Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela

Antes eu já estava bem excitado, depois disso fiquei prestes a explodir. O tesão tomou conta de mim que eu mesmo não sabia explicar o que acontecia. Ela me deixava tresloucado. Completamente. Sem pensar muito empurrei seu corpo contra a parede oposto da cabine e pressionei meu corpo sobre o dela. Senti–a sorri entre o beijo. Um sorriso malicioso como todos os outros. Ela parecia sempre sorri assim, de um jeito mal intencionado. Minhas mãos apertaram sua cintura e as dela fora direto para o botão da minha calça. Por algumas vezes ouvimos vozes dentro do banheiro. Pessoas entravam, usavam o banheiro e saiam, sem nos perceber ali. Pus minhas mãos por de baixo de sua blusa e fui subindo o tecido e acariciando sua pele. Ela já havia aberto o botão da minha calça e descido o zíper. Em seguida passou as mãos em minha barriga, também subindo minha blusa. Eu estava prestes a alcançar seus seios quando ela suspendeu minha camisa. Levantei os braços para que ela tirasse. Ela pôs uma mão em meu tórax e me empurrou de leve, fazendo ir novamente para o lado oposto. Jogou minha camisa em mim e eu segurei. Ela estava parada, apenas me olhando. Observava–me com malicia. Tinha um sorriso safado na cara. Aquele de sempre. Confesso que fiquei muito mais excitado com o jeito que ela me olhava. Ela mordeu o seu lábio inferior e se aproximou de mim. Com sua mão, ela acariciou meu pescoço e desceu até o cós da minha cueca. Olhava–me com tesão enquanto brincava com o elástico da minha cueca. Juro que apertei minha camisa forte na mão para conseguir me controlar. Olhei–a para ver o que vestia. Usava uma calça jeans cintura baixíssima e uma blusa azul escura, colada ao corpo e com um decote generoso. Sua barriga estava amostra por eu ter levantado sua blusa. Passei a mão na lateral de rosto, acariciando, desci pelo pescoço, passei por cima de seus seios, depois sua barriga desnuda e parei no cós de sua calça. Com uma mão apenas, abri o botão de sua calça e desci o zíper. Não sei como, mas sua calcinha conseguia ser menor que o cós da sua calça jeans. Era rosa, parecia ser de renda. Fiquei com tanto tesão que não conseguia fazer nada. Olhei para ela, que mordia os lábios. Seus seios já estavam enrijecidos. Passei meu dedo pelo passador de cinto de sua calça e a puxei pra mim. Ela encostou–se em meu corpo e pôs as mãos em minha cintura. Seus lábios foram diretos para o meu pescoço. Ela deu leves chupadas, descendo para meu peitoral. Fechei os olhos para aproveitar mais o momento, porém alguns instantes depois ela se distanciou de mim. Abri os olhos e ela me encarava. Arrumou a roupa rapidamente e sorriu.

– esse tipo de brincadeira que eu gosto – disse de uma forma sensual.

Eu fiquei atônito olhando–a. Ela abriu a porta da cabine e saiu do banheiro como se nada tivesse acontecido. Sai em seguida para alcançá–la, mas lembrei–me que estava sem camisa e excitado. Vesti–me, abotoei minha calça, dei uma arrumada no cabelo para ganhar tempo e quando as coisas se acalmaram lá por baixo, sai. Passei por ela que sentava em uma mesa com várias pessoas. Ela deu aquele sorriso de matar e mordeu seu lábio inferior, fazendo sentir um frio na espinha. Confesso que ela mexia com minhas fantasias mais perversas. Voltei pra minha mesa e todos me olharam estranho.

– onde estava Bernardo? – Tati me perguntou com ar de surpresa.

– fui dar uma voltar e depois fui ao banheiro. Por quê? – falei como se nada tivesse acontecido.

– nada – o Fred deu de ombros – é que sumiu maior tempão.

– tava dando uma analisada na pista – pisquei pra ele que sorriu ao entender.

– analisada? – Tati perguntou sem entender.

– ele estava paquerando Tati – ele explicou.

– procurando a vitima de hoje – Raquel disse revirando os olhos.

– ué Raquel, qual o problema? – Liane perguntou.

– nenhum Li, só que os homens são todos iguais – ela bufou e cruzou os braços.

Eu e o Fred rimos. Com certeza ela falava isso por conta do JP.

– vamos dançar mais, vai – a Liane se levantou e chamou as duas – vamos ver se achamos uma vitima pra hoje.

– vamos – a Tati disse animada – to doida pra paquerar em uma balada. Nunca fiz isso.

– hã? – exclamei – Tati... – a chamei, mas em vão.

Elas já haviam saído em direção a pista que havia ao lado de dentro do barzinho.

– o que deu nela? – perguntei ao Fred.

– acho que bebeu um pouco demais. Ta bem alegrinha – ele disse em um tom preocupado.

– melhor irmos embora então? – perguntei no mesmo tom.

– não vamos pra outro lugar não?

– sei lá – dei de ombros – não acho que seja legal a Tati freqüentar esses lugares.

– não acha legal ou não quer ninguém dando em cima dela? – ele perguntou erguendo as sobrancelhas.

– nada a ver Fred. Bebeu foi? – falei irritado.

– então, ela já é bem grandinha pra entrar nesses lugares Bernardo – ele me olhou de lado – ela já tem 18 anos.

– já sabe a idade dela, é? Vocês andaram conversando? – perguntei desconfiado.

– sim. Qual o problema? – ele perguntou como se fosse engraçado.

– nenhum – dei de ombros.

– eu queria saber por que está tão enciumado – ele disse rindo – já que não ta a fim dela – falou de um modo irônico.

– e não estou mesmo – falei irritado – ta vendo aquela loira ali – virei a cabeça dele em direção à Suzana.

– o que tem? – ele perguntou ainda rindo.

– to pegando. Era com ela que eu estava até agora.

– ta falando sério? – ele perguntou surpreso.

– to. Por quê? – falei sorrindo de canto.

– JP tentou ficar com ela, mas ela deu um fora nele.

– sou mais gostoso – falei me gabando e ele riu – é sério. Presta atenção.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem pra Suzana. “ainda estou com vontade de um beijo seu. Posso?”. Ela pegou o celular na mesa e leu a mensagem. Virou a cabeça para minha direção e sorriu com malicia. O Fred olhou pra mim rindo.

– ei, é sério mesmo pow. O JP vai morrer quando souber – ele riu mais ainda.

– eu não minto garotão – falei batendo em seu ombro.

Logo ela fez um sinal com a cabeça, indicando o bar. Levantei–me e fui até lá. Sentei–me no banquinho e fiquei esperando–a. Em seguida ela se aproximou de mim, colocando as mãos em meu rosto e me beijou de forma calorosa. O beijo durou em torno de 2 minutos. Ao termino ela me olhou sorrindo.

– obrigada – falei sorrindo.

– sempre que precisar – ela deu a volta e sentou–se na mesa que estava.

Levantei–me e fui para a minha mesa. O Fred me olhava sorrindo.

– to falando cara, o JP vai ficar puto – ele disse.

– não tenho culpa de ser melhor – eu disse me gabando.

– ta bom gostosão. Baixa a bola ai – ele disse rindo.

– e você vai ficar sentado aí mesmo? – perguntei – pega ninguém?

– sinceramente? Nem to a fim – ele fez uma careta.

– Ih... – falei desconfiado – por quê?

– eu tenho uma namorada – ele começou a falar e fez uma pausa – tinha – sorriu sem graça – e terminamos há duas semanas. Acho que ainda gosto dela – ele disse com certa tristeza.

– terminaram por quê?

– a distância não deu certo. Pai dela foi transferido ano passado e ela teve que ir.

– que pena Fred. Lamento por você – falei triste. Lembrei–me quando a Mabi foi embora – eu entendo o que é ter a pessoa que gosta, longe.

– eu acho que ela se interessou por outra pessoa. Sei lá – ele deu de ombros.

– namoraram quanto tempo?

– ela entrou junto comigo na universidade. Namoramos depois de um mês que as aulas haviam começado. Então em novembro ela foi embora e desde então estávamos juntos a distância. Foram em torno de 10 meses juntos e quase 3 separados.

– ah, entendi. Mas porque acha que ele tem outro? – perguntei intrigado com a idéia dele.

– há um mês que ela tem estado estranha. Não me ligava mais, quando eu ligava estava ocupada. Vivia estudando, fazendo trabalho... Essas coisas. Aos poucos fui percebendo que ela estava me evitando. Quando perguntei o que estava acontecendo, ela desconversou que estava cansada da distância. Depois perguntei se achava melhor terminar, ela concordou.

– concordou bem rápido, né?! – ergui as sobrancelhas.

– exatamente – ele concordou – por isso pensei que ela teria outra pessoa.

Nesse momento as meninas voltaram pra mesa.

– que clima triste é esse aqui? – a Liane perguntou.

– ah nada – dei de ombros pra disfarçar.

– eu estava contado pra ele da Ellen – o Fred disse a elas – elas conheceram–a.

– a enjoada? – Raquel fez cara de nojo – não a suportávamos.

– era uma patricinha metida – a Liane disse também com cara de nojo.

– eu, hein?! – falei assustado – quero morrer amigo de vocês – eu disse a elas, que riram de mim.

– vamos pra outro lugar? – o Fred perguntou sugerindo.

– por mim – dei de ombros.

– eu quero beber mais – a Tati disse com a voz já alterada.

– não inventa Tati – falei revirando os olhos – vou pagar a conta – eu disse me levantando.

– vamos rachar – o Fred se levantou e saiu comigo.

Pegamos a comanda, pagamos a conta e saímos de lá. Ao entrar no carro, percebi que a Tati estava rindo pro nada.

– o que foi, hein?! – perguntei intrigado.

– aquele lugar é legal, né Bernardo? – ela disse rindo.

– Tati, você está bêbada?

– claro que não – ela disse surpresa com a pergunta.

– você é fraca pra bebida?

– não sei – ela deu de ombros.

– como não sabe? – perguntei surpreso.

– nunca bebi – ela disse rindo.

– ai meu deus – coloquei a mão na cabeça e respirei fundo – você não vai mais beber na boate. Certo?

– haram – ela falou rindo.

Chegamos à boate que o Fred nos levou. Estacionamos e fomos para a entrada. Na fila, vi de longe o PV chegando. Suspirei com impaciência. Percebi que alguma confusão iria ter. Continuei conversando com o pessoal. Em alguns instantes eu senti uma mão em meu ombro. Já até imaginava quem era. Vir–me–ei e dei de cara o PV.

– o que você quer Pedro Vitor? – perguntei com certo tom de ironia.

– e aí Bernardo – ele sorriu de um jeito falso – arrumou amigos substitutos?

– na verdade são novos amigos – sorri do mesmo modo que ele – a vida da voltas, sabe?

– pois é. Dá voltas, né? – ele riu – quem diria que o Lucas ficaria com a Mabi e não com você, hein?!

– nem com você – sorri satisfeito – aliás, doida ela seria se voltasse pra você, né? – falei com sarcasmo.

– por culpa sua – ele disse bravo.

– minha PV? Você mesmo que afundou o namoro de vocês – respondi no mesmo tom.

Um cara se aproximou dele e pôs a mão no seu tórax.

– vamos entrar PV – ele disse.

– já vou – ele disse pro cara e voltou a olhar pra mim.

– o que é? – perguntei peitando–o – vai querer brigar comigo por qual motivo agora? A Mabi ta feliz com o Lucas. Vai lá implicar com ele – fiz uma pausa e o olhei rindo. Ele bufava – esqueci que você sempre apanha dele. Ele quebrou teu nariz, né?

– seu idiota – ele avançou pra cima de mim e me deu um empurrão.

Todos se afastaram e logo o segurança correu pra onde estávamos. O Fred e as meninas me olhavam confusos.

– parou, parou – o segurança se meteu em nosso meio.

– não fiz nada – levantei as duas mãos.

– tão a fim de ficar aqui fora resolvendo isso? – ele falou rudemente – porque nenhum dos dois entra.

– tranqüilo Celso – o PV falou pro segurança, demonstrando intimidade – você me conhece. Sabe que eu não gosto de confusão.

– por mim também está tranqüilo – eu disse dando de ombros – não brigo por pouca coisa.