Fanfic: Em Nome Da Verdade Portiñon (FINALIZADA) | Tema: RBD

Era meio dia quando retornou ao escritório, e já encontrava-se em sua mesa os endereços e telefones dos alunos de
Dulce. Ela ficou satisfeita com o desempenho do estagiário, mais nada falou.
- Assim que retornar do almoço quero que ligue para cada um deles e veja se consegue convencê-los a virem até aqui, ou
nos receber.
Então ela sem esperar a resposta do rapaz pegou sua pasta preta de mão e saiu rapidamente, estava ansiosa em ver
alguém.
Novamente estava naquela cela. Agora já conquistara a simpatia do diretor João. Foi imediatamente encaminhada pelos
corredores da ala isolada do presídio, e agora já não estava mais impressionada com o cheiro de mofo e com o aspecto do
lugar. Apenas o que imediatamente a fez sentir a pulsação acelerar foi a recordação do beijo de Dulce.
- Você de novo? - Foi a pergunta impaciente de Dulce assim que entrou na cela. Any fora pega de surpresa e voltou-se
imediatamente para outra, assustada:
- Poxa! Faça isto de novo e eu estarei morta!
- Eu não teria tanta sorte. - Disse Dul a queima roupa. Agora não usava a mesma bandana. Esta era vermelha, mas no
mesmo estilo.
- Também estou muito feliz em vê-la Dulce. - Disse Anahí num tom cínico encarando-a, ignorando o comentário. - Vamos
direto ao ponto; por que exatamente, não quer que conste na defesa o fato de você ser homossexual?
Dulce começou a rir irritantemente, olhando para Any, que não entendia sua atitude. Porém manteve-se a espera da
resposta. Ela ficou por um longo tempo rindo de Any, e isto já a estava irritando, então quando estava pronta para
mandá-la calar a boca, quando Dulce ainda com expressão debochada, falou entre risos:
- Gostou tando do beijo assim? Quer namorar comigo Dra? Não dá, já vi que você é casada. - Ela continuava rindo. E Any
sentiu-se constrangida por ouví-la referir-se aquele assunto. Sentiu o rubor em sua face. Mas tentou controlar-se:
- Vamos Dulce, deixe de besteiras e me diga. Estou esperando.
- Acha que sou lésbica só porque curti com a sua cara, beijando você? Moça, sabe que estou num presídio feminino e não
há homens aqui. Não homens disponiveis e com cheiro bom. O que sobra são bocas e corpos femininos. - Então ela se
aproximou de Any e falou, provocando: - A gente se vira como pode Dra. Tive a oportunidade de fazer duas coisas: brincar
com você e satisfazer minha vontade de beijar, só isto. Sinto desapontá-la Dra. Não poderá mais tirar uma casquinha de
mim.
Anahí, esforçou-se muito para não cair na armadilha da outra. Mais o que mais martelava sua cabeça enquanto ouvia o
que Dulce dizia era a sensação de frustração, quanto ao que ela dizia. Mais esperou até que ela parasse de falar. Então,
olhando-a nos olhos falou mantendo a voz tranquila:
- Sinto desapontá-la Dulce, mais esse seu teatro não colou. Você é homossexual sim. E não foi o beijo bobo que trocamos
que me deu esta certeza. - Para sua satisfação viu o sorriso desaparecer do rosto da moça.
Então continuou:- Foi sua mãe quem me confirmou isto.
Imediatamente Dulce mudou. Muito irritada andando de um lado a outro como um cão feroz:
- Não acredito que ela fez isto!- Vociferou ela levando as mãos ao rosto muito alterada.
Do lado de fora a voz de um dos guardas foi ouvida:
- Tudo bem aí Dra?
Prontamente ela respondeu:
-Sim, esta tudo bem.
Dulce ainda caminhava para lá e para cá com as mãos na nuca. Parecia encurralada.
- Agora me levará a sério? - Perguntou Anahí tentando manter-se calma.
Então foi como se Dulce fosse dominada por uma raiva incontrolável, pois adiandou-se em direção de Any como um
bicho. Any fora pega de surpresa ao sentir-se sendo agarrada e jogada ao colchão inesperadamente. Sem ter havido
sequer tempo de gritar por socorro. Dulce já havia tapado-lhe a boca com uma das mãos enquanto com a outra segurava
uma de suas mãos. Estava deitada sobre o corpo de Anahí, e aproximando o rosto do seu falou em tom de ameaça:
- Não vai usar isso em minha defesa Dra Anahí, entendeu? Não vai. - Então sua mão saiu da boca da outra e segurou sua
outra mão. Any poderia ter gritado naquele momento, mais ficou encarando Dulce, estava assustada, mais não conseguia
gritar, ficava apenas olhando-a, na espectativa do que viria a seguir.
Dulce também a olhava muito irritada, tinha raiva no olhar, um olhar que em contraste com seus cabelos,seu rosto, dava-lhe uma beleza incomparável, mais ao ficarem encarando-se algo aconteceu, e a raiva nos olhos de Dulce se dissiparam
no mesmo instante que o medo deixou Any dando lugar a um sentimento estranho.
Como que simultaneamente os lábios se buscaram e um beijo muito ardente aconteceu. Dulce devorava os lábios e língua
de Any e ao mesmo tempo em que esta retribuia com a mesma intensidade, era quase agressivo. Dul agora mordia os
lábios de Any fazendo-a gemer alto num misto de dor e desejo. Any agora não conseguia pensar em nada, abandonou os
lábios de Dul e mordeu-lhe violentamente o pescoço, beijando e lambendo a pele em seguida. O desejo havia tomado
conta de ambas.
Dulce agora já não segurava suas mãos, agora elas exploravam desavergonhadamente o corpo de Any, abrindo-lhe a
blusa de seda branca, desrespeitando os botôes, expondo os seios perfeitos de Any ocultos pela langerie de renda branca.
Dul deslumbrou-se com o que viu, e não resitindo expos um seio e o sugou com intenso desejo, fazendo Anahí abafar o
grito mordendo a própria mão. Algo deveras excitante para ambas.
Mas Dul queria mais, enquanto sugava aquele mamilo róseo, sua mão passeava pelas pernas de Any, até invadir sua saia
e alcançar a pequena peça intima, afastou a calcinha pro lado e em seguida seus dedos deslizavam em um sexo muito
molhado e pulsante de desejo. Dulce vibrou com a surpresa e o desejo tornou-se arrebatador. Não esperava obter tal
reação da advogada, até mesmo Any estava surpresa com a própria reação de seu corpo.
Dulce então num movimento rápido e urgente levantou a saia justa de Any até a cintura, tirou-lhe rapidamente a calcinha
e afastando-lhe as pernas apoderou-se faminta do sexo de Anahí com sua boca sedenta por prazer.
Any arqueou o corpo involuntáriamente abrindo ainda mais as pernas e movendo os quadris em direção a boca quente
de Dul, que impiedosa sugava e mordia seu sexo, deixando Any louca de tesão.
Até que um fogo ardente e dolorido a atingiu em cheio. E ela viu-se segurando a cabeça de Dul contra seu sexo e gozou
desesperadamente. Sentindo a boca da outra faminta sugar todo seu `gosto`.
E Anahí viu estrelas pela primeira vez em sua vida.