Fanfics Brasil - Capitulo 7 Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada

Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela


Capítulo: Capitulo 7

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– MABI NARRANDO –

Sai de mãos dadas com Diego até o bar, estava tocando uma música romântica, fui escutando e percebi que era a mesma que o Bê havia cantado pra mim no clube, eu ri sozinha e o Diego não entendeu nada. Quando chegamos na pista eu fechei os olhos e cantei baixinho a parte que eu mais tinha gostado na música “...deixa eu te mostrar por que tô sofrendo assim. Se ta ruim pra você, com certeza ta pra mim. É que meu peito machucado, só cura com você do meu lado..” ♪

Abri meus olhos sorrindo e me deparei com o Bê beijando uma guria no bar. Nesse momento meu coração se partiu em milhares de pedaço. Não sabia nem no que pensar. O Diego viu também e me olhou com cara de tristeza. Eu não queria chorar, mas meus olhos estavam cheio de lágrimas. O Bê largou a menina e o vi saindo sozinho de lá. Engoli aquilo à seco, encarei o Diego e fiz um gesto com a cabeça pra irmos ao bar, ele apenas assentiu positivamente.
Pedimos uma batida com vodka, bebemos e eu o puxei pra pista, as meninas estavam lá dançando e o Caio, Lucas, Rapha e o Bê estavam sentados em uma mesa próximo delas. Cheguei à mesa e nem olhei pro Bê, deixei meu copo na mesa e perguntei pelo Fê, os meninos me apontaram ele se pegando com uma guria em um canto lá. Fui lá com as meninas e ficamos dançando umas músicas nem tão animadas. Eu já estava no sexto copo de batida, além das cervejas e ice do início da noite. Bebi um pouco da batida que estava em minhas mãos e fui deixar o copo na mesa. Dancei um tanto com as meninas e voltei lá pra pegar o copo, quando eu ia pondo o canudo na boca o Diego chegou por trás de mim e o tomou da minha mão, automaticamente eu fui e peguei a garrafa de cerveja, que ele estava bebendo, da outra mão dele e sai pra pista. Ele foi atrás de mim, passou um braço em volta da minha cintura e me puxou para o seu corpo enquanto eu dava um gole na garrafa ele tirou a cerveja da minha mão e nem liguei,continuei dançando, ele pressionou nossos corpos, eu senti o quadril dele encaixado no meu bumbum, comecei a dançar sensualmente, de propósito, queria deixar o Diego animado e ao mesmo tempo provocar ciúmes no Bê. O Di já havia percebido que era pro Bê, nem ligou e continuou bebendo a cerveja, mas não desgrudou nossos corpos que se mexiam no mesmo ritmo. Começou a tocar I´m Miami bitch ♪ e eu me animei mais ainda. Olhei pra mesa e o Bê estava me fuzilando com os olhos.
Ficamos dançando por uns 10 minutos, quando terminou a música ele foi deixar a garrafa na mesa e eu continuei a dançar com as meninas. O Lucas e o Caio já estavam dançando conosco, o Felipe apareceu e se juntou a nós, dançando um pouco desengonçado. O Diego e o Rapha também chegaram e formamos uma roda, só o Bê que estava sentado bebendo. O DJ começou a tocar funk e todos se animaram, eu e as meninas descíamos até o chão, nós adorávamos a batida, já os meninos tentavam dançar né?! Uma garota passou e mexeu com o Diego, que saiu atrás dela. Alguns caras chegavam na gente, mas nenhuma de nós dávamos bola, uma vez que os meninos estavam dançando conosco, a gente estava se divertindo muito. Fui ao bar pra pegar ice pra mim e pras meninas, o Rapha foi atrás. Eu encostei-me ao balcão e ele chegou por trás de mim e falou no meu ouvido.


– vamos terminar o que a gente começou hoje à tarde?

Eu me virei de frente pra ele e me aproximei do ouvido dele.
– mas a gente nem começou e você já quer terminar?

Ele sorriu e em seguida segurou na minha cintura e começou a me beijar. Era um beijo bem gostoso, ele realmente sabia o que fazer com a língua, depois de um tempinho terminamos o beijo com selinhos, abri meus olhos e eu via o Bê sentado no mesmo lugar me olhando com muita raiva.
– vamos pra pista? – eu chamei o Rapha.

Entreguei a bebida pra Débora que tava com o Caio e o Lucas na pista, procurei a Carol em volta e a achei agarrada em um menino um pouco longe de nós, fui lá e disse no ouvido dela: o Rapha me beijou, acho que nem rola com o Lucas agora, se quiser ficar com ele... Vou deixá–lo pra uma próxima.


 


Ela só assentiu com a cabeça e voltou a beijar o cara. Voltei lá com os meninos e o Felipe tinha sumido de novo, o mole do Caio e a lesa da Débora não se agarravam. Continuei dançando e logo o Rapha veio dançar comigo, ele segurava com uma mão na minha cintura e dançava de frente pra mim. Eu olhava pro Bê e ele estava com uma cara péssima. Em seguida o Rapha me puxou pela mão e sumimos no meio do povo, logo ele parou e me beijou. Passei o braço pelo pescoço dele e ficamos nos beijando por muito tempo, eu terminava o beijo e ele logo já começava outro. Depois de uns 30 minutos voltamos e a Carol tava perto dos carros beijando o Lucas. Olhei e só ri.


Ela é rápida, mas confesso que senti invejinha. Quando eu cheguei perto da mesa o Bê se levantou e saiu dali. O DJ parou a música e anunciou a corrida. Fomos todos pra perto da pista. O Diego já estava lá, fui até ele conversamos um pouco enquanto acontecia outros rachas, quando chegou a vez dele, eu o abracei e dei um beijinho na bochecha dele. Ele entrou no carro, se preparou, logo deram a largada e ele acabou ganhando a corrida. Todos ficaram gritando e comemorando, eu olhei pra Carol que estava berrando muito e vi o Bê lá no estacionamento com outra menina, fingi que nem vi, era melhor assim.
O Diego foi lá conosco, me abraçou e eu dei um selinho nele. Tiveram outras corridas e nós ficamos vendo. Nisso os meninos já tinha sumido e só estava eu e o Di andando juntos pela festa e vimos o Bê novamente beijando uma garota, já era a 3ª naquela noite. Ele viu que eu vi e terminou o beijo sem graça.
Fomos pra pista de dança e ficamos dançando juntos.
– ta tudo bem? – o Diego me perguntou.
– ta sim, porque não estaria?
– sei lá, o Bernardo... – ele disse meio cabisbaixo, mas nem o deixei terminar.
– essa já é a 3ª hoje Di, definitivamente ele não se importa comigo – dei de ombros.
– ok, morreu o assunto – ele disse assentindo com a cabeça, então me abraçou e dançamos agarrados.

A música estava ficando quente, tocava reggaeton.
– vem cá – o Diego me puxou.

Fomos para o lado do palco onde o DJ ficava, era um espaço entre uma parede e o palco, era escurinho e não tinha ninguém. Ele me pressionou contra a parede e começou a me beijar de forma selvagem, era um beijo muito “caliente”, eu gostava. Ele segurou minha perna na cintura dele e passava a mão pela minha coxa até o meu bumbum e apertava com vontade. Beijava meu pescoço feito um louco, até que falou no meu ouvido.
– eu te quero. Agora!
– só falta querer aqui – eu disse rindo, confesso que eu estava rindo pro vento depois de tanta bebida.
– boa idéia – ele disse e me deu um beijo delicioso e bem demorado.
– nem pense nisso Diego.
– vem comigo então – ele saiu me puxando.

Encontramos a Carol no caminho, ele entregou as chaves do carro dele pra ela e pediu que ela chamasse o Lucas pra ir com ela de carro e depois ela deixasse o carro na casa dele. Ela já sabia o porquê e aceitou rapidamente.


Procuramos o Red e o Diego deu as chaves do camaro e pediu a mesma coisa. Entramos no carro e fomos embora.
– pra onde? – eu perguntei curiosa.
– você vai saber – ele disse sorrindo maliciosamente – manda um SMS pro
Felipe do meu celular dizendo que sou eu e que eu to te levando pra minha casa porque você estava muito bêbada e quando você melhorasse, eu te levaria pra casa porque eu não queria que tu chegasse em casa assim.

Mandei e fomos papeando o trajeto todo. Depois de quase 40 minutos chegamos a nossa antiga casa, onde morávamos com nossos respectivos pais, não morava mais ninguém lá. Entramos sem falar nada, fomos direto pro meu antigo quarto, o Diego me puxou e me deu um beijão, igual ao da festa, bem quente, com sabor de quero mais. Tirou minha blusa e chupou meus seios, eu gemia de prazer. Ele tirou a blusa e a calça dele rapidamente e ficou de cueca. Deitamos na cama e eu fui beijando o corpo dele todo, tirei sua cueca e pus seu pênis na minha boca, chupei com muita vontade enquanto ele gemia. Ele parou, tirou minha parte debaixo me deixando nua, continuei a chupá–lo e ele ficou esfregando os dedos na minha bct, terminei o sexo oral com ele gozando na minha boca e em seguida eu gozei nos dedos dele. Deitamos lado a lado e ficamos abraçados sem falar nada. Levantei-me e disse que ia tomar banho. Depois de um tempinho ele levantou e foi atrás de mim, entrou no Box e me agarrou por trás, beijou meu pescoço e minha nuca, mordeu minha orelha, me virou de frente pra ele e demos um longo beijo. Ele saiu do Box e voltou com uma camisinha já colocada, me virou de costas e enfiou seu pênis em mim, começamos um vai e vêm gostoso, eu gritava de tesão e quanto mais força ele usava, mais eu empinava meu bumbum fazendo ele gemer gostoso. Ele segurava minha cintura com uma mão e meus cabelos com a outra mão enquanto beijava meu pescoço e gemia no meu ouvido, às vezes me chamando de gostosa ou delicia. Eu estava em pé, apoiando as mãos na parede do banheiro e como eu já não agüentava mais de tanto tesão, comecei a rebolar meu bumbum no pau dele, aí ele ia enfiando com mais e mais força e eu empinava e rebolava mais rápido ainda, até que gozamos. Foi a melhor transa que já tínhamos tido, mas eu estava exausta. Terminamos o banho e fomos dormir juntinhos.

Acordei domingo em torno das 10 da manhã, eu estava preocupada porque não tinha avisado à Marta e não sabia se o Felipe avisaria. Peguei o celular e liguei pra ela.

– Início da ligação –

– alô.
– oi Marta.
– oi Mabi, onde você está?
– desculpa não te avisa mais cedo marta, to na casa do Diego, dormi aqui.
– O Felipe me disse que você ia dormir ai porque passou mal na festa ontem.
– pois é, eu bebi um pouco a mais, me desculpa, mas não fala pro papai, por favor.
– calma meu bem, não vou falar nada.
– obrigada marta. Você quer falar com a mãe do Diego? – eu disse apreensiva porque não tinha ninguém ali, mas joguei verde.
– não precisa meu bem, fica bem aí, mas tenta chegar antes das 16 horas porque é quando o vôo do teu pai retorna.
– ta bom, beijos.

– Fim da ligação –


Fiquei mais tranqüila e me deitei, o Diego tinha saído pra ir na padaria.

Meu celular tocou e era o Pedro.

– Inicio da ligação –

– oi Pedro.
– bom dia meu amor.
– bom dia, acordando agora? – eu perguntei.
– pois é, hoje não teve curso e eu resolvi dormi mais um pouco.
– ah ta – eu não acreditava porque ele parecia está com uma voz de ressaca.
– eu também estava dormindo, aproveitando as férias pra descansar – eu menti.
– então vou te deixar dormir. Beijos.

– Fim da ligação –


 


Ainda bem que o Pedro não tem o telefone da casa do meu pai, já pensou se ele liga e eu não estou? To morta! Levantei-me, tomei um banho e fiquei só de calcinha e com uma camiseta do Diego, logo ele chegou.
– linda... – ele disse me olhando e eu apenas sorri – amor, não achei padaria aberta, se veste e vamos lá no shopping comer alguma coisa.

Pus uma saia jeans clara, uma regatinha branca que tinha ficado no meu guarda roupas, uma sapatilha lilás que eu nem gostava muito e um óculos escuros que tava jogado por lá, só pra disfarçar as olheiras. O Di foi com a mesma calça jeans da noite e tênis, só pegou uma camiseta que tinha ficado lá. Chegamos ao shopping e fomos atrás de algo pra comer, já era 11:30 da manhã e eu estava brocada. Achamos um restaurante e nos servimos. Quando eu estava voltando pra mesa esbarrei em um homem.
– opa, desculpa senhor, eu tava distraída... – ele me interrompeu.
– Mabi – ele disse com um sorriso no rosto.
– tio Luiz – eu disse sorrindo – quanto tempo.
– minha querida, você está cada dia mais linda, bem que seu pai tem razão quando fica se gabando da filha linda que tem.
– ah, que isso tio, assim eu fico com vergonha.

Fomos andando até a mesa dele, chegamos lá e estava a tia Paula e o Bernardo. Eles são os pais do Bê.
– Paula olha quem eu encontrei – o tio disse me abraçando de lado.
– Beatriz minha linda – ela me abraçou.

Olhei pro Bernardo e ele estava de cabeça baixa comendo, nem me olhou.
– Bernardo você nem me falou que ela tinha voltado – o pai dele disse e o Bê não respondeu.
– sente aqui conosco, vamos almoçar – o tio me ofereceu.
– obrigada tio, mas estou acompanhada.
– ow Luiz, deixa a menina, ela deve ta namorando.
– to não tia – nessa hora o Bê me olhou assustado – quer dizer, tenho namorado sim, mas ele ta viajando, to aqui com meu irmão, filho do meu padrasto – eu disse observando o Bê que tinha abaixado a cabeça novamente.


– você tem que ir lá em casa almoçar conosco minha querida – a tia disse pra mim – quando temos folga da clínica Luiz? – ela virou pro tio perguntando.
– sexta é meu dia de folga, você pode folgar também – ele respondeu.
– ótimo, você pode ir Mabi?
– ah, claro tia, irei com prazer – eu respondi sorrindo.
– faremos questão de te receber, né Bernardo?
– é – ele respondeu sem ânimo nenhum.
– o que foi filho? – a mãe dele perguntou.
– nada mãe, mas posso não participar do almoço? Tenho futebol na sexta feira.
– nada disso, o futebol tem todo dia, você vai ter que ir sim – disse o pai dele bravo.
– ahh não acredito pai – ele disse irritado.
– a Mabi faz questão que você fiquei, né querida?
– claro que sim – eu disse sorrindo cínica – vamos relembrar os bons tempos – eu disse enquanto Bê me fuzilava com os olhos.
– então te esperamos na sexta, ao meio dia, ta?! – eles disseram.
– ta tia, pode deixar que eu não irei faltar. Tchau – dei dois beijos nela e um abraço no tio Luiz – tchau Bê, até terça – eu falei sorrindo cinicamente.


Despedi-me e fui sentar com o Diego. Contei tudo pra ele que ria da minha cara.
– o Bernardo não para de olhar pra cá – o Diego disse.
– problema dele, não to mais me importando com ele, muito menos com o que ele pensa de mim – eu disse puta.
– ui... Então ta né.


Saímos do restaurante e passamos em umas lojinhas pra olhar as coisas, paramos em uma e o Diego comprou e me deu um colarzinho de presente, tinha um coração e uma chave pendurados. Deixamos o shopping, o deixei na casa da Carol pra pegar o carro dele e fui pra casa. Entrei e fiquei conversando com a Marta até meu pai chegar. O Felipe tinha saído pro futebol. Quando meu pai chegou ficamos no sofá deitados conversando, anoiteceu, pedimos uma pizza e ficamos na sala vendo filme. Acabei adormecendo no colo do meu pai e ele me colocou na cama.


 


Segunda passou normal, eu não tava com vontade de sair de casa, muito menos de ir lá com os meninos porque estava magoada com o Bê. Na hora do almoço inventei uma dor de cabeça e a Clotilde me trouxe uma sopa no quarto. No jantar não tinha ninguém em casa, desci, comi biscoito com leite e subi, quando o Fê chegou em casa passou no meu quarto, mas fingi que esta a dormindo e ele saiu. Antes de dormir liguei pra Carol.

– Inicio da ligação –

– oi amica – ela disse toda empolgada.
– oi marreco – eu disse e ela riu.
– o Diego tava bem feliz ontem quando veio pegar o carro aqui em casa, você fez um bom serviço, hein?!
– ahhh Carol, para, tenho vergonha... Mas foi bom sim, muitoooooo bom – eu ri.
– safadinhaaaaaaaaa. Mas mudando de assunto, o Bê te procurou depois que você foi embora da festa.
– nem quero saber dele... Ficou com 3 meninas naquele dia.
– e desde quando você se importa? – ela disse brava.
– ahh Carol, tu sabe que eu fiquei chateada, nem sei por que, não tenho nada com ele. Ele tem mesmo é que pegar geral.
– também acho, para de se importar com ele, vocês ficam negando que se gostam, que não se importam com o outro, mas se magoam com atitudes nada a vê do outro.
– diz isso pro meu coração – eu disse triste.
– ow amigaaaaaa eu não queria ser grossa, mas eu não gosto de vê você sofrendo assim.
– ta, deixa pra lá. E o Lucas? Dormiu com ele? – eu perguntei curiosa.
– porque quer saber? Você não me contou dos detalhes com o Diego, também não conto. Hunf!
– besta! O Diego você já experimentou, sabe bem como ele é, o Lucas eu não sei. Conta!
– então fica com ele. Dãh!
– ah... Não é tão simples assim.
– eu sei que você quer, sábado você tava doida pra ficar com ele.
– ei, não enrole, me conte tudo.
– ta bom, não dormimos.
– eu já imaginava danadinha. Mas como ele é? Você gostou?


– to falando sério, não dormimos, nem transamos, ficamos até final da festa, depois viemos embora, eu o deixei em casa como você me pediu, rolou uns pegas no carro e fim.
– ah entendi... Mas quem não quis?
– não sei, ele não é do tipo “te pego, te jogo na parede e te chamo de lagartixa” – nos rimos – a gente se beijou, foi gostoso, mas ele não tem aquela pegada bruta, como eu gosto. Ai uma hora lá acabou o clima, não sei dizer o motivo. Aliás, até sei. Chegamos na frente da casa dele e começamos a nos beijar dentro do carro, eu sentei em cima dele, tirei a blusa dele e comecei a beijá–lo no pescoço e ele foi subindo minha roupa, aí parou um carro do nosso lado, desceu uma guria branquela com o cabelo preto, liso, bateu no vidro do carro e fez cara feia, ele ficou sem graça, me pediu desculpas e disse que era uma guria lá do condomínio, depois não tivemos mais clima. Eu a conheço de algum lugar, só não sei de onde.
– ahh até já sei quem era, a Natasha, sabe? Que anda com a Mel na escola. Eles ficam de vez em quando, mas acho que é só pra ela fazer ciúmes pro Rapha.
– é ela mesma... Não me lembrava dessa vaca! Estragou minha noite.
– ah amiga, deixa pra próxima.
– a próxima dele vai ser com você amiga.
– sei seiii... Abiga vou dormir, amanhã a gente se fala e eu te conto do Di ta?! Beijos.
– espero, beijos.

– Fim da ligação –


Na terça acordei às 8 e desci pro café ainda de pijamas, meu pai já havia saído, a marta estava de saída e o Fê dormindo. Comi sozinha pão, suco, melão e bolo, por isso não quis almoçar. Entrei no MSN e só tinha o Di on line, conversamos e eu fingi que estava tudo bem, ele me contou que estava trabalhando como instrutor de educação física na escola da irmã dele porque o cara se acidentou e eles precisavam de um temporário, como faltava 2 semanas pra escola começar ele resolveu ir, era todos os dias, às vezes de manhã e outras à tarde. Parte inferior do formulário


À noite fiquei observando os meninos da janela, até pensei em descer mais vi as gurias lá com eles. O Pedro me ligou, falamos o de sempre... Eu não sei o que estava acontecendo mais eu estava tão desanimada. Deitei e fui dormir.

Na quarta acordei tarde e nem tomei café, aproveitei e fiz uma hidratação no meu cabelo e comecei a ler um livro. No almoço comi com a Clotilde depois de todo mundo porque na hora do almoço eu estava de toca na cabeça. O resto da tarde eu sai sozinha, aluguei um filme e voltei pra casa pra assisti.

Quando anoiteceu fiquei ligando pro Pedro, só pra ele não ficar reclamando que eu não ligo pra ele, mas o celular só deu desligado, liguei pro pai dele que disse que ele tinha saído com uns caras do treinamento e esqueceu o celular no hotel. Nem dei bola, fiz pipoca e fiquei na sala vendo o filme, quando o Fê chegou da rua.
– oi.
– oi – eu disse olhando pra TV.
– ta acontecendo alguma coisa? – ele sentou ao meu lado.
– nada.
– me conta logo.
– pode ser segredo? – eu disse olhando pra ele.
– claro, quando eu contei algum segredo seu?
– eu vi o Bernardo ficando com 3 meninas na festa e eu me senti mal com isso – eu disse fazendo uma cara de triste.
– mas você ainda gosta dele? Você diz que não, ele também... Mas vocês vivem com ciúmes um do outro.
– não, quer dizer não sei.
– vem cá – ele me puxou pra perto dele e eu deitei minha cabeça no ombro dele – se vocês se gostam mesmo porque não sentam e conversam? Hoje ele perguntou por ti.
– perguntou pra que?
– não sei.
– porque você não conversa com ele e vê no que dá?
– não dá Fê, eu não consigo esquecer a traição dele com a Mel – eu disse chorando.
– não chora amor, o Bernardo pode até merecer, mas a Mel não merece uma lágrima sua – ele disse enxugando minhas lágrimas.
– ah Fê, melhor deixar como está.
– como está não, melhora essa cara. Você é linda, gostosa, inteligente, pode ter o homem que quiser aos teus pés.
– é, você tem razão. "Ninguém jamais conquistou alguma coisa com lágrimas!" – eu disse.
– bonito isso, copiou de que livro? – ele disse rindo.
– do filme Alice no país das maravilhas – eu ri também.

Dei boa noite e eu fui pro quarto. Tomei banho, pus uma camisola branca de alçinha e uma calcinha, peguei meu celular e liguei pro Diego, que já estava dormindo porque tinha que acordar cedo. Depois liguei pra Carol e pra Débora. Bati papo com cada uma por quase 1 hora. As chamei pra irem ao clube comigo amanhã nadar.

– BERNARDO NARRANDO –

Eu tava deitado na minha cama pensando na Mabi, desde a festa que eu não a vejo, queria tanto falar com ela, conversar de uma vez por todas. Queria resolver logo isso, não dá mais pra ficar brigando com ela e fingir que nada ta acontecendo, eu realmente ainda gosto dela e dói vê–la com outros caras, ainda mais um amigo meu como o Rapha.
Pior é não poder conversar com nenhum dos moleques, o Felipe é irmão dela, o Caio não dá pra levar a sério, o Rapha ta caído por ela, só resta o Lucas, amanhã eu falo com ele.



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Autor(a): raquel_gomes

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Prévia do próximo capítulo

– MABI NARRANDO – Olhei no relógio e já era meia noite. Decidi ir no quarto do Fê. Bati, ninguém falou nada, abri a porta e ele estava deitado na cama, todo coberto com edredon e com fone no ouvido ouvindo música no ipod dele. Entrei e deitei de surpresa ao lado dele na cama. – ai que frio aqui Fê. – vem pra de ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01

    A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?

  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03

    Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"

  • mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25

    Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar

  • sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43

    Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.

  • mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59

    Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?

  • sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44

    Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /

  • mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15

    Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício

  • sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11

    Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh

  • mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46

    Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk

  • sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08

    mahri : Voce tem Webs ?


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