Fanfic: Em Nome Da Verdade Portiñon (FINALIZADA) | Tema: RBD

Alfonso. - Falou a doce senhora, ainda limpando seu rosto, molhado pela lágrima solitária.

Anahí levantou-se de sobressalto. Afinal era o nome de seu marido, ou futuro ex-marido. Não importava.

- O que? Alfonso?
- Isso, isso mesmo. Assim que ele apresentou uma das vezes que veio aqui `conversar` com Pablo.

Any sentou-se novamente, afinal poderiam haver milhares de Alfonso na cidade, no país, no mundo. Não queria pensar que poderia ser, justamente, o Alfonso que ela estava casada.

- Mas, qual o sobrenome? E a fisionomia?
- Eu, eu não sei. Se soubesse até o denunciaria, mas não tenho como provar nada. Ele usava barba, e algo que me lembro bem, era a sua educação. Por isso nem desconfiava do realmente se tratava.

Thiago escutava tudo calado. Estava pensando numa maneira rápida de conseguir achar Ucker, estava tentando ser forte, mas estava mais preocupado que qualquer um ali.

Já Any, seus pensamentos eram confusos, Alfonso? Será mesmo que era seu marido. E agora como acharia Ucker?

Enquanto isso... Um tanto quanto distante dali...

King abaixava-se aproximando seu rosto do de Christopher, e sem dó ou piedade, puxando a fita isolante, chegando até a arrancar, literalmente, alguns de seus pelos faciais.

Ucker quase sem fôlego, respirava forte pela boca. E agora, aproveitava pra falar.

- O que querem comigo? Eu não tenho dinheiro. Não sou rico. Nem família eu tenho.
- Cala a boca - Levando um chute de King em suas pernas. - As perguntas aqui somos nós que fazemos. Se você não percebeu, quem está armado, e com uma arma apontada pra cabeça é você. - A satisfação em ver o medo estampado na expressão de Ucker, era eminente no sorriso nada disfarçado do criminoso.
- Você vai nos contar tudo que sabe! - Disse Poncho.
- Mas sobre o que? Eu sou um estagiário. Não sei de nada. - Falava tão rápido que atropelava as palavras, e por nenhum segundo mirava o revolver a sua frente.

Quando tudo acontecia Dulce continuava deitada na sua cama, na cela, lembrando de cada momento que havia passado com Any naquele dia, e claro, com o seu bilhete quase esmagado dentre seus dedos, com a mesma intensidade da força de seus pensamentos.

Era tanta a sua concentração que nem tocou no almoço que a guarda havia deixado na cela, já fazia quase uma hora. Sua companheira de cela, Jô, já estava dormindo. Afinal presidiário, tem essa vida, comer e dormir, e claro torcer que o tempo voe.

A ruiva, torcia pra que tudo desse certo, depois do telefonema que Any recebeu em sua presença, temia que tivesse algo a haver com o seu caso. E se tivesse, era melhor rezar.


Maite no apartamento de Christopher, estava quase cochilando quando o telefone toca.
Ela atende rapidamente, quase sem fôlego pelo susto.

- Alô?

- Maite! Nossa como demorou pra atender!
- Any! Aí que droga. E eu pensando que eram os sequestradores. - Falava a morena pondo a mão no coração, que estava acelerado.
- Eu tô tentando seu celular, mas tá dando fora de área.
- Deve ter descarregado.
- Mas então, não será mais necessário que fique aí. Acho que já sei o que fazer.
- Onde encontro vocês? - Já pegando a bolsa.
- A gente tá embaixo do prédio do Ucker, Mai! Desce logo!
- Oras você não disse nada.
- E eu que sou a loira! ¬¬`

Flashback


- Vocês conhecem esse monstro? - Falou a senhora.
- Não, mas, obrigada de qualquer forma. - Falou Thiago, vendo a indecisão de Anahí.
- Vocês, já vão?
- Sim vamos. - Respondeu seca e direta, como ela estava se sentindo, se suas suspeitas estivessem corretas, o homem ao qual foi casada por alguns anos, não passava de um bandido.

Quando, finalmente, Maite desce e encontra Thiago e Anahí no carro, ela entra no banco detrás e Any já sai em disparada.

- Calma, não vai me matar hein. - Se ajeitando no banco.
- Você não, mas se tudo que eu tiver pensando for verdade, eu mesma mato.
- Onde a gente tá indo Any? Que caminho é esse?
- O da minha casa. - Respondeu a loira fazendo uma curva bruscamente.
- Mas e o Ucker? A gente tem que ir na policia e...
- Mai, quando a gente chegar lá eu te explico tá ?
- Tá bem.

Thiago, estava concentrado. Bolava algo em sua cabeça. E se desse certo, tudo estaria resolvido. E claro o seu nome estaria em todos os jornais, e isso seria definitivamente a comprovação do sucesso.

Estacionando o carro na entrada mesmo, Any, Thiago e Maite descem.

A advogada abre a casa as pressas...

- Any, eu ainda não entendi o que vamos fazer aqui. - Falou Thiago, admirado com a casa.
- Nem eu . - Disse Maite.
- Andem logo, vamos pro escritório, me ajudem a procurar algum papel com o nome " Pablo Monteiro " ou qualquer coisa suspeita, preciso do extinto de advogado dos dois mais do que nunca.
- Mas, o que teria aqui, na sua casa? - Tentando entender, perguntava Maite seguindo a loira.
- O Alfonso. Eu acho que ele tem haver com isso.
- O seu marido?
- Ex marido.