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Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela

Capítulo: Capitulo 50

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– LUCAS NARRANDO –

Acordei às 9 da manhã e tomei um banho, depois café e peguei o carro pra na casa da Mari pra terminarmos o projeto. Hoje iríamos decidir a apresentação, pois o trabalho já estava pronto e impresso. Não sei nem o que a Mari queria ver hoje. Cheguei lá e apertei a campainha. Ela abriu a porta vestindo algo curto. Um vestido tomara que caia florido, curtíssimo. A cumprimentei e ela me chamou pra ir ao quarto dela. Sentamos ao computador e ela me mostrou os slides da apresentação. Quando vimos já eram 11:30.

– vai em casa pra almoçar? – ela perguntou.

– vou sim. Precisamos terminar ainda? – perguntei sem interesse de continuar lá.

– sim. Dividir as partes, te passar os teus slides e se possível ler o trabalho.

– você é perfeccionista – eu sorri torto achando que não havia necessidade daquilo. Estava louco pra ir embora e ir pro clube com o Caio e o Rapha.

– eu gosto das coisas bem feitas. Então almoça comigo?

– ah não Mari, vou pra casa mesmo – eu disse desconfiado, mexendo no boné.

– deixe de coisa, vem – ela me segurou pela mão e me arrastou até a cozinha.

Sentamos a mesa e ela pôs dois refratários lá. Comemos e conversamos. A ajudei com a louça e pude perceber que ela nem era tão chata assim. Talvez fosse carente, já que não se enturmou muito bem na escola. Voltamos pro quarto e continuamos a separar as partes do trabalho.
– Lucas, me desculpa por te beijar na sexta... É que, sei lá... – ela disse toda cabisbaixa.
– tudo bem Mari. Eu só fiquei surpreso.
– e aquela menina da outra turma, que está de muletas. Vocês têm algo?
– a Mabi? – ela assentiu com a cabeça – sim, quer dizer, não. Ah sei lá... – falei triste.
– como não sabe? Você gosta dela?
– é... Ficamos há seis meses, já até namoramos – eu ri quando lembrei que foram apenas 3 horas de namoro – mas não dá certo. É difícil... Mas gosto dela sim.
– ah sim... – ela abaixou a cabeça.
– hã... Responde-me uma coisa? – ela assentiu com a cabeça – porque me beijou?
– ah, é que... Hã... Eu... Promete não se chatear? – ela fez uma careta como se pedisse, por favor, por aquilo.
– claro que não.

– eu gosto de você – ela falou pondo as mãos no rosto.
– ah... – fiquei surpreso, não sabia o que falar – é... To surpreso – me pus a rir.
– só espero que isso não nos afaste. Gosto da sua companhia. Faz-me bem – ela sorriu.
– claro que não... Vamos continuar? – tentei mudar de assunto.
– sim – ela sorriu.

Continuamos a fazer o trabalho tarde à dentro. Perto da hora de ir embora, me sentei à frente do PC pra copiar minhas partes pro pen drive. Ela parou atrás de mim e ficou apontando pra tela indicando o que eu deveria copiar.
– Lucas... – ela sussurrou meu nome.

Vir-me-ei e dei de cara com ela próxima de mim. Ficamos a poucos centímetros de distancia. Ela me encarou e eu fiquei tão constrangido que não consegui me mover.
– você está cheiroso – ela completou a frase e depois colou seus lábios aos meus.

Demorei uns segundos pra assimilar tudo aquilo. Pensei em partir pra outra como o Felipe havia me sugerido. Ficar com alguém tão complicada como a Mabi não estava me fazendo bem. Retribui ao beijo da Mari e a puxei pra perto de mim. Ela caiu sentada em meu colo e se enroscou no meu pescoço, me puxando com muita força como se quisesse muito aquilo. Tentei lhe acalmar, mas nossos ritmos não pareciam estar no mesmo compasso. Eu a beijava de forma calma e ela beijava–me afobada. Interrompi o beijo, ela pareceu sem graça.

– acho que não estamos no mesmo ritmo – eu disse sem graça também.

– é... Foi mal, mas estou nervosa – ela sorriu e abaixou a cabeça.

– tudo bem. Vamos tentar novamente? – lhe perguntei, ela assentiu com a cabeça.

Beijei–a novamente. Segurei seu rosto com as mãos e fui tocando seus lábios com os meus de forma delicada, aos poucos ela foi me acompanhando e acabamos encontrando um ritmo em comum. Depois continuamos com o trabalho e nos beijamos mais algumas vezes.

– então segunda nos vemos – eu disse no portão de sua casa prestes a ir embora.

– sim – ela disse sorrindo, parecia bem feliz – segunda. E... É... Gostei muito de ficar com você – ela disse tímida.

– eu também – a correspondi sorrindo.

– teu sorriso é muito lindo – ela falou se aproximando de mim.

– obrigada – agradeci me lembrando que a Mabi sempre me dizia isso.

Ela entrelaçou suas mãos em meu pescoço e eu a peguei pela cintura. Meus braços a enlaçaram trazendo–a pra mais próximo. Minhas mãos apertavam os lados opostos de sua cintura, que era bem fina, devido sua magreza. Beijei–a no rosto enquanto ela me deu um beijo em meu pescoço. Assim que afastamos nossos rostos, ela se pôs a me encarar e nos beijamos mais uma vez. Demoramos um pouco para os ritmos se encontrarem novamente. Ela era sempre tão apressada enquanto eu teria toda a paciência do mundo para dar um beijo. Pra mim tinha que ser lento e tranqüilo, para aproveitar cada segundo, cada movimento, percorrer cada espaço na outra boca em milímetros. Não tinha pressa pra acabar, eu gostava de curtir muito bem o momento. Assim era meu beijo com a Mabi. Por um minuto beijei a Mari com a imagem dela na minha cabeça. Ia ser difícil esquecê–la ou não compará–la com qualquer menina que eu viesse a ficar. Nosso beijo acabou e ela me deu um abraço antes de nos separar. Entrei no carro e vim pra casa pensando o caminho todo no que eu tinha feito.

Cheguei em casa ao anoitecer, comi, tomei banho e fiquei lesando na internet. Dormi em torno das 23 horas. Domingo fui ao clube com o Caio e o Rapha, nada demais.

– MABI NARRANDO –

Segunda-feira eu não vi o Lucas na escola. Na verdade eu nem sai da sala no intervalo, não tava com clima. Mas a Carol me disse que o viu com a Mari, dando um selinho perto do carro dele na hora da saída. Chateei-me, obvio, mas fazer o que? Não tínhamos nada. Ele agora era apenas o meu ex.

À noite o André ligou dizendo que iria ficar até às 23 horas na faculdade e nem viria me ver. Fiquei tristinha, mas ainda me restava o Fê. Fui até seu quarto e ele estava no notebook.

– vamos jogar vídeo game? – pedi me sentando em sua cama e bisbilhotando a tela a fim de ver com quem ele teclava.

– claro – ele sorriu e fechou a tampa do notebook rapidamente – não tinha ninguém mesmo no MSN – ele deu de ombros.

Jogamos por uns 30 minutos e eu sempre perdia. Disse que estava com fome e pedi para ele fazer um misto com suco pra mim. Sobre muito protesto ele foi lá. Assim que ele saiu, eu dei uns minutinhos e peguei seu notebook. Pra variar tinha a tela do Lucas piscando lá em baixo. Dei uma olhada rápida na conversa, ri do Nick do Fê. Passei o olho no papo e vi o nome da Mari algumas vezes. Subi a barra de rolagem e meus olhos pararam nesta parte da conversa:

– Inicio da conversa –

Lcs (: diz:

Preciso te falar, mas não fala pros meninos não, tá?