Fanfic: Em Nome Da Verdade Portiñon (FINALIZADA) | Tema: RBD

A ruiva que até então estava sendo apenas submissa as carícias ousadas de Any, resolveu tomar as rédeas de novo. Girou sobre o corpo de Any ficando numa posição que logo foi notada sua intenção. Fazer um 69.

Any agora estava mais `sem vergonha` que da outra vez, puxou as nádegas de Dul contra sua face, e a invadiu sedentamente. Ao sentir a língua doce de Any em seu sexo, a ruiva apenas fez o mesmo. Iniciando assim a posição tão esperada.

A advogada chupava com tanta vontade, que era capaz de Dul não aguentar mais um minuto e gozar, mas a ruiva estava segurando se orgasmo, havia sido pega de surpresa pela tamanha intensidade dos movimentos da loira. Então penetrou-lhe dois dedos de uma só vez, arrancando-lhe um gemidos abafado, únicos momentos em que a boca de Any descolada do sexo molhado de Dul, na hora de gemer ou gritar. Corpos suados, molhados mesmo, e gemidos ecoavam pelo quarto.

Era uma loucura? Talvez... Mas garanto que era uma loucura muito gostosa. Quando Dul sentiu que ia gozar, virou-se por cima da loira e colando suas intimidades, aquele atrito, foi fatal. Um orgasmo daqueles que você não esquece jamais. Seu corpo tremeu absurdamente, e ela só teve forças para deixar que Any também gozasse.

Corpos marcados, cabelos assanhados, suados... Sim... Mas, satisfeitos? Não satisfeitos não. Poderiam ficar ali por mais horas e horas, mas eu diria contentes. Isso. O rosto de uma era o espelho da outra, um olhar apaixonado, doce, quase perfeito seria aquele momento, com os lábios colados, mãos entrelaçadas, se o celular não tocasse....

- Amor, o celular... Eu tenho que atender.... - Dizia Any tentando desvencilhar dos braços da ruiva.
- Ah não... - Fazendo um bico enorme, mas permitindo que a loira levantasse e pegasse sua bolsa com o celular.

- Nossa, 13 chamadas não atendidas...
- Importante então... - Sentando na cama, ainda nua, fazendo com que Any não deixasse de olhar.
- É, da Maite, e de um número que não conheço, ou não lembro.

Alguns toques depois...


- Mai! Aconte....
- Any! Pelo amor de Deus! O Ucker, ele.. Ele foi sequestrado! - Dizendo completamente desesperada, sendo amparada pelos braços de Thiago, no sofá da casa de Lara.
- O QUÊ ?

Dul apenas olhava a cena, sem entender nada. Vendo a visão atordoada tomar conta de `sua` loirinha, começou a desesperar-se também.

- O que aconteceu amor?! - Dizia a ruiva tentando entender algo.
- Ok, ok Mai! Calma! Eu estou indo até aí! - Disse Any finalizando a chamada.

- Amor, eu... Quer dizer, o Ucker, meu estagiário foi sequestrado...
- Nossa, mas e a polícia? Tem que chamar a polícia?
- Já foi avisada, mas só poderá exibir mandato de busca com 24h... - Passando a mãos nos cabelos, sinal mais que evidente de preocupação.
- Então, você tem que ir?! - Fazia uma carinha triste Dul.
- Infelizmente Dul... - Guardando seu celular na bolsa.

Enquanto se vestiam, Dul apenas observava Any, como era ela linda por trás daquelas roupas sérias de advogada que ela usava.


"Era incrível como uma loira dessas estava casada com um monstro como aquele tal de Alfonso. " Pensava a ruiva. Que ria do próprio pensamento.


Na casa de Lara, Thiago que havia ligado a polícia, agora tentava um contato com uns amigos para organizar uma busca "particular", deu também o número da placa do carro, mas soube que era alugado, logo não serviu de nada.

Maite que estava apenas, agora, apoiada nos braços de Thiago, ainda traumatizada com tudo aquilo, e tinha um curativo no pequeno machucado que havia feito.

Ucker estava quase acordando, totalmente atordoado, sentia sua vista escurecer a cada tentativa de abrir os olhos, seus pulsos doíam como se.... É... estavam amarrados. Quando finalmente conseguiu recobrar a consciência......


- Onde eu estou? - Disse ele tentando ver algo naquele lugar escuro.
- No inferno. - Alguém disse, e várias risadas foram ouvidas.
- Quem são vocês? O que querem? - Tentava desesperadamente se soltar das cordas que o prendiam numa espécie de aste de ferro.
- Fica quieto almofadinha. O chefe tá chegando pra trocar um lero contigo. Até lá nenhum pio, não to afim de machucar sua carinha de bebê... - Disse um homem de camisa preta, agora já sem o capuz, mas de óculos escuros. Estava ao lado de outro homem, bem forte, e vestido parecido com ele.
- Eu quero sair daqui! Eu não fiz nada!
- Sinto muito gatinho, mas vai ter que ficar sem miar. - Um dos caras amordaçou Ucker com uma fita isolante

Enquanto Christopher se contorcia tentando inutilmente livrar-se das cordas e agora da mordaça, os homens conversaram...

- Ei cara, o chefe tá chegando mesmo?
- Tá sim, liguei pra ele quando amarramos o amarelo aí, acho que ele vem trazendo companhia.
- O Doutorzinho? - Falou debochado.
- É, eu acho que sim, afinal que eu fiquei sabendo tudo isso por causa dele.
- Ah... Então acho que vai ter showzinho daqui a pouco.
- Claro! - Acendendo um cigarro.

No presídio...

- Eu tenho mesmo que ir, Ucker é um grande amigo! - Dizia Any tentando manter a calma.
- Tudo bem, eu entendo. Vá, mas não fica assim, vai ficar tudo bem. - Acariciando os cabelos da loira.
- O julgamento é semana que vem, espero que esteja preparada. - Completou Dul.
- Eu estarei.

Trocaram um selinho rápido, já estavam trocadas completamente, Any ajeitou o cabelo dela e de Dul, mais alguns carinhos, e a despedida:

- Talvez eu não possa vir aqui essa semana de novo.
- Por que?
- Tem tanta coisa pra ajeitar do seu caso, amor, eu não posso me dar ao luxo de deixar passar nenhum detalhe.
- Tudo bem, eu faço outro escândalo pra te chamarem...
- Não amor, deixa que quando der eu venho.

Quando Any bateu na porta a guarda que estava sentada numa cadeira apenas vigiando, chamou os policiais para que levassem Dul, até sua cela.

Any apertou sua mão e entregou um bilhete, que Dul só iria ler sozinha, é claro.

Anahí saiu apressada até a casa de Lara, seu carro estava pegando fogo pelo sol, mas nem se importou, enquanto parou num semáforo vermelho, por puro reflexo, cheirou sua mão, e pode sentir o aroma que exalava de seus dedos, estes que estiveram a pouco dentro de Dulce. Pra alguns podia ser até nojento, mas pra Any era cheiro de amor.

Chegando na cela, a primeira coisa a fazer foi sentar na sua cama, e abrir o bilhete de Any:


" Estou escrevendo no carro, por isso a letra feia ¬¬", só quero que saiba que Eu te amo, é eu te amo, vou deixar tudo por você, não tive coragem de dizer pessoalmente, por isso escrevi. Vou te tirar desse lugar horrível, eu sei que não foi você, e provarei. Lembre-se: estarei sempre ao seu lado. Te amo,


Sua loira."


A ruiva apenas sorriu, beijou o bilhete, e deitou-se na cama.


"Como ela pode ser tão... tão perfeita?" - Pensava...