Fanfic: Em Nome Da Verdade Portiñon (FINALIZADA) | Tema: RBD

Enquanto os três, Maite, Anahí e Thiago, bolavam o plano, telefonavam, Lara apenas observava. Quando alguém ia surgindo na escada, era seu filho, ela ficou gelada, e logo aliviou-se quando seu noivo o tomou pelo braço e tapando-lhe a boca levou de volta ao quarto, sem ser percebido por ninguém apenas por Lara.


- Você vai ficar quietinho, tá garoto? - Sussurrando...
- Eu tô com fome, quelo a mamãe... - Falava com aquela vozinha de bebê que derreteria qualquer um, menos a aquele homem.
- Cala a boca moleque! Mal sabe falar, e ainda fica enchendo o saco.
- Eu...
- Olha que eu faço como ontem, quer de novo? - Apontando para o cinto de sua calça.

O garoto acuado, correu para sua cama e encolheu-se.

Poncho e King, devidamente disfarçado, entraram no cativeiro abandonado, King, armado, como sempre prevenido. Alfonso apenas o seguia.

Ao entrarem, avistaram os dois homens que vigiavam Ucker todo esse tempo.

- E aí chefe? Entra tá tudo limpeza.
- Espero, cadê o cara?
- Ali amarrado... Ele quis gritar então amordaçamos também. - Apontando o local.
- Fiquem aqui de prontidão, qualquer coisa façam sinal 2.

E Alfonso, manteve-se calado, quando avistou Ucker, teve certeza de que era ele mesmo o rapaz estagiário de sua esposa, já o havia visto vagamente no escritório, alguma vez em que foi pegá-la.

Aproximam e King chutou a perna Christopher que parecia ter cochilado ali mesmo, cansado, com fome, e sem poder se mexer, natural que estivesse um caco de pessoa.

- Acorda almofadinha! Aqui não é hotel não!

Ucker acordando assustado, e dando de cara, logo com dois homens encapuzados e um deles armados, entrou em desespero, coitado, estava completamente suado.

Todos os três despediram-se de Lara, que prontamente abriu a porta de sua casa, fechando-a logo em seguida. E correndo até o quarto onde estavam o filho e o noivo.


Enquanto isso, Maite abria a porta do apartamento de Ucker, não havia sido tão difícil achar o endereço, o taxista conhecia bem o bairro, um pouco afastado do centro, mas era um bom bairro.

A morena entrou, deixando sua bolsa no sofá e indo a cozinha beber algo, que mal haveria não é? Apenas água.

Depois sentou-se no sofá ao lado da bolsa, esperando algum sinal de vida do suposto sequestrador. Quando algo lhe passa nas pernas, fazendo arrepiar. O susto foi grande, mas não demorou muito para identificar de que se tratava. Um lindo gatinho. Ops. Uma linda gatinha.


Enquanto isso, Anahí e Thiago percorriam o centro , atrás do tal Monteiro.

Anahí e Thiago, pararam numa lanchonete qualquer e comeram um sanduíche rápido, dentro do carro mesmo, não tinham tempo, alias... tudo o que não tinham era tempo.

Ao localizarem o endereço de Monteiro, o plano foi bolado, que Any falaria primeiro com ele, e Thiago o `pegaria` no caso de uma fuga. Afinal ele poderia ser apenas um laranja tendo seu nome usado pra alugar um carro.

Any desce do carro, e toca a campainha, enquanto Thiago a espera encostado no carro.

Uma senhora, já de idade abre a porta.

- Diga menina.
- É, o Sr. Monteiro está?
- Por que pergunta sobre ele? O que quer?
- Apenas conversar senhora, seria possível?
- Ele... ele faleceu.

- Faleceu? Mas... como , como é possível. - Completamente constrangida, e agora mais desesperada, como encontraria Ucker, sem pistas?
- Entre, eu explico. - Disse a senhora, um tanto quanto simpática.
- Um minuto. - Any fez um sinal chamando Thiago, que logo a acompanhou a entrar na tal casa.

Os dois foram convidados a sentarem no sofá, meio antigo, mas ainda assim conservado.

- Pablo... Pablo era meu filho. - Falou a doce senhora, enxugando uma lágrima teimosa que escorria por sua face solitária.
- Nós, sentimos muito. - Falou Thiago, agora entendendo a situação.
- Perdoe-nos por estar aqui fazendo sentir essa dor, mas precisamos saber. Como aconteceu? - falou a loira intrigada.
- Ele, ele se meteu em coisas erradas, até hoje não sei direito em que. Mas... Eu me culpo até hoje por não ter dado o apoio que ele queria. Dinheiro.
- Deixe-nos explicar. Eu sou advogada, e ele é detetive, nosso amigo foi sequestrado e o carro usado foi alugado com o nome do seu filho. Será que poderia nos ajudar?
- Bom. Faz um mês que Pablo se foi. E com ele não foram encontrados seus documentos, talvez alguém tenha o usado.
- Mas, quem? Não sabe quem teria alguma ligação com isso?


A senhora demorou pra responder, talvez estivesse triste, claro perdeu um filho, que situação chata, pensou Any, mas não tinha como evitar, precisava saber.

- Ele pediu um empréstimo, queria comprar uma moto. Como eu não dei, ele se meteu com um agiota. Eu não consigo me perdoar.
- E o nome dele? a senhora sabe? - Perguntou Thiago.
- Sim, se chama..........