Fanfics Brasil - Capitulo 91 Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada

Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela


Capítulo: Capitulo 91

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Bati na porta do quarto da Tati, chamando seu nome. Já eram 23 h de sexta feira e ela ainda não havia saído do quarto. A Liane e a Raquel estavam com ela. As três se arrumavam. Logo o JP e o Fred bateram na porta. Fui atendê–los.


– e aí mano, vamos sair só amanhã? – o JP entrou falando em tom irônico.


– cara, elas estão trancadas há dias nesse quarto – falei exagerando.


– mas também, vocês nos deram só 1 hora pra nos arrumarmos – a Raquel disse saindo do quarto.


– enfim! – Fred exclamou – cadê as outras?


– aqui, chatos! – Liane revirou os olhos.


 


Raquel estava de saia e regata, calçava tênis. A Liane, nunca foi de se arrumar muito, ela usava short jeans e uma batinha. Em seguida a Tati saiu do quarto. Usava um short jeans e uma blusa tomara que caia, folgadinha. Confesso que ela estava linda. Combinava com o jeito despojado dela. Dividimos o pessoal nos carros e saímos. Fomos com meu carro, eu, Téo, JP e Fred. As meninas foram com a Luiza.


– Tati ta gatinha com aquela roupa, né? – JP comentou do jeito safado dele.


– ta mesmo – o Téo concordou.


– não acha Bernardo? – o Fred me perguntou.


– combinou com o jeito dela – falei sem interesse – e você Fred, o que achou? – falei com sarcasmo.


– nem reparei – ele deu de ombros.


– sei... – eu disse desconfiado.


– ta insinuando alguma coisa? – ele me perguntou.


– eu? – falei cínico – jamais – sorri.


– ow, vão brigar mesmo? – o Téo disse emputecido.


– não estamos brigando – falei – estamos Frederico?


– não – ele balançou a cabeça negativamente – só que o Bernardo ta morrendo de ciúmes da Tati e não quer admitir.


– ciúmes Bernardo? – o JP me olhou sorrindo – ta a fim dela, é?


– sai daí JP – falei estressado – isso é onda do Fred. Eu tenho a Suzana, pra que eu vou querer a Tati?


– ela é muito legal – o Fred disse – uma menina interessante.


– depois eu que to interessado – eu falei zombando ele.


– chega de falar na Tati então. Beleza? – o Téo disse acabando a discussão.


 


Eu e o Fred viramos a cara, um para cada lado e o assunto ficou encerrado. Chegamos ao local onde estava havendo a festa. Passeamos, bebemos, reencontramos o pessoal da universidade, nos divertimos bastante. Foi uma noite alegre e tranqüila. Tirando o JP que ficou com umas duas meninas, ninguém pegou ninguém. Fiquei andando com o Fred e as meninas. O Téo e a Luiza não se desgrudavam e o JP sempre caçando. Voltamos pra casa no meio da madrugada já. Fui para meu quarto, deitei e dormir.


 


[...]


 


Sábado à noite o baile prometia. Todo ano tinha baile nesse mesmo clube, o GRES. Era super conhecido e lotava. Era bem capaz de eu encontrar o pessoal do condomínio lá. Gelei só de pensar nessa possibilidade. Ultimamente eu me sentia tão bem, que só de pensar na possibilidade de ser ignorado por eles, me deixa mau.Tomei meu banho e me vesti de forma despojada. Bermuda jeans bege, uma camiseta verde e um tênis. Como sempre ficamos esperando as meninas. A Tati tinha ido se arrumar na casa delas. A Raquel cismou que as roupas da Tati eram sem graça e lhe emprestaria outras. E pior que era mesmo. Eu e os meninos ficamos na frente do prédio esperando por elas. Antes que elas descessem, eu me lembrei da Suzana. Não que eu estivesse gostando dela, mas eu sentia falta de uma mulher. E principalmente de sexo. Coisa que eu sempre tive fácil com a Mel. Peguei o celular e liguei pra Suzana.


 


– oi Bernardo – ela atendeu.


– oi Suzana. Tudo bom? – olhei pros meninos que ficaram zoando o JP.


– estou com saudades. Você sumiu...


– pois é. Passo a semana ocupado na faculdade, só tenho folga em finais de semana.


– ah sim, achei que estivesse me esquecido – ela falou com manha.


– jamais – falei rindo. Seria impossível mesmo esquecer aquele corpo.


– então, me ligando pra que?


– vai sair pra onde hoje? – perguntei.


– vou pro GRES e você?


– também to indo pra lá – falei sorrindo – acho que podemos nos encontrar por lá?


– claro – ela sorriu – me liga quando chegar. Já estou saindo com meu irmão. Beijos.


– beijos.


 


Assim que desliguei, as meninas desceram. Não deu tempo nem de comentar nada porque ficamos hipnotizados pela roupa que a Tati usava. Era obvio que não era dela, pois a roupa era um pouco espalhafatosa e curta, mas ela estava gostosa vestindo aquilo. A saia era curta e a blusa mostrava decote e a barriga. Não sei se fiquei muito satisfeito vendo–a usar aquilo. De alguma forma me incomodava vê–la tão linda.


– vocês estão pervertendo a menina – o Téo disse em tom de piada.


– não torra Téo – a Raquel disse – a Tati ta linda. Né meninos? – ela perguntou a nós.


 


Nenhum de nós três respondemos. Não sei, eles, mas eu não conseguia falar nada.


– ótimo. Era essa reação que queríamos – a Luiza disse triunfante.


– Tati vai pegar geral no baile – a Liane disse puxando–a pela mão para o carro.


– não esquece os amigos, hein?! – o JP disse abraçando–a e tirando de perto da Liane.


– ai gente, vocês me envergonham assim – ela disse corando e se soltando do JP.


– vocês trouxeram identidade? – o Téo perguntou – pedem na entrada do baile.


– eu esqueci – a Liane disse.


– eu também – a Luiza e a Raquel falaram juntas.


 


Elas entraram novamente no prédio para pegar em seus apartamentos.


– 2 minutos pra vocês descerem – o JP disse brincando – só não esquecem a cabeça.


 


Ele e o Téo ficaram batendo papo perto da portaria, enquanto a Tati se aproximou do carro do Téo, onde eu e o Fred estávamos escorados. Os homens iriam no carro dele hoje.


– oi – disse de forma tímida parando em nossa frente.


– oi – só o Fred respondeu. Eu estava de cara fechada.


– o que foi Bernardo? – ela me perguntou franzindo a testa.


– nada Tatiana – eu disse seco. Procurei nem olhar em sua cara, eu mexia no celular.


– está chateado comigo? Eu demorei muito a me arrumar? – ela perguntou preocupada.


– se arrumou até demais, né?! – falei em tom irônico


– hã? – ela franziu a testa e o Fred me olhou feio


– nada não – falei sem interesse.


– tudo bem então – ela disse ainda não conformada.


– você está linda – o Fred disse todo sorridente.


– obrigada – ela agradeceu sorrindo.


 


Olhei para os dois de canto de olhos e percebi que ela sorria pro Fred daquele jeito que ela só havia sorrido pra mim. O sorriso mais lindo que eu já havia visto. Eu senti certo incomodo, não foi exatamente ciúmes. Não sei dizer o que era. Ok era ciúme sim, mas ciúme de irmão. Não gostava de vê–los olhando–a daquela forma. Como se a desejassem. A mesma forma que eles olhavam para todas as mulheres. Ela era diferente. As meninas logo desceram e chamaram a Tati pra entrar no carro.


– ela vai comigo hoje – eu disse de forma rude.


– vai conosco não Bernardo? – o Téo perguntou antes de entrar no carro.


– não. Vou com o meu carro – virei de frente a ela – vamos Tatiana.


– eu vou com as meninas – ela disse em um tom bem calmo.


 


Os meninos já haviam saído. Todas estavam dentro do carro, esperavam a Tati que estava parada na calçada perto de mim. Trocávamos olhares. O meu um tanto rude e o dela confuso, como se não entendesse nada. Na verdade, nem eu entendia o que se passava naquele momento.


– porque você está bravo comigo? – ela perguntou se aproximando.


– não estou bravo com você – falei rindo da perguntou dela.


– tudo bem então – ela deu de ombros – eu quero ir com as meninas.


– faz o que você quiser Tatiana – falei seco e entrei no prédio.


 


Ela ficou um tempo ali parada e depois entrou no carro. Eu subi no apto pra pegar as chaves do carro, mas acabei dando um tempo pra raiva passar. Raiva de não sei exatamente o que. Em poucos minutos meu celular tocou. Era o Fred.


 


– ta onde?


– ainda não sai. Estou procurando as chaves – falei.


– porra Bernardo. Estamos te esperando aqui na frente – ele disse irritado.


– então entrem logo. Esperem pelas meninas e entrem. Preciso resolver uma coisa antes – falei e desliguei o celular em seguida.


 


Eu não tinha nada pra resolver, mas queria dar um tempo antes de sair. Não queria chegar ao baile e ver o modo como olhariam para ela. Não mesmo.


 


[...]


 


No carro das meninas a música tocava alto. Um coro puxado por Luiza animava–as para chegar no clima de carnaval ao baile. Tati apesar de não conhecer muito a letra das músicas, tentava se animar junto com elas. Havia ficado chateada pela forma como o Bernardo a tratou.


– o que foi Tati? – Liane perguntou quando olhou para o banco de trás.


– nada – ela deu de ombros.


– você parece triste – Raquel, que sentava ao seu lado, falou.


 


Luiza desligou o som e a olhou pelo retrovisor.


– é pelo Bernardo? – ela perguntou.


– não entendo porque ele me tratou daquele jeito – ela respondeu com angustia.


– eu acho que ele ficou com ciúme – a Liane disse.


– ciúmes? – Tati exclamou com surpresa – do que gente?


– de te ver assim. Sei lá – Liane deu de ombros.


– acho que ele não gostou muito do comentário do JP e dos olhares do Fred – a Raquel falou.


– que olhares? – Tati perguntou surpresa.


– ah, o Fred te deu uma bela olhada – Raquel disse rindo – quem dera o JP me olhar daquele jeito.


– será que o Bernardo ta a fim de você, Tati? – Luiza perguntou.


– claro que não Luiza – ela respondeu quase irritada – ta doida é? Somos só amigos.


– se eu fosse você, prestaria mais atenção nisso – Luiza insinuou.


 


As três se entreolharam e o papo morreu ali.


 


[...]


 


Entreguei meu ingresso e entrei no clube. Estava lotado. Aliás, lotado é pouco. Fervia de gente. Dei uma volta para procurar o pessoal. Encontrei–os em uma mesa ao lado direito do salão. As meninas estavam dançando umas músicas de carnaval. Ivete Sangalo, Claudia leite, chiclete com banana, banda Eva... Essas coisas. O Téo e o Fred estavam sentados bebendo cerveja. Sentei–me junto a eles e não falei absolutamente nada. Eles me olharam e depois se entreolharam. Fixei meus olhos na pista a fim de vê–la. Ela estava um pouco à frente. Linda. Feliz. Divertindo–se muito com Luiza, Liane e Raquel. Alguns garotos passavam e olhavam para elas com malicia. Outros se direcionavam apenas para ela. Tanto que se aproximavam e falavam em seu ouvido. Eu tentava desviar o olhar para não ver aquilo, mas era quase impossível ficar sem olhá–la.


– o que foi Bernardo? – o Fred perguntou.


– nada – falei rude.


– vamos dar uma volta. Vem – ele se levantou, me puxando pelo antebraço.


 


Saímos de lá e fomos para uma parte mais afastada do salão. Havia campo de vôlei e futebol de areia um pouco distante. Foi para lá que nós fomos. Sentamos na arquibancada e ele ficou me olhando.


– o que foi? – perguntei olhando para ele – vai se declarar pra mim agora? – falei sério.


 


Ele riu e balançou a cabeça negativamente.


– ta a fim dela? – ele perguntou.


– de quem? – perguntei franzindo a testa.


– você sabe de quem eu to falando – ele disse sério.


– não – falei seco.


– ta a fim dela? – ele repetiu.


– já disse que não Frederico – falei um pouco irritado.


– ta a fim dela? – ele perguntou novamente.


– porra, vai ficar repetindo isso até quando – falei emputecido.


– até você me dizer a verdade – ele falou com um sorriso cínico na cara.


– não estou mentindo – respondi bufando.


– então porque esse ciúme todo Bernardo? Ta obvio isso.


– não é ciúme Fred. Eu gosto dela como se fosse minha irmã. Preocupo–me com ela.


– é só isso mesmo? – ele perguntou preocupado.


– claro que é. Só não quero que ela conheça um JP da vida que a faça sofrer.


– ta certo então – ele se deu por convencido.


– porque está perguntando? – eu disse.


– também gosto dela. É uma menina muito especial. Detestaria vê–la sofrer – ele disse preocupado.


– é exatamente isso que eu sinto – falei fazendo careta.


– só toma cuidado com uma coisa – ele disse.


– o que?


– para que você não a faça sofrer – falou sério e se levantou pra sair.


 


Fiquei ali pensando no que ele havia dito. Não entendia o motivo daquela frase. Depois de uns 30 minutos ainda lá, resolvi voltar pra pista. Comprei uma cerveja e fui pra mesa com os meninos. O JP estava lá. Ele falava com o Téo sobre alguma garota. Sentei ao lado do Fred.


– ainda não entendi – falei seu ouvido.


– se não está a fim dela, não a iluda – ele disse sem me olhar. Olhava para a pista.


– não estou iludindo–a – falei abismado pela observação dele.


– será? Ela sabe que é só amizade? – ele ergue as sobrancelhas.


– sabe.


– então para de dar crise de ciúmes por ela, porque até nós estamos pensando que não é só amizade. Imagine ela.


 


Não falei mais nada. Dei o último gole da minha cerveja e sai para pegar outra. Encontrei o Diego perto do bar e ficamos bebendo e conversando. Depois de umas 5 cervejas ele saiu com uma menina. Bonita. Ele disse que era um rolo da época do cursinho. Já duravam meses juntos. Sai andando sem rumo, apenas observando as pessoas, quando esbarrei em alguém.


– desculpa – falei em vão. Achava que ela nem prestaria atenção, muito menos que escutasse com aquele som alto.


– tudo bem Bê – ela sorriu e se aproximou de mim – posso falar contigo? – perguntou em meu ouvido.


 


Assenti com a cabeça e sai andando atrás dela. Paramos em um lugar onde o som não era tão alto. Era próximo à entrada.


– eu só queria te pedir desculpas pela forma que tenho agido com você – ela disse abaixando o olhar.


– não tem que pedir nada Carol. Eu cometi muitos erros – tentei falar, mas ela me interrompeu com um abraço.


– você pode não acreditar, mas ainda sinto falta da nossa amizade. Aquela de quando tínhamos 12 anos. Eu era tão feliz com dois melhores amigos perfeitos – falava sorrindo. Ela se referia a Mabi e a mim.


 


Eu, a Mabi e a Carol andávamos juntos desde a 5º. Eu já conhecia a Mabi e era apaixonado por ela quando começamos a estudar com a Carol. Éramos grudados e ela me deu muita força com o inicio do nosso namoro.


– daquela vez eu me senti muito mais magoado – falei em seu ouvido – eu não havia feito nada. A Mel tentou estragar tudo.


– e conseguiu – ela disse me soltando – acabou com seu namoro e com a nossa amizade. Mas espero que você entenda que eu tinha que ficar do lado da minha amiga. Até então achávamos que você tinha traído–a.


– eu entendo. Tanto daquela vez, quanto dessa – falei cabisbaixo.


– mas dessa você teve culpa. Fez um monte de merdas, hein?! – ela disse brava, mas ria ao mesmo tempo.


– é. Não sei como fiz aquilo. Eu sei o porquê, mas nem sei como consegui. Foi ridículo.


– mas é passado, né?! – ela disse sorrindo.


– é – sorri também.


– espero que aos poucos tudo volte ao normal. Queria todos amigos outra vez – ela sorriu.


 


Descemos até a entrada do salão. Ela foi caminhando até próximo da mesa em que o pessoal do condomínio estava. Eu parei uns metros antes e disse a ela que iria procurar o outro pessoal. Na verdade eu parei ao avistar a Mabi com o Lucas. Eles estavam abraçados e se beijando. Os braços dele estavam em volta da cintura dela e ele acariciava suas costas. As suas mãos entrelaçavam os cabelos dele de forma carinhosa. Eles pareciam ter um encaixe perfeito. Por mais que aquilo fosse uma tortura, eu fiquei alguns minutos os observando. Quando percebi que aquilo estava me deixando mal o suficiente para estragar minha noite, sai andando distraído pela pista. De longe eu pude ver as meninas lá do prédio. Dançavam animadas. O Téo estava dançando engraçado junto com a Luiza. Fiquei rindo da cena. Procurei–a por perto e não encontrei. Só a percebi ali quando o JP girou o corpo. Eles estavam abraçados. Ele a segurava pela cintura e levantava–a do chão. À medida que ele ia girando, fui vendo sua feição. Ela sorria. Na verdade ela ria muito. Dei as costas àquela cena e fui para o bar. Não queria ver aquilo. Negava–me a acreditar que eu sentia alguma coisa por ela. Fiquei bebendo mais um pouco e vi uma morena dançando e olhando pra mim. Tomei o último gole da minha caipirinha, deixando o copo sobre qualquer mesa e me aproximei dela. Não tivemos tempo para muita conversa, já que nossos lábios estavam colados. O beijo dela não tinha nada de diferente. Era apenas uma distração. Quanto mais eu a beijava, as imagens da Mabi e da Tati vinham em minha cabeça. Era uma coisa incontrolável. Sai puxando–a para o canto do salão e lá o amasso foi ficando mais quente. Após uns bons minutos demos um beijo de despedida e saímos dali. Sai dali sem nem perguntar o seu nome. Meu interesse por ela acabou à partir do momento que me afastei dela. A minha tentativa frustrada de esquecer qualquer uma daquelas duas foi por água abaixo. Peguei meu celular e mandei uma mensagem pra Suzana. “to aqui. Cadê você?”. Em poucos minutos ela retornou. “daqui 5 minutos no balcão do bar.” Sorri ao ler a mensagem. Fui para nossa mesa que ficava perto do bar. O Fred estava lá.


– você não levanta daqui não é? – perguntei a ele em tom de zombaria.


– daqui a pouco – ele disse sorrindo – minha companhia foi ao banheiro.


– companhia? – falei sorrindo – não acredito que você está pegando alguém.


– pois é. Uma gatinha aí – ele sorriu.


– enfim hein?! – falei zoando–o.


– acho que agora a Ellen é passado.


 


Em poucos segundos uma garota ruiva se aproximou. Fred se levantou e os dois sumiram no meio do pessoal. Enquanto Suzana não chegava, fiquei observando o pessoal. JP agora dançava com a Tati. Meu sangue começou a ferver. Jurei pra mim mesmo que se ele ficasse com ela, eu partiria a cara dele em três pedaços. Posteriormente Suzana se aproximou. Vestia um short justíssimo e curtíssimo, branco. Com uma blusa amarela. Aquele tipo que prende no pescoço e deixa as costas nuas. Mais gostosa que ela, era impossível. Uma delicia. Olhei–a com malicia assim que ela se aproximou. Levantei–me e a cumprimentei com dois beijos. Ela não disse nada. Com aquela música alta, nem daria pra escutar. Segurei em sua mão e saímos andando pelo meio da pista. Ela andava na frente e ia abrindo caminho. Eu não fazia menor idéia pra onde ela estava me levando. Estava mais concentrado em olhar para sua bunda. Que parecia maior do que era naquele shortinho branco. Andamos até a quadra de vôlei, que era depois da que eu havia ido com o Fred. Tinha muitos casais se pegando por lá. A iluminação era escassa naquela área e o pessoal aproveitava. Encostamo-nos a algo que eu nem vi. Ela já me puxou pela camisa para cima dela. Enlacei meus braços em sua cintura e nos beijamos com urgência. Com Suzana não tinha ritmo calmo que esquentasse depois. As coisas já começavam quentes. Suas mãos antes apoiadas sobre meus ombros, já desciam acariciando todo meu peitoral. À medida que passavam pela minha barriga, fui arrepiando–me. Ela chegou até o cós da minha bermuda. Não posso negar que em 5 minutos ali com ela, eu já estava totalmente excitado. Nosso beijo tinha volúpia. O jeito de ela agir comigo era quase como pornográfico. Ela era selvagem. Dava mordidas e chupadas em meus lábios. Sabia muito bem o que fazia e como fazia. E olha que eu só me referia ao amasso. Imagine o resto. E isso foi a maior besteira que eu já fiz. Imaginar o resto. Meu corpo ficou em chamas só de pensar em como ela seria no sexo. Pressionei mais seu corpo e minhas mãos desceram para o seu bumbum. Apertei com muita vontade. Ela deu um abafado gemido entre o beijo, me deixando com mais tesão. Pus meus lábios em seu pescoço, deixando sua boca livre próximo ao meu ouvido. Ela murmurava algumas coisas ao mesmo tempo em que eu dava algumas chupadas em seu pescoço. O fato de estar a um bom tempo sem sexo, de ela ser muito gostosa e me dá liberdade de fazer o que quiser, me incentivaram a descer os beijos para seu colo. Ela pôs suas mãos em minhas costas e passava as unhas com moderada força. Uma das minhas mãos foi direto pro seu decote. Eu não conseguia mais me conter. Precisava daquilo. Apertei seus seios sem nenhum acanhamento. Percebi que ela logo se arrepiou.


– quer ir pra outro lugar? – perguntei.


– ah não. Não quero perder a festa – ela disse em meio de sussurros.


 


Ok, se ela não estava a fim do jeito que eu estava. Eu iria deixá–la. Não era justo o que ela fazia comigo. Ela não gostava de brincar? Então iríamos brincar.


– te garanto que valerá a pena – falei mordendo sua orelha.


– não sei... – ela disse rindo.


 


Agarrei–me mais ao seu corpo e com uma mão puxei o decote de sua blusa. Passei a beijar seu seio à amostra e ela emitiu alguns gemidos. Fiz isso com o outro seio também. Ela fechou os olhos e sorria de um jeito sem nenhuma vergonha. Minhas mãos apertaram sua cintura e a giraram. Coloquei–a de costas pra mim e minhas mãos acariciaram sua barriga. Depois apertei seus seios enquanto beijava seu pescoço. Bem devagar desci até o cós do seu short e desabotoei. Ouvi um sorrisinho dado por ela. Então desci o pequeno zíper e pus minha mão por dentro de seu short, invadindo sua minúscula calcinha. Seu sorriso se transformou em gemido. Movimentei meus dedos em seu clitóris e em seguida me afastei dela.


– ei – ela disse se virando. Tinha uma cara de dúvidas.


– o que foi? – perguntei com a cara mais lavada do mundo.


– porque parou?


– ah, não quero perder a festa – dei de ombros e sai andando.


– mas... – ela ficou parada sem entender nada.


– e que a brincadeira comece... – sussurrei apenas para mim.


 


Sai de lá satisfeito. Aliás, insatisfeito. Mas sabia que aquilo iria dar resultado. Juntei–me com o pessoal e resolvi me divertir. Bebi mais um pouco. Dancei, ou tentei. Aproveitei para tirar a Tati dos braços do JP. Já eram 4 horas da manhã quando o pessoal resolveu ir embora. Estavam cansados. Reunimos todos e fomos para o estacionamento. As meninas foram juntas novamente, os meninos com o Téo e eu iria em meu carro. Assim que me aproximei, ouvi algum me chamar. Era ela. Vir–me–ei para saber o que ela queria.


– oi Suzana – falei sorrindo.


– oi Bê – ela disse carinho. Remetendo–me à lembrança à Mabi.


– o que foi?


– nada. Queria saber se você pode me dar uma carona.


– tudo bem – dei de ombros.


 


Entramos no carro e eu sai dirigindo. Eu sabia o que ela queria. Talvez a brincadeira tivesse dado certo. Fomos conversando sobre o baile e os próximos dias de carnaval até chegar ao local indicado por ela.


– pode me deixar na garagem? – ela perguntou.


– claro.


 


Ela abriu um portão eletrônico e eu desci com o carro. Era uma garagem subterrânea. Estacionei meu carro na vaga que ela me indicou e desliguei o carro.


– está entregue – eu disse.


– ganho um beijinho de despedida? – ela perguntou com malicia.


– você ganha o que quiser – respondi já indo para cima dela.


                            


Beijamo–nos de forma calorosa. Minha mão foi direto para sua coxa. Acariciei até chegar na parte interna. Enquanto minhas mãos percorriam suas partes, ela gemia abafado.sua língua percorreu todo o meu pescoço e em seguida ela tirou minha blusa. Seus beijos percorreram meu peitoral e barriga, até chegar mais em baixo. Enquanto me olhava com malicia, ela desabotoou minha bermuda, abriu o zíper e puxou minha cueca um pouco para baixo. Pus minha mão em sua nuca e a puxei para um beijo. Dessa vez eu que beijei de forma bruta. Ela parecia apenas acompanhar meu ritmo. Sua mão fez algumas caricias em minha barriga, descendo lentamente para meu pau. Ao mesmo tempo em que eu a beijava, ela me masturbava. Em poucos minutos eu já não agüentava mais. Não tínhamos muito tempo, pois estávamos na vaga do seu irmão e confesso que eu também tinha pressa pra isso. Avancei em cima dela já tirando sua blusa. Deixei seus seios desnudos e os beijei. Minha mão já foi invadindo seu short, que abri rapidamente. Ela mesma o tirou, com pressa, abaixando sua calcinha junto.  Tirei a camisinha da carteira e pus, enquanto ela beijava meu pescoço. Segurei pela sua cintura e a puxei para o meu colo. Ela pôs uma perna de cada lado do meu banco e nossos corpos se encaixaram. Agarrei em seus cabelos com uma das mãos e a beijei com volúpia. Ela se movimentava com rapidez, mas em um ritmo muito gostoso. Novamente voltei a pensar: ela sabia o que fazer e como fazer. E fazia muito bem. trocamos mais alguns beijos quentes antes de chegarmos ao orgasmo. Não resistir suas contrações em meu sexo e seu gemido em meu ouvido e logo gozei. Ficamos um pouco abraçados, enquanto arfávamos. Ela saiu de cima de mim com um sorriso de satisfação em seus lábios. Retribui ao sorriso e nos pusemos a nos vestir. Ela desceu do carro e eu desci em seguida. Dei a volta e ficamos frente a frente.


– eu adorei, viu?! – ela disse acariciando meu rosto.


– eu também – falei sorrindo.


– e te prometo que será bem melhor quando tivermos tempo e espaço – ela piscou.


 


Abracei–a pela cintura e demos um breve beijo. Encostei–me ao carro enquanto a via subir o prédio. Voltei pra o apto e entrei nas pontas dos pés.


 


[...]


 



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Autor(a): raquel_gomes

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Acordei domingo lá pelas 10 h e a Tati não havia levantado. Eu acordei me sentindo realizado, ou melhor, satisfeito pela madrugada anterior, mas mesmo assim não me sentia feliz. Parecia que me faltava alguma coisa. Como se minha relação com a Suzana não fosse completa. Eu sabia que com ela era apenas sexo, não havia paix&atild ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01

    A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?

  • sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03

    Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"

  • mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25

    Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar

  • sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43

    Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.

  • mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59

    Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?

  • sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44

    Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /

  • mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15

    Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício

  • sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11

    Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh

  • mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46

    Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk

  • sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08

    mahri : Voce tem Webs ?


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