Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela

Quando estávamos chegando ao estacionamento o Rapha veio atrás.

– Karen. Deixa–me falar com você.

– não Rapha, não tenho nada pra falar contigo – ela disse seca.

– não podemos conversar? Por favor.

– conversa com aquela ridícula lá da praça.

– eu não tenho nada com ela Karen. Para de falar isso – ele disse com a voz chorosa.

– mas aposto como a levou pra cama no final da noite, já que eu não quis ir naquele dia – ela disse com os olhos cheios de lágrima.

Ele não respondeu. Provavelmente deveria ter feito isso mesmo. Ela se virou e continuou andando. Chegamos até o carro do André e ele nos deixou na casa da Karen e o Diego na minha casa. Fomos direto pro quarto dela.

– ai que raiva do Raphael amiga – ela disse se jogando na cama.

– ele vacilou mesmo – eu disse triste.

– não sei o que eu faço.

– nem eu, amiga. Já conversei com o Rapha, mas ele não tem jeito. Ele havia me dito que estava gostando de você, mas não sossega o facho.

– e o que eu faço? Eu gostei de ficar com o Diego, mas sei que com ele também não é serio. E, além disso, eu estou apaixonada pelo Rapha.

– bem vinda ao clube Kaka – eu disse sorrindo falsamente.

– que clima hoje, hein?! – ela fez uma careta – o Lucas não tirava os olhos de cima de você e do André.

– e o Rapha não tirava de cima de você com o Diego.

– esses meninos... Bem feito pra gente, quem mandou gostar de quem não presta – ela resmungou.

– eu preciso esquecer o Lucas, amiga – eu disse triste.

– e eu, o Rapha. Como faz?

Olhamo–nos e caímos na risada. Riamos pra não chorar. Passamos a tarde jogando conversa fora. Às 18 horas o André me ligou dizendo que iria me buscar. Despedi–me da Karen e fui andando pra casa. Cheguei lá e encontrei o André na sala me esperando. Ele conversava com meu pai.

– oi – sorri.

– fofocaram muito?

– haram – eu ri.

– tava onde meu amor? – meu pai perguntou.

– na Karen – me sentei ao lado do meu pai e o abracei.

– vão sair? – ele perguntou.

– jantar – o André respondeu.

– vou me trocar – me levantei e subi as escadas.

Tomei um banho e me vesti. Pus um short jeans e uma blusa de alcinha, com botões de pressão na frente. Passei maquiagem, perfume e desci.

– vamos? – o chamei.

– juízo – meu pai gritou.

– sim Sr. – eu e o André gritamos juntos.

Entramos no carro e fomos até o apto dele conversando. Ao chegarmos no andar, ele pediu pra eu esperar no corredor. Ele entrou e voltou após uns 2 minutos.

– vem – me puxou pela mão.

– o que... – eu iria perguntar quando entramos na cozinha. Fiquei atônita.

O balcão tinha uma toalha branca, no centro flores vermelhas em um jarro, pratos brancos, talheres de inox, taças de vidro, haviam também duas travessas cobertas, dois castiçais com velas e vinho. A mesa estava linda.

– é pra mim? – perguntei atônita.

– não Mabi. Minha avó vem jantar hoje aqui e eu queria que você me ajudasse a lavar a louça – ele disse se divertindo.

– graçinha – apertei o nariz dele.

– é tudo pra você sim – ele sorriu.

Passei os braços em volta de seu pescoço e o beijei. De forma bem delicada, terminando com uma mordida em seu lábio inferior. Ele me olhou e sorriu de lado. Perfeito. Ficamos nos olhando e sorrindo. Nenhuma palavra havia sido dita até que quebrar o clima romântico. Meu estomago roncava.

– dé, não to mais agüentando – eu disse manhosa.

– sério? – ele respondeu com malicia.

– haram... – murmurei.

Ele apertou mais minha cintura e foi andando enquanto me arrastava junto.

– pra onde você vai? – perguntei.

– pro meu quarto – ele sorriu.

– mas a comida...

– deixa pra depois.

– ah dé... – eu ri quando me toquei que ele havia entendido errado – eu disse que não agüentava mais de fome.

Ele riu e me largou.

– e eu pensando outra coisa – ele disse revirando os olhos.

– deixa pra depois – eu sorri – agora vamos comer – o puxei pela mão.

Sentamos a mesa e ele abriu os refratários. Em um havia arroz a grega, no outro strogonoff de frango e em seguida ele trouxe uma bandeja com batatas fritas. Eu arregalei os olhos, atônita. Era minha comida preferida.

– não acredito que você fez isso.

– seu pai que me contou.

– ai dé. Sério que fez isso só porque eu gosto?

– claro Mabi. Queria te ver feliz – ele sorriu.

– ah dé. Eu nem mereço isso – fiz uma cara triste.

– merece sim. Agora deixa de drama e vamos comer – ele sorriu.

– só porque você pediu – eu ri.

Comi feito um animal. Parecia que eu estava há 3 dias sem comer. Repeti o prato inúmeras vezes e sem nem me dar conta, comi toda a batata frita.

– poxa, ainda bem que eu me servi, né?! – ele disse olhando pra bandeja de batatas.

– você fez pra mim e não pra você – dei língua.

– tudo bem. Pode enfartar de comer – ele deu de ombros – pelo menos eu tenho espaço pra sobremesa.

– ah... Ainda tem sobremesa – eu sorri.

– vai querer, esfomeada? – ele se levantou e foi até a geladeira.

– o que é? Você que fez?

– não, esse eu comprei.

Ele trouxe um refratário com uma tampa transparente. Era uma torta.

– o que é? Bolo? – perguntei curiosa.

– pavê de sorvete – ele sorriu.

– hã... – eu gemi.

– hum... Gostei desse som – ele sorriu.

– besta – eu ri – me passa logo um pedaço – pedi com bico.

– gorda – ele revirou os olhos.

Serviu–nos e comemos imediatamente. Após horas comendo e conversando, nos levantamos e fomos pra sala. Deitamos no sofá e continuamos a conversar.

– to pra explodir – eu disse.

– também, você comeu feito uma porca. Quando voltar a treinar, vamos pegar pesado – ele me olhou cerrando os olhos.

– ah não dé. Ultimamente tenho ficado com preguiça.

– Não tem desculpa – ele disse fingindo estar sério – vou-te por pra treinar com o pessoal mais avançado.

– isso é judiação – fiz bico.

– nem venha com esse bico.

– e se eu vier com outra coisa? – eu falei manhosa.

– você não me seduz – ele disse rindo – desiste.

– hã? – fingi surpresa – não é?

Sentei em seu colo, de frente a ele. Pus as mãos em sua nuca e acariciei.

– não mesmo?

– não... – ele disse sorrindo com malicia.

– veremos – sussurrei.

Pus as mãos em seu tórax e fiquei acariciando enquanto o encarava. Ele tombou a cabeça pra trás, escorando no sofá, sem tirar os olhos dos meus. Desci as mãos até sua barriga e acariciei. Naquele momento eu nem lembrava mais porque estava fazendo aquilo, só que eu não iria resistir muito tempo. Pus as mãos por dentro da sua blusa e fui levantando–a. Ele ergueu os braços e a tirou. Fiquei paralisada, olhando pra aquele abdômen. Em seguida ele começou a fazer carinho na minha barriga e depois foi subindo com a mão em direção aos meus seios, ia até meu ombro, pescoço, rosto e passava na minha boca.

– você quer me provocar é? – eu perguntei.

– não – ele disse cínico.

– cuidado, eu faço pior.

– duvido.