Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela

– Diiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii – falei pulando em seus braços.

– minha linda – ele me aparou e agarrou com força.

Meu pai deu uma risadinha e saiu do quarto fechando a porta. Nós ficamos abraçados por alguns minutos. Era tão bom sentir seu abraço, seu cheiro, seu carinho... Minha vida sem o Diego era simplesmente terrível. Depois dos meus pais, ele era a pessoa mais especial na minha vida. No sentido pessoa e não relação homem mulher. Mesmo minha mãe casada com o seu pai, ele nunca deixou de me consolar quando eu chorava pela separação dos meus pais. Ele me entendia como ninguém, talvez por ter passado por isso também. Nosso abraço foi perdendo a força e eu fui escorrendo de seus braços colocando os pés no chão. Ele me sustentava em seu colo me segurando pelas pernas. Assim que nos largamos, nos pusemos a encararmos. Eu chorava e por incrível que pareça uma lágrima estava no canto de seu olho.

– minha bestinha – ele falou rindo.

– seu bobo – eu retribuí o sorriso.

– saudades do sorriso mais lindo do mundo – ele disse me dando vários beijinhos no rosto.

Suas malas estavam caídas de forma difusa. Eu estava parada em sua frente com o pé machucado apoiado ao chão, era a primeira vez desde que pus a bota, achei que doeria, mas não doía nada. Na verdade eu deveria estar anestesiada. O André... Bem não sei qual era a cara do André, mas ele ainda estava sentado. Acredito eu.

– me dá mais um abraço? – ele pediu.

Lancei os braços em volta de seu pescoço e ele se abaixou um pouco pra me segurar pelas coxas, logo abaixo do bumbum. Entrelacei as pernas em seu quadril e ficamos abraçados.

– ta pesada, hein?! – ele falou rindo.

– é massa muscular – falei fingindo estar brava.

– é massa mesmo... Macarrão, miojo, pão, bolacha... Você deve está comendo horrores.

– vai te catar Diego! Então me larga – eu disse fazendo bico.

– jamais! Eu te agüentaria no colo até se você tivesse o triplo do seu peso.

Beijei seu rosto e ele foi caminhando pra perto da cama. Senti quando ele subiu as mãos das minhas coxas para o meu bumbum. Ouvi um “Ram Ram” discreto a frente. O Diego me soltou e olhou pra trás. Era o Felipe na porta. Eu sentei na cama e fiquei com cara de paisagem.

– e ai Felipe – o Di o cumprimentou.

– beleza Diego? – o Fê falou com certo desânimo – já chegou pegando minha irmã? – ele falou sério.

– não esqueça que é ela minha irmã também – ele disse sorrindo.

– não esqueço não... Espero que você realmente não esqueça que ela é sua irmã e que estamos na minha casa – ele disse sorrindo cínico agora – então, vou dormir. Boa noite – ele disse se virando, mas parou e voltou – Ah Diego, só pra avisar, eu e a Carolina estamos namorando, ok? – ele disse sério e foi pro quarto.

O Diego me olhou franzindo a testa, logo pude perceber que as coisas não seriam as mil maravilhas por aqui... Como se não bastasse ter ciúmes do André, agora ele teria do Diego? Felipe estava ficando pior que o Lucas.

– ele ta falando sério? – o Di me perguntou.

– pior que sim. Eles estão no maior love há uns meses já.

– tem problema não. Você está solteira, né? – ele disse se deitando por cima de mim e depois rolando para o meu lado.

– encalhada maninho.

– com certeza porque quer – ele disse fazendo leves cócegas em minha barriga.

– deixe de graça moleque – eu dei um tapa na mão dele – então como foi na escola?

– péssimo... Não tinha nada pra fazer a não ser estudar. Tinha toque de recolher as 19:30, acredita? To morrendo de saudades...

– de que? – perguntei curiosa.

– de tudo! De beber, de correr, de dançar, de dormir até tarde, de pegar mulher, de sexo, de beijo na boca... – ele falou os últimos com malicia.

– sem vergonha! – eu falei séria.

– sempre – ele retrucou rindo – hoje dormirei contigo e no final de semana você me leva pra balada.

– nem invente! – eu falei o repreendendo – e você não vai mais correr. Eu prometi ao teu pai.

– exatamente! Você prometeu pro velho, não eu – ele disse se divertindo.

– Ai Diego! Não me faz sentir–me uma idiota por achar que você iria cumprir isso, ta? – falei furiosa.

– Mabi eu já vou... – o André disse se levantando. Bom, eu o esqueci ai. Aff!

– não André. Desculpa–me, nem te apresentei – eu disse me levantando – esse é o Diego, meu meio irmão por parte de mãe e esse é o André – me virei pro Diego e falei.

Diego se sentou na cama e olhou pro André e depois pra mim.

– foi mal aí amigo. Vocês são...

– amigos! – dissemos juntos.

– além de amigo o André é meu professor de boxe – eu disse sorrindo – fica Dé – olhei pra ele segurando em sua mão.

– princesinha já são 2 da manhã – eu ergui a sobrancelhas não acreditando na hora – amanhã de manhã tenho estágio, depois tenho que dar aula e à noite ainda tem a feira das profissões na universidade, lembra?

– ah é... Então tudo bem. Falando nisso, quando vai me levar lá?

– pode ser na sexta?

– claro – eu sorri – vamos. Eu te deixo lá na porta.

– e sobe como? – ele perguntou erguendo a sobrancelha.

– acho que já dá pra apoiar a bota no chão – eu dei de ombros – nem dói mais.

– mas não força, hein? – ele fez cara feia – Vamos.

– já volto Di.

Eles se olharam em sinal de cumprimento e eu e o André saímos do quarto de mãos dadas. Ele segurava minhas muletas para que eu pudesse voltar sozinha. Desci as escadas como uma lesma, mas cheguei sozinha ao térreo. Sorri tanto por aquilo. Abri a porta e o deixei em seu carro que estava parado quase na altura de onde ficávamos sentados conversando. Ele destravou e abriu a porta pra entrar.

– estacionou longe, hein?! – comentei.

– quando cheguei estavam o carro do Felipe e do teu pai aqui na frente – ele explicou.

Soltei um “ah” insinuando que eu havia entendido. Ficamos nos olhando e rindo por um momento.

– desculpa pelo atrevimento de hoje. Pedir pra te beijar assim do nada e...

– eu gostei de ficar com você – o interrompi sorrindo.

– hã... Sério? – ele perguntou abobado.

– sim – eu abaixei a cabeça com vergonha.

– posso te beijar de novo?

– acho que não precisa mais pedir – eu dei de ombros.

Ele encostou-se à lateral do seu carro e me abraçou forte. Fiquei um pouco atordoada sentindo o seu perfume. Em seguida ele beijou no pescoço, deixando–me arrepiada. Foi beijando minha orelha, mandíbula, bochecha, queixo e mordeu meu lábio inferior. Eu apenas fiquei olhando em seus olhos. Ele me olhou sorrindo e depois mordeu o próprio lábio. Avancei para beijá–lo e ele afastou a cabeça pra trás. O olhei achando aquilo estranho, ele apenas sorriu.

– o que foi? – perguntei.

Ele não respondeu apenas beijou o outro lado do meu rosto, desceu pra mandíbula, pescoço e ficou dando vários beijinhos. Eu estava mais do que arrepiada. Logo ele iniciou uma sessão tortura. Começou a dar leves chupadas em meu pescoço. Amoleci os braços e os deixei escorregar passando as mãos em seu abdome. Ele abaixou a alça do meu vestido, deixando meu ombro amostra e desceu seus beijos para a parte descoberta. Fechei meus olhos e sussurrei pra ele algo como “o que você quer, hein?!”. Ele não respondeu e eu não conseguir pensar mais em nada. Já tinha perdido todos os meus sentidos.

Ele passou a beijar o outro lado do meu pescoço enquanto apertava com mais força minha cintura.

– André, você está me enlouquecendo já... – falei em seu ouvido e o sentir arrepiar.

Ele continuou a beijar meu outro ombro e eu subi as mãos até seu peito e o empurrei de leve. Minha intenção era saber por que ele estava fazendo aquilo. A verdade era obvia, ele queria me provocar. Mas eu queria saber dele a troco de que. Ele me olhou nos olhos e antes que eu falasse algo, pôs a mão por dentro dos meus cabelos, agarrou em minha nuca e me beijou na boca. E que beijo! Que pegada! Que tudo! Todo mundo merecia um André na vida. Aquele menino me tirou totalmente da realidade. Eu não sabia nem onde eu estava. Esqueci até do meu pé e apoiei a bota no chão com tudo. Doía de leve, mas pra que se importar com a dor? Queria apenas aproveitar minha ida ao paraíso. Nossos lábios se encaixaram e sua língua entrou em minha boca brincando com a minha. Quando perdemos o fôlego ele me largou devagarzinho e ficou mordendo meus lábios. Abri os olhos quando o senti me olhando. Ele me deu um selinho e afastou nossos corpos, ficando ereto. Eu o olhava nos olhos, estava incrédula, totalmente absorta. Passei as mãos nos lábios e o olhei ainda em choque.

– descobri... – eu sussurrei.

– o que? – ele perguntou franzindo a testa e se divertindo com a minha reação.

– porque a Luana não te larga.

Ele sorriu, mas eu senti que não foi verdadeiro. Na verdade eu nem deveria ter tocado no nome dela.

– desculpa, não deveria ter falado dela – falei franzindo a testa.

– tudo bem. Não tem problema – ele deu de ombros.

– tem sim André... Eu sei que tem. Também me incomodo quando falam do Lucas.

– então que tal não falarmos mais deles? – ele disse me abraçando novamente.

– ótima idéia – eu falei em seu ouvido.

Ele beijou meu ombro e em seguida me deu vários selinhos que se transformaram em beijos. Deliciosos beijos.

– preciso subir – eu disse tentando o interromper.

– não, vai não – ele pedia enquanto me beijava.

– o que aconteceu com a parte de que você tem que acordar cedo?

– ah... Nem me lembra – ele disse me largando dessa vez – nem te falei que troquei de horário, né? – eu neguei com a cabeça – agora to das 8 às 12 no estágio.

– que bom – eu sorri.

– por quê? Detesto acordar muito cedo – ele fechou os olhos e bufou.

– primeiro que você não chegará mais atrasado nos treinamentos e segundo porque pode almoçar comigo – eu disse dando–lhe beijinhos na bochecha.

– amigos... Sei! – o Diego disse parando atrás de nós e me dando um susto.

– Ai Di! Vai me matar do coração assim – eu disse brava, virando–me pra trás, mas sem sair dos braços do André.

– se o rapazinho aí não te engolir primeiro – ele disse com ironia. O André trocou uns olhares com o Diego e eu achei melhor subir.

– então vamos subir – falei brava pro Diego – tchau Dé – me virei pra ele novamente. Ele segurou em meu rosto com as duas mãos me dando um beijo relativamente demorado.

– Mabi, to com sono... Só quero saber onde é meu quarto – o Diego falou cruzando os braços.

O André parou o beijo e revirou os olhos. Deu-me uma boa noite e entrou no carro. O Diego estava parado na calçada. Ele sorria. Vir–me–ei a ele brava e o fuzilei com os olhos.

– qual é Di?

– nada amor... Só acho que você deveria ter me apresentado como seu namorado e não apenas amigos.

– ele não é meu namorado. Somos amigos.

– se pegando desse jeito? – ele ergueu uma sobrancelha.

– você é meu namorado? – perguntei a ele que negou com a cabeça – mas também me pegava daquele jeito e por acaso somos irmãos, não é? – eu sorria irônica.

– eu não te pego daquele jeito... – ele dizia indignado enquanto eu ia andando com as muletas pra dentro de casa.

– imagina se não... – falei zombando.

– eu te pego melhor que aquilo – ele disse cheio de si.

Parei e virei o rosto pra ele.

– mas se acha... – eu ri debochadamente e fui subindo as escadas lentamente.

Ele ficou no pé da escada apenas me olhando. Quando cheguei ao segundo andar, ele subiu correndo.

– mas ta lenta, hein?! – disse rindo e eu o fuzilei com os olhos.

– vamos ver seu quarto – eu disse séria.

Ele pegou as malas e o mostrei o quarto de hospedes que era ao lado do meu. Fiquei sentada na cama enquanto ele dava um jeito em suas coisas. Guardando roupas, sapatos e acessórios. Conversamos sobre várias coisas. Contei–lhe todas as fofocas desse tempo que ele esteve fora. Falei sobre a Karen que estava andando conosco agora. Do rolo da Deb com o Caio e do namoro da Carol com o Fê. Por fim falei das minhas histórias sobre o Pedro, Bernardo e Lucas. E em como conheci o André.

– e você já esqueceu o Lucas? – ele perguntou ao fim de tudo.

– ah Di, você já chega fazendo pergunta difícil – falei fazendo cara de dó e ele riu.

– você demora demais pra esquecer as pessoas Mabi. Tem que ser que nem eu... vapt-vupt. Assim aproveita–se mais a vida.

– e quem disse que eu deixo de aproveitar? – eu disse sorrindo.

– e é por isso que ta assim... Toda enrolada por um monte de guris. Não acha muito precipitado esse teu rolo com o André não?

– acho... Aliás, não sei. Já tem meses que eu o conheço e ele me pediu uma chance agora... E também tem tempos que eu e o Lucas ficamos nesse chove não molha... Sei lá Di. Depois de sofrer tanto pelo Lucas e pelo Bernardo, eu só queria ficar com alguém que fosse legal comigo.

– e vai ficar com um cara pensando no outro? – ele ergueu a sobrancelha.

– fiquei sozinha e não deu certo... O Lucas está namorando outra menina e mesmo assim parece que não quer me deixar em paz. Vive dando crisezinha de ciúmes por ai como se fosse meu dono – falei furiosa.

– ai meu Deus, como ainda é apaixonada pelo Lucas – ele revirou os olhos – e esse André aí, está apaixonado, é?

– não... O André tem um lance mal resolvido com a ex dele, bem mais complicado do que os meus lances. Então estamos apenas nos curtindo.

– ele não parece ser um moleque. Quantos anos têm? Ouvi que ele faz faculdade...

– ele tem 21 anos.

– hum... 4 anos mais velho que você, né? – ele disse com a cara séria.

– e o que tem Diego? Vai dá uma de Felipe agora é? O Fê não gosta do André porque quer que eu volte pro Lucas que é amigo dele.

– também acho que o Lucas é melhor pra você. Ele é mais bobo. Eu fico menos preocupado dele fazer algo contigo – ele disse se divertindo com a minha cara – sei lá Mabi, não confio nesses caras de faculdade. Pra mim só querem se divertir, levar pra cama e tchau... Só iludir mesmo.

– não Diego, esse são vocês e não o André – eu disse brava descendo da cama.

– ei, eu não faço isso, ok? – ele falou indignado, como se eu tivesse falado uma mentira.

– imagina se não... Todos vocês. O Felipe, o Rapha, o Caio, o Pedro, os amigos do Pedro, você... Até o Bê faz isso. Vocês só querem pegar a garota na noite e depois sumir. Nenhum é santo pra falar mal do outro – eu dizia furiosa enquanto andava em direção à porta e ele só negava com a cabeça – “eu não faço isso” – falei o imitando – você não lembra nem o nome da última guria que levou pra cama...

– ei não fale assim – ele disse me interrompendo – se você me conceder a honra, amanhã lembrarei teu nome – sorriu maliciosamente e me abraçou por trás.

– me poupe Diego – eu disse séria.

– você é muito chata, sabia? – ele disse em meu ouvido sorrindo – eu estava morrendo de saudades de brigar com você.

– idiota! – eu falei rindo – vou dormir. Mal chegou e já ta me enchendo.

– aos costumes maninha. Ah uma última coisa...

– hã?

– prestei atenção e o único nome que você não citou, tirando o do André porque estava o defendendo, foi o do Lucas... Certo?

– acho que sim, não lembro – dei de ombros.

– mas é muito amor mesmo – ele disse rindo e fez um coração com as mãos.

– ai Di, não enche – sai do quarto e fui pro meu.

Na quinta fui pra aula, mas fiz de tudo pra não encontrar o Lucas. O Felipe ficou de cara emburrada quando contei pras meninas que o Diego havia chego. Foi uma euforia, até a Karen que nem o conhece ficou doidinha pra conhecê-lo depois que a Carol disse o quanto lindo, gostoso, legal e tudo mais ele era. Nem o Felipe e nem o Rapha gostaram do papo. 

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mahvondy: Tae mana, postado! u-u 

camilatrupi: Postado !

mahri: Mana vai ter que vim no pará me buscar então u.U kkkkk

Pessoas lindas vou postar só esse capitulo hoje, pois tenho que estudar :p 

             amanhã postarei bastante, bjos...