Fanfics Brasil - 21 Em Nome Da Verdade Portiñon (FINALIZADA)

Fanfic: Em Nome Da Verdade Portiñon (FINALIZADA) | Tema: RBD


Capítulo: 21

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- Ela está melhor, reagiu bem a cirurgia...

O rosto de alívio era eminente em todos. Dona Blanca não sabia mais se chorava de tristeza ou de alegria.

- Eu posso vê-la Doutor? - Perguntou Blanca
- Infelizmente ela quer ver uma pessoa. E não é a senhora. - Disse ele meio constrangido de ter que ser `grosso` com a mulher.
- Ela quer ver a advogada.

Nesta hora o coração de Anahí deu um salto que quase alcança Recorde mundial. Já a família não entendia o porquê disso, ou melhor, preferia não entender.

- Eu, claro, eu, me leve até ela Daniel. - Disse Any surpresa.
- Venha comigo.

No caminho, algumas recomendações lhe foram passadas:

- Ela acabou de fazer uma cirurgia delicada, não a estresse com assuntos de julgamento, tribunal, não quero que ela se esforce.
- Ok, Daniel. Não se preocupe. - Na mente de Any falar sobre julgamento era a última coisa que lhe havia sido pensado. Última Mesmo.

Seguiram até o quarto 206. Daniel abriu a porta e apenas deu passagem para a advogada entrar, e logo a fechou. Deixando-as a sós.


 


Enquanto isso...


Ucker conversava com Carlos no refeitório do hospital. Já havia conseguido algumas informações. Soube que Sara era detenta recente no presídio. Logo deduziu que se estava há tão pouco tempo em convívio com Dulce, não poderia ter tempo para tal inimizade.

Logo outra dedução lhe surgiu à mente. Alguém tenha mandado matar Dulce. Mas quem? E o mais importante, Por quê? Ele iria investigar todos os vértices possíveis dessa história. Queria mostrar a Anahí, que além de bom advogado, que ele poderia ser um bom amigo.

Conversou um pouco mais com Carlos, enquanto lanchavam, e voltou para junto de Blanca e Lara, esperando que Any saísse do quarto de Dulce.


Ao perceber que Daniel havia ficado do lado de fora do quarto, Any olhou Dulce e lentamente foi se aproximando.

Aquela cena, ela pensava que nunca iria ver aquela mulher rebelde, de personalidade forte, ali tão frágil a sua frente.

Dulce sorriu ao encontrar seu olhar com o de Anahí. Aqueles olhos azuis. Inconfundíveis.

- Eu sabia que você estaria aqui...
- Eu nunca deixaria de vir... - Disse Any pegando na mão da ruiva.

Dulce apertou a mão de Any, as duas não queriam falar naquele momento. Mas o silêncio não poderia ser eterno:

- Eu tive tanto medo de não te ver de novo. - Any aproximou-se, tocando levemente o rosto de Dul com a outra mão.
- No momento da dor, era em você que eu pensava. - Disse a ruiva, agora de olhos fechados.


Any queria não chorar, sua cabeça dizia para não continuar com aquilo, que era errado. Se duvidar até imoral. Ela tinha marido. O amava. Ou pensava que amava antes de conhecer Dulce.

Mas como as coisas não são como a gente quer. Uma lágrima teimosa e solitária escorria sobre sua face enquanto seu coração e sua mente gradeavam uma luta, um luta pelo amor.

Dulce notou que a respiração de Any mudará. Abriu os olhos e disse:

- Não chore. Por favor. Não encubra seus lindos olhos com lágrimas. Eu não as mereço.

Anahí diante daquilo não pode ter nenhuma outra reação, a não ser tomar Dul em seus braços e abraçá-la. Abraçá-la como se fosse pela última vez. Tomou cuidado apenas com a barriga de Dul, mas no que pode ela abraçou.


Ficaram abraçadas por alguns minutos até que Any falou

- Porque não quis ver sua família primeiro?
- Quando o Doutor falou que a minha advogada estava aqui, eu não resisti e pedi que te chamasse primeiro. - Sorrindo timidamente.
- Eu sei que não posso falar disso. Mas não quero saber como advogada quero saber como Anahí. Por que fizeram isso com você? - Nesta hora deitou Dulce novamente na cama do hospital e apoiou-se para poder olhar em seus olhos.
- Não quero falar disso.
- Por favor. Não posso permitir que isso fique impune.
- Mas, eu não sei. Juro. - Any colocou um dedo na boca impedindo que Dul continuasse a falar.
- Me perdoa, eu não tinha nada que ter falado nisso. Não precisa dizer nada. Só me promete uma coisa?

Olhavam-se fixamente, algo que era raro Dulce fazer.

- O que? - perguntou curiosa
- Fica bem?


- Eu sou dura na queda. Não te contaram isso quando pegou o meu caso Doutora?
- Se não contaram, eu percebi. - Sorriu sem graça


Anahí beijou a testa de Dulce, infelizmente a hora de sair já estava chegando, não queria dar margem a pensamentos maldosos tanto da família de Dul, quanto do hospital ou do próprio Daniel.

- Eu vou te ajudar. - Disse a ruiva mudando completamente o rumo da conversa.
- Em que? Não entendi. - Any ficou intrigada.
- Com o caso. O meu caso. Eu não posso te dizer realmente tudo. Mas posso te indicar quem pode te ajudar.
- Shiiii , não vamos falar disso agora. Vou pedir o adiamento do julgamento. Afinal você está no hospital. Mas chega disso tá? Depois peço que a sua advogada venha falar com você. - Dizendo isso piscou o olho, não queria mesmo falar sobre aquilo com a ruiva. Não naquele momento.


- É melhor eu ir, Sua mãe e sua irmã querem te ver. - Acariciando os cabelos ruivos de Dul
- Eu sei, mas você volta amanhã? - Fazendo uma carinha linda de suplica.
- Eu só vou sair daqui quando você sair.
- Mas e o seu maridinho? Digo, e o seu Marido?
- Ele entenderá.

Dulce sorriu, um sorriso sincero. A tempos não sorria assim. Sentia que Any estava gostando dela. E não jogaria isto fora.

- Então, eu já vou tá? Vou chamar sua mãe.

Quando Anahí estava se distanciando de Dulce, esta lhe puxou bruscamente, fazendo com que Any praticamente caísse sobre ela.

- Não antes de me dar um beijo Dra.
- Mas alguém pode entrar.
- Só um, eu prometo!

Anahí recostou levemente seus lábios sobre os de Dulce. Um beijo calmo e apaixonado iniciou-se.


As línguas de ambas se tocavam com carinho, tentando passar o sentimento que estava nascendo dentro delas....

Após alguns minutos, Any separou-se de Dul, com um selinho:

- Eu vou lá chamá-las. Vou atrás do Dr. Daniel, quero pedir permissão para ser sua acompanhante. Claro também com a sua mãe.
- Não se preocupe, com a mamãe eu me resolvo. Só quero que fique aqui comigo tá? Vai ser uma noite longe sem você.
- Tudo bem. Agora eu vou lá? Se cuida.

Mais uns dois, ou três selinhos demorados e Anahí finalmente saiu do quarto, estava profundamente aliviada pelo estado de Dulce, temia tanto que algo de mais grave a tivesse acontecido.

Seguiu pelo corredor onde levava á sala de espera.


Dona Blanca e Lara a aguardavam já de pé, apenas perguntaram:

- Podemos ir?
- Sim, ela está a espera de vocês.

Dizendo isso Anahí sentou-se ao lado de Ucker, já o mesmo estava acenando pra ela, indicando que se sentasse próxima a ele.

- E então? Fale, como ela está chefa?
- Ela está bem Ucker, bem. - Estava novamente pensativa. Como explicaria a Poncho toda essa preocupação com sua `cliente`.
- Tenho novidades, você prefere saber agora Dra, ou quando tiver feito relatórios ou algo do tipo?
- Me conte logo Christopher, você me conhece, sabe que não gosto de esperar. - Disse Anahí já impaciente.


Christopher contou a Any tudo o que havia descoberto com Carlos e o que pretendia fazer para chegar a Sara.


Anahí concordou com os métodos que Christopher iria utilizar, deixou em suas mãos esse `trabalho`.

Quando Ucker estava se retirando da sala onde Any estava aguardando que a família de Dulce conversasse com a mesma, ela o chamou novamente:

- Ucker !
- Diga Dra. - Voltando a sentar-se ao lado da loira.
- É... Uma pergunta pessoal... - Falou meio constrangida
- Pode dizer
- Você já amou de verdade alguém? - Perguntou baixando os olhos.
- Sim - Ele sorriu de canto, como se recorda-se algo - E foi muito forte. Mas Por que?
- Você jogaria tudo para o alto por esse amor? - Agora Any já encarava o olhar surpreso de Ucker
- Eu me arrependo até hoje de não ter jogado. Um amor não volta Any, você tem que agarrar-se a quem ama. Não sabemos o dia de amanhã.
- E por que não deu certo? Digo por que você não jogou tudo pro alto?
- Pelo mesmo motivo que você está tendo agora. Medo.


Dizendo isso Ucker levantou-se deu um beijo na testa de Any e dirigiu-se a saída, tinha muito o que investigar.

Anahí estava confusa. Tentava organizar a sua cabeça. Em um dia tudo o que ela pensou durante sua vida inteira estava sendo posto a prova. Será que ela não amava Alfonso? Será que Dulce era a pessoa certa pra ela? Mas e se Dulce fosse culpada, como um romance daria certo com as sombras de um assassinato? Sua vida profissional e pessoal estavam em conflito. O mesmo poderia dizer do seu coração e da sua mente.

Mas algo a tirou deste transe. O celular...


 


- Alô? - Any não olhou o número no visor do celular...
- Onde você está? - Era Poncho...
- Eu.. Eu... Estou no hospital... com uma cliente... - Disse Any se atrapalhando nas palavras.
- Desde quando você virou babá? Que eu saiba me casei com uma advogada!
- Precisa ser arrogante assim?! Foi um atentado.
- Não me interessa Anahí, quero você em casa já! Hoje é sábado!
- Eu vou passar a noite aqui. - A loira disse isso já imaginando a irritação de Poncho
- O QUE? Você só pode estar brincando!
- Não, não estou. Você tem que entender que...


Poncho não deixou que Any terminasse de falar e desligou na sua cara.

Anahí apenas pensou `Que grosso!`


Pouco mais de dez minutos após ter desligado o celular, dona Blanca e Lara surgem na sala de espera.

- Ela quer que você fique aqui esta noite. - Disse Blanca com um ar desconfiado
- Tudo bem, nós já tinhamos falado sobre isto. Ela quer dar detalhes sobre como tudo aconteceu. - Disfarçou Anahí percebendo o olhar das duas...
- Hum, e não tem problema por ser sábado? Afinal, está fora do seu horário de trabalho. - Falou Lara já pegando sua bolsa que havia deixado na cadeira.
- Não, nenhum. Não se preocupem eu mandarei noticias.
- Ok, mas mande mesmo. Só minha filha pra querer ficar com a advogada ao invez da mãe. - Sairam resmungando Blanca e Lara.


Anahí foi no refeitório pediu apenas um café forte, e foi para o quarto de Dulce.

Entrando no quarto..

- Oi...
- Pensei que tinha ido embora. Por que demorou tanto?
- Eu só estava querendo que descançasse, e tomar um café... - Disse aproximando-se da cama da ruiva.
- Então tá. E o seu marido? Não ligou pra você?
- Ligou sim.
- E então eu sabia. Você não vai ficar aqui né? Eu sei, pode dizer.
- Não mesmo. Eu vou ficar aqui sim. E você trata de descansar.
- Só se você chegar mais perto.


Ficaram conversando por mais alguns minutos, até que enfermeira interrompeu uma conversa divertida, e deu uma medicação a Dulce para que esta podesse dormir e descansar.


Quando Dul já estava ficando sonolenta, pediu a Any que estava sentada numa poltrona para os acompanhantes.

- Any, tô com medo de dormir e não acordar mais... - Dizia sonolenta, falando devagar
- Não fale isso ruivinha, você só vai descansar. - Tentava amenizar o medo de Dul, acariciando seus cabelos.
- Mas e se eu não te ver mais? Nem minha família? - Uma lágrima solitária escorria lentamente pela face pálida de Dulce.
- Eu vou estar aqui quando você acordar está bem? - Limpou a lágrima com o polegar
- Promete? - Segurando a mão de Any que estava em seu rosto.
- Prometo! - Abaixou-se e deu um selinho em Dulce, já que notava que esta já estava quase dormindo.


Any voltou-se a poltrona. Pegou sua bolsa. Viu seu celular, duas chamadas não atendidas de Poncho. Ela nem se daria o trabalho de retornar.


Já a noite, a enfermeira entrou novamento no quarto para trocar o soro de Dulce, Any que havia pegue no sono na poltrona acordou agitada, pensando ter acontecido algo.

- O que está acontecendo? O que ela tem? - Levantando-se de sobressalto
- Nada senhora, é apenas o soro, acalme-se sim.
- Ah tá. Que susto. Eu acabei dormindo.
- É, a enfermeira que estava antes de mim me avisou que a senhora estava dormindo,tentei não fazer barulho. Desculpe se a acordei.
- Não, não. Tudo bem. É o seu trabalho. - Passando a mão no rosto, em sinal de cansaço
- A senhora quer que traga alguma coisa?
- Não, eu estou bem. Obrigada pela gentileza.

A enfermeira saiu, e Any voltou a sentar-se. Estava cansada sim. Mas não deixaria Dulce ali. Não mesmo. Seu celular estava vibrando. Mensagem de Marcos. Ucker havia lhe contado tudo sobre o caso. Ele se prontificava a ajudar.
Any apenas guardou o celular e voltou a observar Dulce dormir, velando seu sono.



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Autor(a): Miaagron

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Alguns raios de luz invadiam o quarto pelas venezianas da janela de vidro, era o sol avisando que mais um dia estava começando.... Anahí dormia, ou melhor cochilava já que mal pode pregar o olho a noite toda. Havia um policial na porta do quarto de Dulce, apenas para o caso dela fugir, afinal não podemos esquecer que ela era uma prisioneira. D ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 23



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  • tryciarg89 Postado em 11/08/2024 - 09:12:07

    Ameiii essa fic,muito linda

  • raphaportiñon Postado em 03/04/2021 - 09:23:52

    Uau... Que perfeição de web. Curtinha e tão bem escrita... Sensacional ver meu Portiñon ser conduzido assim numa história tão envolvente. Tô apaixonada aqui a cada capítulo. Por favor, escreva mais Portiñon pq vc tem o dom. Maravilhoso!!

  • maralopes Postado em 05/06/2014 - 15:28:26

    amei a web e sim perfeição define tudo bjaum

  • vverg Postado em 15/01/2014 - 23:28:49

    Meus parabéns!!!!!! Li e adorei a fic... =)

  • Valesca Postado em 14/11/2013 - 18:00:54

    fic perfeita parabéns

  • maanualves Postado em 14/11/2013 - 00:02:24

    Eu sou Vondy, mas comecei a ler a web sem prestar atenção que era Portiñon e gostei muito da história, muito bem escrita, a escritora está de parabéns! Adorei :D

  • angelr Postado em 12/11/2013 - 16:20:47

    Ai perfeita continue postando estou ansiosa para os proximos acontecimentos

  • Valesca Postado em 12/11/2013 - 15:26:13

    posta mais curiosa

  • maanualves Postado em 12/11/2013 - 11:29:29

    Posta mais, amando, muito bem bolada essa web *-*

  • Valesca Postado em 08/11/2013 - 00:47:55

    Posta sua web é a melhor que já li posta mais


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