Fanfic: Em Nome Da Verdade Portiñon (FINALIZADA) | Tema: RBD

No presídio...


Dulce chegava a sua cela, as detentas estavam preocupadas, Joana que era sua colega de cela estava deitada quando ouviu o barulho das grades abrindo e as guardas colocando a ruiva lá dentro.

- Nossa, como você tá? - Perguntou Joana preocupada.
- Eu to bem, Jô, relaxa vai. - Disse Dul ainda com a mão no local da facada, não por dor, mas por defesa mesmo.
- Então, vem, deita aqui! Cuidaram bem de você?
- Sim, a advogada ficou comigo o tempo todo.
- É ela não é? Por ela que você chama a noite não é?
- Não viaja Jô, ela é minha advogada. Só isso. - Dulce não queria, nem iria contar assim sobre o que estava acontecendo entre ela e Any, tanto porque não sabia exatamente o que era, quanto por temer expor a imagem de Any.
- Sei... Mas e aí, os canas te trouxeram direito?
- Foi normal, mas não me pegaram com força, pelo menos.


As duas ficaram conversando um pouco, Joana contou que a detenta que havia ferido Dul, estava numa cela separada, totalmente isolada. Um tipo de solitária.

Enquanto a ruiva apenas deitou em sua cama, pegou a foto do sobrinho. E ouviu aos relatos de sua colega.

Ucker voltou a sala de reuniões, encontrando as duas já conversando sobre o caso.

- Mas Mai, onde entraria a participação de Lara nisso tudo?
- Eu não sei Any, mas se Dulce é inocente, temos que analisar tudo muito bem.
- Ela é inocente. - Falou Any com convicção.
- E como pode afirmar? - Disse Ucker sentando-se.
- Dá pra ver nos olhos dela gente, aí vamos pensar juntos, ok?
- Ok, vamos.
- Então, esse sobrinho dela, quando eu fui na sua cela, vi umas fotos, soube que ela gosta muito dele.
- E você acha que tem haver com ele? - Perguntou Mai confusa
- Talvez... Eu não sei.
- Mas ele é filho mesmo da Lara, certo? - Perguntou Ucker, estava tentando ligar os pontos dessa história.
- É pra ser né gente.



Ficaram ali discutindo, debatendo possibilidades. Any preferiu fazer isso na segunda, e na terça ela iria com Ucker e Maite para o trabalho de "campo", iriam a luta, definitivamente. Além da carreira de Anahí o nome da empresa de Marcos estava no pálio.

Enquanto isso...


Thiago ia dirigindo até sua casa, havia ido tão apressado para o escritório de Any que esqueceu parte de seu material de trabalho em casa. Quando um carro preto encosta ao lado do seu e faz com que pare o carro.

- Ei desce do carro, quero falar com você! - Dizia o homem que dirigia o tal carro preto.
- Eu não te conheço cara. Saí da frente eu quero passar!

Falavam os dois pela janela do carro.

- É sobre o seu trabalho, vamos desce aí vai ser rápido. Ou você prefere que eu parta pra ignorância?!

- Tá cara, calma! Vou parar aqui, desce aí! - Falou Thiago, estava acostumado com coisas surpreendentes, afinal detetive, já havia passado por situações bem piores.


O homem abriu a porta do carro e partindo pra cima de Thiago, o segurou pelo colarinho da blusa e disse:

- Vamos, me fale agora o que você tava fazendo naquele escritório!
- Ei, me solta cara! Eu não te conheço! - Dizia Thiago tentando se desvincular dos braços também fortes do homem.
- Responde, ou eu vou te dar uma lição! - Apertando mais ainda o pescoço do detetive.
- Se você me soltar eu falo. - Disse Thiago totalmente sem fôlego já.

O homem o soltou e ele ficou a passar as mãos no pescoço. Estava vermelho já.

- Eu fui contratado pra fazer um serviço lá.
- Que tipo de serviço? - Segurando forte os braços de Thiago
- Eu sou detetive cara. É minha profissão investigar as pessoas. - Nesse momento com o homem distraído Thiago acertou-lhe um belo soco no nariz.

Voltou-se rapidamente para o seu carro e "cantou pneu" em direção a sua casa.

"Que sufoco, quem será aquele cara?", pensou o rapaz.

A tarde no escritório havia sido muito produtiva, Any sentia que esse mistério podia enfim chegar a solução. Eles fizeram várias anotações, observações, e organizaram tudo para o dia seguinte, onde iria ao tal trabalho de "campo".

Anahí despediu-se de Maite e de Ucker e seguiu para casa. Ao chegar estacionou o carro e pode ver que o de Poncho já estava lá... Deu um longo suspiro e desceu do carro.

Entrando em casa...


- Cheguei... - Disse Any passando pela sala, e vendo que o marido estava no bar da casa.

Ele nem respondeu. Provavelmente nem ouviu.

Anahí então resolveu ir até ele, notou algo estranho.


- Mas... O que foi isto no seu nariz? - Falou aproximando-se.