Fanfics Brasil - 46 Em Nome Da Verdade Portiñon (FINALIZADA)

Fanfic: Em Nome Da Verdade Portiñon (FINALIZADA) | Tema: RBD


Capítulo: 46

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Como na casa de Blanca, nenhuma pista foi encontrada, Any e a equipe voltaram a residência de Lara, pegando alguns documentos esquecidos, e fotos da família para que servissem de apoio nas buscas.

A noite no hospital central da cidade havia sido longa. Thiago com ferimento mais grave, afinal levou um tiro, foi submetido a uma leve cirurgia. E já passava bem. Ucker passou a noite em observação, tinha ferimentos leves, alguns cortes decorrentes das agressões necessitaram de pontos, no supercilho e no canto da boca.

Como já se passavam das 10 da manhã, e os dois rapazes estavam em quartos separados, Ucker decidiu perguntar a enfermeira que trazia um suco, onde estava Thiago.

- A senhora sabe onde o rapaz que veio comigo, está?
- Bom, eu não estava aqui quando o senhor chegou, sou do turno da manhã, mas posso me informar. Qual o nome do seu amigo?
- Thiago. Ele deu entrada comigo no hospital.
- Tudo bem, espere um instante e tome seu suco.

Ucker passava as mãos em seu pulso, as marcas das cordas que o amarraram ainda estavam ali, e bem fortes. Ele estava mais preocupado com Thiago do que com seus ferimentos.

Quando a enfermeira voltou informou que o mesmo passava bem, e que se encontrava no quarto do próximo corredor. Como Ucker não tomava soro, ou algo do tipo, poderia andar livremente, e estava apenas em observação.

Dirigiu-se até o quarto de Thiago, bateu a porta e entrou.


 


- Oi cara! - Disse Ucker com a expressão envergonhada. Afinal trajava as roupas de hospital.
- Oi Ucker. Você não devia estar deitado como eu? - Perguntou Thiago o chamando para sentar-se.
- Eu to bem já, só observação. Tava preocupado era com você. - Desviou o olhar assim que terminou a frase, e tentando mudar o foco do assunto. - Como está o braço?
- Bem, só está enfaixado. Mas nem sinto dor.
- Eu... Eu vim agradecer por tudo. Você se arriscou por mim. - Agora já sentado na cama do detetive, tentava não encará-lo, mas era inevitável.
- Que isso cara. Eu tava fazendo meu trabalho.

- Não estava não. Você trabalha pra Any, e como detetive, não como segurança.
- Olha, pra ser sincero, eu nem sei o motivo pelo qual eu fiz aquilo. Eu mal te conheço, mas sei lá, não queria que nada te acontecesse. - Agora era Thiago que desviava o olhar.
- Se você não tivesse entrado lá, eu não sei o que seria de mim. Obrigado. - E tocou a mão de Thiago, timidamente.
- Eu sei que isso pode ser loucura, mas... - Retribuía o aperto de mão, e inclinando seu corpo na direção de Ucker, mas os aparelhos o impediram de um contato maior. E foi a vez de Christopher deixar o medo de lado, e entregar-se aquele sentimento que o estava gritando dentro de si. E selou os lábios de Thiago num misto indescritível de paixão, agradecimento, e admiração.

Logo após esse momento, ele se afastou bruscamente, e levantando-se da cama. Já estava saindo do quarto, quase desesperado. Quando o detetive o chamou...

- Eu saiu daqui mais tarde, se alguém puder me levar...

Ucker sorriu lindamente, e disse:

- Eu esperarei você sair.

E fechando a porta numa velocidade assustadora. Encontro sobre a mesma, e tocando os lábios, voltou para seu quarto, sem acreditar no que havia acontecido.


As buscas foram iniciadas, Lara era parte importante do caso, ela sabia da inocência da irmã, foi conivente em que ela assumisse a culpa. Além de ser usuária de drogas. Fotos dela e sua família estavam espalhadas pela internet, postos de saúde, bares, restaurantes, e claro, rodovias e aeroportos atentos. Mais cedo ou mais tarde, eles teriam que aparecer.

Voltando a Any, ela estava já dentro de seu carro, ainda em frente a delegacia, esperava que Mai saísse de lá com a autorização que queria. Enquanto a morena não saia, ela mirava as chaves da casa de Dul, que estavam ali, quase que `paquerando` com ela, a convidando para usá-las.

Mai não demorou a aparecer, entrou afobada no carro da loira, lhe causando um susto.

- Aí Mai! Que susto! - Dizia a advogada levando as mãos ao coração.
- Calma loira! Você vai ver ela logo... - Falou entre risos.

Levou imediatamente um tapa no braço, que a fez reclamar.

- Também num precisava agredir ¬¬`. - Massageando o braço - Estamos em frente a uma delegacia viu? Cuidado que te denuncio.
- Para de me enrolar, e diz, conseguiu?
- E você acha que eu com todo esse meu charme não ia conseguir algo pra você? - Sorriu, entregando um envelope para Any.
- Aí Mai, eu não sei o que teria feito sem a sua ajuda. Todo seu apoio. Com certeza eu tinha desistido.
- Agora para você de enrolar, e vai tirar ela de lá logo. Esse Habeas Corpus só foi concedido, porque o inquérito foi reaberto. Então, sem mais causas para ela ser considerada culpada.

Any sorria inacreditavelmente, era muito bom pra ser verdade. Mas, antes de qualquer coisa, ela iria fazer o que tinha prometido.

- Eu sei, mas vou fazer uma coisa antes.
- Fazer o que Any? Você não vai soltar a Dul?
- Claro Mai. Mas vou falar com o real culpado por tudo isso. Agora. E você vai comigo.


Almoçaram rapidamente numa lanchonete conhecida, próxima a delegacia mesmo. e seguiram para a delegacia. Mas não a que estavam antes, outra. A onde Alfonso encontrava-se detido.

Mas como havia sido na noite anterior, não teve tempo de ser passada a transferência dele para o presídio, em prisão preventiva.

Any parou o carro, e desceu com Maite, as duas tiveram um bom trabalho de convencimento para poder ter uma "visita" autorizada. Como diria Maite: "Nada que o meu charme não consiga." E assim foi feito, Poncho foi trazido até uma sala de interrogatório na delegacia mesmo. E lá estavam, frente a frente. Anahí e Alfonso. Advogada e Réu. Ex-mulher e Ex-marido. Alfonso não pode evitar a surpresa ao ver a loira ali sentada, e Maite logo ao lado, em pé.

Ele ainda algemado, quando foi solto pelos guardas, disse:
- Meu amor! Você veio me soltar num foi?! Eu sabia que não ia acreditar em nada do que esses idiotas lhe dissessem. Eu sempre soube que confiava em mim, meu amor. Me diga quando vão me liberar?

A expressão de Anahí, era séria e fria como gelo. Com certeza teve que se segurar bastante para não avançar no pescoço daquele homem, que sim ela confiava, mas que de maneira cruel e sórdida, não passava de um assassino sem escrúpulos.
- Só quero uma resposta. Como pôde? Como pôde ter chegado tão baixo? Ter matado alguém? Ser tão mentiroso e cruel. Como? Sr. Herrera?
- Amor... Pare de brincadeira, eu sei que acredita em mim. Eu não fiz nada. Eu juro. É tudo uma tentativa de arruinar a minha carreira, o nosso casamento... Acredite. - Seus olhos mostravam claro o desespero e a suplica.
- Casamento?! Os pápeis do nosso divórcio já foram entregues aos policiais, quando for transferido, vai assinar. E de você Alfonso Herrera, eu só tenho pena. Nem ódio tenho, pois nem isso você vale a pena.
- Any! Any, por favor, acredite no seu marido! Você me ama tanto... Hã? Não pode ter esquecido tudo que vivemos.
- Pode deixar, não será sacrifício nenhum esquecer. E se prepara, porque da cadeia você não saíra.


- Ninguém vai poder provar nada contra mim. NADA! - Colocava as mãos sobre a cabeça. O desespero tomava conta de si.
- Nós sabemos que foi você. A sua pulseira. Eu te dei de presente de casamento. Lembra?
- O que tem ela? - Confuso.
- A Dulce a viu. No seu punho, quando você matou Valmir Prado Savíñón. Ela viu. Você não vai escapar.
- Ela não viu nada. NADA! Aquela ordinária, teve sorte de não ter morrido na cadeia.
- Lave a boca antes de falar dela! - Bateu forte o punho cerrado na mesa. Tanto que fez Mai assustar-se - Mas espera. Foi você? Foi você que mandou matar ela na cadeia?
- Eu não fiz nada. Já disse! Você devia me amar, vai se arrepender caro Anahí, caro por tudo que está me fazendo sofrer!

As lágrimas percorriam o rosto marcado pelo cansaço da advogada.
- Você é um monstro! Confessa logo o que fez. Não seja covarde uma vez na sua vida!
- Covarde? Eu te aguentei muito tempo pra ser covarde não acha? Suas crises de inferioridade, seu gosto estranho, sua vida medíocre.
- Basta! Agora quem fala sou eu! - Interrompeu Maite.
- Não se mete sua vadiazinha de esquina! Pensa que eu num sei que você corroei o cérebro da minha mulher contra mim? Você nunca foi com a minha cara.
- Deixa de ser baixo. E confessa logo. Assumi o que você fez. O bandido sem coração que você É.
- Querem ouvir? É! Então tá certo. - Agora seus olhos estavam arregalados, bastante raivosos - Fui eu! Fui eu que acabei com aquele idiota do Valmir. Era eu o capanga do Jonhy, era eu quem você mais queria prender, sou eu quem vai acabar com vocês agora.
E completamente descontrolado, partiu para cima das advogadas, numa tentativa completamente fracassada de ferir as duas. Os guardas o tiraram rapidamente, e Any teve apenas um leve corte próximo a sobrancelha, feito pelo golpe que levou das algemas de Alfonso no rosto.

Mas o mais importante elas conseguiram. Uma confissão. E estavam sendo observados pelo delegado, em uma das paredes haviam aquelas telas de proteção que não deixavam ser vistos. Estava tudo gravado.



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Autor(a): Miaagron

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O seu trabalho estava mais do que cumprido. Tinha o testemunho do próprio delegado da confissão de Alfonso, e ainda a gravação. Any teve que ter o sangue bem frio para não ter revidado o golpe que recebeu, além de ouvir ali sem reagir, sabendo de tudo que aquele monstro havia feito. A advogada não quis nem receber cuidados no ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 23



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  • tryciarg89 Postado em 11/08/2024 - 09:12:07

    Ameiii essa fic,muito linda

  • raphaportiñon Postado em 03/04/2021 - 09:23:52

    Uau... Que perfeição de web. Curtinha e tão bem escrita... Sensacional ver meu Portiñon ser conduzido assim numa história tão envolvente. Tô apaixonada aqui a cada capítulo. Por favor, escreva mais Portiñon pq vc tem o dom. Maravilhoso!!

  • maralopes Postado em 05/06/2014 - 15:28:26

    amei a web e sim perfeição define tudo bjaum

  • vverg Postado em 15/01/2014 - 23:28:49

    Meus parabéns!!!!!! Li e adorei a fic... =)

  • Valesca Postado em 14/11/2013 - 18:00:54

    fic perfeita parabéns

  • maanualves Postado em 14/11/2013 - 00:02:24

    Eu sou Vondy, mas comecei a ler a web sem prestar atenção que era Portiñon e gostei muito da história, muito bem escrita, a escritora está de parabéns! Adorei :D

  • angelr Postado em 12/11/2013 - 16:20:47

    Ai perfeita continue postando estou ansiosa para os proximos acontecimentos

  • Valesca Postado em 12/11/2013 - 15:26:13

    posta mais curiosa

  • maanualves Postado em 12/11/2013 - 11:29:29

    Posta mais, amando, muito bem bolada essa web *-*

  • Valesca Postado em 08/11/2013 - 00:47:55

    Posta sua web é a melhor que já li posta mais


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