Fanfic: Em Nome Da Verdade Portiñon (FINALIZADA) | Tema: RBD

Ela deveria ter voltado ao escritório mais sua cabeça estava a mil, além de estar doendo muito. Não se achava em condições de voltar ao trabalho.

Do carro ligou pra Ucker e para Marcos, informando a estes que obtivera alguns resultados no caso mais falariam no dia seguinte.

A dor de cabeça só fazia aumentar, e ela se viu aliviada quando estacionou o carro na garagem de sua casa.

Tomou um longo banho e se atirou na cama, não tinha o hábito de dormir à tarde, mais aquela dor era realmente insuportável, e ela não conseguia ao menos pensar direito.

Não conseguia ou não queria. Talvez nem isso ela quisesse entender. Não demorou muito para os caminhos do sono a envolverem.

Acordou com o barulho vindo do closet. Já passava das nove da noite. Any ficou perplexa. Dormira direto por várias horas.

Sentou-se na cama, olhou para o relógio ao lado e viu Alfonso aproximar-se estava nu, acabara de sair do banho, provavelmente:
- Poxa! Achei que não acordaria mais hoje. - Disse ele aproximando-se e sentando-se a beira da cama.
- Tive um dia cheio, amor. Passei a tarde interrogando...
- Arrume-se então querida. Vamos jantar na casa de uns amigos meus. O Pablo e a mulher dele.

Anahí bocejou e levantou-se preguiçosamente. Não iria irritar-se com o marido, a dor de cabeça havia passado, não iria dar uma chance para que ela voltasse:
- Tudo bem. Dê-me apenas dez minutos.

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O jantar foi tranquilo, para o alívio de Anahí, os amigos de Poncho eram gentis e simpáticos, e praticamente conversavam entre si. Any era apenas uma ouvinte. Mais ela não se importava com isto, afinal, o mesmo ocorria quando se reuniam com seus amigos.

Eles tomavam um drink na sala, ouvindo musicas e falando sobre um caso complicado do escritório deles. Any afundou-se na poltrona que ficava próximo a janela, olhando seu copo com o líquido transparente e gelo. Seu pensamento era um flash back daquela tarde.
A conversa com Dulce e. O beijo. Para ela aquilo que havia ocorrido era algo inacreditável, era difícil para ela acreditar que aquilo realmente ocorrera. "Não acredito que permiti isto!”

Era o que ela pensava constantemente. Mais ao mesmo tempo ela pensava no que havia sido o beijo, no quanto havia sido delicado e intenso ao mesmo tempo, no gosto bom da boca da presidiária, na carícia da língua...

Imediatamente Anahí levantou-se da poltrona e balançou a cabeça querendo esquecer-se das "besteiras" que passavam em sua cabeça.

Aproximou-se do marido e o convidou pra irem pra casa, com a desculpa de que no outro dia deveria acordar muito cedo.