deixou dormir reclamando de dor. Do jeito que é manhosa – ele riu e saiu.


– e não me deixou dormir mesmo – o André sussurrou olhando pra mim e nós sorrimos.


– besta! – eu dei um tapinha nele.


– vou ao banheiro passar uma água no rosto, preciso dormir mesmo, mais tarde tem a apresentação lá na faculdade e hoje é só o primeiro dia daquilo – ele disse se levantando – bom dia Felipe – ele o cumprimentou e saiu do quarto indo pro banheiro no corredor. 


 


O Felipe me olhou torto e eu sorri.


– o que foi? – perguntei sorrindo.


– dormiu com ele? – me perguntou cruzando os braços.


– não Felipe! – eu disse imediatamente, em tom de raiva.


– e porque ele dormiu aqui?


– saímos ontem, chegamos bem tarde... Pergunta do Caio e do Rapha, eles estavam juntos – eu disse naturalmente.


– mas nem o Caio e nem o Rapha dormiram aqui pra me dizer o que aconteceu... – o Fê me disse bravo.


– ah, o que foi Felipe? Vai me controlar agora é? Tua namorada é outra – eu disse no mesmo tom que o dele.


– depois não reclame do Lucas não gostar do André – ele disse e saiu do quarto.


 


Fiquei puta com aquilo. Mas ele tinha razão. Odiava estar errada, mas fazer o que, eu estava. Peguei as muletas e fui pro banheiro, consegui tirar aquela bota e tomei banho com dificuldade. Era difícil me lavar apoiada em um pé só. Vesti-me com um short de malha preto e uma regatinha branca. Bem roupa de ficar em casa. Sentei na cama e fiquei passando creme. O André voltou e parou na porta me olhando.


– quer ajuda? – ele disse de um jeito malicioso.


– vou chamar meu pai – eu disse tentando o ameaçar, de brincadeira.


– chama. Capaz ele mandar você me deixar passar – ele piscou me zombando da capacidade que meu pai tinha em confiar nele.


 


Revirei meus olhos e fechei o pote de hidratante. Ele se sentou ao meu lado e me olhou.


– não quero que fique chateada comigo pelo o que aconteceu ontem. Nossa amizade é a mesma, eu continuo fazendo tudo por você sem interesse nenhum e...


– é... Mas você sabe que eu não to pronta pra ter algo com outra pessoa. Não dá pra ficar contigo sem me decidir com o Lucas.


– ta certo. Quando você decidir me avisa, ai nós conversamos. Certo?


– tudo bem – eu sorri e o abracei – obrigada pela compreensão.


– não tem de que. Mas você já sabe né? Eu não lhe prometo ficar encalhado.


– ai ai – revirou os olhos – eu só arrumo homem que não presta!


 


Ele riu e me pegou no colo de surpresa. Saímos rindo. Quando nos aproximamos da escada o Fê apareceu e nos olhou feio. Fingi que nem vi. Obvio que ele queria defender o amiguinho dele, o Lucas, mas eu que não ia ficar sofrendo enquanto o Lucas parecia estar bem com a azeda. Tomamos café e o André foi pra casa. Dormir mais a tarde toda.  



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Autor(a): raquel_gomes

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01

    A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?

  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03

    Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"

  • mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25

    Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar

  • sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43

    Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.

  • mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59

    Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?

  • sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44

    Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /

  • mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15

    Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício

  • sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11

    Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh

  • mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46

    Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk

  • sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08

    mahri : Voce tem Webs ?


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