Fanfics Brasil - 45 Em Nome Da Verdade Portiñon (FINALIZADA)

Fanfic: Em Nome Da Verdade Portiñon (FINALIZADA) | Tema: RBD


Capítulo: 45

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Saindo completamente apressada Any entrou no carro, e respirou um pouco. Desabafando...

- Eu não acredito! Não consigo acreditar! Meu Deus, como pode? Como pode?!

Após alguns minutos, ainda dentro do estacionamento do presídio, peegou o celular e discou para Maite.

- Mai!
- Quem? Any? O que aconteceu loira, me ligar assim tão cedo da manhã? - Dizia a advogada morena se espreguiçando no outro lado da linha.
- Que horas você saiu lá de casa ontem?
- Assim que a perícia terminou tudo, de examinar as coisas. Mas eu fiquei sabendo já tudo que aconteceu com você e o Ucker.
- Mai! Me escuta. Você vai pegar tudo que você tinha sobre o caso da Dulce, entenda, tudo! E vai me encontrar em frente a delegacia, o 33º D.P , no centro. Ás - olhou no relógio - 9 em ponto.
- Mas Any... A polícia já está investigando tudo, você não precisa se meter. O Poncho tá preso já.
- Eu descobri. - Disse a loira já saindo com o carro do estacionamento.
- Descobriu? O quê?
- Quem é o verdadeiro assassino do Valmir.
- O QUÊ? COMO?
- Ás nove Maite. Ás nove.
- Mas quem é? E porque tanta pressa, o julgamento é depois de amanhã, não pode esperar?
- Esteja lá. Pontualmente por favor. - E desligou quase na cara da amiga, e saiu em disparada até a tal delegacia.


 


A morena se arrumou como um raio, tanto a curiosidade, como a preocupação a motivaram a se apressar.

Dirigiu até a delegacia, com tudo que poderia ter sobre o caso ainda em sua casa, ao seu lado, no banco de passageiro.

Assim que estacionava na rua, avistou Any escorada em seu carro, fumando. Então era um sinal de nível extremo de nervosismo. Conhecia a loira o bastante pra saber que ela só fumaria num caso especial.

Buzinou de leve, e Any a viu, indo em sua direção.

- São nove horas? - Disse Mai com um sorriso, tentando demonstrar desinteresse.
- Quase. Chegou mais cedo. Milagre.
- Entra aí, conversamos antes de entrar.
- Tira as coisas do banco que eu sento.

E Any entrou no carro de Mai, jogou o resto do cigarro pela janela, e pôs a falar:

- Minha vida mudou completamente amiga...
- Também, como o seu marido preso. Ex-marido. Enfim, tanta confusão, eu imagino loira. - Pegando na mão de Any, tentando passar força.
- É, e você não sabe do resto da estória. Eu já sei quem matou, e não foi a Dulce.
- Ela nunca teve cara de culpada, mas como as evidências apontava....

Any interrompeu.

- Mai, falamos do caso lá dentro tá? Quero falar outra coisa com você.
- Claro, fala amiga.

Any respirou fundo e disse:

- Eu estou apaixonada.
- Apaixonada?! Aí que bom amoré! Você tem mesmo que ocupar sua cabeça, nada de pensar nesse cara que você casou. Mas me conta, quem é? Eu conheço?
- Conhece sim. - A advogada baixou a cabeça. Ela precisava tanto conversar com alguém sobre aquilo, Ucker sabia mas estava se recuperando com tudo que aconteceu, não podia falar sobre isso. E era chegada a hora de sua amiga saber.
- É quem eu tô pensando Any? - Falou levantando o queixo da loira e olhando em seus olhos.
- Se for uma ruivinha mal criada, é.
- Só um cego não veria isso.
- Que ela é mal criada?!
- Não Any, que vocês se amam. Desde aquele dia no hospital, todo o seu empenho, algo tinha que ter...
- E.. Você não se incomoda com isso?
- Eu sempre vou te apoiar! Sempre!


E um abraço apertado selou, mais uma vez, um passo importante daquela amizade.

Any apertando a mão da amiga, disse:

- Vou precisar muito de você agora....
- Eu estou aqui... Vamos?
- Vamos.

E saindo do carro de Mai, as duas seguiram até a delegacia, portando todas as coisas que a morena havia trazido dentro do carro, sobre o inquérito.

Ao entrarem, vão direto a sala do delegado.

- Nossa, a que devo a honra de tão cedo, tão belas advogadas a minha mesa? - As recebia com um sorriso.
- Eu vim esclarecer aquele caso Senhor. - Disse a loira sentando na cadeira a frente do homem de cabelos grisalhos.
- Algo novo surgiu?! - Desviou o olhar para Maite, que agora também sentava.
- Sim. Eu tenho um pedido, aliás vários...
- Então os faça...
- Preciso que o senhor agilize a perícia na arma encontrada em minha casa, e que encontre logo as digitais...
- Mas Dra. Anahí, a senhora bem sabe que outras pessoas podem ter manuseando a arma, o que não vai poder comprovar nada.
- Nem se essa arma, for a mesma que matou Valmir Prado Savíñón?
- COMO? - Disseram Mai e o delegado.
- Isso mesmo, eu tenho forte indícios que levam a crer, que... - um suspiro doloroso - o senhor Alfonso Herrera seja o real assassino de Valmir. E se notarem , a arma encontrada, tem o mesmo calibre da arma que atirou nele.

Completamente chocados, tanto a advogada, como o delegado, tentavam esboçar alguma reação.


- Mas... Mas Any, Você acha mesmo? Que o Poncho? Ele...
- Acho Mai, aliás tenho certeza.
- Providenciarei o mais rápido possível a solução deste caso, não é da minha aréa, mas tenho amigos bem influentes no tribunal, sei que o julgamento da reú, no caso, inocente, será em breve, então não temos tempo.
- Mais uma coisa, a irmã de Dulce, sabia de tudo, o tempo todo, dos lances corruptos do marido com o traficante Jonhy, por isso, precisamos encontrá-la. Mas quero escolta policial para isso.
- Prisão preventiva por cumplicidade?
- Isso mesmo senhor, não sei como fazer isso direito, mas quero ter uma sessão com Alfonso Herrera.
- Any... é melhor não, deixa que a polícia vai se encarregar de tudo. - Disse Mai, pondo as mãos sobre as da amiga.
- Não, eu preciso falar com ele.
- Está bem Dra. Consigo que a senhora vá vê-lo ainda hoje. Mas tem certeza?
- Sim. Tenho.

Ironia do destino ou não, quem vai saber? Alfonso é realmente o assassino de Valmir? E Any, como reagirá a um encontro com o homem que foi casada, e que era na verdade um mentiroso, ladrão, corrupto, e ainda por cima, com suspeita de assassinato?

Mai ficou com o delegado, mostrando todos os tramites que já havia ocorrido no processo. As coisas realmente se encaixavam. Algumas delas pelo menos.

Já Any, foi mostrar a equipe de mandato de prisão a casa de Lara. Pena que chegaram tarde demais, encontrando apenas a casa vazia, como ninguém atendia a campainha, eles foram obrigados a arrombar a porta, encontrando apenas os móveis, coisas encontradas no chão, provavelmente saíram com pressa. E isso comprova mais uma coisa. Lara tinha sim culpa no cartório. Mas isso não era o que realmente preocupada Any, e sim, onde estaria o sobrinho de Dulce? Maurício foi a única razão para a ruiva ter assumido a culpa, não ter acusado a mãe, Lara, para que a criança tivesse uma base familiar.

Como ali nada foi encontrado. A loira indicou a casa de Dona Blanca, para tentar saber o paradeiro de Lara, seu noivo, e Maurício.


Infelizmente, Dona Blanca, não sabia de nada. Estava claro no olhar da senhora. Any pediu que a equipe de policiais esperasse do lado de fora, enquanto a advogada conversava com a mãe de sua `namorada`.

E Any lhe contou quase tudo sobre as últimas `novidades` do caso.

- Eu sinto muito Dona Blanca...
- Minha filha Dra. metida com drogas? E como pode ter deixado que Dulce assumisse a culpa por ela? - Dizia a mulher entre lágrimas.
- Eu sei que é triste, mas a senhora precisa ser forte agora. Dulce conversou tanto comigo, me falou a verdadeira versão, e sinceramente, a senhora deveria estar feliz, pode ter uma filha sem coração, mas a outra saiu com todas as qualidades possíveis. - Acariciava as mãos de Blanca.
- Eu tenho que agradecer a você Dra. Sempre tão disposta, desde o começo, nunca duvidou da inocência de minha filha, vai tirá-la da cadeia, muito obrigada, por tudo. Não sei o que minha Dulce teria feito se a senhora não aparecesse na vida dela.

Any não teve como não conter o sorriso. Blanca era sempre tão gentil e amável. Seria sua sogra? - "Que pensamento tosco Anahí!" -.


- Eu que agradeço Dona Blanca.
- E seu marido minha filha? Acha mesmo que por tanta coincidência, foi ele que matou meu genro?
- Ex-marido. Acho sim. Dul me falou uma característica bem importante do dia, só preciso confirmar.
- E... Você não me parece triste com isso, quero dizer, não está abatida, se fosse eu na sua situação nem sei o que faria.
- É, que, eu estou com outra pessoa já...
- Mesmo? Aí que bom querida, tem que esquecer esse canalha logo.
- É sabe... Eu não estou nem voltando para casa, fazendo de tudo para não entrar naquele ambiente, que me lembra tanta coisa. E... A Dulce, ela propôs...
- Que você fique na casa dela?
- É... Isso. - Disse Any completando a frase com certa timidez.
- Ora mas querida, ás chaves estão comigo, a clínica está fechada desde a prisão de Dulce, e como é nos fundos de lá, pode ter poeira, mas se quiser te ajudo a limpar.
- Que isso, não precisa. Já estará de bom tamanho toda a gentileza da senhora e dela.
- Nada disso. Você é advogada contratada pelo estado, mas está fazendo tanto por minha família temos mesmo que agradecer ao máximo.
- Mesmo assim, eu que agradeço tanta gentileza.
- Então deixe-me pegar as chaves, um instante.

Em cerca de minutos, Blanca retorna á sala, trazendo as chaves e entregando-as a Any.
- Tome, faça bom proveito.
- Obrigada mais uma vez. Mas agora tenho mesmo que ir. Tanta coisa para resolver ainda.
- Até logo Dona Blanca.
- Até norinha.

Quando Any ouviu a última palavra não pode conter o sorriso.

Dona Blanca não era besta nem nada. Sabia que algo estava acontecendo, só pelo fato de Dulce ter oferecido a casa a Any, ela nunca faria isso senão tivesse completamente envolvida com a pessoa.

- Não ganho nenhum abraço mesmo? - Disse Blanca com as mãos na cintura, vendo que Any já saia sorrindo.
- Claro. - E voltou para abraçá-la.
- Faça minha filha feliz Dra.
- Ela que está me fazendo, sogrinha.

E entre sorrisos, Any voltou ao carro da polícia, e Blanca á fazer o almoço.


 


 


Pessoal me desculpem a demora mais minhas notas na escola estão pessima e estou tentando recuperar não estou tendo tempo para nada mais promento que sempre que eu tive um tempinho vou tentar posta cometem a fic esta na sua reta final.



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Autor(a): Miaagron

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Comentários do Capítulo:

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  • tryciarg89 Postado em 11/08/2024 - 09:12:07

    Ameiii essa fic,muito linda

  • raphaportiñon Postado em 03/04/2021 - 09:23:52

    Uau... Que perfeição de web. Curtinha e tão bem escrita... Sensacional ver meu Portiñon ser conduzido assim numa história tão envolvente. Tô apaixonada aqui a cada capítulo. Por favor, escreva mais Portiñon pq vc tem o dom. Maravilhoso!!

  • maralopes Postado em 05/06/2014 - 15:28:26

    amei a web e sim perfeição define tudo bjaum

  • vverg Postado em 15/01/2014 - 23:28:49

    Meus parabéns!!!!!! Li e adorei a fic... =)

  • Valesca Postado em 14/11/2013 - 18:00:54

    fic perfeita parabéns

  • maanualves Postado em 14/11/2013 - 00:02:24

    Eu sou Vondy, mas comecei a ler a web sem prestar atenção que era Portiñon e gostei muito da história, muito bem escrita, a escritora está de parabéns! Adorei :D

  • angelr Postado em 12/11/2013 - 16:20:47

    Ai perfeita continue postando estou ansiosa para os proximos acontecimentos

  • Valesca Postado em 12/11/2013 - 15:26:13

    posta mais curiosa

  • maanualves Postado em 12/11/2013 - 11:29:29

    Posta mais, amando, muito bem bolada essa web *-*

  • Valesca Postado em 08/11/2013 - 00:47:55

    Posta sua web é a melhor que já li posta mais


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