Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela

– oi Bernardo.

– fala Fred. O que foi?

– ah nada pow. Tava pensando se você não quer fazer alguma coisa – ele balançou os ombros.

– o que? – perguntei.

– sei lá. To no maior tédio.

– cadê o povo?

– JP ta desmaiado de ressaca. O Téo ainda não saiu do quarto com a Luiza. A Liane está estudando e a Raquel deve ta em depressão porque viu pela milésima vez o JP pegando outra menina – ele disse revirando os olhos.

– sabia que ela tinha uma queda por ele – eu disse rindo – entra aí.

Fomos até a cozinha para eu terminar o almoço.

– servido? – perguntei.

– pow, não oferece que eu to com fome. Preguiça de fazer almoço hoje – ele disse se sentando.

– então come aí porque eu também estou sozinho.

– cadê sua colega? – ele perguntou se servindo.

– fiz uma coisa idiota e ela se chateou de novo comigo. Está trancada no quarto – falei triste.

– que merda, hein?! – ele disse dando uma garfada – nossa! – exclamou – que delicia isso aqui. Quem fez? – ele perguntou maravilhado.

– ela – sorri de lado – cozinha incrivelmente bem.

– pow, uma mulher dessas é pra casar, viu?! – ele disse rindo.

– se não é – concordei – mas então, qual lance da Raquel com o JP?

– o problema é esse Bernardo, não tem lance.

– porque o JP não da uma chance a menina? Ela é uma gracinha pow.

– eu não sei o que a Raquel vê nele. Ela sabe que ele não presta, sabe que não quer nada com ela e nem nada sério com ninguém, mas está ali. Sempre babando por ele e sofrendo em seguida – ele balançou a cabeça negativamente – ele é uma ótima pessoa, um ótimo amigo, mas pra namorar ele não presta.

– realmente, já percebi isso. Mas parece que a Raquel que não percebeu, né?!

– é. Ela insiste e ele acaba magoando–a sem nem querer. Ele não a quer, mas tem medo de cortá–la.

– mas também não se importa de ficar com outras na frente da menina... – eu disse.

– é – ele concordou – e não fica com ela pra não iludi–la.

– complicado, hein?! – falei e ficamos em silêncio – e você? Dá uns pegas na Liane, não?

– ah não – ele riu surpreso pela minha pergunta – ela é minha amiga há tempos. Estudamos juntos, mas nem rola nada.

– ah sim. Mas e aí, o que você quer fazer?

– sei lá, vamos pra um clube? Ficar na piscina olhando umas garotas de biquíni, sempre faz bem – ele disse rindo.

– nesse sol? – fiz careta – to na maior dor de cabeça.

– sério? – ele fez uma careta.

– com certeza. Pra eu dispensar ver umas gatinhas de biquíni, pode ter certeza que eu não to tão legal – falei sério e ele riu – não rola nada na sombra não?

– ah. Sei lá. Você joga vídeo game? – ele perguntou.

– claro – falei sorrindo.

– tem aí? Topas?

– agora – falei feliz.

Deixamos a louça na pia e fomos jogar. Fiquei contente em enfim encontrar alguém parecido comigo. Enquanto jogávamos me senti quando eu estava com os meninos do condomínio. O Fred era um cara legal e com certeza rolaria uma amizade bacana ali. Nem percebemos que ficamos jogando a tarde toda, pois já paramos quase à noite. Resolvemos comer mais um pouco da lasanha e fomos para a cozinha. Entramos lá conversando animados.

– depois vou quere revanche daquela partida, viu?! – ele disse rindo.

– ah! Nem a pau! Só porque eu ganhei, né? Gaiato! – falei o empurrando de leve.

– você roubou Bernardo, não valeu!

– claro que valeu. Você que se distraiu – falei rindo e o Fred ficou sério de repente.

– ow Fred – estalei os dedos em sua frente e ele continuou concentrado.

Ouvi a porta da geladeira se fechar e olhei. Era a Tati. Falávamos tão empolgados sobre o jogo que nem a notei ali. Ela vestia um short jeans curto e uma regata que deixava sua barriga a amostra. Era do seu mesmo jeito, um pouco desleixado, mas nunca a vi mostrando tantas partes do corpo juntas.

– oi – o Fred disse surpreso por vê–la.

– oi – ela respondeu tímida. Pôs as mechas do cabelo para trás da orelha e sentou pra comer.

– oi Tati – eu disse olhando desconfiado pro Fred que a olhava – esse aqui é o Frederico. Mora aqui no prédio.

– pode me chamar de Fred – ele disse se aproximando dela. Deram dois beijinhos de cumprimento.

– ah prazer, sou Tatiana. Pode me chamar de Tati – ela sorriu tímida – quer comer Fred?

– eu não recusaria sua comida por nada – ele disse parecendo um idiota.

– você já experimentou? – ela perguntou surpresa.

– ah, o Bernardo me ofereceu mais cedo.

Ambos se sentaram a mesa e sentei em seguida. Apesar do Fred não tirar os olhos da Tati, tivemos um papo legal. Comemos e ficamos conversando por quase duas horas. O humor da Tati tinha melhorado uns 75%. Quando nos demos conta já era quase 22 h. Pra variar a Tati estava lavando a louça e nós conversávamos na mesa.

– será que o pessoal vai sair? – perguntei.

– não sei. O JP com certeza vai – ele disse rindo.

– e você? – eu perguntei.

– sei não. Ta a fim? – ele me perguntou.

– podemos ir dar uma volta, né? – sugeri.

– será que a Tati quer ir? – ele perguntou.

– acho que não. Ela deve ir estudar – revirei os olhos.

– topa Tati? – ele perguntou a ela.

– o que? – ela perguntou se virando para nós.

– sair conosco.

– ah, eu topo – ela deu de ombros.

Olhei para ela franzindo a testa e ela sorriu pra gente.

– que horas vocês vão? – ela perguntou enquanto guardava as últimas louças.

– umas 23 h, sei lá, por aí – o Fred respondeu.

– tudo bem. Vou tomar banho – ela disse e saiu da cozinha.

Olhei pro Fred e ele sorriu pra mim.

– ta a fim dela? – perguntei intrigado.

– não... – ele disse fazendo careta – por quê?

– por nada – dei de ombros.

– você está? – ele perguntou.

– claro que não Fred – falei surpreso pela pergunta – ta doido? Ela é só minha amiga.

– então ta – ele disse rindo – não precisa ficar bravo.

– vai te arrumar vai – falei irritado.

– ta bom estressadinho – ele disse rindo e saiu.

Ainda fiquei um tempo sentado lá. A Tati saiu do quarto, enrolada na toalha e entrou na cozinha. Ela me viu e logo corou.

– não sabia que ainda estava aqui – ela disse sem jeito – vim só beber água.

– não tem problema. Já estou indo tomar banho – me levantei e sai.

Assim que cheguei ao corredor, me veio algo na cabeça. Voltei para perguntar a ela.

– Tati – a chamei.

– oi.

– você se interessou pelo Fred? – perguntei franzindo a testa.

– hã? – ela me olhou surpresa – claro que não Bernardo. Acabei de conhecê–lo. Ta doido? – ela disse rindo.

– ah sim. Tudo bem – sorri sem graça.

– por quê? – ela perguntou fazendo uma careta.

– nada demais. Só achei que vocês trocaram muitos sorrisinhos – falei com cara de nojo.

– ah, só o achei simpático – ela deu aquele sorriso e foi para o seu quarto.

Fui pro meu quarto, tomei banho, pus uma roupa e sai. Avisei a Tati que a esperaria lá em baixo. Desci até a garagem e tirei o carro. Escorei–me nele e logo o Fred apareceu junto com a Liane e Raquel.

– oi Bernardo – elas disseram.

– vocês estão lindas – eu disse sincero.

– cadê a Tati? – o Fred perguntou.

– já está descendo.

– certo.

Ficamos batendo papo quando ela desceu. Vestia uma roupa até bonitinha, mas ela parecia uma menininha.

– pronto – ela disse sorrindo.

– oi – a Liane sorriu pra ela – sou Liane. Você deve ser a Tati, né?!

– sim.

– eu sou a Raquel – ela se apresentou.

– e o JP vai? – perguntei.

– disse que ia sair sozinho – o Fred respondeu olhando de lado pra Raquel.

– ah sim. Então vamos.

Eu e a Tati entramos no meu carro e elas foram com o Fred no seu carro. Nós conversamos um pouco sobre as aulas até chegarmos ao barzinho de sempre. Sentamos a mesa e pedimos bebida.

– eu não costumo beber – a Tati disse nos olhando timidamente.

– sem problemas Tati – eu falei – se não quiser, pede refri.

– ah não, você vai ter que pelo menos provar uma batida – a Raquel disse animada.

– não sei... – Tati respondeu desconfiada.

– vamos ao bar – a Liane se levantou e a puxou.

– ei, cuidado com ela – eu gritei, mas elas me ignoraram.

Elas foram pra lá e nós deixaram a sós. Começamos a conversar sobre as mulheres que passavam e vez ou outra comentávamos sobre as meninas. Depois de uns 30 minutos lá, chegou uma mensagem no meu celular. “No banheiro masculino daqui a 5 minutos. Cabine 3.” Olhei o nome e vinha da Suzana. Não sei como ela iria entrar lá e nem o que queria comigo, mas sem nem pensar, me levantei para ir.

– Fred já volto – falei – vou ao banheiro.

Entrei lá e ao contrário do que eu achei, o banheiro estava vazio. Não tinha ninguém. Abri a cabine 3 e estava vazia. Fiquei intrigado com aquilo. Ela estava brincando com a minha cara, por acaso? Peguei meu celular e fui saindo do banheiro enquanto digitava uma mensagem pra ela pedindo explicações. Na porta trombei com alguém, que pelo perfume doce já imaginava ser ela.

– oi – falei sorrindo.

– hum... – ela deu um sorriso de canto – você é rápido, hein?!

– achei que você estava brincando comigo – falei rindo.

– não faço isso. O tipo de brincadeira que eu curto, é outra – ela disse de um jeito safado.

– hum... E quando vai me ensinar essa brincadeira? – perguntei com malicia.

– logo logo apressadinho – ela disse no mesmo tom.

Sua mão estava no meu tórax e ela dava passos para frente enquanto me empurrava em direção à cabine. Assim que chegamos à porta, ela me empurrou para dentro e eu escorei na parede lateral. Ela entrou e fechou a porta atrás de si. Imediatamente juntou nossos corpos e me beijou com muita libido. Minhas mãos envolveram sua cintura e as suas o meu pescoço. Ela era alta. Quase da mesma altura que a minha. Desci minhas mãos pelas suas costas até o seu bumbum. Apertei–o com desejo, trazendo seu quadril para mais perto do meu. Não lembro exatamente que roupa ela vestia, mas pelo meu toque ao tecido, parecia ser jeans. Ela usava calça. Já a blusa, eu não tive muito tempo para reparar, uma vez que as únicas coisas que eu havia observando ao esbarrar nela, foram seus seios que sobre saiam de dentro daquele decote. Seus dedos puxavam meu cabelo, como se quisesse que meus lábios ficassem mais perto dos dela. O que era quase impossível. Com uma das minhas mãos eu voltei a envolver sua cintura, puxando para perto de mim, enquanto a outra passeava por todo o seu bumbum, apertando–o às vezes. Não que tivesse alguma relação, mas por vários momentos, me peguei pensando na Mabi. Não sei como era possível. Eu estava pegando a loira mais gostosa desse lugar e só conseguia pensar na minha ex namorada, que apesar de bonita, não chegava aos pés dela. Ela desceu suas mãos acariciando meu tórax até o cós da minha calça. Depois passou a acariciar minhas costas e as arranhou levemente. Aquilo deixou meu corpo completamente arrepiado. Ela aproximou os lábios do meu ouvido e passou a língua no lóbulo de minha orelha.

– gostou foi? – sussurrou e mordeu em seguida.