Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela

Logo em seguida a Carol desceu com a Karen. Cada uma sentou ao lado do namorado e tomaram café. Realmente a Carol não se lembrava de nada da noite anterior e o casal já estavam no maior Love. Por último chegou a Deb com o Caio e comeram também. Depois do café fomos dar uma volta no centro da cidade e almoçamos por lá mesmo. Eu e a meninas compramos umas besteiras, tomamos sorvete e nos encontramos com os meninos no hotel já perto das 19:00. Fomos nos arrumar porque o pré–show começaria às 22:00 e o local era longe. O Lucas tomou banho primeiro, se arrumou e disse que ia descer logo pra não me atrapalhar e atrasar todo mundo. Fiquei um pouco triste porque desde a noite anterior quando discutimos por a Carol dormir no quarto, ele não tinha me dado nenhum beijo. Tomei banho e fui me vestir. Pus uma saia jeans, uma ankle boot e um colete com tachinhas. 

Estava fazendo minha maquiagem quando o Lucas entrou no quarto.

– você ta linda – ele disse parando atrás de mim e me olhando pelo espelho.

– obrigada – sorri – você também.

Ele afastou meu cabelo e me deu beijo estalado na bochecha. Não que não fosse bom, mas pra mim foi desanimador. Ontem ele estava todo empolgado e hoje estava tão frio. Deu–me um aperto no coração. Não queria pensar nada e nem fazer besteira. Depois do show eu iria conversar com ele. Desci e como sempre todos já me esperavam. Na hora de ir, o Rapha disse que o carro dele havia furado o pneu. O Caio se encarregou de levar–nos no carro do Felipe, enquanto eles iam atrás de uma oficina. A Carol foi no banco da frente e eu dividi o de trás com a Karen e a Deb. Após uns 30 minutos chegamos ao local do show. Ficamos lá pela frente esperando os meninos.

– to preocupada – a Karen disse – e se eles não conseguirem achar oficina?

– foda se eles não tiverem como vir pro show – a Carol disse triste.

– eu os busco – eu disse – depois fazemos duas viagens e amanhã consertam o pneu.

– eu concordo em ir buscá–los, mas não você Mabi. O Caio vai – a Deb disse – é menos perigoso.

– relaxa gente, daqui a pouco eles estão aí – o Caio disse despreocupado.

Dito e feio, após uns 15 minutos eles chegaram. O relógio já marcava 21:30, o pré show de uma banda local não havia começado, mas resolvemos entrar. Cada um pegou seu ingresso e entramos. O pessoal foi andando de mãos dadas com seu par e eu e o Lucas mais atrás, um ao lado do outro. Procuramos um lugar e ficamos. Ficamos apenas conversando. Nenhum de nós quis beber hoje. Após alguns minutos o pré–show começou e ficamos prestando atenção. A banda era boa. Um tempo depois me aproximei do Lucas e falei no seu ouvido.

– achei que vocês não fossem vir.

– preocupação ou saudades? – ele perguntou sorrindo.

– preocupação – menti.

– então já que eu estou aqui, posso ir dar uma volta que você nem liga, né?

– por mim você pode ir – dei de ombros.

– então ta – ele disse sério e saiu andando.

Fiquei olhando pra ele se afastar e a Karen se aproximou de mim.

– o que foi amiga? – ela perguntou.

– o Lucas ta estranho hoje.

– por quê? – ela me olhou franzindo a testa – o achei normal hoje.

– não com vocês. Comigo. Sei lá – balancei os ombros – acho que ele ficou chateado comigo – falei pensativa.

– pelo o que?

– depois te conto Kaká – pisquei pra ela e ela percebeu que eu queria ficar na minha.

Ela voltou lá com o Rapha e ficaram no maior amor, assim o Caio e a Débora e a Carol com o Fê. E eu lá de vela, sem ninguém pra conversar. Já era quase meia noite quando anunciaram o inicio do show e nada do Lucas voltar. O apresentador ficou fazendo charme lá no palco, enrolando por mais uns minutos. Eu estava enfezada já quando senti alguém me abraçando por trás. Ele apoiou a cabeça no meu ombro e falou no meu ouvido.

– a fila do refrigerante estava enorme – ele disse pondo em minha frente uma latinha de coca–cola.

– nem precisava Lucas – falei fingindo estar brava.

– se você não está com sede, eu to – ele disse ainda abraçado em mim.

– mas eu quero também – falei pegando a latinha da mão dele.

Tomei um gole e devolvi. Ele bebeu também e ofereceu pros meninos. Após alguns minutos o show começou. Jorge e Mateus entraram no palco e eu e a meninas corremos mais pra frente. Gritamos tanto que minha cabeça doía. O Mateus estava lindo de morrer e o show perfeito. Quando cansamos de tietar, resolvemos ir curtir o show com os meninos. Cada uma se colou no namorado e eu fiquei ao lado do Lucas. Depois de uns minutos ele segurou na minha mão e ficamos cantando as músicas juntos. Sabíamos todas, sem exceção. As meninas também. Lá pela 6ª música o Lucas me puxou pela mão e começamos a dançar coladinhos. Eu não sabia se ria ou dançava. O pessoal estava olhando e sorrindo. Juro que fiquei envergonhada, parecia meu primeiro amor, primeira ficada, primeiro beijo. Eu sentia um nervoso dentro de mim e meu estomago revirava. O Felipe me olhava sorrindo, mas eu passei a ignorar, sabia que eles estavam tão felizes quanto nós, por termos nos acertados. A dupla J&M continuava o show e a cada músicas, o Lucas as cantava no meu ouvido. 

– “Você briga me ignora. Pisa na bola. Sente saudade e chora. Diz que é de raiva. Pra não assumir que me adora... ♪”

– “Para pra pensar, porque eu já me toquei. Eu te escolhi você me escolheu eu sei, ta escancarado, vai negar pro coração. Que você "ta", com sintomas de paixão... ♪”

– “Passa o dia, passa a noite to apaixonado, Coração no peito sofre sem você do lado, Dessa vez tudo é real, nada de fantasia. Saiba que eu te amo... Amo Noite e Dia.... ♪”

Se eu já não estivesse apaixonada por ele, teria me apaixonado naquela noite. Meus braços estavam em volta do seu pescoço e suas mãos em minhas costas. Nossos corpos estavam colados, assim como nossos rostos. Eu sentia sua respiração quente na minha orelha, que me fazia arrepiar. Quando eles começaram a cantar “o seu astral”, o Lucas apertou nossos corpos com mais força e cantou em meu ouvido em um tom bem calmo:

– “Eu viajei no seu olhar, no teu sorriso, nos teus segredos. Eu descobri o que é amar, pelo toque dos seus beijos... ♪”

Se estava difícil de resistir antes, depois desse trecho não deu mais. Imediatamente colei meus lábios nos dele e o beijei com todo desejo que eu pudesse estar sentindo. Foi um beijo intenso. Entrelacei meus dedos nos seus cabelos próximos à nuca e fiquei acariciando. Ele apertou mais minha cintura. Em seguida sua língua saiu de minha boca e chupou meu lábio superior, depois o inferior, dando mordidas leve, sem machucar. Senti meu corpo estremecer. Subitamente sua língua entrou novamente em minha boca e eu me entreguei ao seu beijo mais uma vez. Naquele momento eu não estava ligando se estávamos em um local cheio de gente nos olhando. Esqueci a vergonha, os limites, o passado, as mágoas, tudo. Decididamente a partir dali seria uma nova história com ele. Aos poucos fomos ficando sem ar e nossos lábios se separaram. Ele me encarava com intensidade no olhar. Sorri pra ele, mas não fui retribuída. Tirei minhas mãos de sua nuca e segurei–o pela segunda blusa que ele usará, brincando com os botões. Suas mãos saíram minha cintura e ele pôs uma em cada lado do meu rosto. Seu olhar continuava da mesma forma, o que me deixou séria. Ele começou a me dar selinho mais demorado e com intervalos longos. Ele me selava e depois ficava me olhando.

– o que foi Lu? – perguntei.

– eu tenho uma coisa pra te falar, já te disse isso uma vez, mas acho que agora é diferente... – ele começou a falar e eu pus o dedo indicador em cima de seus lábios a fim de calá–lo.

– a partir de hoje tudo é novo entre nós. Como se começássemos agora, certo? – propus.

– claro – ele deu um sorriso lindo.

Ele começou a acariciar meu rosto me olhando e me deu um beijo rápido.

– o que você queria me dizer? – perguntei após o beijo.

Ele pôs meu cabelo atrás da orelha e se aproximou do meu ouvido.

– queria falar que eu te amo – ele sussurrou.

Abri um sorriso enorme ao ouvir aquilo e em seguida pus minha boca no seu ouvido.

– também te amo – sussurrei.

Ele me abraçou e eu retribuí. Ficamos o restante do show todo juntos. Ele me abraçava por trás e falava coisas em meu ouvido, além de trocarmos beijos até o fim da noite. Foi o melhor show que eu já fui. Tudo estava perfeito. O Lucas, nosso beijo, o abraço gostoso dele, as músicas, o clima, o show do J&M e claro, o Mateus. Lindo, lindo, lindo e lindo. Quando terminou o evento, fomos procurar o carro. Chegamos até o estacionamento e todos ainda estavam empolgados, cantando as músicas. Paramos pra decidir aonde iríamos. O Lucas parou me abraçando por trás.
– gente, que show maravilhoso – a Karen falou sorrindo.
– to apaixonada por eles – a Carol falou e o Felipe franziu a testa – e por você também amor – ela disse o abraçando e ele sorriu.
– incrível, né? – comentei.
– e o casal aí? – o Rapha perguntou de nós, rindo.
– ah Rapha, me deixa, vai... – reclamei brincando.
– tão lindo juntos – a Carol apertou minha bochecha e a do Lucas.
– e se alguma de vocês baterem na porta do quarto hoje vai levar cascudo, hein?! – o Lucas avisou, falando sério, mas todos riram.
– nem chego perto – a Deb disse.
– muito menos nós – o Felipe e a Carol disseram.
– então, mudando de assunto... – eu falei – To com fome – fiz bico.
– eu também – a Karen concordou.
– queria pizza gente – a Carol falou manhosa.
– pizzaria essa hora? Será que tem alguma aberta? – o Rapha perguntou.
– sei lá, vamos atrás? – o Caio prôpos.

Entramos no carro e fomos à procura de uma pizzaria. Eu e o Lucas fomos abraçados e bem juntinhos no carro. A Carol olhou pra trás e sorriu.

– parece que se conheceram agora. Tão fofinhos, tão bonitinhos, um grude só.

– sua opinião foi muito importante para nós – falei séria e ela riu.

– abestalhada – ela me disse e voltou sentar–se direito.

 O Fê nos olhou pelo retrovisor interno e deu um sorriso. Ele mais do que ninguém queria nos ver juntos. Mesmo com todas nossas burradas, ele sempre torce pela gente e nos ajudou muito. Chegamos até uma pizzaria que estava lotada de gente. Estacionamos o carro e fomos de encontro ao resto do pessoal.

– e aí? Está lotado aqui – o Fê disse.

– mas não tem outra – a Karen retrucou.

– melhor entramos logo porque eu to faminta – a Deb reclamou.

Achamos uma mesa vaga e sentamos lá. O garçom nos ajudou a juntar duas mesas pra caber todo mundo. Pedimos a pizza e ficamos comentando sobre o show enquanto esperávamos.

– até que fim vocês tomaram vergonha nessas caras, hein?! – o Rapha comentou se referindo a mim e ao Lucas. Em seguida jogou uma bolinha de guardanapo no Lucas.

– eu sempre tive, quem não tem aqui é você – o Lucas jogou de volta no Rapha.

– o sujo falando do mal lavado – o Felipe também jogou uma bolinha de papel nos dois e no Caio.

– e você é o que então? Imundo? – o Caio disse pro Felipe.

– crianças – a Karen revirou os olhos.

– nem me fale... – eu disse também revirando os olhos.

– se duvidar, daqui a pouco eles estão correndo e brincando de manja pega – a Carol falou balançando a cabeça.

Ficamos olhando os quatro brincando de jogar bolinha feita com guardanapo. Só pararam quando a pizza chegou. Comemos e depois de ficar batendo papo por um tempão, antes de voltarmos pro hotel. Quando já estávamos no corredor do hotel o Lucas me abraçou de lado.

– to ansioso pela noite de hoje – ele disse baixinho.

– nossa, até parece que vai ter algo de especial – falei brincando.

– mas vai.

– vai? – perguntei surpresa.

– só ficar com você faz minha noite especial – ele disse beijando meu pescoço.

– ow que lindo – baguncei com ele.

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mahri: creio eu que és a unica que não gosta do lucas, ele é frescurento mais é fofo *-*, eu gosto u.u kkk

                  mais tarde postarei mais u.U