Fanfic: Em Nome Da Verdade Portiñon (FINALIZADA) | Tema: RBD

Enquanto isso, Poncho estava inquieto em casa. Havia dado uma ordem a o `tal amigo` misterioso. Estava nervoso, será que estava fazendo a coisa certa? Agora não importava mais. Já iria ser feito mesmo.


Esse amigo, chamava-se pelos mais conhecidos, de `King`... Mas seu nome mesmo era Jonhy, era metido com tudo de ruim, era processado por tráfico, assassinato, sequestro, tentativa de homicídio, mas nunca era julgado. Com o dinheiro das drogas que vendia sempre burlava a lei, ou subornava alguém. Alfonso o havia tentado acusá-lo em um processo a alguns anos atrás, mas para conseguir sair inocente, pagou a Poncho. O que deixou um vinculo de `amizade` entre os dois, mais alguns `acordos` surgiram, desde então.

Enquanto Joana fazia seus exercícios de musculação, Dulce, como não podia fazer malhação, apenas a olhava. Estava cansada daquilo. De não poder sair dali, queria poder correr livre por uma paisagem, se possível com uma boa companhia, e adivinhem que companhia? É ela mesma, Dra. Anahí, única habitante dos pensamentos daquela ruiva.


Precisava ver Anahí, queria olhar nos seus olhos, eles lhe faziam tanta falta. Quando estavam no hospital pode ver que a loira realmente estava sendo sincera nos seus sentimentos, esteve sempre ao seu lado. Brigou com o marido para poder estar ali. Aliás:




" E que maridinho mala ! "


Dulce sorriu do seu pensamento. Estava apaixonada, e como podia isto? Por sua advogada. E que mais parecia uma boneca, alias uma Barbie.


" Que bela confusão, isto sim. Mas confusão dos olhos mais lindos que já vi"


Nesse momento a ruiva teve uma ideia. Saiu apressada da pequena sala de musculação, nem respondeu aos chamados de Joana lhe perguntando onde iria.

Aproximou-se de uma das guardas que fazia a segurança da área aberta e disse:


- Eu preciso falar com o diretor!
- Sinto muito, mas você deve saber das regras, não pode falar com ele.
- Mas é urgente! Vamos fale a ele que é Dulce!
- Eu não posso sinto muito.
- Mas, eu preciso falar com uma pessoa. Eu acabei de fazer uma cirurgia, vamos preciso de ajuda. - Dizia a ruiva suplicante.
- O máximo que posso fazer é pedir que a enfermeira lhe atenda.
- Então me leve até ela.

Ucker e Maite sentaram-se em um pequeno sofá da sala, já Any sentou numa poltrona próxima aos mesmos. Lara estava a frente de todos.


- Então podem começar? O que vieram fazer aqui?
- Er, Vou ser bem direta. - Disse Any segura, afinal o seu lado advogada não havia morrido.
- Seja, por favor.
- Qual o seu envolvimento no homicídio ao qual sua irmã é considerada culpada, até agora?
- Mas o que isto? Está me acusando Dra.? Na minha própria casa? - Lara levantou-se surpresa da cadeira.
- Não é isto, apenas quero conversar. Nada formal.
- Sente-se por favor senhora. - Disse Ucker, agora vendo o nervosismo de Lara.
- Mas é claro que não tenho nada haver com aquele crime horrível. Nem eu nem a minha irmã. Ela é inocente.
- Então como explica o seu sumiço na hora do crime? Onde estava? - Agora falava Maite, que lia o relatório feito por Ucker e Any, na tarde anterior.

- Eu não tenho por que dar explicações a vocês!
- Por favor senhora, estamos apenas tentando salvar a sua irmã. - Ucker, sempre acalmando as coisas.
- E salvando-a, pondo a culpa em mim?
- Claro que não. Estamos investigando todos os pontos, apenas. Por favor colabore.
- Está bem. Eu estava na casa do meu noivo, Fred, que por acaso está lá em cima.
- E, mais alguma pessoa, além dele viu você lá? - Disse Any analisando bem cada movimento, e expressão de Lara.
- Eu... eu não sei. Não reparei em alguém. - Confusa.
- E, sobre, Fred, podemos falar com ele?
- Ele ainda está dormindo, está de folga hoje do trabalho.
- E trabalha em que, o seu noivo? - Perguntou Anahí novamente sem tirar os olhos de Lara.
- Ele...er... trabalha por conta própria.
- Sei, e o seu filho, onde está?
- Lá em cima, com ele.
- E o relacionamento deles, é normal?
- Sim, o melhor possível.



Na mesma hora Anahí recordou-se da cena que vira da última e única vez que tinha estado naquela casa. Presenciou que o noivo, havia batido na criança por um motivo banal.


" É esse tipo de relação, melhor possível?! Tem alguém mentindo aqui."

Quando Any iria pronunciar-se, seu celular toca, interrompendo a conversa.

- É, só um minutinho. - Levantando-se e indo até próximo a janela para atender o celular.

- Alô?
- Dra. Anahí?!
- Sim, sou eu, quem fala?
- Sou eu, o Diretor Pedro. A senhora pode vir até o presídio.
- Como? Mas aconteceu algo?
- Eu não sei bem. Mas a sua cliente disse precisar falar com você urgente. Fez o maior escândalo na enfermaria. Como tenho uma relação mais próxima da senhora e do seu marido, resolvi fazer este `favor`.
- Não, tudo bem. É que eu estou no meio de uma reunião. Será que pode ser a tarde?
- Olha, não é querendo insistir, mas ela esta desesperada.
- Tá tudo bem diretor. Chegarei o mais breve possível.

Despediram-se e Anahí ficou preocupadíssima, será que algo havia ocorrido a Dulce. Comunicou aos amigos, Maite e Ucker, e pediu encarecidamente que eles continuassem a "conversa" com Lara, sem a presença dela. Já que eles estavam totalmente por dentro do processo, não seria nada difícil.

Pediu também que voltassem de táxi, já que eles haviam ido no carro de Any.

A loira seguiu em direção presídio...