Fanfics Brasil - Capitulo 58 Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada

Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela


Capítulo: Capitulo 58

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Sai de lá e fui direto pro bar. Pedi uma batida de frutas, o de sempre e fiquei sentada no banquinho, bebendo e olhando pra pista. Logo o Lucas parou no bar, pediu alguma coisa e me olhou. Eu fingi que nem vi. Ele se aproximou.


– aquele beijo foi encenação pros amigos dele?


– não – o olhei assustada por ele imaginar aquilo – e se importa por quê? Não está feliz com a sua namorada? – fui irônica.


– hum... – ele disse pondo as mãos nos bolsos.


– e o seu beijo foi encenação pra quem? Só falta me dizer que foi pra me fazer ciúmes – eu disse negando com a cabeça – e se foi, perdeu tempo. Deu um beijo à toa – dei um gole na batida e virei o rosto pra pista.


– não foi encenação pra ninguém Mabi. Só perguntei aquilo porque quero saber se você e o André estão tendo algo.


– e o que te importa Lucas? – falei rudemente.


 


Ele não respondeu, apenas ficou olhando para mim. O garçom chamou e ele pegou as bebidas no balcão. Era uma ice e um refrigerante, que com certeza era pra azeda porque não devia beber.


– quando que nós começamos a nos tratar mal? – ele perguntou com a cara mais fofa do mundo.


– quando você me deu um fora e começou a dar crise de ciúmes, querendo satisfação da minha vida – eu disse com semblante sério – se não estamos mais juntos você não tem mais nada a vê com minha vida amorosa e nem eu com a sua.


– tudo bem. Vou parar de me preocupar – ele respondeu e voltou pra mesa.


 


Eu respirei fundo e tive vontade de chorar, mas me controlei. Ia ser muito mico chorar na balada. Pedi outra batida e fiquei do jeito que eu estava antes. Quatro batidas depois o André me encontrou.


– ta sabendo que eu não vou te carregar, né? – ele disse no meu ouvido.


– to nem aí – dei de ombros – eu tenho pernas – eu disse balançando–as.


 


Ele riu e abaixou a cabeça.


– me diz uma coisa – ele pediu – você não me beijou hoje ainda por causa do Lucas?


– não André. Você não tomou iniciativa e então eu fiquei na minha.


– e eu preciso tomar iniciativa? Achei que fossemos namorados – ele disse rindo.


– somos, é? Hum... – eu cruzei as pernas e fiz uma careta fingindo que estava pensando.


– ta mais gata do que nunca hoje – ele disse olhando pras minhas pernas.


– sem vergonha – eu o acusei.


 


Ele se aproximou de mim e pôs as mãos nas minhas coxas. Eu vestia um short jeans, uma blusinha tomara que caia colorida e uma sapatilha lilás. Aproximou–se do meu ouvido e sussurrou.


– sem vergonha nenhuma.


 


Eu ri e passei os braços pelo pescoço dele. Ele me laçou pela cintura e se encaixou entre minhas pernas. Ficamos nos olhando e rindo, com as testas próximas. Confesso que já tinha mais álcool do que sangue em minhas veias. E isso era perigoso, pra mim, porque pro André seria uma maravilha. Ele me deu um selinho, depois um beijo na bochecha e foi para meu pescoço. Ficou me dando várias mordidas de leve que me deixaram toda arrepiada. Após brincar um pouco ele me beijou. Não sei se era saudades ou era a bebida mesmo, mas aquele beijo tinha mais malicia do que os que já havíamos dado. Beijamo-nos por um tempo que nem eu sei dizer. Assim que eu parava para tomar ar, ele já me puxava de novo. Após o fim de um dos beijos, eu vi o Lucas no balcão do bar. Ele estava pedindo outra bebida. Olhei rapidamente e desviei o olhar pro lado oposto. O André percebeu e o olhou também. Os olhares deles se encontraram e logo ele pegou a bebida e saiu.


– to ficando incomodado com esse cara – o André disse sério.


– com quem? – me fiz de desentendida.


– não se faz de desentendida porque você sabe muito bem moçinha – ele apertou meu nariz – qual é desse garoto? Diz que não te quer mais, te dispensa, já está namorando outra e fica incomodado conosco? To começando a não gostar disso.


– deixa pra lá dé.


– deixa nada Mabi.


– a Luana é da mesma forma André. Dispensou-te, está com teu irmão e não sai do teu pé.


– a Luana tem problemas. Ela é louca. Já o Lucas o problema dele é ciúmes. É obvio que ele gosta de ti ainda Mabi. É melhor ele parar com isso, ou eu vou falar com ele. Ele tem que tomar uma atitude ou te esquece e segue em frente ou então resolve logo tudo entre vocês.


– já resolvemos as pendências André. Não têm mais nada. Agora se você não quer ficar comigo... Resolveremos eu e você. É isso que você quer? – eu perguntei.


– claro que não é isso Mabi. Mas você ama o Lucas, eu sei, não precisa omitir isso.


– e você a Luana. E aí, como ficamos? Pra que me pediu uma chance se sabia dessas condições? – perguntei já nervosa – eu também fui uma boba de aceitar, achei que...


– para com isso – ele segurou meu rosto com suas mãos e me olhou nos olhos – eu quero ficar com você sim. Se você me quiser, claro.


– eu também quero – eu sorri – então para de se preocupar com os outros.


– se você parar de me lembrar que eu amo a Luana – ele deu de ombros e sorriu.


– ta, prometo – eu ri.


 


Ele se aproximou de mim e me beijou. Um beijo calmo e demorado. Após tanto tempo ficamos sem ar. Paramos o beijo e ele continuou a me olhar. De repente sinto uma mão no meu ombro, me virei pro lado para olhar e era o PV. Ele estava de mãos dadas com uma loira linda, de parar o transito. A menina me deu um sorriso simpático e eu retribuí.


– oi Mabi – ele passou a mão no meu cabelo.


– oi Pedro.


– só queria saber se está melhor. Vi que tirou a botina – ele disse rindo, fazendo eu e o André rirmos também.


– pois é. Estou melhor.


– e o ralado? – ele perguntou olhando pra outra perna.


– ta sarando – eu sorri.


– que bom – ele sorriu também – Hã... Teu novo namorado? – ele perguntou se virando pro André.


– é sim. André. Esse é o Pedro – os apresentei e eles se cumprimentaram.


 


Em seguida aqueles amigos do André se aproximaram e ele ficou de costas pra mim conversando com o pessoal.


– Essa é a Lidi – ele indicou a menina com a cabeça e ela sorriu novamente pra mim, eu acenei com a mão a ela. Ela estava atrás do Pedro olhando para a pista.


– namorada é? – perguntei brincando – pra está apresentando assim...


– nada – ele revirou os olhos – só rolo mesmo. Você foi a única que conseguiu essa proeza – ele disse próximo ao meu ouvido.


– você não presta mesmo Pedro – eu disse me divertindo.


– não fale isso de mim – ele riu também – e o que você está fazendo com ele?


– qual o problema? – perguntei séria.


– nenhum... Ele parece ser bacana, mas achei que gostasse daquele Mané lá da sala – ele deu de ombros.


– qual teu problema com o Lucas, hein?! – perguntei cerrando os olhos.


– ele é um otário. Só por isso, nada contra – ele sorriu cínico – quer dizer que ele te perdeu pra esse aí, é?


– não Pedro. Apenas terminamos. Ele não quis mais depois daquela confusão do acampamento, só isso.


– to sabendo que ele está com uma loirinha lá da sala.


– é, namorada dele – falei sem mostrar interesse.


– muito burro, hein?! – ele disse zoando.


– por quê?


– te trocar pra ficar com ela – ele disse erguendo a sobrancelha.


– ah, ela parece ser legal – menti – e eu aprontei com ele. Lembra?


– lembro – ele riu – aquela parada com o Bernardo, né? Outro otário. Eles mereceram.


– nenhum deles mereceu nada Pedro. Para com isso – eu disse irritada.


– tudo bem, não falo mais nada – ele levantou as mãos como se dissesse que era inocente – só que depois de você ter me trocado pelo Lucas, achei que vocês fossem durar.


– eu não te troquei pelo Lucas. Você sabe muito bem porque terminamos – eu disse mais irritada ainda.


– trocou sim, mas tudo bem, já aceitei – ele sorriu cínico.


– pior eu que fui trocada pela metade das mulheres dessa boate, né? – sorri irônica.


– ah Mabi, não fala isso... Já te expliquei e...


– ta Pedro. Chega. Pra que falar de passado, né? – eu disse descendo do banquinho – vou lá com meu namorado, tchau.


– tchau – ele mandou beijinho e saiu puxando a loira pela mão.


 


Aproximei-me do André e disse que iria lá pra mesa. Ele assentiu com a cabeça. Chegando a mesa, estava apenas o Lucas lá. Sentei um pouco afastada dele e pus os punhos na mesa.


– o Rapha estava te procurando – ele disse me olhando.


– hum... Onde ele está? – perguntei sem nem olhar pra ele.


– não sei, saiu andando estressado por aí. Acho que brigou com a Karen.


– ah sim. Depois eu o procuro.


– hum. E está sozinha aqui por quê?


– o André está com uns amigos. E cadê a azeda? Digo, a Mari – sorri cínica.


 


Eu continuava a olhar pra pista, enquanto o sentia olhando pra mim.


– já foi. Ela tem que está cedo em casa.


– e porque não foi com ela?


– não estava a fim. Queria aproveitar mais a festa – ele deu de ombros.


– belo namorado que ela arrumou – sorri com irônica e ele revirou os olhos parecendo se divertir com o comentário.


 


Ficamos em silencio e vez ou outra percebia que ele estava me olhando. Concentrei-me na pista de dança. De lá eu via o Caio e a Deb dançando. Eles eram tão lindos juntos. Combinavam até fisicamente. Continuei a olhar naquela direção até que avistei o Diego beijando a Karen. Não sei se eu fiquei feliz ou triste. Até já imaginava porque o Rapha estava furioso. Ia dar merda. Mas paciência, ele deveria ter tomado uma atitude logo.


– olha o motivo da irritação do Rapha – falei pro Lucas, ainda sem olhá–lo.


 


Ele olhou pra mesma direção que a minha viu a Karen com o Di.


– foda, hein?! Rapha deve está pirando…


– deve mesmo, mas a culpa é dele. Ta enrolando a Kaka maior tempão e não quer que a menina se divirta com outros... Ele tem que tomar uma atitude antes que a perca de vez.


– vai mesmo, vai ter que ter atitude... – ele sussurrou.


– é... Ele vai ter que abrir mão de farra se quiser ter a Karen. É uma questão de decisão.


– é mesmo, é tudo uma questão de tomar a decisão certa... Não acha?


– hurum – concordei e o olhei. Ele se virou ao mesmo tempo e nossos olhares se encontraram.


 


Tenho certeza que ficamos parados no olhar do outro por apenas segundos, mas me pareceram horas. Fazia tempo que eu não olhava tão fundo de seus olhos. Aquele olhar hipnotizador. Era incrível, como em apenas aquele tempinho que nos olhamos, eu o desejei ter de volta. Toda raiva ou rancor que eu sentia por ele, estariam se desfazendo naquele momento. Ele me fazia derreter.


– oi – o André disse no meu ouvido enquanto me abraçava por trás.


– hã... Oi dé. Demorou lá – falei desconcertada. Desviei o olhar do Lucas e ele também.


– ah, os caras estavam me falando de uma luta em são Paulo, querem que eu participe da equipe deles.


– que legal. Você vai?


 


Enquanto conversávamos, a Deb, o Caio, o Fê e a Carol vieram até a mesa e sentaram perto de nós. Os meninos ficaram conversando com o Lucas e as duas papeando entre elas. Eu me virei de frente pro André e continuamos o papo.


– não sei ainda... Será daqui uns dias, tenho que ver a data direitinho, mas não terei muito tempo pra treinar.


– poxa, eu queria ir, mas ainda não estarei de férias – falei fazendo bico.


– que pena, eu queria que minha namoradinha estivesse lá para me ver lutar.


– mesmo assim estarei torcendo – eu sorri.


 


Ele pôs os braços em volta da minha cintura e me beijou. No inicio fiquei surpresa, mas após alguns segundos retribuí. Pus os braços em seu pescoço e acariciei seu cabelo. Ele me beijava com muita volúpia. Não sei o que acontecia com ele, nunca havíamos nos beijado na frente de todos, ainda mais dos meus amigos e daquela forma. Depois de um tempinho senti algo batendo em minhas costas, interrompi o beijo e olhei pra trás. O Caio havia me jogado uma pedrinha de gelo.


– ow aqui não é motel não – ele dizia se divertindo.


 


As meninas estavam rindo. O Felipe e o Lucas continuavam conversando. Logo o Rapha chegou à mesa e se aproximou de mim.


– posso falar contigo? – ele me pediu.


– claro Rapha – desci do banquinho – já volto dé.


– vem aqui – ele disse me puxando pela mão.


 


Fomos até a lateral da boate, onde havia sofás contornando a parede e vários casais se beijando e grupos de amigos descansando. Ele se sentou e eu sentei ao dele.


– você precisa me ajudar – ele disse no meu ouvido.


– com o que Rapha?


– a Karen. Já viu com quem ela ta?


– eu a vi com Diego na pista, mas eu...


– olha pra tua esquerda – ele disse me interrompendo.


 


Olhei por cima do ombro dele e vi a Karen e o Diego se agarrando em um canto do sofá. A coisa parecia estar bem quente. O Rapha olhou pra trás rapidamente e depois me olhou. Eu fiquei com dó dele. Sua feição não era nada agradável. E eu sabia muito bem o que era isso. Ver a pessoa que você gosta com outra.


– Rapha... Eu não posso fazer nada – disse com a voz fraca.


– como não Mabi? Você é minha amiga, é amiga dela, é irmã desse idiota e...


– mas a decisão não é minha Rapha. E o Diego não é idiota. Ele se interessou pela Karen e foi recíproco. Se você gostava dela, porque não tomou alguma atitude?


– eu não consigo Mabi... Um relacionamento desses é difícil pra mim – ele disse quase choroso.


– Rapha, entende uma coisa. Ou você abre mão dessa tua vida de galinhagem ou vai perder a Karen. Mulher nenhuma agüenta isso. E se você a quer mesmo, vai ter que se sacrificar um pouco... – falei erguendo uma sobrancelha.


– como que ela faz isso? A gente estava juntos pow – ele dizia inconformado.


– estavam? – perguntei espantada.


– é, ficando, né?!


– amigo, já dei minha opinião. Não posso fazer mais do que isso – falei triste por ele.


– tudo bem. Vou falar com ela, depois que esse idio... – eu o olhei feio – o Diego largá–la – ele disse revirando os olhos.


 


Levantamo-nos e fomos andando em direção à mesa. No caminho senti alguém vindo em minha direção e me puxando pelo braço. Não consegui prestar atenção no rosto. O escuro, as luzes da boate piscando e rapidez com que a pessoa me puxou me impediram de saber quem era. Quando estávamos próximos da saída da boate consegui soltar meu braço de sua mão e me virei pra olhar a pessoa. Era o Lucas e ele não estava com um semblante muito bom. Ele parecia com raiva, estava ofegante, as veias saltavam em sua testa.


– ta doido Lucas? – perguntei sem entender o que se passava.


 


Ele apenas me olhou e segurou em minha mão. Puxou–me pra fora da boate. Vi a Karen e o Diego passando e eles me olharam franzindo a testa. Provavelmente não entenderam nada. Só que nem eu estava entendendo também. O Lucas me puxou até o estacionamento. Estava chovendo fraco, mas o suficiente pra nos molharmos.


– Lucas para! – eu gritei e parei próxima de um carro estacionado.


 


Ele parou e ficou me olhando. Respirava pesado.


– o que ta acontecendo? Você está doido? – eu perguntava gritando.


– é verdade o que ele disse?


– o que Lucas? Quem disse?


– o André. Vocês estão... Hã... Namorando? – ele disse quase incrédulo.


– ah... Estamos sim – eu disse mais calma.


– porque Mabi? – ele falava nervoso.


– porque o que Lucas? Você não está com a Mari? Eu também tenho o direito de ser feliz.


– mas... – ele não sabia o que falar. Estava atrapalhado.


– você me trouxe até aqui pra perguntar isso Lucas? – eu disse um pouco irritada quando me dei conta da situação.


– eu queria poder falar contigo a sós.


– e não podia ser lá dentro? – eu comecei a aumentar o tom de voz – estamos do lado de fora e completamente molhados. Que droga!


– desculpa, eu não pensei nisso... É que me deu uma coisa saber que você e ele... Sei lá. Não acreditei quando ele disse na mesa que vocês estavam namorando sério.


– engraçado Lucas. Eu também não acreditei quando você me disse que estava com a Mari. Lembra? Na quadra... – comecei a falar fixando o olhar longe dele.


– não tenho como esquecer – ele sorriu irônico mostrando a mão ainda com machucados de ter socado o portão.


– isso foi maior besteira que você fez... – eu balancei a cabeça de forma negativa.


– essa não foi a maior... – ele disse quase sussurrando.


 


Estávamos parados em pleno estacionamento da boate, na chuva, nos encarando em total silêncio. Permanecemos assim por alguns minutos. Eu tinha tudo pra estar chateada com ele, mas ele me olhava de um jeito tão doce, que eu não consegui sentir raiva.


– posso ir? – pedi.


– posso perguntar uma coisa antes?


– claro – respirei fundo, imaginando a bomba que ele perguntaria.


– você me jurou tanto que eram apenas amigos e agora estão juntos. Porque você mentiu pra mim?


– eu não menti pra você. Éramos apenas amigos sim. O problema é justamente esse, você nunca acredita em mim. Tudo bem que eu fiz um monte de idiotice com você, mas você desconfia de mim sempre... Não dá Lucas. Sem confiança não vamos pra frente.


– eu sei. Mas depois daquela confusão toda com o Bernardo, eu não consigo me conter... O André sabia que você e eu tínhamos ficado algumas vezes?


– sabia...


– então porque ele ficava me provocando?


– ele te provocava pra ver se você reagia Lucas – eu gritei também – você não tinha atitude nenhuma de chegar em mim. Cansa ficar esperando, sabia?


– Como você queria que eu acreditasse que ele era só teu amigo se ele tirava graçinha com você na minha frente? – ele gritou.


– se eu abri mão do Bernardo pra ficar contigo, como que eu iria me envolver com o André logo quando estávamos bem? Era só acreditar em mim Lucas, não custava muito.


– mas agora está com ele – ele riu com sarcasmo.


– e você está com a Mari. Aquela que você jurou inúmeras vezes que era apenas sua amiga.


– eu decidi dar uma chance a ela – ele deu de ombros.


– eu também decidi dar uma chance ao André. Você queria o que Lucas? Que eu esperasse você tomar uma atitude?


– eu só precisava de um tempo pra pensar... – Ele disse cabisbaixo.


– então que pedisse um tempo e não começasse a namorar a Mari em vez disso.


 


Ele ficou calado. Cruzei os braços e ficamos nos encarando. Eu tremia de frio. Meus lábios estavam trêmulos, meu cabelo encharcado, minhas roupas também. Meu corpo permanecia constantemente arrepiado.


– vamos pro meu carro. Você está tremendo – ele disse me esticando a mão.


 


Olhei pra ele, pra mão dele e sai andando em direção ao local que os carros dos meninos estariam estacionados. Eles colocaram ao lado do carro do Lucas. Ignorei–o e sai andando sozinha.


– porque a gente se magoa tanto, hein?! – ele disse me alcançando e andando ao meu lado.


– não sei – murmurei e me abracei. O frio estava ficando cada vez pior. Meu cabelo gotejava a água da chuva que caia.


– ta com muito frio?


– o que você acha? – sorri irônica.


– é mesmo... Na hora não pensei nisso.


– pois deveria ter pensando Lucas. Não tinha necessidade de me trazer aqui pra fora pra perguntar o que você já tinha ouvido.


– é que eu não acreditei, precisava ouvir da sua boca – ele disse se aproximando.


– então já ouviu. Satisfeito? – eu disse emburrando a cara.


– não, não fiquei satisfeito – ele pôs o braço em meu ombro.


 


Eu o olhei de lado e depois voltei a olhar pra frente. Não conseguia entender o que ele queria. Continuei andando até chegar ao carro dele. De repente ele trouxe sua mão até minha nuca e acariciou. Virei-me de frente a ele e descruzei os braços.


– Lucas, para com isso...



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Autor(a): raquel_gomes

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Ele não disse nada. Aproximou–se mais de mim e logo senti sua respiração quente se misturando a minha. Seus doces lábios tocaram os meus e impreterivelmente sua língua entrou em minha boca. Eu retribuí àquele beijo de forma calorosa. Fazia tempo que não nos beijávamos. Eu cheguei a pensar que havia esquecid ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01

    A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?

  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03

    Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"

  • mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25

    Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar

  • sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43

    Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.

  • mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59

    Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?

  • sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44

    Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /

  • mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15

    Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício

  • sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11

    Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh

  • mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46

    Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk

  • sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08

    mahri : Voce tem Webs ?


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