Fanfic: Nem sempre o amor pode está certo. 1º Temporada e 2º Temporada | Tema: web novela
A semana toda se passou e eu e a Tati não nos falávamos direito. Eram meros bons dias e boas noites. Troquei apenas algumas mensagens com a Suzana durante a semana, mas não nos encontramos nenhum dia.
[...]
Era sábado e todos haviam combinado de ir para uma boate. Cada um foi para seu apto se arrumar. Pus uma calça, camiseta e um tênis mais social. Tirei o carro da garagem e fiquei esperando lá na frente com os meninos. Elas desceram, sem a Luiza, que não iria sair. As três estavam bonitas, mas eu sempre me surpreendia com a Tati. Ela conseguia ficar encantadora. Eu fui no meu carro com o Fred, Tati e Liane. O JP foi no carro dele e a Raquel se ofereceu pra ir junto. Aquela ali não tinha jeito mesmo. Chegamos lá e eu e o Fred fomos direto pro bar. As meninas foram pra pista e o JP pegar geral. Não as vimos a noite toda. Dançamos um pouco com outras meninas. Eu fiquei com uma e o Fred com outra. Em torno das 4 h da manhã nos sentamos no sofá que fica nos cantos da boate.
– não falou com a Tati ainda porque?
– como você sabe que eu não falei ainda? – perguntei intrigado.
– ela não me disse nada – ele balançou os ombros.
– e o que ela diria?
– ah, sei lá Bernardo. No dia em que ela ficou com o João, ela me contou tudo no dia seguinte.
– que João? O JP? – perguntei assustado.
– não pô – ele riu – João é aquele cara do clube.
– ah sim. O babaca – fiz cara de nojo – ela anda se encontrando com ele?
– não. Ela me disse que não gostou do beijo dele.
Eu não resistir e cair na gargalhada.
– o que foi? – ele perguntou.
– nada não... – dei de ombros segurando a risada – mas acho que ela não gosta de mim.
– por quê?
– tentei beijá–la de novo e ela fugiu – falei olhando pra ele – ainda ficou com raiva de mim. Mal estamos nos falando.
– hum... Não sei Bernardo. Ela não fala de você pra mim. Acho que tem medo de eu contar alguma coisa pra você, né?!
– deve ser... Mas tudo bem – dei um sorriso.
Logo nos levantamos dali e fomos dar uma volta pela boate.
– e porque não ligou pra Suzana hoje? – perguntei.
– eu liguei, mas ela ia pra outra boate com o irmão e as amigas, então eu disse que não iria sair – balancei os ombros – amanhã vamos nos ver.
– ah sim... – ele disse bocejando – pô, to a fim de ir embora. Vamos?
– eu também – concordei – vamos procurá–las.
Andamos pela boate a procura delas. Depois de uns 30 minutos as achamos. Elas estavam dançando em um canto da pista. Cada uma tinha um copo de uma bebida colorida na mão. E pra piorar, havia um cara quase agarrado na Tati. Ele falava coisas no ouvido dela e ela ria. E outro conversando com a Liane. A Raquel parecia se divertir dançando sozinha.
– olha ali – falei cutucando o Fred.
– será que estão bêbadas? – ele disse com ironia.
– quase nada – respondi respirando fundo – vamos lá.
Aproximamo–nos delas. O Fred falou no ouvido da Raquel que iríamos pra casa e depois foi lá com a Liane. Eu cheguei por trás da Tati.
– Tatiana, vamos embora – falei em seu ouvido.
– ah não Bernardo – ela dizia rindo – quero ficar aqui.
– precisamos ir – eu disse sorrindo forçado para o cara que me olhava confuso – sou irmão dela – falei pra ele.
– ah sim – ele sorriu falsamente e deu um selinho nela – me liga que combinaremos o resto depois – ele piscou e se afastou.
Olhei para ela quase boquiaberto.
– Tatiana, quem é esse cara? – eu disse quase gritando.
– aí Bernardo, me deixa – ela disse com a voz super alterada e foi andando pra perto da Liane.
Elas se abraçaram e saíram andando para fora da boate. As meninas entraram no carro com o Fred e eu pus a Tati sentada no banco ao meu lado. Prendi o cinto de segurança e dirigi pro apto. Não troquei nenhuma palavra com ela e nem a olhei. Na verdade ninguém falava no carro. Estava um silêncio absurdo. A Tati estava quieta, calada, devia até estar dormindo. E eu com a cara fechada. Não sei por que, não gostei nem um pouco daquela atitude dela. Parei o carro na frente do prédio e o pessoal desceu. A Raquel estava bem, mas a Liane foi andando apoiada no Fred. Desci até a garagem e desci do carro. A chamei e ela despertou. Entramos no elevador, abraçados. Eu a segurava, pois quase não tinha equilíbrio.
– eu to bem – ela sussurrou tentando se afastar de mim.
– não ta nada – falei seco com ela.
– porque você está bravo comigo? – ela perguntou me olhando de baixo.
Tati era mais baixa que eu. Diferente da Suzana. Eu não respondi a ela. Continuei com a cara amarrada. Chegamos ao apto e a levei até seu quarto. Ela jogou seu corpo na cama e ficou rindo de olhos fechado.
– Tatiana, pro banho, vai – falei autoritário.
– eu to limpa – ela disse rindo.
– e bêbada. Um banho gelado lhe fará bem.
– não quero.
– ah é? Se não quer por bem, vai por mal – falei aproximando–me dela.
– você não vai me dar banho – ela tentou se afastar de mim na cama.
Alcancei seus pés e a puxei até a beirada. Peguei–a no colo e levei até o banheiro.
– Bernardo, eu não quero que você me dê banho – ela dizia com voz manhosa.
– você não tem opção Tatiana – eu falava bravo – só tem eu.
– me deixa sozinha – ela gritava – sai.
– você não tem equilíbrio. Não consegue ficar em pé.
– consigo sim – ela se soltou de mim e caiu no chão. Eu a olhei com cara de satisfação – eu tropecei, ta? – ela disse manhosa.
– vem logo – a puxei pela mão e desabotoei sua calça.
– você não vai me ver de roupas intimas – ela falava como criança.
– Tatiana, Tatiana – revirei os olhos – eu não to nem me importando com isso. Só quero lhe dar um banho para você melhorar. Não me interessa de ver de calçinha e sutiã – falei irritado pela teimosia dela.
– nossa Bernardo – ela disse em um tom decepcionada – eu sei que não sou como a Mabi ou a Suzana, mas não precisava falar essas coisas.
Olhei–a no rosto e seu semblante era de tristeza. Sua face já estava péssima pela bebida, agora havia ficado pior.
– Tati, eu não quis dizer isso – falei em um tom meigo – é só que... – pus a mão na cabeça pensando na besteira que eu havia falado.
– é só que é verdade Bernardo – ela disse respirando pesado – sai – ela gritou.
– deixa de coisa Tatiana. Você mal consegue ficar em pé aí – falei apontando pra ela, que se equilibrava encostada na parede.
– Sai Bernardo, por favor – seu tom agora era de choro.
Ela encostou as costas na parede e seu corpo foi escorregando até o chão. Caiu sentada e abraçou as pernas. Seus olhos encheram–se de lágrimas. Eu sabia que boa parte daquilo, era culpa da bebida. Então não tinha muita coisa que eu pudesse resolver. Ajoelhei–me em sua frente e fiquei encarando–a.
– o que é? – ela perguntou em tom choroso.
– não fica assim Tati – falei de forma meiga – eu não quis dizer aquilo naquele sentindo.
– e porque falou?
– eu tentei falar que eu estava querendo te ajudar e não me aproveitar você. Entendeu? – tirei uma mecha de cabelo do seu rosto e pus atrás de sua orelha.
– entendi – ela falou com as lagrimas caindo pelo rosto.
– não quero te ver assim – passei as mãos para enxugar suas lágrimas e ela deu um sorriso – vamos tomar um banho?
– só se você prometer não encostar-se a mim – ela disse fazendo bico.
– ah claro. E como você fica em pé, bonitinha? – falei de forma irônica.
– ta bom. Mas se você se aproximar muito ou me agarrar, eu grito.
Eu dei uma gargalhada.
– porque você tem medo de mim?
– não tenho medo – ela disse indignada.
– então porque foge?
– porque não quero ficar muito perto de você – ela disse com cara de nojo.
– eita – falei indignado – então nem me aproximo mais.
Levantei e dei a mão a ela, que ficou de pé, escorando–se na pia. Desabotoei sua calça e depois abri o zíper. Depois fui para o zíper de sua blusa.
– você está de sutiã? – perguntei.
– sim – ela disse como se fosse obvio e eu fiz cara de triste, de brincadeira – sem vergonha! – ela me deu um tapa.
Tirei sua blusa e ela vestia um sutiã tomara que caia cor da pele. Segurei nas laterais de sua calça e comecei a descê-la, mas logo parei.
– você está de calcinha, né? – perguntei para zoá-la.
– ai Bernardo – ela revirou os olhos – ta achando que sou certas pessoas que tiram a calcinha e esquecem no carro dos outros é? – ela disse séria e eu não falei nada, engoli a seco aquela resposta.
Abaixei–me e fui descendo sua calça. Confesso que vê–la de calcinha e sutiã assim, na minha frente, me deixou nervoso. Acho que nunca senti isso por garota alguma. Tirei meu tênis e camisa. Ela estava sentada no vaso e me olhava, com a cabeça escorada no box. Quando desabotoei minha calça ela arregalou os olhos.
– você não vai ficar pelado – ela disse.
– claro que não Tatiana, eu uso cueca, né?
Ela fez cara feia, mas nem liguei. Eu que não iria molhar minha calça. Quem estava lavando minha roupa era eu e não ela. Fiquei apenas de cueca box preta. Conduzi–a até o chuveiro e liguei. Ela deu uns pulinhos por conta da água gelada, enquanto suas mãos estavam em meus ombros. Peguei o sabonete dela e a entreguei. Ela começou a se ensaboar e eu me afastei. Encostei–me a parede do banheiro e fiquei apenas olhando–a. Sua maquiagem estava toda borrada e ela tinha cara de quem bebeu demais, mas mesmo assim eu achava–a linda. Ela passou sabonete por todo o corpo e depois pôs shampoo nos cabelos.
– eu acho que você já está legal – falei a ela com um sorriso fraco – vou sair.
– ta – ela sorriu.
Ela esfregava o cabelo quando eu abri o box pra sair. Assim que ela se virou para guardar o shampoo, desequilibrou e escorregou. Não sei o que eu fiz e nem como fiz, mas consegui alcançá–la antes que parasse no chão.
– machucou? – perguntei erguendo–a.
– não – ela disse assustada, segurando–se em mim.
– melhor eu ficar aqui, né?
– hurum – ela murmurou.
Ela tirou o shampoo e o sabonete, apoiando uma mão em meu ombro. Quando terminou, pôs a outra mão no meu outro ombro e inclinou a cabeça para trás. Deixando–a debaixo do chuveiro. Fiquei observando–a enquanto ela estava de olhos fechados. Tão linda e tão próxima a mim, e eu sem poder fazer nada. Ela voltou com a cabeça para a posição normal, ficando mais perto de mim. Seus olhos abriram–se e ela me olhou nos olhos. Ficamos alguns segundos nos encarando, que se pareceram horas. De repente ela pôs uma mão em meu pescoço, próximo à minha nuca. Minhas mãos alcançaram sua cintura e puxei seu corpo para perto do meu. Ficamo-nos olhando um para o outro. As respirações eram ofegantes e eu podia sentir a dela. Ela fechou os olhos e sua boca se entreabriu. Eu então colei nossos lábios em um longo selinho. Aos poucos fui colocando minha língua dentro de sua boca e ela foi me permitindo ir além. Eu a beijava com todo cuidado possível, toda calma e todo carinho. Fazia isso mais por mim do que por ela. Queria aproveitar cada momento com seu corpo junto ao meu, seus lábios encaixados perfeitamente nos meus, sentir seu gosto, seu cheiro. Queria aproveitar que eu podia tê–la naquele instante, pois eu sabia que mais cedo ou mais tarde ela iria se afastar, iríamos discutir e ficaríamos mais alguns dias sem nos falar. Mas eu achei errado. Em vez disso, ela aumentou o ritmo do beijo, me puxando até a parede atrás dela. Meu corpo pressionou o seu e talvez por conta do tesão ou do frio, já que estávamos debaixo da água gelada, senti seus seios enrijecerem. Assim que eles tocaram minha pele, fiquei excitado, pressionando mais meu corpo sobre o dela. Minhas mãos apertaram sua cintura com mais desejo e fui acariciando seu corpo com entusiasmo. Subi minha mão pela lateral de seu corpo até chegar ao seio. Apertei com euforia e desci meus lábios para seu pescoço, posteriormente para o seu colo, até alcançar seu sutiã. Lacei meus braços pela sua cintura a puxando para mim.
– Bernardo, não... – ela sussurrou e eu ignorei – Bernardo – ela disse novamente.
Por alguns instantes esqueci que era com a Tati que eu estava. Fiquei totalmente tomado pelo tesão, que forcei a barra. Ela afastou–se de mim parecendo assustada. Arquejava enquanto me olhava espavorida.
– eu... Eu... – tentava me explicar, mas a voz não saia.
– acho que fomos rápidos demais – ela disse com a voz um pouco sonolenta.
– desculpa – falei olhando em seus olhos.
Ela desviou o olhar dos meus olhos e fixou–se em meu corpo, mais exatamente em minha cueca. Eu ainda estava excitado. Imediatamente ela corou e desviou o olhar para a parede.
– preciso dormir – ela disse com dificuldade.
– eu te lev...
– NÃO! – ela gritou me interrompendo – eu consigo ir sozinha.
Saiu do box, pegou a toalha e se enrolou, correndo pro quarto em seguida. Antes mesmo que eu saísse do banheiro, ela voltou com outra toalha e me jogou. Enrolei–me e sai para o seu quarto. Ela sentava em sua cama, envolta a toalha. Seus cabelos estavam molhados e ela ainda tinha a face ruborizada.
– me desculpa se eu me exaltei com você, mas é que...
– tudo bem Bernardo – ela me interrompeu novamente – só acho que isso não pode mais acontecer – ela disse fitando o chão.
– Tati, eu preciso te dizer uma coisa – falei me aproximando dela.
– deixa pra amanhã. To com sono, cansada, com frio e minha cabeça está doendo – ela disse fazendo careta.
– então ta. Mas é sério o que tenho que falar com você – falei antes de sair do quarto – boa noite.
– boa noite.
Fui para o meu quarto, troquei de roupa e me deitei. Fiquei pensando na burrada que eu havia feito. Realmente ela tinha razão quando dizia que ela não era igual a Suzana. E eu havia esquecido disso por alguns poucos minutos. Não queria magoá–la, muito menos brigar com ela. Antes que eu pudesse pegar no sono, meu celular anunciou chegada de mensagem. Olhei e era da Suzana. “Saudades”. Assim que me lembrei dela, me veio na cabeça o encontro de amanhã. Eu gostava de ficar com a Suzana, mas estava apaixonado pela Tatiana. Não ir ao encontro para poder conversar com a Tati, era trocar o certo pelo duvidoso. Mas eu teria que arriscar.
[...]
Autor(a): raquel_gomes
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Acordei mais cedo que o costume. Preparei café, fiz pão torrado com geléia, queijo, requeijão, suco de laranja, frutas... Enfim, preparei uma mesa repleta pra Tati. Ela acordou logo em seguida e foi para a cozinha de camisola. Esfregava os olhos ainda quando entrou. Parou ao ver a mesa e ficou me olhando. – quem vem pro café? – ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 60
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sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:05:01
A web Ja acabou Mahri '-' . acho que ela vai respostar em Cilada, Vc vai voltar a acompanhar ?
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sharonvondy60 Postado em 13/11/2013 - 07:02:03
Awn Ameiii o FiNal muito Lindo me emocionei ate por tudo ter acabado bem T..T Saudades agora "-"
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mahri Postado em 12/11/2013 - 14:42:25
Ela começou a postar cilada,mas perdeu os capítulos aí começou essa web,só que ela ta demorando mt pra acabar
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sharonvondy60 Postado em 12/11/2013 - 14:29:43
Cilada . essa Web ta aqui No site ? Menina Vc Sumiu, Vc ta bem pelo menos ? #volta logo.
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mahri Postado em 10/11/2013 - 02:09:59
Ei tava lendo a web cilada,só que não consegui ver o final pq deletaram, tem como vc me dizer se a Bah e o Rick ficao juntos?
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sharonvondy60 Postado em 08/11/2013 - 05:01:44
Hum, Ta CompLicada a historia Hein : /
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mahri Postado em 07/11/2013 - 23:48:15
Nosso Amor e Ódio Eterno... Vício
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sharonvondy60 Postado em 07/11/2013 - 12:48:11
Mahri : Kkkk... eu to lendo pela 2 Vez. Realmente a primeira Vez deles Foi Awnn Perfeita ? verdade o liu e um best Mesmo. Quem diria que o mateus ficaria com a beth ? eu gostei . pensei que a paula ficasse com um dos irmaos da larissa . e Eu pensava que o lucio era drogado, mas ja desconfiava que ele lutava por ai mesmo tbb . Ahhh
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mahri Postado em 06/11/2013 - 00:45:46
Sharonvondy60: não eu não tenho webs. Eu já li pela 3 vez terminei hj,eu amo o cap da 1 vez deles;não tem como não se apaixona pela web e não amar o Lúcio,fiquei com pena do Alex em relação ao filho,mas ele mereceu. Adoro o Liu um super amigo ele eu tbm adorava as cantadas baratas do Martins kkkkkk
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sharonvondy60 Postado em 05/11/2013 - 15:05:08
mahri : Voce tem Webs ?