Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela

– MABI NARRANDO –

Sentei-me na mesa, ao lado do Diego. Ele ainda tinha um sorriso cínico no rosto.

– pra que isso Diego? – falei séria.

– ué, nada – ele deu de ombros.

– poxa Di, eu pedi pro papai te deixar ficar aqui e você fica com essa guerrinha ridícula com o Fê. Sabe que a Carol e ele estão namorando e dá em cima dela.

– esse Felipe é um Mané. Desde que você veio morar aqui que ele está cheio de birra comigo. Você sabe que ele nunca gostou de mim.

– é, isso eu sei. Mas o deixe pra lá. Vamos evitar confusão, certo?

– você é só minha? – ele perguntou com carinha de coitado.

– owwwwwwwwwwww que carinha mais linda – falei manhosa.

– miau – ele brincou.

– ui gatinho – eu ri.

– dorme comigo hoje? – ele pediu.

– Diego! Eu to namorando – o advertil.

– e daí? Antes namorava o PV e agora o André. Não tem diferença nenhuma.

– realmente, não tem diferença nenhuma. Você continua sendo o mesmo safado de sempre.

– ah Mabi. Ainda não tirei o atraso desde que sai daquele colégio – ele disse manhoso.

– e se depender de mim, nem vai – eu disse me levantando.

– ai me aparece assim, como esse micro baby doll – ele disse me olhando de cima a baixo.

– não é micro. E se não quer olhar, apenas ignore – dei língua a ele.

– mas não ignoro mesmo – ele se levantou e veio atrás de mim.

– vou dormir Di. Boa noite – fui andando pra porta da cozinha.

– vai nada – ele me alcançou e me abraçou por trás.

– Diego... Para – falei enquanto ele beijava meu pescoço.

– que droga! Por isso que eu não gosto desse André. Ele nem é legal igual ao PV – ele disse furioso e me largou.

– ah – eu ri – eu não to ouvindo isso.

Subi as escadas e ele veio logo atrás. Antes de eu entrar no quarto ele me segurou pelo braço.

– esqueci de perguntar como foi lá com o Lucas.

– ah... Mal, aliás, péssimo.

– quer conversar?

– pode ser – dei de ombros.

Entramos no meu quarto e deitamos na cama. Contei–lhe tudo o que havia acontecido no estacionamento.

– e porque você disse que não o amava mais? É sério?

– ain Di... – falei chorosa.

– é mentira, né? – ele perguntou erguendo uma sobrancelha.

– é. Mas eu precisava de alguma coisa pra fazer ele desisti de mim.

– mas porque Mabi?

– porque não dá Diego. Eu não vou magoar o André.

– vai magoar mais ainda ficando com ele amando outro.

Eu não respondi.

– não acha?

– eu vou esquecer o Lucas.

– do mesmo jeito que esqueceu o Bernardo namorando o PV? – ele disse irônico.

Fiquei sem resposta mais uma vez. No fundo sabia que o Diego tinha razão.

– a merda já foi feita. Só me resta esquecer – falei seca.

– tudo bem... Você que sabe quanto teu coração agüenta se magoar – ele disse se levantando.

– ah, antes de ir, me conta sobre a Karen.

– ah... Aquela ruiva é um perigo, hein?! – ele sorriu malicioso.

– nem tente nada com ela, viu? É minha menina, eu corto teu pinto – falei brincando.

– calma, já sei das paradas – ele riu – ela me contou que ainda é virgem.

– mas o que ta rolando entre vocês?

– ficamos lá na praça e na boate. Só isso... Enquanto ela me quiser, to bem – ele sorriu.

– hum... Depois pergunto dos detalhes a ela. Vai dormir – falei mandando beijo.

– vou lá. To morrendo de saudades de dormir com você – ele dramatizou a cena – amanhã vamos pro clube. Ok?

– ok, festeiro.

Ele saiu do quarto, me cobri e dormir.

Domingo me arrumei e peguei minhas tralhas. O Diego estava me esperando na sala. O Fê e a Carol já haviam descido, o Caio e a Deb tinham passado mais cedo lá.

– o Lucas não vai não, né? – perguntei ao Diego.

– não sei. A Karen que chamou todos, mas acho que não. Ele estava lá fora da boate com você.

– e o Rapha? Ela chamou?

– ela deu a idéia na mesa. Não sei se ele vai.

– e vocês vão ficar?

– se ela quiser – ele deu de ombros – to sempre disponível pra ela – riu com malicia.

– mas é sem vergonha mesmo – dei–lhe um tapa.

Passamos na casa da Karen e descemos rumo ao clube. Já era depois do almoço e eu ainda não havia falado com o André. Ele não tinha atendido minha ligação. Deveria estar bem chateado.

– o dé não me atendeu – falei triste.

– ai amiga, ele te liga mais tarde. Duvido ele ficar chateado com isso.

– é mesmo... Ele deve me procurar pra conversar. Ter um namorado mais maduro tem dessas coisas, sabe Kaka? – falei zoando com o Diego que disse que o André era velho pra mim.

– la la la – o Diego disse com as mãos no ouvido.

Chegamos ao clube e fomos pra mesa com os casaizinhos. Tirei a blusa e fiquei de short e biquíni. Compramos refrigerantes e ficamos conversando quando o Bernardo chegou com o Jorge. Ele se aproximou da mesa nos olhando.

– e ai gente – ele cumprimentou cabisbaixo.

– fala Bernardo – o Diego respondeu e eles se cumprimentaram com um toque de mãos.

Os demais só falaram um “oi” bem sem graça.

– oi Bê – eu disse tímida.

– melhor das pernas? – ele perguntou.

– 100% – eu disse rindo.

– que bom. Vou descer com o Jorge. Falow gente – ele se afastou.

Quando ele já estava longe os meninos resolveram comentar. Eu tratei logo de cortar o assunto.

– ai gente, tudo bem que ele errou, mas foi comigo. Foi uma puta sacanagem, mas comigo. Você não tem nada que o tratar assim – falei rude.

– porra Mabi, o cara fez maior merda contigo e com o Lucas e você ainda fica defendendo – o Fê disse.

– eu fiz merda também e nem por isso vocês estão com raiva de mim.

– se quiser a gente fica – o Caio disse dando de ombros e todos riram.

– falando sério galera. Pensem no caso dele. A amizade de anos de vocês não vale a pena? – falei olhando pra cada um e nenhum deles respondeu – tudo bem. Vocês que sabem.

Ficamos naquele silencio até ser cessado com o toque do meu celular. Olhei e era o André.

– Inicio da Ligação –

– oi dé.

– oi princesa. Te acordei?

– não, não. To no clube. Te liguei mais cedo e você não me atendeu.

– ah, eu tava dormindo, acabei de acordar – ele riu.

– eita preguiça! Nem almoçou?

– nada, nem café e nem almoço. Vou sair pra comer algo e passo ai no clube, pode ser?

– pode. Trás sorvete pra mim, ta?

– levo sim, viciada – ele riu – beijos.

– beijos.

– Fim da ligação –

– ufa, achei que fosse sobrar – falei rindo.

– meu coração sempre tem espaço pra mais uma – o Caio falou já rindo.

– mas é muito tarado – a Deb deu um tapa no ombro dele.

Todos riram. De repente avistamos o Lucas e o Rapha vindo em direção à mesa.

– ai droga! – a Karen exclamou – quem chamou o Rapha, hein?!

– eu. Por quê? – o Caio disse – só porque não estão ficando, ele não pode mais andar conosco?

– não, claro que não. Nada a vê Caio. Foi mal – ela falou sem jeito – meninas, vamos pra piscina?

A Deb e a Carol se olharam. Nenhuma das duas queria sair de perto dos namorados.

– vamos Kaka – falei.

– vou também – o Diego falou.

Levantamo-nos e tiramos os shorts. Peguei a toalha e calcei os chinelos. Saímos antes mesmo que os meninos se aproximassem. Entramos na piscina e ficamos os três conversando.

– Karen, o que o Rapha te falou ontem? – perguntei olhando desconfiada pro Diego.

– já entendi. Papo de mulher. Vou ali com o Bernardo – ele disse se afastando.

Olhei pro lado e o Bê estava lá. Ficamos nos encarando por uns segundos até a Karen chamar a minha atenção.

– você não esquece ele, né? – ela comentou o olhando também.

– não Kaka. Eu não sei explicar o que eu sinto. Eu o amo, mas não como homem e mulher, sabe?

– não sei, mas entendo – nós rimos – E o Lucas? O que aconteceu ontem?

Contei–lhe tudo o que aconteceu e assim como o Diego, ela me fez várias perguntas e duvidou dos meus sentimentos. Um tempo depois o Diego voltou lá conosco, acabou que nem conversamos sobre o Rapha. Ela ficou de me contar depois por que resolvemos subir. Enquanto eu nadava até a escadinha da piscina, os dois ficaram trocando uns beijos. Subimos juntos até a mesa.

Sentei em uma cadeira tipo espreguiçadeira, que coincidentemente ficava a frente do Lucas. A Karen e o Diego dividiram uma. Eu desviava o olhar do Lucas e percebi que ele também evitava me olhar. Pouco tempo depois o André vinha chegando. A Karen me cutucou e gesticulou “UAU”, a Carol e a Deb perceberam e olharam pra trás. O André vinha só de bermuda e chinelos. Usava óculos escuros e sua blusa estava pendurada no ombro. Ele chegou cumprimentou a todos e sentou–se atrás de mim. As meninas ficaram olhando pra ele.

– o que foi gente? – ele perguntou sorrindo.

– ah... – a Carol tentou responder, mas não sabia o que inventar.

– pois é Carol, o que foi? – o Fê perguntou sem entender.

– é que estamos acostumadas a ver o André só de branco, né? Levamos um susto quando o vemos despojado – a Deb disse sorrindo. Cínica nada.

Eu dei um sorriso e mordi o lábio. Essas meninas mentiam bem demais. O André passou os braços na minha cintura, me abraçando por trás. Abriu as pernas e eu deitei meu corpo entre elas.

– depois podemos conversar? – ele perguntou no meu ouvido.

– claro – eu sorri falso. Na verdade estava morrendo de medo – quer ir à piscina?

– pode ser – ele sorriu e se levantou.

Eu fui em seguida. De longe ouvi o Caio falando piadinhas sobre a gente e todos rindo. O Lucas deveria estar péssimo. Entramos na piscina e me escorei na borda. André nadou um pouco, mas logo veio até mim.

– fala – pedi.

– me conta o que aconteceu ontem – ele pediu sério.

– o Lucas me puxou pra fora da boate. Queria conversar. Estava chovendo e ficamos discutindo na chuva até o Fê chegar e me levar embora.

– o que ele queria?

– podemos mudar de assunto e esquecer isso? – eu não queria mais falar sobre aquilo. Quanto menos falasse, menos minha consciência pesava. Mentira, mas tudo bem.

– olha Mabi, se não quer contar tudo bem, vou respeitar tua vontade, mas eu terei um papo sério com ele.

– falar com o Lucas pra que?

– pra que? Você ainda pergunta? Ele sumiu com você ontem por 1 hora e pouco, ninguém sabiam onde estavam e nem o que faziam. Eu como seu namorado, quero uma explicação. Não acha que eu devo? – ele falou rudemente e eu apenas abaixei a cabeça.

Após alguns minutos de silêncio, resolvi contar.

– ele queria saber se era verdade que estávamos namorando. Acabamos que discutimos. Foi isso. Quer mais detalhes? – contei com lágrimas escorrendo pela minha face. Tudo bem que omiti muitas coisas, mas eu não tinha coragem de falar.

– só isso? – ele perguntou limpando as lágrimas com as mãos.

– ele... Hã... – eu dizia gaguejando – ele... – eu não sabia se contava ou não sobre o beijo – me pediu pra voltar – falei chorando, mas achei melhor omitir algumas partes.

– como assim? Voltar? – o André perguntou boquiaberto – e você... Hã... Quis?

– não André. Claro que não. Eu estou com você. Ou estava, sei lá. Sinto muito. Eu sei que isso é demais pra você. Entendo perfeitamente você querer terminar...

– eu não disse nada Mabi – ele me interrompeu.

– então você não vai terminar comigo? – perguntei surpresa.

– não. Mas, acho que você vai precisar se decidir. Ou fica comigo ou com ele. Certo? – ele disse com as mãos no meu rosto.

– eu já escolhi. Você.

Ele me olhou e sorriu. O puxei mais pra perto e nos abraçamos.

– desculpa – falei em seu ouvido.

– tudo bem. Eu imagino como você está sendo forte. No seu lugar também não sei como agüentaria.

– você consegue resistir mais a Luana do que eu ao Lucas – sorri fraco.

– resisto porque eu to longe dela e perto de você – ele riu sem graça – com ela por perto e você longe, a história é outra.

– é mesmo... Vamos subir?

– daqui a pouco. Podemos aproveitar o que não deu pra aproveitar ontem? – ele sorriu de lado. Lindo de morrer.

– claro – retribui ao sorriso.

Ele empurrou seu corpo contra o meu na borda da piscina e pôs suas mãos em minha cintura. Minhas mãos foram diretamente para a sua nuca. Logo então começou a sessão tortura. Ele começou me dando selinhos, depois beijou minhas bochechas e queixo. Ao chegar ao pescoço, os beijos se tornaram chupadas leves. Meu corpo já estava completamente arrepiado. André empurrava seu corpo contra o meu ao mesmo tempo em que apertava minha cintura. Nossos lábios ainda nem havia se encontrando e eu já sentia sua excitação por baixo do short. Abri os olhos e percebi que havia mais pessoas dentro da piscina, do que antes. Além do Bernardo e o Jorge, tinham também outros moradores do condomínio.

– André – sussurrei.

– hã – ele respondeu ainda beijando meu pescoço.

– melhor parar, tem muita gente aqui.

– mas não... – ele se virou pra olhar e viu que realmente estava um pouco mais cheio – realmente... Podemos continuar mais tarde? – ele perguntou sorrindo com malicia.

– não sendo em lugar publico – eu sorri.

– pode ser lá em casa. O que você acha?

– amanhã tenho aula – fiz bico – não posso chegar tarde.

– tudo bem. Eu te devolvo antes às 11 da noite – ele piscou.

Eu sorri e o abracei. Ficamos um pouco assim, conversando besteiras no ouvido do outro. Depois nós beijamos um pouco. De forma contida, claro.

Voltamos à mesa com o pessoal. A Carol e o Fê tinham ido lanchar e a Deb e o Caio estavam descendo pra piscina. Na mesa só havia o Rapha, a Karen e o Lucas. Nem o Diego estava lá.

– cadê o Di? – perguntei ao sentar na mesma cadeira.

– foi comprar refrigerante – a Karen respondeu.

Ela conversava com o Lucas algo sobre a escola. O Rapha estava mudo, com a cara péssima. O André se enxugou e sentou atrás de mim. Ficamos na mesma posição de antes. Fiquei quieta, calada, olhando pras arvores do parquinho. Na verdade eu estava absorta em meus pensamentos. Não sabia o que fazer, mas teria que esquecer o Lucas de qualquer forma. O André era o sonho de qualquer menina e eu não podia magoá–lo por coisas do passado. Ele não merecia. Prometi a mim que iria parar de pensar nele. Fui desperta dos meus pensamentos com um beijo estalado no pescoço. Ao perceber a cena em minha volta o Lucas estava sentado bem a minha frente, enquanto o André me abraçava e me beijava. Aquilo seria mais difícil do que eu imaginei.

– ta pensando no que? – o André me perguntou.

– hã... – fiquei sem saber o que falar, mas pra minha sorte, o Diego voltou puxando assunto.

– Mabi, você está sabendo de uma corrida que vai ter no Haras?

– não Di, mas você não vai correr amor, nem tente ir – eu sorri cínica pra ele.

– eu não vou correr sua chatinha. Só queria ir ver. Vamos? – ele disse se sentando atrás da Karen assim como eu e o André estávamos.

– ah... Só vê tudo bem. Você quer ir Dé? – perguntei.

– claro. Nunca vi um racha – ele sorriu.

– você quer ir? – o Diego perguntou pra Karen, abraçando–a por trás e lhe dando um beijo no pescoço.

Antes que ela respondesse, eu juro que vi a cena do Rapha voando no Diego. Mas enfim, não aconteceu.

– com certeza eu q... – ela estava respondendo com sorriso de orelha a orelha quando o Rapha a interrompeu.

– agradecemos o convite, mas ela não vai – o Rapha disse sorrindo falso.

– claro que eu vou Raphael – ela disse séria olhando pra ele.

– não vai Karen.

– você não manda em mim.

Os dois começaram a discutir e eu olhei pro Diego que não entendia.

– vocês são o que? – ele perguntou olhando pros dois.

– nada – a Karen respondeu.

– namorados – o Rapha respondeu ao mesmo tempo.

– namorados? – o Diego perguntou incrédulo.

– sim – o Rapha respondeu.

– não – a Karen respondeu.

– somos sim – o Rapha disse novamente.

– não somos nada Raphael. Muito menos namorados – ela disse seca.

– mas estamos juntos – ele disse.

– não estamos nada. Você acha o que? Que eu sou idiota, é? Que estamos juntos só quando você quer ficar comigo? Eu to cansada disso – ela respondeu irritada, mas falando em um tom normal.

– calma gente, não vão brigar – eu dizia pra tentar acalmá–los.

– mas Karen... – ele iria falar alguma coisa e ela o interrompeu.

– me esquece Raphael.

– para de coisa Karen. Nós estamos juntos sim.

– não, você está junto daquela vadia que estava com você na praça sexta-feira.

– que vadia? – eu perguntei curiosa.

– diz pra ela Rapha. Diz que você estava no maior dos beijos na praça com uma piriguete – a Karen dizia furiosa.

– mas... Mas... – ele não sabia explicar – foi só um beijo, aconteceu na pista e...

– aconteceu porque eu não estava lá, não é?

– não é isso Karen... – ele murmurou. Quase não deu pra escutar o que ele falou.

– pois é, então só estamos juntos quando estou com você. Quando não estou você é solteiro.

– eu gosto de você Karen.

– mas eu não gosto de você Raphael – ela gritou.

Todos se calaram. Inclusive o Rapha. O Diego sussurrou alguma coisa no ouvido dela e ela concordou com a cabeça.

– vou pra casa – ela disse se levantando.

– vai não Karen – eu pedi.

– ah amiga, certas pessoas estragaram meu dia – ela disse furiosa enquanto juntava as coisas.

– quer que eu te leve? – o Diego perguntou.

– pode ser Di – ela sorriu pra ele, que se levantou e calçou chinelos e pôs a blusa.

– quer que eu vá também amiga? – perguntei a ela.

– não Mabi, não precisa, fica com o André.

– por mim – ele deu de ombros – eu deixo vocês lá.

Nós nos levantamos e começamos a nos vestir. O Rapha havia se levantado e saído de perto de nós. O Lucas tinha ido atrás dele. A Carol e o Fê estavam descendo da lanchonete quando nos viu saindo.

– já vão? – a Carol perguntou.

– é amiga, as coisas estão complicadas por aqui – eu sussurrei a ela.

Ela olhou em volta e viu o Rapha e o Lucas se afastando. Depois ela me olhou.

– você e a Karen também, né?! Traz o namorando sabendo que o amante ta aqui.

– que Mané amante Carol?! Sua lesa – eu ri.