Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela

Chegamos ao quarto e nos despedimos de todos. Cada um entrou no seu. Quando abri a porta no nosso, tive uma surpresa. Ele estava todo decorado, havia pétalas de rosas vermelhas espalhadas por todo o quarto do hotel, velas por cima de ambas as cabeceiras, em uma delas havia uma garrafa de champanhe com taças, uma foto nossa, toalhas brancas e mais pétalas. Na cama ele havia feito um coração com pétalas e ainda um buquê de rosas vermelhas. Olhei pra ele sem acreditar. Ele apenas sorria pra mim. Fiquei imóvel na porta do quarto. Ele entrou e me puxou até o banheiro.

– tem mais? – perguntei abobada.

– tem – ele riu.

No banheiro também tinha pétalas de rosas por toda parte, inclusive na banheira. Tinha velas também e toalhas vermelhas. Meus olhos encheram de água e eu não me contive. As lágrimas começaram a escorrer. Lágrimas de felicidade, claro.

Ele me virou de frente e limpou as lágrimas com as mãos.

– não quero que você chore, quero você feliz – ele disse.

– mas eu estou feliz. Acho que até demais – falei rindo e chorando ao mesmo tempo.

– tem outra surpresa. A mais importante, eu acho.

– outra? – ergui a sobrancelha – to curiosa agora.

– hurum.

O olhei e ele estava com as duas mãos pra trás.

– escolhe uma mão – ele disse.

– direita.

Ele tirou de trás uma plaquinha de pendurar na porta, havia escrito “NÃO PERTUBE”. Eu ri demais.

– com certeza é o mais importante – falei.

– vou logo por, pra não corrermos o risco – ele disse rindo.

Ele pôs na porta e voltou. Já veio me abraçando e beijando meu pescoço. Segurou em minha cintura e me pressionou na pia do banheiro. Suas mãos já foram desabotoando meu colete e eu tirei sua blusa. Acariciei seu peitoral e desci a mão até o cós da sua calça. Desabotoei e abrir o zíper. Sua calça escorregou pelas pernas, o deixando apenas de cueca. Puxei o cós e pus a mão dentro da mesma. Ele já estava excitado.

– você é rápido, hein?! – falei entre o beijo.

– você que é irresistível – ele disse rindo.

– mentiroso – eu também ri.

Ele desabotoou minha saia e deixou cair no chão. Em seguida tirou meu sutiã e logo beijou meus seios. Suas mãos que estavam em minha cintura, me ergueram e me colocaram sentada na bancada da pia. Ele continuou a brincar com meus seios, ora apertando, ora chupando. Tombei minha cabeça pra trás e encostei–a no espelho, inclinando meu corpo pra trás também. O Lucas desceu seus beijos pela minha barriga e depois a parte interna das minhas coxas. Eu sentia calafrios quando ele passava a língua perto da virilha. Já tínhamos feito sexo outras vezes, mas nenhuma era igual. Ainda mais agora que ele havia libertado alguma coisa dentro de si, que eu não descobri o que, mas era maravilhoso. Antes que eu pudesse concluir meu pensamento, ele segurou nas laterais da minha calcinha e começou a tirá–la. Olhei pra ele que sorriu de um jeito safado. Escorreguei meu corpo descendo do balcão. Sem falar nada apenas baixei sua cueca até o joelho. Ele apenas me olhava. Dei–lhe um selinho e caminhei até a banheira. Tirei minha calcinha de costas pra ele e olhei por cima do ombro, dando–lhe um sorriso sugestivo. Pus as pernas dentro da banheira e me deitei.

– vai ficar só olhando? – perguntei.

Ele nem respondeu. Terminou de tirar a cueca e entrou comigo. Sentei–me no colo dele e imediatamente ele me penetrou. Pus minhas mãos em sua nuca e ele me abraçou pela cintura. Movimentava–me de forma lenta, rebolando, como em um ritmo compassado. Desci meus lábios até o seu pescoço e dei várias chupadas. A cada vez que minha língua tocava sua pele, ele emitia um gemido. Excitando–me cada vez mais. Suas mãos foram para o meu quadril e agora no ritmo dele, aumentei a velocidade dos movimentos. Joguei minha cabeça pra trás e fechei os olhos. Enquanto isso ele passava a língua em meus seios. Eu já não conseguia mais me segurar e tive meu orgasmo. Assim que ele percebeu meus espasmos, segurou em minha nuca e me beijou. Um beijo incrivelmente delicioso, me proporcionando mais prazer ainda. Continuei por cima, mas ele fez sinal pra eu parar. Desci do seu colo e deitei ao seu lado. Ele pegou minha mão e pôs em seu pau. Entendi o que ele queria e comecei a masturbá–lo. Sua mão foi para minha nuca e nos beijamos mais uma vez. Ficamos assim por alguns minutos, até ele parar novamente.

– o que foi Lucas? – perguntei incomodada.

– camisinha, amor – ele me deu um selinho e pegou uma em cima da pia.

Escorei minha cabeça na borda da banheira e fechei o olho.

– eu nem me lembrei disso – falei chateada comigo mesmo por ter esquecido.

– mas você não toma anti concepcional? – ele perguntou surpreso.

– claro. Mas mesmo assim, né?!

– menos mal pelo menos. Porque eu esqueci também.

Ele pôs e sentou–se na borda da banheira. Sentei em seu colo, de costas pra ele e me movimentei da mesma forma lenta. Após uns minutos suas mãos foram para a minha cintura e me fez mexer no seu ritmo. Passei a subir e abaixar com mais rapidez e intensidade. Percebi seu orgasmo pelo seu gemido e pela força que ele apertou minha cintura. Escorei minha cabeça no seu ombro e ele apertou minha cintura, pondo as mãos em minha barriga.

– eu te amo muito – ele sussurrou em meu ouvido.

– eu também – falei de olhos fechados.

Deu–me uns beijos em meu pescoço e depois me levantei. Ele tirou o preservativo e esvaziou a banheira. Liguei o chuveiro e entrei na água. Logo ele veio também. Tomamos banho juntos, trocando muitos beijos, abraços e carinhos. Enxugamos-nos e fomos pro quarto. Pus uma calcinha e enrolei–me na toalha, pois o quarto estava um pouco frio.

– quer beber? – ele perguntou.

– claro. Não quero dispensar nada hoje – falei sorrindo.

Ele serviu nas taças e deitamos na cama. Ficamos bebendo e conversando por quase 1 hora. Confesso que eu já estava alterada alcoolicamente. Aquela bebida é doce e engana. Quando percebi havíamos tomado a garrafa toda.

– como você fez isso? – perguntei olhando para as pétalas por todo o quarto.

– com a ajuda dos meninos – ele disse enquanto brincava com as mechas do meu cabelo.

– quando?

– quando teríamos que estar consertando o pneu do carro? – ele me olhou e franziu a testa.

– seus mentirosos – dei–lhe um tapinha – eu estava preocupada.

– foi por uma boa causa.

– ótima causa – eu ri – todos ajudaram?

– as meninas não sabem. Então não se preocupa porque você pode contar amanhã pra elas – ele revirou os olhos de forma divertida.

– ficou muito lindo. Eu amo rosas – falei sorridente.

– e eu amo você – ele me deu um selinho.

– que fofo – apertei–lhe uma bochecha.

– fofo não pow – ele reclamou – fofo é gato, é bebe, é pelúcia... – fez bico no final.

– ta bom lindão – falei e ele sorriu – mas me diz uma coisa. O dono do hotel permitiu isso? – perguntei desconfiada.

– compramos a recepcionista com uma caixa de chocolates – ele riu – ela que encomendou as flores.

– ela ajudou a arrumar também?

– não. Só telefonou pra pedir as coisas. Por quê?

– pra agradecê–la – falei sorrindo.

– ela pareceu feliz em ajudar. Os meninos também.

Dei um beijo nele que foi começando a ficar quente. Seu corpo veio pra cima do meu e ele abriu minha toalha. Com certa rapidez ele já beijava meus seios, descendo pela barriga e em seguida minha virilha. Ele lambeu minhas coxas e depois mordeu minha bct por cima da calcinha. Fiquei excitada em questão de segundos. Ele mordeu o cós da minha calcinha e desceu. Eu o olhava em êxtase e ele retribuía o olhar de forma sem vergonha. Apenas o seu olhar fazia–me querê–lo. Com ajuda de uma mão ele foi tirando minha calcinha enquanto beijava minha pélvis. Assim que a tirou, pôs as mãos em meus joelhos e afastou minhas pernas, abrindo–as. Quando sua língua tocou meu sexo, eu me contorci. Fechei os olhos e mordi o lábio inferior, para abafar o som dos meus gemidos. Ele judiou de mim, fazendo–me um sexo oral delicado, porém excitante. Percorreu milimetricamente toda aquela parte, me fazendo delirar. Passou a língua bem devagar por toda minha bct, ora chupava, ora lambia. Colocou dois dedos dentro de mim e movimentou de forma circular enquanto sua língua passeava por toda aquela região. Minhas mãos estavam fincadas nos lençóis da cama e eu mordia o lábio para não emitir gemidos muito altos. Após algum tempo ele começou a me masturbar intercalando com as ações feitas no inicio. Levantei meu tronco e apóie–me nos cotovelos parar vê–lo melhor, o que me deixou com mais tesão. Ele passava a língua pelo clitóris de forma tão cautelosa que estava impossível resistir. Segurei–me por longos minutos, mas quando ele aumentou o ritmo das chupadas e diminuiu bruscamente, eu não consegui mais me conter e gozei. Quando se deu por satisfeito ele levantou o rosto e me olhou sorrindo. Eu estava deitada na cama, arfando. Eu sorria bobamente. A sensação de endorfina correndo em meu corpo me deixava muito, mas muito feliz.

– gostou? – ele perguntou deitando–se ao meu lado.

– se eu gostei? – perguntei incrédula pela pergunta dele – isso foi incrível Lucas.

– sério que foi bom?

– o melhor da minha vida – falei ainda com a respiração pesada.

– Hum... Então mereço um presente, não acha? – ele ergueu a sobrancelha.

Sentei–me em cima de seu quadril e o beijei com volúpia. Tentei demonstrar naquele beijo o quanto eu havia gostado do que ele me proporcionou há pouco. Seus braços me agarraram pela cintura e ele juntou nossos corpos em um abraço. Deslizei para o seu lado na cama e puxei sua toalha junto. Minha perna estava levantada e apoiada sobre sua cintura, devido a sua excitação, ele logo me penetrou. Soltei um gemido abafado pelo beijo, que fora prolongado quando ele começou a se movimentar e me penetrar em uma velocidade inconstante. Permanecemos naquela posição por um tempo mediano, até eu me afastar e beijar seu pescoço. Desci pelo peitoral, barriga e chegando ao seu pau. Ele já gemia a cada beijo que eu lhe dava. O segurei pela base e o chupei. Brinquei por minutos, fazendo–o delirar. Quando terminei o sexo oral, deitei–me ao lado dele, porém de costas. Ele entendeu e colou seu corpo no meu, penetrando–me em seguida. Levantei um pouco a perna e apoiei nele que estava atrás de mim. Suas mãos deslizavam em minha cintura e ele alternava os beijos na boca e no pescoço, gemendo próximo ao meu ouvido. Aquilo não tinha como ser mais prazeroso. Mais uma vez eu transava com alguém pensando no Lucas, mas dessa vez eu transava com ele, pensando nele. Aproveitei mais o momento por não ter que me preocupar com nada, apenas em curtir o momento. Trocamos de posição outra vez, quando ele me pôs deitada de bruços na cama e deitou por cima de mim. Após um tempo ergui meu corpo ficando em posição de quatro e acabamos chegando ao orgasmo juntos. Caímos cansados na cama e ele me abraçou por trás. Ficamos em silencio, eu apenas ouvia o som da respiração ofegante dele próximo ao meu ombro.

– você ta que ta hoje, hein Lucas?! – falei brincando.

– é que não dá pra resistir a você – ele disse sorrindo.

Virei o rosto pra trás e ele me beijou deliciosamente. Levantamos e tomamos outro banho. Vesti minha camisola e deitamo–nos. Ficamos conversando ainda por um tempo enquanto o sono não vinha. Estávamos agarradinhos na cama, de baixo do edredom quando ouvi meu celular apitando.

– atende não – o Lucas falou me agarrando.

– é mensagem Lu, me deixa ver – falei morrendo de curiosidade.

– ow amor, aquele lance de “NÃO PERTUBE” também serve pra celular – ele disse cínico.

– eita invenção – falei rindo e levantei–me pra pegar o aparelho.

Olhei no visor e era mensagem do André. “fiquei em 2º lugar no campeonato :) eu ganho um sorvete como prêmio de consolação?” Eu ri da mensagem e respondi. O Lucas pigarreou e eu o olhei.

– o que foi Lu? – perguntei.

– o que você está rindo aí?

– do André – falei e ele respirou fundo – ele ficou em 2º lugar no campeonato de luta livre. Deve ter ganhado uma boa grana.

– e porque você riu? – ele perguntou curioso.

– por que ele quer um sorvete como prêmio de consolação – falei rindo.

– que bom que ele não quer você como prêmio, né? – ele deu língua no final.

– seu bobo. O André só gosta de mim como amigo.

– espero que sim. Não quero brigar com você por causa dos teus amigos.

– e teria motivos pra brigar? – pus as mãos na cintura e franzi a testa.

– não amor – ele disse calmo.

– que bom – eu sorri – mas vou continuar treinando boxe com o André, ta? – falei desconfiada.

– fazer o que, né?!– ele revirou os olhos – Confio em você. Agora deita aqui comigo – esticou a mão pra mim.

Deitei–me com ele e ficamos abraçados.

– eu também confio – falei – e não me importo de você continuar amigo da Mari.

– claro, as aulas já acabaram mesmo, né? Não terei mais contato com ela – ele disse rindo e eu ri mais ainda.

– justamente por isso. Mas falando sério. Eu sei que você me ama e ela terminou o relacionamento de vocês porque você gostava de mim. Não tenho porque ter ciúmes – dei de ombros.

– nem eu... Quanto ao Bernardo estou tranqüilo, mas o André também... Diz pra ele não passar dos limites com essa amizade de vocês, viu?! – ele me fez cócegas – sei muito bem que vocês quatro – ele disse se referindo a mim e as meninas – pagam pau pra ele.

– que nada amor, você é melhor que ele – dei um beijo nele sorrindo.

– sabe nem mentir – ele disse rindo.

– é verdade – falei cínica.

– ah ta marreco. Se o André aparecer sem blusa, vocês nem lembram que têm namorado – ele disse fazendo careta – mas vou acreditar que você me ama.

Eu ri e o abracei.

– posso só pedir uma coisa? – falei e ele assentiu com a cabeça – fica longe da Natasha, ta?

– se você ficar longe do PV – ele ergueu as duas sobrancelhas.

– certo então – concordei.

Após uns minutos acabamos pegando no sono.

Acordamos no dia seguinte já na hora do almoço. Arrumamos a mala e encontramo–nos no saguão. Eu agradeci a recepcionista que disse ter ficado feliz por estarmos juntos. Enquanto os meninos fechavam a conta e colocavam as coisas no carro, eu contava pra meninas sobre a surpresa do Lucas. Entramos no carro e seguimos viagem de volta. Dormi o caminho todo no colo do Lucas e só acordei quando chegamos a nossa casa. Dei um beijo nele e subi pro meu quarto com as coisas. O Fê foi deixar o Lucas e a Carol nas suas casas. 

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Desde já agradeço *-*