Fanfic: Em Nome Da Verdade Portiñon (FINALIZADA) | Tema: RBD

Na casa de Lara, o celular toca, e ela pede licença pra atender mais distante. Mai e Thiago, apenas acenaram com a cabeça concordando.


- E então? Eles ainda estão aí? - Uma voz masculina.
- Sim estão, eu os seguro o máximo? - Falava baixo para que não fosse ouvida.
- Faça o que puder, mas não deixe que eles saiam, e em hipótese nenhuma que chamem a polícia, ok?
- Ok, a loirinha advogada tá vindo pra cá, a seguro também.
- Ela, principalmente.
- Tá certo.


E mais essa chamada misteriosa foi encerrada....

E Lara voltou a sentar-se no sofá junto aos dois esperando Any chegar. Seu noivo e seu filho ainda dormiam.

Ucker, agora já amordaçado, restava-lhe apenas esperar. Os dois homens conversavam sobre besteiras, coisas que não dava pra entender, Ucker pedia a Deus pra sair dali o mais rápido possível.

Poncho, que já havia saído de casa, encontrou-se com King próximo a um posto de gasolina, onde dali pegaria a pequena estrada de terra onde levaria ao cativeiro, onde Ucker estava. Deixou seu carro ali, e entrou no carro preto de King, sem trocar nenhuma palavra pra não levantar suspeita alguma.

Tudo feito rapidamente, e eles seguiram até o lugar, Alfonso apenas olhou para King, e jogando no banco detrás um envelope laranja, provavelmente pagamento.
King como bom negociante, disse:

- Depois confiro, se faltar um nota, já sabe, certo, Doutor? - Sempre usando de uma ironia invejável.
- Você sabe que pago bem.

E mais uma vez o silêncio reinou. Não demorou muito e eles desceram do carro. E Alfonso e King cobriram o rosto, não queria, nem podiam ser reconhecidos.

Any chegou a casa de Lara, e como todos a esperavam, a atropelaram de perguntas.

- Aonde você foi esse tempo todo Any? - Disse Mai a abraçando.
- E por que demorou tanto, num caso desses, tempo é o que menos precisamos. - Falou Thiago, apenas levantando-se do sofá.

Até Lara pronunciou, cínica, no mínimo.

- Já estava pensando que tinham te pagado.

- Calma gente, eu estou bem, o problema é o Ucker, certo? - Dizia tentando organizar as ideias.
- Vocês não falaram com a família dele, não né?
- Como Any, não temos o telefone, e não poderia pedir que você fizesse isso sem ser pessoalmente. - Falou Mai, sentando-se novamente.
- Ainda bem, por que a família dele nem é daqui, e já perderam o contato faz tempo, poderia gerar problemas pra ele.

Lara gesticulou para que Anahí também senta-se. Estava perto do almoço e a loira estranhou que o noivo, nem o filho tivessem acordado. Mas no momento Ucker lhe preocupava mais.

- Tá vamos ter calma. Uma coisa de cada vez. Maite, você viu a placa do carro?
- Não mas o Thiago viu, e descobrimos que é alugado.
- Ok, e ligaram pra empresa perguntando no nome de quem?
- Não, nem pensamos nisso não é Mai?!
- Então liguem, a polícia, tenho meus contatos, mas prefiro avisar quando soubermos quem está alugando o carro.
- O Alfonso poderia ajudar não Any?
- É, vou ligar pra ele. - "Espero, que pra isso ele sirva"


A Advogada tentou o celular, mas logo lembrou que estava escondido entre suas coisas, desde a mentira do soco que ele havia levado no nariz, então ligou pra sua casa. Um, dois, três, toques, e nada. Ninguém em casa.

Maite e Thiago conseguiram o nome de quem havia alugado o carro, poderia ser apenas um "laranja" , afinal ninguém nem sabia se era mesmo um sequestro. O nome era: Pablo Monteiro.

Anahí depois que desistiu de falar com Alfonso, ligou para seu amigo delegado, pedindo que a ficha desse tal Monteiro, fosse tirada, seria um favor, primeiramente. Logo se encontrado algo, iriam a casa dele.

O plano era:

Maite iria ao apartamento de Ucker, já que ele deixou sua pasta com os documentos e as chaves de sua residência. Any, rapidamente conseguiria o endereço dele, e assim Mai ficaria encarregada de receber algum telefonema, caso o sequestro fosse confirmado.

Anahí e Thiago iriam encontrar o Monteiro, e assim chegar ao carro onde estaria Ucker. E daí sim, com apoio policial achar o rapaz.