Fanfic: Em Nome Da Verdade Portiñon (FINALIZADA) | Tema: RBD
Blanca nunca havia se imaginado fazendo algo do tipo, mas era por uma boa causa, sabia que aquilo faria sua filha feliz, e ela merecia depois de tudo o que sofreu para proteger o sobrinho.
Depois de tudo feito, ela discou o número do celular de Any.
- Alô? - Disse Any encostando o carro na estrada.
- Any, minha querida, quero que traga a Dul direto para a casa dela, ok? Mas não fale nada a respeito...
- Tudo bem... Sem problemas... - Disse Any olhando de leve para Dul, que mirava a janela do carro.
- Vende-a.. - Falou Blanca, de surpresa.
- O quê?
- Vendar os olhos dela, afinal é uma surpresa...
- Tá bem, darei um jeito...
- Um beijo querida, não demore, está anoitecendo...
Any desligou e abriu o porta-luvas do carro, retirando uma flanela.. Olhou para Dul, e sorriu. A ruiva sem entender muito, apenas tocou a mão de Anahí, e sorriu de volta.
- O quê você vai fazer?
- Te vendar...
- Mistérios ?
- Surpresa!
- Eu devo ter medo?
- Estando comigo, nunca! - Dizendo isso a loira inclinou-se sobre Dul, vendando seus olhos com cuidado.
- Estou confiando... - Já de olhos vendados..
- Pode confiar...
- Olha só pra te avisar, quando chegarmos na casa da mamãe vamos fazer um curativo nesse seu machucado... Você nem me disse o que aconteceu..
Any voltava para a estrada em caminho a cidade, que já, estava próxima...
- É, foi o Poncho, amor..
- COMO? AQUELE IDIOTA!
- Calma, calma, foi na delegacia... Eu tinha que ir falar com ele..
- Mas aquele imbecíl, se eu ponho as mãos naquela cara de pau dele.... Nem sei o que faço...
- Não se preocupe, ele não vai nos perturbar tão cedo... foi ele Dul..
- Ele o que?
- Ele que fez tudo, ele e o.. o King, ele que matou Valmir...
Dulce respirou fundo, e disse:
- Vamos deixar pra conversar sobre isso uma outra hora...
- Não vamos estragar o nosso dia...
- Tá chegando?
- Tá sim amor, não falta muito...
E Any estaciona em frente a clínica de Dulce, e que nos fundos, fica sua residência, simples, mas bem arrumada.
- Chegamos...
- Então eu posso tirar isso dos olhos?
- Não, só quando entrarmos, deixa de ser apressada mulher!
- Tá, tá! - Dizia tirando o cinto de segurança.
Any desceu do veículo e foi abrir a porta para Dul.
- Vamos bebê, desce, eu te ajudo...
- Assim eu vou me acostumar mal, eu estou avisando...
- Você reclama demais, me deixa te mimar vai? - Dizia Any com uma expressão tão fofa, que se Dul estivesse sem a venda, provavelmente derreteria... Mas isso aconteceu mesmo assim...
- Não fala assim...
- Assim como? - Disse Any aproximando seu corpo do de Dul, a encostando na porta do carro, já fechada...
- Assim, poxa... - Dul não sabia onde pegar, estava vendada, a situação era engraçada, mas ao sentir o corpo da loira próximo ao seu, começou a ficar, também excitante...
- Assim? - Disse Any praticamente sussurrando no pescoço da ruiva. Que estremeceu facilmente.
- Aham. - Foi tudo que ela disse ao tocar Any, puxou seu cabelo, mas não de forma rude, de forma sensual e envolvente, entrelaçou seus dedos no cabelo loiro e trocou de posição, ficando ela a prender a advogada sobre carro. E disse:
- Eu posso não estar vendo, mas estou sentindo perfeitamente...
- E, e o que você sente? - Disse a loira com um sorriso safado nos lábios.
- Vontade de você!
E um beijo caloroso e ardente aconteceu, quase soltando faísca, Any envolveu seus braços no pescoço da ruiva, e Dul com as mãos na cintura de Any, as línguas se enroscavam num ritmo perfeito de desejo e amor.
Dulce já ia tirar sua venda, mas Any foi mais rápida e separou do beijo, impedindo que a ruiva tirasse a venda.
- Então era isso que você sentia não é?
- Hã? - Sem entender nada, Dulce.
- Só queria me beijar pra tirar a venda. - Any segurava a venda nos olhos de Dul, e a encaminhava para entrar na casa, dando a volta no quarteirão.
- Não era isso, eu só queria tirar essa coisa dos meus olhos pra te ver amor.
- Sei... Vamos, cuidado com a calçada.
- Pra onde estamos indo?
Caminharam mais um pouco.
- Pronto, aqui.
- Eu não sei para quê tanto suspense, pra chegar na casa da mamãe.
- Eu não estaria tão certa de que estamos na casa dela. - Dizia abrindo a porta, afinal tinha a chave dali, Blanca havia lhe dado.
Any pegou Dul pela mão e a trouxe para dentro da casa.
A surpresa que deveria ser de Dulce, estava acontecendo com Any, ela não entendeu muito bem, era isso a surpresa de Blanca?! Nada?! Ninguém?!
Mas quando a loira passou o olhar pelo sofá viu uma espécie de bilhete, de Blanca.
- Amor, tira a venda.
Dulce obedeceu prontamente, não aguentava mais aquilo tapando-lhe a visão.
- Minha casa? Mas?
- Amor, leia isto. - Entregou o papel a Dulce.
" Minha filha, estou imensamente feliz de te ter de volta, meu coração esta tão leve de saber que você está livre, e tudo graças a esse anjo que está com você, Anahí, temos muito o que agradecer a esta mulher, inclusive por te fazer feliz. Eu sei, nós conversamos, e eu não tenho palavras para descrever a minha realização com a sua, enfim, felicidade. Por isto, resolvi fazer esta surpresa, você e ela merecem, e nada mais justo do que uma comemoração a dois, ou a duas, enfim, seja feliz minha pequena ruiva, e a faça feliz também.
P.s.: Surpresa no quarto.
Te amo, Blanca"
- No quarto?! - As duas repetiram juntas, até praticamente correr para a porta do quarto de Dulce. Pareciam duas crianças.
- Abre amor. - Disse Any parando em frente a porta.
- Não, abre você.
- O quarto é seu, abre você.
- O quarto agora é nosso, então abriremos juntas. - A ruiva disse isso com os olhos brilhando, o que fez os de Any acompanharem o brilho.
E as duas giraram a maçaneta da porta, juntas, uma mão sobre a outra.
Ambas entraram de olhos fechados, apertados, talvez com receio da tal surpresa, ou somente ansiosas demais para abrir os olhos.
Dulce foi a primeira a atrever-se a abrir os olhos. Sua expressão foi magnífica, enquanto Any, apenas apertava sua mão com força, ainda de olhos fechados.
E pode-se ouvir apenas:
- Minha mãe não existe! - Exclamava a ruiva, surpreendida.
Any rendendo-se a curiosidade, abriu também os olhos.
- Uau! - Exclamou a loira boqueiaberta.
Almofadas no chão, uma bandeja com comida japonesa, e um balde com gelo e vinho branco ao lado, tudo à singelas luz de velas. Balões vermelhos, onde tinha escrito "bem-vinda", "felicidades". A cama de Dulce, estava numa perfeição incrível, completamente coberta por pétalas de rosas vermelhas, que o seu perfume era possível sentir.
- Ela sabia que eu estaria morrendo de fome! - Disse Dul coçando a nuca desajeitada.
Elas entreolharam-se, sorriram cúmplices, e foram tirando as sandálias, e pondo no canto ao lado da porta. Sentaram-se ainda caladas. Any como estava mais próxima do vinho, serviu a taça de Dul, e fez o mesmo com a sua. Aquele ambiente, aquele momento, aquela mulher, e a loira não resistiu, quebrou o silêncio:
- Um brinde!
- A quê?
Any respirou fundo e disse, olhando nos olhos da ruiva, sem desviar nenhum segundo.
- Primeiro, eu preciso e tenho que fazer isso, Obrigada Dulce, obrigada por me trazer a vida de novo, por me trazer a realidade da verdadeira felicidade. Obrigada por esse olhar lindo que me faz tão feliz, obrigada por este sorriso às vezes tímido, outras safado, mas que de qualquer forma, por ser seu, ilumina meu dia. Obrigada por me mostrar o amor, o verdadeiro e puro amor. - Dul já não continha as lágrimas - Segundo, nunca deixe de ser essa mulher, essa menina, maravilhosa que conquistou meu coração por completo, mesmo sendo chatinha e marrenta, te entrego meu coração, completamente - Agora quem não resistia a se emocionar era a loira - Terceiro, que Deus abençoe a nossa união, e que nada possa separar ou prejudicar, o nosso amor... Minha ruivinha, nós vamos ser muito felizes.
Dulce tinha uma expressão séria no rosto, pousou a sua taça sobre a bandeja, a afastou delicadamente, Any apenas olhava, não entendia, será que havia dito algo de errado? Por que ela não respondeu nada, diante de tal declaração?
Dulce aproximou de Anahí, de joelhos a sua frente, tocou o rosto da loira, respirando fundo, sentia o desejo percorrer cada milímetro do corpo das duas, e passando numa corrente elétrica invisível, impressionante. Mas as dúvidas de Any não a deixavam curtir o momento, porque ela não disse nada? E segurando na mão de Dul que estava em seu rosto e falando encarando seus olhos:
- Porque não disse nada? Eu falei algo de errado?
Dulce aproximou-se mais ainda... E tirando uma mecha do cabelo de Any do rosto e pondo atrás da orelha ela disse:
- Eu não tenho alianças aqui, nem um discurso feito especialmente pra esse momento, mas eu tenho muito amor dentro do meu peito, muita vontade de te fazer a mulher mais feliz desse mundo, por isso...
Dulce sussurrou de uma maneira indescritível, além de romântico, foi sexy.
- Você aceita se casar comigo?
Se Anahí podia ter um sorriso perfeito e enorme, foi exatamente esse que ela usou, em meio as lágrimas, Any puxou Dul para seu colo, abraçando-a bem forte, tão emocionada.
- Sim, sim, SIIIM! É claro que eu aceito, bebê...
- Eu te amo minha loira, te amo eternamente.
Dulce segurou o rosto da loira, e beijaram-se numa emoção que daria para ser sentida a distancia. Um beijo doce, com gosto de amor, de felicidade.
Quando as coisas começaram a esquentar, Any passava as mãos pelas costas de Dul, descendo os beijos pelo seu pescoço. Mas, a ruiva interrompeu:
- Amor... Eu sei que eu vou quebrar o clima, mas você não acha que eu devo tomar um banho? Eu estava num presídio...
- E o que tem isso? - Sem deixar de beijar o pescoço de sua amada.
- Vai ser a nossa primeira vez "normal", não acha que eu devia estar, decente?
Any dessa vez parou de beijar-lhe. Encostou sua testa na da ruiva, e disse:
- Eu te quero agora. Não interessa onde você estava, ainda é o seu cheiro, a sua pele, o seu sabor.
Dulce mordeu seu lábio inferior, de alguma maneira aquilo a havia excitado.
- Eu já disse que você fala demais não é? Então, deixa pra gritar na hora certa. - Piscou a loira para Dul.
Foi o suficiente para incendiar o desejo daquelas duas.
Any levantou-se com Dul entrelaçada na sua cintura, beijavam-se loucamente, pareciam que fazia séculos que nem se viam. Any jogou Dul na cama, ficando sobre ela. Tempo? Isso elas não perderam. A loira foi tirando sua blusa, jogando-a longe, Dulce fez o mesmo. Any não tinha dó, sabia que podia dominar aquela ruiva pegando em seu ponto fraco.
Beijava e mordia o pescoço de Dul, subindo as mãos da sua barriga, até o seu colo, fazendo um caminho delicado e provocativo. Dulce já arfava de desejo. Ficava louca com provocações. E o golpe final para tripudia com Dul, foi quando Any foi lambendo do pescoço até a orelha da ruiva, mordendo delicadamente a ponta do lóbulo, e dizendo:
- Vem minha ruiva.. Me faz tua mulher..
Dulce revirou os olhos, parecia que uma fera havia dominado-lhe, trocou de posição com Any numa velocidade incrível, as pétalas de rosas grudadas nas suas costas, fazia de tudo aquilo, muito mais especial. Praticamente arrancado-lhe a roupa, Dulce despiu Any, deixando só de calcinha, com a mesma intensidade da qual partiu para os seios da loira, sugando-os numa fome devoradora. Any falava coisas sem nexo, puxava o cabelo da ruiva, pressionando contra seu seio, enquanto ela própria massageava o outro. Nem Dulce aguentou a tortura, queria Any, precisava do seu gosto, e seria agora. Desceu beijando cada parte daquela pele macia e delicada, tirou a última peça que restava com a boca, deixando passar os dentes pela virilha de Any, que já se encontrava numa situação extremamente excitada.
Dulce olhou para cima, via Any contorcendo-se esperando o grande momento, de olhos fechados e mordendo seu lábio. Ela adorava essa cena, sentia prazer no prazer de Any. Era mágico. E sem perder mais tempo, passou a penetrar-lhe com dois dedos, fazendo movimentos rápidos e circulares, enquanto passava a língua no clitóris da loira, brincando saborosamente com ele.
Ficaram neste delicioso amor, por um tempo, até que Any avisou que iria gozar, e Dul sem perder tempo, retirou os dedos, e introduziu sua língua para proporcionar mais prazer a Any. Que sem dúvidas, quase morre. Estremeceu de um tanto, e logo entrelaçou a mão no cabelo da ruiva, pressionando seu rosto contra sua intimidade, fazendo-lhe ir mais fundo, o máximo possível. E num grito alto e longo, seguida de um relaxamento quase que desfalecido, Any deixa escorrer seu mel na boca de sua amada. Que ainda não satisfeita, ficou um tempo ali "limpando" a região. Foi subindo beijando o corpo de Any, até a sua boca, onde pode misturar os gostos. Essa noite estava literalmente , só começando... Fizeram amor por mais de horas... E a fome? Rs... Elas estavam matando da melhor forma possível...
Acordaram no outro dia, abraçadas, nuas, e cheia de rosas por todo o corpo. Any acordou primeiro, e ficou contemplado a beleza daquela mulher ao seu lado, sua mulher. Quando acariciou sua face, Dul acordou, segurando a mão da mesma e entrelaçando seus dedos.
- Eu torci tanto para que não fosse um sonho. - Disse a ruiva com o olhar mais apaixonado existente no mundo.
- Nós viveremos um sonho a cada dia, realizaremos um sonho a cada dia, meu amor!
Deram um selinho, seguido de um longo abraço. E Any disse:
- Vamos, nós temos muita coisa pra fazer...
- Temos?
- Claro, primeiro, ver a sua mãe, eu tenho que ir no escritório saber como está Ucker, e na delegacia saber como anda o julgamento de Alfonso, e ainda precisamos saber se encontraram sua irmã e Mauricio.
- Tanta coisa! Já está me dando preguiça... - Disse a ruiva bocejando.
- Nada disso moça... Pode ir levantando, vamos tomar um bom banho, comer alguma coisa...
- Hummm comer... - Cara de safada da Dulce
- Comer, comida, Maria. Comida!
As duas riram juntas, e foram para o banheiro, tomaram um bom banho em meio a carícias, Any ligou para Maite depois do banho, pediu que ela trouxesse suas coisas que ainda estavam na casa de Alfonso, afinal ela passaria o dia inteiro tão ocupada. Dulce ligou para Dona Blanca...
- Mãeeeeeeeeeee! Ai que saudade!
- Meu amor! Eu estou na porta da sua casa, posso entrar?
- Mas claro mãe! Melhor que eu não preciso ir aí.. - Sorriu.
- Sempre preguiçosa..
Any que ouvia a conversa vestindo-se, a mesma roupa por sinal apenas a roupa intima era de Dul, sorria de ver Dul tão feliz.
Dona Blanca tocou a campainha e Dulce abriu sorridente.
As duas choravam feito crianças, parecia um sonho.
- Minha pequena! Minha vida! - Dizia Blanca enchendo Dulce de beijos pelo rosto, e apertando as bochechas da filha.
- Mãe! Não precisa apertar! Aí!
- Que saudade de você!
- Eu também mamãe! Não via a hora de te ver...
- E... Como foi a noite?
- Perfeita dona Blanca! - Disse a ruiva sorrindo sem jeito.
- Eu sabia! Também com aquela comida especial...
- Er... Digamos que nós nem provamos a sua comida mamãe... - Disse coçando a nuca, completamente desconcertada.
Blanca riu demais, e apertando a filha novamente, vê Any entrar na sala.
- Minha querida! Como está? - Indo abraçar a loira.
- Eu não podia estar melhor, sogrinha. - Retribuindo o abraço.
- As coisas avançaram sem mim aqui não é? Sogrinha?
As três riram... Dul se juntou a elas, e um abraço triplo bem afetuoso aconteceu.
- Bom, chega não é?! Assim eu vou chegar além de com a mesma roupa, com o rosto todo inchado de tanto chorar! - Disse Any já limpando algumas benditas lágrimas.
- Oun amor, você fica linda chorando... Linda de todo jeito! - Disse Dul abraçando a loira.
- Eu também acho. Você deu sorte minha filha, uma loira, de olhos claros, bem sucedida, e ainda de tão bom caráter.
- Que isso dona Blanca... Eu que deu sorte, muita sorte!
- Eu sei mãe, por isso já vou colocar a coleira nessa mulher!
Elas sorriram, e Blanca suspirou para dizer...
- Eu tenho algumas notícias…
Blanca sentia-se desconcertada, afinal não queria estragar a alegria daqueles olhos castanhos finalmente livres para a vida, para o amor. Mas não tinha escolha, mesmo assim, tinha que contar.
- Bom, é sobre a Lara...
- O que houve mamãe?! Me diga logo! E Maurício?!
Any apenas instalou-se ao lado da ruiva, segurando sua mão.
- Ela está presa minha filha! Ela foi.. foi pega no aeroporto... Fugindo.
Parecia que facas rasgavam-lhe o peito ao dizer isto, afinal era sua filha, sangue de seu sangue, era parte de si. Não entendia onde tinha errado para que a filha tivesse saído com tal personalidade sombria. Só restava-lhe lamentar.
- Mas e Maurício? Como vai ficar? Cadê ele? - Dizia Dulce atordoada com a notícia. Sabia que mais cedo ou mais tarde a irmã seria presa por cumplicidade, mas no fundo de seu coração, não desejava isso. No momento, apenas lhe vinha a cabeça seu sobrinho.
- Ele está em minha casa meu anjo, com Augusto e Fernando. Eu tive que contar tudo ao Fernando, afinal Lara é sua irmã gêmea, e mesmo morando longe de nós ele ainda é o meu filho querido. Aconteceu tudo ontem a noite, Augusto estava de viagem marcada, até desistiu. E foi quando a polícia me informou de tudo e até que eles foram pegues com drogas, então preferi ficar com ele em minha casa. Tadinho de meu neto, estava tão aflito. - Dizia com angústia.
- Meu deus! Drogas? Então só por isso eles já não podem sair da prisão. Inafiançável. Mas Blanca, eles foram encaminhados para o presídio já? - Indagou a advogada.
- Não, não... Eles ainda estão na delegacia, encarcerados. Mas com toda a identificação pelos outros crimes não vai demorar para serem encaminhados, certo?
- É este o procedimento certo.
Dulce ouvia tudo em estado de transe, sua irmã presa, seu sobrinho sozinho no mundo? Ela havia lutado tanto para evitar isso. Tinha dado a vida para evitar que Maurício fosse criado sem mãe. Então havia sido tudo em vão?
Disse esta última frase num sussurro que pode ser ouvido.
Anahí e Blanca se olharam, podia sentir como tudo isso estava doendo em Dulce, sentiam-se impotentes diante da situação.
- Não fique assim meu anjo! Saiba que tenho muito orgulho de você! Poucos teriam a sua coragem. Agradeço a Deus por ter-te comigo.. - Disse puxando-a para um apertado e aconchegante abraço.
- Ow mãe... Eu te amo! - Dengosa dizia a ruiva.
- Eu também minha querida. Eu também...
Any via a cena, mais uma vez comovida. Direta ou indiretamente aquela parecia ser a sua nova família. Afinal seus pais desde que casara com Alfonso não ligavam muito para ela. Sua vida realmente havia mudado. E diga-se de passagem... Para muito melhor!
Quando ela sorria de seus próprios pensamentos, também foi puxada para um outro abraço triplo bastante emocionado.
- Tá bom, tá bom! Agora chega não é?! Se eu chorar mais um pouco por estes dias, serei internada por desidratação! - Dizia a ruiva enxugando as teimosas lágrimas que ainda caiam.
Todas sorriram concordando com o humor de Dul.
- Então nós vamos ou não vamos?
- Para onde primeiro bebê?
- Ainda pergunta? Eu nunca quis tanto ir pra casa da minha mãe!
E numa risada gostosa, dona Blanca respondeu:
- Só naquela vez em que Fernando e vocês brigavam na porta de casa por causa da sua bicicleta, lembra de como você pedia pra eu abrir a porta?? Desesperada!! - Dizia entre risos.
- Mãe!! - Falou Dul entre os dentes. - Deixa de besteira e vamos logo! - Falava empurrando a mãe em direção a porta de casa.
Any ria demais da situação..
- Então ela era turrona assim desde criança?
- Se eu te contar cada coisa Any, você não vai acreditar!! - Já saindo da casa.
- Eu vou querer saber de cada detalhe!
- CHEGA NÉ!! A minha infância não é piada ¬¬`
E discutindo elas foram, Blanca em seu carro que estava mais próximo.
E Dulce e Anahí deram a volta na casa, para pegar o carro da loira e seguir até a casa de Blanca. Claro Any não perdeu a chance de tirar onda com a ruiva, era muito linda a sua expressão emburrada.
Estacionaram os carros. Blanca desceu primeiro, e já foi abrindo a porta de casa. Dulce agora já bem mais calada e nervosa, apenas observava Any descer do carro e abrir a porta para ela. Mordia seu lábio inferior.
- Ou você está muito mal acostumada ou está muito nervosa. - Dizia Any tirando Dul de dentro carro.
- Não que não seja tão lindo você ser gentil comigo, mas a segunda opção está mais relutante.
- Primeiro, calma, ele está bem. Segundo, para de morder o lábio, deixa que eu faço isso mais tarde - Piscadinha discreta - e... Terceiro e não menos importante, Eu te amo! Vai dar tudo certo! - Beijando as mãos da ruiva.
- Eu só posso ter muita sorte mesmo! Alguém como você, nem parece real. - Tocando o rosto da loira.
- Você vai acabar comigo desse jeito doce. Mas vamos amor, sua mãe está esperando.
E entraram na casa de Blanca. Foi impossível não emocionar-se. A quanto tempo Dulce não via aqueles moveis, aquela sala, aquele ambiente que passou tantos momentos de sua vida. E de mãos dadas com Any entrou completamente, e logo vendo sua foto preferida na estante da sala, não resistiu em mostrar-lhe a Anahí.
- Olha bebê, essa de vermelho é a Lara, logo do lado tá o Fê, e do lado do Augusto está eu..
- Que coisa mais fofa meu Deus! Não é atoa que ficou tão perfeita assim! - Admirava a foto com um sorriso bobo.
E Blanca foi até próximo a escada e chamou:
- Pode descer gente!
Any e Dul se olharam... E como um imã disseram:
- Gente?!
E nada mais incomum. Augusto foi o primeiro a descer, seguido por Beatriz, amiga de longa data da ruiva, Fernando e finalmente, segurando sua mão, o pequeno Maurício.
As lágrimas pararam no olhar de Dulce. Seu padrasto, sua amiga, seu irmão, seu sobrinho, a última vez que o tinha visto era apenas um bebê, lindo e frágil. Por instantes não sentia o mundo a sua volta, a emoção lhe invadira as veias como uma droga sufocadora, e um sorriso brotou-lhe nos lábios, o melhor que podia ter, quando Fernando soltou Maurício e este saiu correndo as escadas e abraçou sua tia, sua madrinha, e porque não, sua nova mãe.
Foi o abraço mais gostoso que Dulce poderia receber naquele momento, ela chorava e sorria, parecia mais criança do que o próprio sobrinho. Any estava ao lado, apenas observando, não queria interromper aquele momento tão mágico, aliás, todos aqueles sucessivos momentos, era como se Dul estivesse voltando a vida. E ela se sentia imensamente feliz de ter ajudado nisso.
- Dinha? - Disse Maurício, ainda daquele jeito enrolado, estava aprendendo as palavras, mas aquele som, pareceu a música mais especial sendo tocada para Dulce numa harmoniosa orquestra.
- Meu amor! Nunca mais vou te deixar, nunca mais deixarei que fique longe de mim! JAMAIS! Meu Deus , obrigada! - E abraçava e beijava o menino como uma parte de si.
E todos foram se aproximando... Já sabiam de todo o drama, afinal não se falava em outra coisa nos jornais da manhã daquele dia, e ainda se podia ouvir as pessoas comentarem sobre seu suposto romance com a advogada. Mas nada abalaria a felicidade de Dul e Any naquele momento. Que também foi abraçada por Maurício..
- Muito bonita! - Disse o menino admirando os olhos de Anahí.
E Dulce não podia perder a oportunidade de brincar um pouco.
- Eu sei pequeno! Eu sei! - Disse rindo.
E logo todos abraçaram Dulce, se cumprimentaram. Mais lágrimas. Fernando não resistiu ao comentário:
- Eu sabia que essa ruiva tinha bom gosto!
Dulce olhou meio desconfiada, afinal escondeu sua opção sexual por tanto tempo com medo da reação dos outros... Será que eles já sabiam de tudo?
E sua dúvida foi tirada quando Augusto aproximou-se..
- Minha filha! Eu tenho tanto orgulho de você! Sei que não é de meu sangue, mas é de meu coração! E sei também de tudo que se passou com você e Any, mas não se preocupe, eu demorei mas com a ajuda de sua mãe, aceito e respeito a sua vontade... Seja feliz minha linda!
- Que bom Augusto! É muito importante saber que tenho seu apoio, muito! - Disse a ruiva abraçando-lhe.
- Meu? Não não! De todos... Sua família te apoia Dulce. E te quer feliz. Não ligue para o que aconteceu ou vai acontecer com Lara, foi escolha dela, esta colhendo o que plantou, por mais minha filha que ela seja, não posso defendê-la...
Augusto também cumprimento Any, e assim foi, uma bela e divertida reunião. Até que dona Blanca avisa:
- Eu chamei mais três pessoas, tenho certeza de que Any vai adorar!
- Mas quem sogrinha?
- Devem estar chegando.
E não demorando muito, batem a porta: Maite, Ucker e Thiago.
- MEU DEUS! Não acredito gente! Que bom ter vocês aqui.. - E saiu para abraçá-los, e apresentá-los a todos, especialmente a Dul.
- Ain amor, essas pessoas me ajudaram muito. Muito mesmo. Maite é minha irmã praticamente, nós temos uma amizade de tempos da faculdade, e ela é como uma referencia pra mim. Ucker, um grande e dedicado amigo, trabalha comigo, é meu ajudante. E Thiago, o detetive, foi um herói no seu caso. E pelo visto, vejo um romance no ar, certo?
Os meninos olharam-se e com um cumplicidade incomum afirmaram com a cabeça.
- Eu sabia!
E todos riram, e se divertiram bastante aquela tarde. Parecia tudo tão perfeito. E para completar uma ideia surge:
- Bom, eu estive pensando, e talvez não seja má ideia. Any, você ainda quer trabalhar na empresa de Marcos? Você teve muito reconhecimento depois dessa vitória no caso da Dul - Perguntou Maite.
- Na verdade, eu nem parei pra pensar nisso. Mas por que?
- Bom, nós temos duas advogadas, um detetive e um especialista em casos difíceis que trabalha como auxiliar de advocacia. Isso não te dá nenhuma ideia? - Falava Maite sentada ao lado de Ucker e este por vez ao lado de Thiago no sofá da casa de Blanca. Maurício brincava no chão com seu carrinho, e Dul e Any sentadas em outro sofá menor. O resto da família estava mais espalhada pela casa.
- Uma sociedade? - Falou Any desconfiada.
- Exatamente! Nós temos experiência, porque não? Deixamos as empresas que trabalhamos e montamos nosso próprio negocio. Não seria perfeito?
Todos olharam-se , inclusive Dulce, meio que analisando a proposta.
- PERFEITO! Vai ser demais gente! Nossa imagina só, nós com nosso próprio lugarzinho, nosso próprio escritório. - Disse Any já imaginando a possibilidade.
- Nós estamos super dentro! - Disse Ucker com o consentimento de Thiago.
- E com todo o reconhecimento desse caso, não faltarão clientes!
- Vai dar certo gente! E isso merece um brinde! - Falou Dul, indo em direção a cozinha. Pegou copos e serviu a todos um refrigerante, estava cedo para álcool.
E todos ergueram seus copos, e brindando disseram:
- À nossa sociedade! - Maite
- Ao nosso futuro! - Ucker
- À nossa vida! - Thiago
- Ao amor... - Dulce
E Todos riram...
- Tem gente apaixonada aqui é? - Falou Any encarando a ruiva.
- Tem sim, e é bom, muito bom, que você faça parte dessa "gente". - Disse Dul emburrada.
- Pode ter certeza que eu faço minha linda! - Puxando Dulce para um rápido beijo, afinal Maurício também estava presente, desatento, mas estava.
Blanca não podia negar que estava muito feliz com tudo aquilo, sua filha feliz, com alguém que realmente a amava, mas não podia esconder o paradoxo. A tristeza por Lara. Mas infelizmente não estava em suas mãos mudar isso, ela teria que pagar pelo que fez. Mas como coração de mãe é sempre abençoado, ainda tinha esperança de que a filha se redimisse de alguma forma.
Enquanto isso na sala..
- Gente, gente! Eu quero anunciar uma coisinha... - Disse Dulce levantando-se do sofá, e consequentemente do colo de Any. - Mãe, vem aqui, chama todo mundo.
Em menos de cinco minutos, já estavam todos lá..
Respirando fundo Dulce olhou profundamente em cada coração ali presente, e tomando coragem, disse:
- Eu quero pedir a todos aqui, eu sei que pode parecer loucura para alguns, inusitado para outros, mas, eu não vejo hora melhor para dizer o que tenho que dizer. - olhou no relógio e marcava cerca de cinco horas da tarde, coçou a nuca, como sempre faz em sinal de nervosismo - Todos nós sabemos o quanto essa mulher lutou para me tirar daquela prisão. O quanto ela foi importante para mim, o quanto ela me ajudou, o quanto ela se esforçou para fazer justiça. É, eu sei que é o trabalho dela, o dever dela... Mas me pergunto e pergunto a vocês, é dever dela invadir meu coração e fazê-lo pulsar de alegria cada vez que eu a vejo?! É dever dela iluminar minha alma com seu olhar doce?! É dever dela me fazer sentir feliz?! Completa?! - Any olhava aquilo com um olhar diferente, mais apaixonado, talvez, realizado. - Eu não sei se é dever dela ou não. Mas eu sei que é meu dever, dever do meu coração segui-lo, e é por isso que eu quero pedir na frente de todos, Casa comigo Anahí?!
Nesse instante, até Maurício que nem na conversa estava prestou atenção na cena.
Entre alguns emocionados, outros surpresos pela coragem de Dulce, Any levantou-se do sofá, em meio a tantos sentimentos, e olhando diretamente nos olhos de sua amada. Disse:
- É meu dever não resistir a você. Te amo Dulce!
E mesmo sem se importar com a presença de Maurício, beijaram-se apaixonadamente, de um jeito doce e meigo, sentindo o gosto salgado das lágrimas alegres que escorriam pelo rosto de ambas, e ao som dos aplausos de todos. Até mesmo de Maurício, empolgado com a alegria das pessoas, aplaudido aquele ato de amor, de coragem, e acima de tudo, de coração.
Naquele mesmo dia Dulce convenceu Any a fugir para a praia, deixando seus amigos e familiares em casa. Com muito custo é verdade, mas a loira não podia mesmo resistir a aquele jeito ás vezes marrento e sedutor, outras doce e delicado.
- Só você para me fazer dirigir até a praia uma hora dessas Dulce...
- Qual problema? Ainda não são nem seis da noite...
- Eu sei, mas nós deveríamos estar em casa, você precisa descansar, dormir bastante..
- Pronto! Para aqui bebê, está ótimo!
E desceram do carro, e em meio a um belo e final de pôr do sol, sentaram-se na areia da praia... De mãos dadas.
- Nossa, que saudade eu tive do mar! - Disse a ruiva recostando sua cabeça no ombro de Any.
- Não nego que o mar também me fascina... Mas eu ainda assim prefiro você! - Sorriu Any.
- Muito obrigada Any, de verdade, eu sei que já te agradeci, mas, é que eu ainda nem acredito que tudo isso esteja acontecendo... Você, eu, Sua sogra, a sociedade, Maurí..
Any interrompeu.
- Bom eu quero mesmo falar sobre ele. Bom, eu queria, não sei, participar dele sabe. Cuidar dele.
- Você esta propondo o que eu estou pensando?
- E olha que a loira sou eu.. - Sorriu - É amor, quero cuidar dele com você.
- Minha vida! Mas isso é perfeito! Sabe, eu ia te falar que pediria a guarda dele, já que é órfão de pai, e a mãe está presa, então eu ia falar contigo, mas tive medo de que achasse cedo e ainda tem...
Novamente interrompida.
- Eu quero tudo com você Dulce! Você mudou a minha vida inteiramente, e eu quero poder passar a minha felicidade para aquela criança linda, ele não merece nada do que aconteceu com seus pais, temos obrigação de cuidar dele. Mais que isso, temos coração para cuidar dele. Temos carinho, vontade, e ele vai ser um menino muito amado.
- Você não tem noção do quanto consegue ser perfeita... E eu prometo aqui, diante dessa majestosa pintura divina que é esta paisagem, nós seremos muito felizes Any, e nada vai impedir isso. Eu te prometo. - Disse Dul acariciando gentilmente o rosto de Any.
- Eu também Dul, prometo aos céus, nunca te deixarei acontecer nada, e seremos sim, muito, muito felizes! Provando a todos que acham impossível, ridículo, doentio, ou qualquer absurdo desses, que quando o amor bate ao nosso coração, devemos deixá-lo entrar, sem ver rosto, sexo, cor, nada importa. O amor quando é verdadeiro e é cultivado, ele cresce, e torna-se o verdadeiro espírito de Deus. Ele é isso bebê, amor.
E beijaram-se mais uma vez, intensamente, mais do que com os lábios, juntando a eles o coração e alma, que a partir do destino, e do primeiro olhar, tornaram-se um só!
------------------------------------------------------------------------------------------------------
Casaram-se na semana seguinte, ali mesmo, na praia, abençoadas por Maurício, que levou as alianças diante da família e amigos. Lara faleceu numa tentativa de fuga da prisão, um ano depois. Maite e Fernando conheceram-se melhor, aproximaram-se e em dois anos tiveram seu primeiro filho, Eduardo. Blanca e Augusto seguiram unidos. Ucker e Thiago passaram a morar juntos, e Ucker finalmente procurou a família. Dulce continuou com a sua casa de manipulação estética, mas não resistia a ajudar no que fosse preciso na empresa de advocacia de todos. Anahí pediu demissão da corporação de Marcos, e mesmo contra sua família no início, presidia a empresa dos amigos. Alfonso foi condenado a 15 anos, e não aguentou a pressão denunciou King e seu bando, e depois de alguns meses todos foram presos. Maurício passou a ter a guarda presida por Dulce, que casada legalmente com Anahí, cuidou do menino até a sua maioridade. E Dulce e Anahí, após se casarem, Any mudou-se definitivamente para a casa de Dul, e vendeu sua antiga residência, podendo investir mais em negócios, até hoje a empresa da família é conhecida na região, chegando a ter escritórios em todo o país.
Vencendo preconceitos, lutando contra a justiça, e em nome da verdade do amor, elas continuam felizes... Juntas, unidas, e até hoje, Duas mulheres, Dois corações pulsando em harmonia, e uma só alma.
~~~~~~~~~~~~~~~ F-I-M~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
bom pessoal é o fim espero que tenha gostado obg a quem leu e comentou prometo volta logo uma fic portiñon
Autor(a): Miaagron
Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 23
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
tryciarg89 Postado em 11/08/2024 - 09:12:07
Ameiii essa fic,muito linda
-
raphaportiñon Postado em 03/04/2021 - 09:23:52
Uau... Que perfeição de web. Curtinha e tão bem escrita... Sensacional ver meu Portiñon ser conduzido assim numa história tão envolvente. Tô apaixonada aqui a cada capítulo. Por favor, escreva mais Portiñon pq vc tem o dom. Maravilhoso!!
-
maralopes Postado em 05/06/2014 - 15:28:26
amei a web e sim perfeição define tudo bjaum
-
vverg Postado em 15/01/2014 - 23:28:49
Meus parabéns!!!!!! Li e adorei a fic... =)
-
Valesca Postado em 14/11/2013 - 18:00:54
fic perfeita parabéns
-
maanualves Postado em 14/11/2013 - 00:02:24
Eu sou Vondy, mas comecei a ler a web sem prestar atenção que era Portiñon e gostei muito da história, muito bem escrita, a escritora está de parabéns! Adorei :D
-
angelr Postado em 12/11/2013 - 16:20:47
Ai perfeita continue postando estou ansiosa para os proximos acontecimentos
-
Valesca Postado em 12/11/2013 - 15:26:13
posta mais curiosa
-
maanualves Postado em 12/11/2013 - 11:29:29
Posta mais, amando, muito bem bolada essa web *-*
-
Valesca Postado em 08/11/2013 - 00:47:55
Posta sua web é a melhor que já li posta mais