Fanfic: Em Nome Da Verdade Portiñon (FINALIZADA) | Tema: RBD
Enquanto Alfonso e Ucker `conversavam`, King teve aquilo que podemos chamar de volta no tempo.
Flashback
Dia de comemoração na casa dos Saviñón, Lara e Valmir Prada, estavam comemorando seu um ano de casamento, e claro, Dona Blanca, Augusto (seu atual marido), Dulce e Fernando, na companhia de mais alguns amigos do casal.
E King foi apresentado a Dulce, como amigo de Lara e Valmir, tinha boa aparência, e logo demonstrou interesse pela linda ruiva. Cumprimentaram-se e fizeram companhia um ao outro durante toda a comemoração. E quando todos receberam a notícia da gravidez de Lara, com muita alegria, a família estava em festa. Lara estava com quase 2 meses de gravidez.
Após aquele `encontro` King e Dulce passaram a se encontrar fora dali, ele passou a frequentar a clínica da ruiva, o que fez o contato entre eles só aumentar. Daí pra frente um namoro foi inevitável. Eles pareciam apaixonados, e por isso ele havia parado com boa parte de seu `trabalho`, acreditava que se parasse com aquilo Dulce nunca saberia e eles poderiam, quem sabe, ser felizes. "Como pode um traficante, experiente tão apaixonado ao ponto de querer mudar assim?"
É o poder de uma paixão, tão avassaladora, que as consequências são sentidas até hoje.
Um certo dia, Dul ouviu algo suspeito numa conversa de Jonhy com algum `amigo`. O que a fez desconfiar, o por que dele nunca mostrar a `empresa` em que ele dizia trabalhar, várias dúvidas subiram a cabeça da jovem ruiva. Logo passou a vigiar seu próprio namorado.
O que não demorou muito para ela descobrir com quem estava se envolvendo. E o pior, sua irmã e seu cunhado estavam metidos no mesmo `negocio`. E ela precisava fazer algo, não poderia pedir ajuda a Fernando seu irmão, pois ele morava longe, e tinha problemas demais para ajudá-la, com a sua mãe muito menos, iria se preocupar demais. Então foi o jeito tentar resolver tudo sozinha. Reuniu provas retiradas da casa de King e criou o famoso "Dossiê dos empréstimos". Pena que foi isso que levou a todo este mistério.
Anahí e Thiago, estavam temerosos. Os gritos de Ucker os havia assustado bastante, e mostrado o real perigo que estavam correndo.
Os dois olhando pela janela da viatura, no mínimo apreensivo.
Rubens e Duran seguiam em direção ao suposto cativeiro. Sussurrou Duran:
- Chefe, não sabemos em quantos eles estão. Não seria bom ter o detetive conosco?
- Está louca policial? Sabe bem que quanto menos pessoas inocentes estiverem fora de risco melhor. Já temos um aqui, não precisamos de outro.
- Entendido senhor.
E se aproximando mais ainda do gabinete abandonado. Puderam ouvir vozes. O que os fez abaixar e seguir silenciosamente se aproximando cada vez mais.
Lá dentro...
Logo após o grito de socorro de Ucker, o mesmo levou um soco que o fez perder mais sangue do que já havia perdido com o chute de King.
- Cala a boca seu idiota! Jura que alguém vai te ouvir aqui?! NÃO MESMO!
King que estava lembrando de toda sua história com a Dulce, nem prestava atenção em nada. E como era o único que poderia ouvir os passos dos policiais, já que seus dois ajudantes conversavam, era quase impossível ouvir algo.
Ainda abaixado na altura de Christopher, Poncho repetia:
- Eu tô avisando. Vai ter que ficar do meu lado. Ou quer morrer aqui mesmo?
Ucker com a boca repleta de sangue, e como estava amarrado não podia nem se `limpar`, falou com dificuldade:
- Eu preciso de água!
- Água?! - Poncho riu e apenas debochou.
Enquanto tudo isso acontecia, um tanto quanto distante...
O `jantar` era servido para as detentas da ala de Dulce. Nada muito incomum, o mesmo prato, a mesma comida, e a mesma falta de apetite.
A ruiva, ao passar as mãos sobre a cicatriz de seu ferimento, pode relembrar seus últimos momentos com a sua advogada. Deixou o prato sobre a cama de Jô, que ainda comia e subiu para sua cama, pegou a fotografia de Maurício, seu sobrinho, junto ao bilhete que Any havia lhe dado, e seu pensamento não pode estar em outro lugar, que não fosse com a loira.
Queria muito que ela descobrisse todo o esquema de Jonhy, mas não podia dizer nada, não podia denunciá-lo por todos os seus crimes, afinal a sua família estava correndo perigo, e para ela, era mais valioso sacrificar-se, do que por em risco seus parentes. Não negava que por sua irmã nem tanto, mas por Maurício, quando ela foi presa ele ainda era um bebê, e não podia, não permitiria que algo de mal lhe acontecesse.
Sabia que havia metido Any em problemas, ter lhe dado a pista para chegar até King poderia arruinar tudo, mas era sua única chance de sair dali, e a única chance de Anahí não afundar sua carreira por perder esse caso.
E ainda mais agora, ela tinha certeza que a loira também a amava, melhor motivo que este para não desistir, era impossível. Leu e releu mais mil vezes o bilhete, ao final, colou junto a foto de Maurício, na parede em frente a sua cama, sobre a de Joana.
De fora do cativeiro...
Rubens fez um sinal, apenas gesticulando, para Duran de que iria mais adiante, apenas observar, iria dar uma volta pelo gabinete, ver o estado, quantas entradas tinham, e o número de pessoas que se encontravam lá dentro.
Pediu cobertura, mas preferiu que o policial não o seguisse, que seu campo visual pudesse cobrir a viatura, e no caso do reforço chegar.
O policial já experiente, não fez barulho algum, podia ouvir algumas coisas que se passavam lá dentro, mas estava concentrado demais em ser silencioso do que em escutar a conversa. Deu a volta quase completa no gabinete, e pode ver uma parte um tanto quanto velha, o que deixava a expor brechas entre a madeira. O suficiente para Rubens olhar e ver em que pé estava a situação. viu Ucker amarrado, dois homens encapuzados, e outros dois normais, apenas conversando mais afastados. Outro detalhe que não passou despercebido foi a arma, nas mãos de Alfonso.
Rubens voltou rapidamente não encontrando Duran onde havia deixado. O que lhe intrigou muito. "Eu disse pra ele não sair daqui".
E se sendo pegue de surpresa, com um golpe que lhe derrubou a arma, e quase lhe sufocou, um típico `mata-leão`.
Foi arrastado para dentro do cativeiro.
Pode-se ouvir apenas um estrondo vindo do casebre.
E um pouco distante dali, Any e Thiago não conseguiam ver nada do que acontecia.
Quando Rubens havia ido vistoriar o local, Duran ficou de guarda, como o combinado. Só que dentro do cativeiro, um dos capangas de King ouviu os passos, e com muita prática, saiu de repente e com um golpe seguro na cabeça do policial, o mesmo caiu desacordado ao chão, rapidamente ele o levou para dentro.
Arrastando o policial, e dizendo com dificuldade:
- Olhem o que eu achei lá fora!
- Policia? Putz, ele não deve estar só. - Falou King pondo as mãos na cabeça. Já estava achando que aquilo era arriscado demais, e que não devia ter aceito ir apenas com dois `guardas`.
Enquanto isso, o outro comparsa, foi ajudando a amarrar Duran no mesmo canto de Ucker, mas de costas pra ele, consequentemente de costas para o local onde Rubens iria olhar. O homem sangrava bastante na cabeça, o golpe fora certeiro.
Ucker olhava tudo, completamente amedrontado.
- Ninguém se mexe, tudo normal. Continua falando Dr. - Disse King, como esperto que era, sabia que o policial não estava sozinho, e provavelmente estariam sendo observados.
E Alfonso entendendo o recado continuou com as ameaças..
- Se você tá achando que isso aqui é um hotel, pra querer água, acho que você se enganou!
- Eu tô passando mal. Você não vai querer que eu morra não é?! Se não quem vai te ajudar?!
E continuando o dialogo, foi a hora em que Rubens observou, e infelizmente não notou que seu parceiro, estava atrás de Ucker, afinal, pelas brechas da madeira, a visão era horrível.
Foi quando ele voltou e foi surpreendido, novamente, e sendo arrastado e amarrado como Duran.
E o estrondo fora, um tiro, disparado apenas pra assustar possíveis policiais que ainda estivessem ali. Afinal, a noite, tudo escuro, a viatura não foi percebida.
E de dentro da mesma Thiago dizia:
- Isso foi um tiro Any! Eu vou lá! - Dizia o rapaz já se movimentando no banco trazeiro do carro.
- Tá louco? E se forem os policiais que pegaram eles! Não podemos sair daqui. Senta aí.
- Mais algum sinal, e eu vou.
Autor(a): Miaagron
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- Vamos ligar pelo comunicador, pedir que os reforços cheguem, está demorando tanto. - Disse Any já pegando o aparelho - Como funciona isso?! Thiago pulou para o banco da frente, rapidamente, capturando o aparelho, apertou um botão e disse: - Alô patrulha, cambio, viatura 043, precisando de reforços. - Pedido enviado, em instantes ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 23
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tryciarg89 Postado em 11/08/2024 - 09:12:07
Ameiii essa fic,muito linda
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raphaportiñon Postado em 03/04/2021 - 09:23:52
Uau... Que perfeição de web. Curtinha e tão bem escrita... Sensacional ver meu Portiñon ser conduzido assim numa história tão envolvente. Tô apaixonada aqui a cada capítulo. Por favor, escreva mais Portiñon pq vc tem o dom. Maravilhoso!!
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maralopes Postado em 05/06/2014 - 15:28:26
amei a web e sim perfeição define tudo bjaum
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vverg Postado em 15/01/2014 - 23:28:49
Meus parabéns!!!!!! Li e adorei a fic... =)
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Valesca Postado em 14/11/2013 - 18:00:54
fic perfeita parabéns
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maanualves Postado em 14/11/2013 - 00:02:24
Eu sou Vondy, mas comecei a ler a web sem prestar atenção que era Portiñon e gostei muito da história, muito bem escrita, a escritora está de parabéns! Adorei :D
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angelr Postado em 12/11/2013 - 16:20:47
Ai perfeita continue postando estou ansiosa para os proximos acontecimentos
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Valesca Postado em 12/11/2013 - 15:26:13
posta mais curiosa
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maanualves Postado em 12/11/2013 - 11:29:29
Posta mais, amando, muito bem bolada essa web *-*
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Valesca Postado em 08/11/2013 - 00:47:55
Posta sua web é a melhor que já li posta mais