Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela

– MABI NARRANDO –

Quando vi que o Pedro tava me ligando, atendi e disse que já ia descer. Chegando lá em baixo, vi que ele estava dentro do carro mexendo no celular, aproveitei e fui dá tchau para os meninos.
– iae ele reclamou muito? – eu perguntei assustando os meninos.
– tu sabe deixar o cara puto hein?! – disse o caio me secando por conta do vestido curto.
– que nada, tem que saber levar o Pedro, se não ele me domina – eu disse piscando pra ele.
– ele deixou a chave dos carros, já sabe a historia, né?! – o Felipe me disse mostrando as chaves na mão.
– não pegar o civic e nem me deixar dirigir e blá blá blá... – eu disse ironizando.
– ei quero saber dessa história de você não poder dirigir, hein?! – o Felipe disse rindo.
– ta, quando eu voltar eu te conto tudinho – eu disse piscando pra ele.
– adorei o vestido – a Karen falou sorrindo, enquanto a Natasha e a Mel ficaram calada, eu só agradeci e sai.
– e eu adorei você todinha, delicia – disse o Caio fazendo biquinho.

Todos riram e eu agradeci também. Entrei no carro e fomos pra casa do Pedro, ele arrumou as malas dentro do carro, conversou com o pai dele e voltou pro quarto, onde eu tava deitada na cama vendo TV. Deitou em cima de mim e já começou a me beijar. Eu já sabia o que ele queria por isso nem o parei. Deitei-o na cama e subi nele, nessa hora eu me lembrei da minha noite anterior com o Fê, dei uma risadinha e o Pedro ficou sem entender nada. Comecei a beijá–lo, depois ele tirou a própria camisa, meu cinto e desceu o zíper do meu vestido. Continuamos nos beijando, ele me deitou na cama e tirou meu vestido e minha calcinha, indo com a boca direto na minha bct. Fez um sexo oral muito gostoso, passando a língua por cada cantinho da minha bct, me fazendo gemer. Puxei-o pra cima de mim, ele já foi logo tirando o short e a cueca e esfregando o pau em mim. Eu pedi a camisinha, ele tirou da gaveta e me entregou, eu o deitei na cama e fiz um rápido sexo oral, coloquei o preservativo e sentei no seu pau. Trocamos de posição, ele me pôs de quatro e ficamos naquele vai e vêm até gozar. Caímos na cama e ele ficou me beijando, por incrível que pareça ele tava carinhoso e eu tava gostando disso. Tomamos banho, nos vestidos e saímos pra lanchar, já era quase meia noite. Chegamos ao aeroporto, tomamos um chopp e comemos uns petiscos. O pai do Pedro me adorava porque ele achava que eu punha juízo na cabeça do filho. Até a hora do embarque.
– tchau amor, boa viagem e se cuida – eu disse
– ta, você também e olha o que eu te pedi, te amo.

O Pedro me deu um selinho e o motorista me deixou de volta na porta de casa. E os meninos ainda estavam lá, fui em direção a eles e me sentei.
– quero encher a cara – eu disse rindo.
– realmente você é das nossas hein... – o Caio disse e os meninos riram – tem ice ai atrás de ti, nesse isopor, aproveita e pega duas cervejas pra gente minha linda.

Nessa hora eu virei de costas e me abaixei pra pegar as cervejas e uma ice pra mim.

– FELIPE NARRANDO –

– Puts o Caio é foda cara – eu disse mentalmente.

Enquanto isso os meninos se entre olhavam e olhavam pra bunda da Mabi, todos babavam, até o Bernardo que dizia tanto que a odiava estava hipnotizado.

– MABI NARRANDO –

– Pronto, mas agora dá pra por uma música aí?!
O Bernardo se levantou e colocou Deja vu da Beyonce. Começei a cantar muito alto e os meninos riam.
– Nossa! Adoro essa música – ♫ Know that I can`t get over you, Cause everything I see is you, And I don`t want no substitute, Baby, I swear its Déjà vu ♪.
– e a declaração subliminar na música foi de quem pra quem? – disse o caio rindo, todos riram e olharam pro Bernardo.
– dã! Se afoga caio – eu disse dando língua.
– Dança que nem a Beyonce ai pra gente então – o Rapha disse e o Lucas concordou.
– hahaha sei dançar assim não, vocês já estão bêbados – eu disse bem sem graça na verdade.
– bêbados nada, somos fortes, quem saiu daqui bebinha ontem foi tu – o Rapha disse e todos riram.
– eu sou forte, bebo e só fico alegre, aliás, eu sou assim, alegre, expansiva, zombo com todo mundo, se vocês me virem não zoando com ninguém, pode ter certeza que eu to muito mal. Eu normalmente pareço está bêbada hahaha – eu disse rindo e todos riram também.
– onde tu aprendeu ser cachaceira assim? Porque alegre e doidinha você sempre foi – o Bernardo disse pra surpresa de todos, já que ele parecia uma múmia lá.
– quando eu to triste eu bebo pra esquece, quando eu to feliz eu bebo pra comemorar, quando eu não tenho motivos pra beber, eu encho a cara de cachaça até vomitar ♪

Os meninos riram e nessa hora meu celular tocou, olhei era o Diego, os meninos perguntaram se era o Pedro e eu só fiz não com a cabeça e atendi.

– Início da ligação –

– oi minha delícia – eu disse manhosa, reparando a cara emburrada que o Bê fez.
– oi sedução – o Diego disse caindo na risada – ta onde e fazendo o que? E essa música de fundo – tava tocando Pitty, me adora.
– ♫ Não sei mais o que eu tenho que fazer, pra você admitir, que você me adora, que me acha foda... ♪ – cantei pra ele bem alto no celular e nós dois rimos – to aqui na calçada conversando com meus vizinhos gatérrimos e meu outro maninho mais gato ainda – eu disse rindo e pisquei pros meninos que riram também, menos o Bê.
– epa, irmão delícia você só tem a mim, to com ciúmes, viu?! – o Diego disse fazendo bico.
– owww ciúmes não, você é o meu 1º e único...
– mas então, nem deu pra conversar com você naquele dia na praça, o PV não desgrudava e hoje eu totalmente me esqueci de te falar.
– mas pois é. Ele já viajou, 3 semanas só nossas – eu disse fazendo manha e deixando o Bê mais irritado ainda.
– hummmm, então, to te ligando pra avisar que sábado tem um racha na fazendo do Gê. Quer ir?
– ahhhhhhhhhhhhhhhhh não acredito, que saudades disso. Claro que quero, quero ser a co, viu?! – eu disse gritando de tão feliz que eu tava – aliás, tem carro pra mim não?
– nem invente, se a Ana e meu pai souberem, já era nós dois.
– putz! Nem me lembre, que saudades do meu carro, era de pobre, mas era minha paixão.
– ah ta que um golf 1.6 era de pobre né?! Bom, to indo dormir, amanhã vai rolar uma festa lá na fazenda antes, o racha é só as 4:00 da manhã – ele disse.
– fechou então, mas será que os amiguinhos do Pedro não vão está lá? Tu combinaste algo com eles ou os viu combinando? Eu não quero os cães de guarda dele me vigiando – eu falei fazendo cara de nojo.

– os ouvi falando algo sobre aquela nova boate, a Dunia. Vou falar com o Red pra os passes com o Gê, porque ele só me deu 3 além do meu, e mandou eu te chamar, acho que ele te quer – ele disse rindo.
– affff nem! Aquele ali é encrenca.
– é bom mesmo, não me decepcione. Ah e chama os teus vizinhos gaterrimos aí, as gurias irão gostar – ele disse imitando voz de gay – mas não esquece, amanhã a noite você é só minha, gostosa. Bjs e tchau.
– ok, vou falar com eles, bjs delícia.

– Fim Da Ligação –

Os meninos me olhavam estranho.
– era o Di – eu disse matando a curiosidade deles.
– O papo tava gostoso hein?! – disse o Felipe com ciúmes.
– owwww deixa de ciúmes maninho, também te amo, meu irmão postiço número 2 – eu disse isso sentando no colo dele.
– opa, assim eu deixo pra lá sim – ele disse se animando e me agarrando pela cintura, enquanto eu me acomodava no seu colo.
– bom, vocês querem ir pra uma balada amanhã? É um racha fora da cidade, em uma fazenda – eu disse ansiosa, não conseguia esconder minha empolgação.
– racha? Desde quando você freqüenta isso? – o Bernardo disse assustado.
– é Bernardo, eu gosto de muitas coisas que você nem imagina – eu disse maliciosamente pra ele, piscando.
– ah sim, me explica logo essa história de não poder pegar o carro do PV. Ele não quis dizer nada – o Felipe me questionou.
– ahhh longa história, esquece.
– temos a madrugada inteira – os meninos falaram rindo.

– ok... Quando o Di foi morar conosco, foi porque a mãe dele descobriu que ele corria em rachas na cidade dele, então ele foi de castigo, sacas? Aí ficamos amigos e começamos a sair pra festas quando eu não tava com o PV. Então logo ele se chegou com uns caras que corriam e começamos a freqüentar rachas escondidos, e eu comecei a correr também. Ele tem um carro pra correr e um pra andar na cidade. Eu corria às vezes com o meu mesmo, mas mamãe descobriu e me tirou o carro – fiz cara de triste – então eu vivo de carona... Quando não é o Pedro, meu motorista é o Diego. Depois disso ele já correu de novo, e eu vou ao lado dele, co–pilota, sacam?! Adoro adrenalina.
– você é doida é garota? – o Felipe disse gritando – afff isso é perigoso, o teu pai não ficou sabendo não?
– ai Fê, claro que não né?! Ele me matava e matava o Di junto.
– é, concordo, mas vamos só assistir, né?! – ele disse.
– é. Começa meia noite, tem uma arena de festas lá, sempre rola DJ e bebida. Lá pelas 4 da manhã rola a corrida, mas pra entrar tem que ter passe. O Di disse que conseguiu o dele, meu e da Carol e da Débora. Se vocês quiserem ir tem que me dizer q eu consigo os passes com o Red.
– quem é Red? – perguntou o Bê de cabeça baixa.
– um dos amigos do PV, ele trabalha na IBN e consegue ingressos VIP pras festas que eu quiser.

– hum... Mas ai seu namoradinho vai saber que você foi pra festa.
– não saberá. Eu tenho meus meios – eu disse piscando pra ele.
– você dorme com esse cara pra ele não te dedar pro PV? – ele disse olhando nos meus olhos.

Nessa hora me subiu uma raiva, minha vontade era de pular no pescoço dele. Na verdade era um ódio misturado com outros sentimentos que me deixavam confusa, ele me encarava esperando uma resposta e eu apenas o olhava me perdendo naqueles olhos azuis encantadores.
– mas iae vamos?! – o Felipe disse pros meninos pra cortar o assunto – mas você não vai correr não, viu?! – disse me cutucando – é perigoso, eu deixo você ficar com o carro do PV, mas você não corre, beleza?
– é, vamos – todos concordaram e o Bê abaixou a cabeça novamente.
– que bom, vamos nos divertir muito – eu falei em tom triste, me levantando do colo do Fê – balada, amigos, amigas, música, bebidas, carros... O que mais eu iria querer? – falei tentando parecer animada.

Peguei uma cerveja e sentei em uma cadeira dando um gole na bebida.
– está ao lado do seu namorado? – perguntou o Bê.
– affff Bernardo, porque tu se importa tanto com o Pedro se você não o suporta? – eu levantei, coloquei a garrafa em cima da mesa – depois dessa eu vou indo – eu disse saindo.
– eiiiiii Mabi, espera – disse o Lucas.
– ah não dá não Lucas, o Bê não para de me ofender – eu falei engolindo o choro – acho que ele pensa que eu sou a vadia da namoradinha dele.

Todos ficaram calados. Após uns segundos o Felipe disse.
– iae, vai parar Bernardo?
– desculpa Mabi, vou ficar calado – o Bernardo disse engolindo a seco – mas minha intenção não era te ofender, nem te magoar, falei sem pensar.
– você sempre fala sem pensar e nenhuma das vezes teve intenção de me magoar, mas sempre faz – eu disse com os olhos cheios de lágrimas.
– Tenso. – disse o Caio.

O Lucas deu um tapa nele e todos se calaram. Olhei no relógio e já era 4:30 da manhã.
– ta tardão já, vou entrar – eu disse – daqui a pouco o sol ta raiando.

– eita exagero, o sol só vai raiar daqui umas 2 horas – disse o Caio e nós rimos quebrando o clima tenso.
– mas vamos pra casa, antes que vocês se matem – disse o Felipe, pegando as garrafas vazias e pondo no lixo.
– deixa Felipe, a gente dá uma arrumada aqui, leva a Mabi pra casa – disse o Rapha.

Ele se levantou e fomos andando em direção a nossa casa, mas aquela resposta ainda me agoniava por dentro. Parei por um segundo, dei meia volta e fui lá com os meninos, parei e olhei bem nos olhos do Bê.
– eu não preciso dormir com o Red pra conseguir nada, ele me dá ingressos porque além de eu ser muito amiga dele, ele trabalha e corre com o Diego.

Virei–me pra ir embora e escutei o Rapha falando pro Bê.
– você podia dormir sem essa também, deixa de ser otário Bernardo. Não vai ser assim que tu vai conseguir ficar com ela.

Continuei andando e não olhei pra trás, mas tenho certeza que o Bê não negou o que o Rapha disse. A frase “Não vai ser assim que tu vai conseguir ficar com ela...” não parava de martelar na minha cabeça, será que ele ainda gostava de mim? Entrei em casa e fui logo tomar banho e me trocar.

– BERNARDO NARRANDO –

A Mabi saiu puta, não sei que merda dá na minha cabeça pra falar essas coisas pra ela, mas é mais forte do que eu. Eu tenho tanto ódio do PV que acabo descontando nela.

Enquanto eu viajava nos meus pensamentos, ouvi o Rapha falando alguma coisa, mas não entendi nada. Arrumamos as coisas e eu fui entrando em casa.

– cara, tu só ta fazendo merda, o que te deu hein?! – o Rapha perguntou.

– sei lá, acho que é a raiva do PV que ta me fazendo misturar tudo – eu disse.

– você ta vacilando, daqui a pouco a Mabi se quer fala contigo – o Lucas disse.

– você ta muito estranho Bernardo, to achando que isso é amor – o Caio falou zoando.

– nem! Ta longe disso – eu respondi dando de ombro – essa guria é problema e não preciso de mais.

– então se eu quiser fica com ela, você não vai se chatear? – o Rapha perguntou em tom irônico.

– claro que não. Com quem ela fica é problema só dela e do namoradinho corno dela. – eu respondi sem nem hesitar – vou dormir, falow.

Os meninos ficaram lá rindo e logo foram embora.    

– MABI NARRANDO –

Sábado acordei cedo, empolgada em como seria a noite. Tomei banho, pus um short jeans folgadinho e um top branco. Estava muito calor. Fui ao quarto do Fê e ele ainda durmia. Desci, tomei café com a Marta, meu pai já havia saído.
Joguei–me no sofá e fiquei vendo TV em total tédio.