Fanfic: •~~• Doce Prisioneira •~~• D&C
Dulce decidiu que ia interceder. Recolhendo as saias de seu vestido, correu em busca de seu captor pensando que era muito irônico que fosse ser ela quem advertisse do iminente ataque.
Christopher estava de pé no centro de um círculo de soldados, com Eddy junto a ele. Dulce foi avançando ao redor dos homens e se deteve quando se encontrou detrás das costas de Christopher.
- Queria ter uma palavra contigo, barão - interrompeu-o Dulce.
A voz lhe quebrou por causa da tensão, e suas palavras apenas chegaram a ter volume. Sem dúvida essa foi a razão pela que Christopher não fez caso de sua petição, já que simplesmente não a tinha ouvido.
- Tenho que falar contigo - disse Dulce, repetindo sua petição em um tom muito mais alto. Depois se atreveu a lhe tocar o ombro.
Christopher continuou sem lhe fazer caso.
Dulce voltou a tocá-lo, agora fazendo-o com mais força que antes.
Christopher incrementou o volume de sua voz enquanto seguia falando com seus homens a respeito de algum tema que Dulce sabia que tinha que ser totalmente insignificante em comparação com o que ela estava tentando lhe dizer.
Deus, mas que teimoso era aquele homem! Dulce retorceu as mãos, sentindo que seu alarme ia crescendo um pouco mais a cada segundo que transcorria, e consumindo-se de preocupação ao pensar que todos aqueles soldados que agora mesmo estavam subindo pelas colinas podiam cair sobre eles em qualquer momento.
Christopher estava de pé no centro de um círculo de soldados, com Eddy junto a ele. Dulce foi avançando ao redor dos homens e se deteve quando se encontrou detrás das costas de Christopher.
- Queria ter uma palavra contigo, barão - interrompeu-o Dulce.
A voz lhe quebrou por causa da tensão, e suas palavras apenas chegaram a ter volume. Sem dúvida essa foi a razão pela que Christopher não fez caso de sua petição, já que simplesmente não a tinha ouvido.
- Tenho que falar contigo - disse Dulce, repetindo sua petição em um tom muito mais alto. Depois se atreveu a lhe tocar o ombro.
Christopher continuou sem lhe fazer caso.
Dulce voltou a tocá-lo, agora fazendo-o com mais força que antes.
Christopher incrementou o volume de sua voz enquanto seguia falando com seus homens a respeito de algum tema que Dulce sabia que tinha que ser totalmente insignificante em comparação com o que ela estava tentando lhe dizer.
Deus, mas que teimoso era aquele homem! Dulce retorceu as mãos, sentindo que seu alarme ia crescendo um pouco mais a cada segundo que transcorria, e consumindo-se de preocupação ao pensar que todos aqueles soldados que agora mesmo estavam subindo pelas colinas podiam cair sobre eles em qualquer momento.
De repente a frustração de ter que esperar sem poder fazer nada até que Christopher se dignasse reconhecer sua presença se tornou insuportável. A ira tomou o controle. Utilizando até o último grama de força que possuía, Dulce chutou concientemente Christopher. O alvo que escolheu para semelhante ação foi a parte de atrás do joelho direito do barão, e sua pontaria não pôde ser mais certeira.
Dulce compreendeu imediatamente a insensatez de sua temerária ação quando uma terrível pontada de dor subiu por sua perna. Os dedos de seu pé certamente se quebraram devido ao tremendo impacto, e o único consolo que encontrou para a dor que acabava de infligir-se a si mesmo foi o fato de que por fim tinha conseguido atrair a atenção do Christopher. E de uma maneira bastante rápida, além disso. Christopher se voltou para ela, movendo-se com a velocidade de um lobo quando se dispõe a saltar sobre sua presa.
Parecia achar-se mais assombrado que furioso. Dulce não pôde evitar fixar-se em que suas mãos, apertadando os punhos, permaneciam imóveis sobre seus quadris. Enquanto torcia o gesto a causa da dor que sentia nos dedos de seus pés, Dulce descobriu que agora lhe funcionava igual de doloroso elevar o olhar diretamente para o rosto de Christopher. O que fez em vez disso foi voltar-se para olhar Eddy e o fazê-lo aliviou seu desconforto, porque agora o rosto do irmão pequeno luzia a expressão mais ridícula que se pudesse chegar a imaginar.
- Eu gostaria de ter uma palavra contigo a sós - declarou Dulce quando por fim se sentiu capaz de voltar a olhar Christopher.
A preocupação que tinha ouvido na voz de Dulce despertou a curiosidade de Christopher. Assentiu e, agarrando-a do braço, levou-a para o outro lado do acampamento.
Dulce tropeçou duas vezes.
Em um dado momento Christopher suspirou, um suspiro muito prolongado e cheio de cansaço. Dulce soube que isso a beneficiava.
Dulce compreendeu imediatamente a insensatez de sua temerária ação quando uma terrível pontada de dor subiu por sua perna. Os dedos de seu pé certamente se quebraram devido ao tremendo impacto, e o único consolo que encontrou para a dor que acabava de infligir-se a si mesmo foi o fato de que por fim tinha conseguido atrair a atenção do Christopher. E de uma maneira bastante rápida, além disso. Christopher se voltou para ela, movendo-se com a velocidade de um lobo quando se dispõe a saltar sobre sua presa.
Parecia achar-se mais assombrado que furioso. Dulce não pôde evitar fixar-se em que suas mãos, apertadando os punhos, permaneciam imóveis sobre seus quadris. Enquanto torcia o gesto a causa da dor que sentia nos dedos de seus pés, Dulce descobriu que agora lhe funcionava igual de doloroso elevar o olhar diretamente para o rosto de Christopher. O que fez em vez disso foi voltar-se para olhar Eddy e o fazê-lo aliviou seu desconforto, porque agora o rosto do irmão pequeno luzia a expressão mais ridícula que se pudesse chegar a imaginar.
- Eu gostaria de ter uma palavra contigo a sós - declarou Dulce quando por fim se sentiu capaz de voltar a olhar Christopher.
A preocupação que tinha ouvido na voz de Dulce despertou a curiosidade de Christopher. Assentiu e, agarrando-a do braço, levou-a para o outro lado do acampamento.
Dulce tropeçou duas vezes.
Em um dado momento Christopher suspirou, um suspiro muito prolongado e cheio de cansaço. Dulce soube que isso a beneficiava.
A Dulce dava igual a Christopher tratasse de fazer que se sentisse tão carente de importância como se fora uma lasca cravada debaixo de sua pele. Assim que ela se explicou, Christopher já não consideraria sua interrupção como uma moléstia. De fato, inclusive podia chegar a agradecer-lhe embora Dulce duvidava de que aquele homem fora capaz de ter semelhante reação.
E o que era ainda mais importante, as mortes poderiam evitar-se. Esse pensamento lhe deu a coragem necessário para olhar ao Christopher diretamente aos olhos.
- Uns homens estão vindo do vale - disse.
Dulce tinha esperado que houvesse uma reação imediata a sua afirmação, mas Christopher se limitou a olhá-la em silêncio. Não mostrou absolutamente nenhuma reação.
Aquilo fez com que Dulce se visse obrigada a repetir suas palavras.
- Uns soldados vêm para aqui subindo pelas colinas - disse - . Pude ver o sol refletindo-se em seus escudos. Pensa que deveria fazer algo a respeito?
Acaso ia transcorrer toda uma eternidade antes de que por fim chegasse a empreender-se alguma classe de ação? Dulce considerou aquela possibilidade enquanto esperava a que Christopher dissesse algo.
Estava olhando-a da maneira mais inquietante possível, com seu duro e anguloso rosto mostrando claramente a perplexidade que sentia. Dulce também acreditou ver cinismo ali, naqueles olhos cinzas que a gelavam com o olhar. Finalmente, chegou à conclusão de que Christopher estava tentando decidir se lhe estava dizendo a verdade.
- Eu nunca hei dito uma falsidade em toda minha vida, barão - assegurou-lhe - . Se me seguir, mostrarei-te que digo a verdade.
E o que era ainda mais importante, as mortes poderiam evitar-se. Esse pensamento lhe deu a coragem necessário para olhar ao Christopher diretamente aos olhos.
- Uns homens estão vindo do vale - disse.
Dulce tinha esperado que houvesse uma reação imediata a sua afirmação, mas Christopher se limitou a olhá-la em silêncio. Não mostrou absolutamente nenhuma reação.
Aquilo fez com que Dulce se visse obrigada a repetir suas palavras.
- Uns soldados vêm para aqui subindo pelas colinas - disse - . Pude ver o sol refletindo-se em seus escudos. Pensa que deveria fazer algo a respeito?
Acaso ia transcorrer toda uma eternidade antes de que por fim chegasse a empreender-se alguma classe de ação? Dulce considerou aquela possibilidade enquanto esperava a que Christopher dissesse algo.
Estava olhando-a da maneira mais inquietante possível, com seu duro e anguloso rosto mostrando claramente a perplexidade que sentia. Dulce também acreditou ver cinismo ali, naqueles olhos cinzas que a gelavam com o olhar. Finalmente, chegou à conclusão de que Christopher estava tentando decidir se lhe estava dizendo a verdade.
- Eu nunca hei dito uma falsidade em toda minha vida, barão - assegurou-lhe - . Se me seguir, mostrarei-te que digo a verdade.
Christopher contemplou a aquela formosa jovem que se mantinha tão orgulhosamente erguida ante ele. Grandes olhos azuis elevavam o olhar para ele para observá-lo com uma imensa confiança. Mechas de cabelos castanho avermelhado flutuavam através de suas bochechas. A bolinha de terra que havia em um lado de seu nariz atraía a atenção de Christopher.
- Por que me faz esta advertência? - perguntou-lhe.
- Por que? Pois para que possamos nos afastar deste lugar o mais depressa possível - respondeu Dulce, franzindo o cenho ante a estranho pergunta que acabava de lhe fazer Christopher - . Não quero que haja mais mortes.
Christopher assentiu, satisfeito com sua resposta, e chamou com um gesto Eddy. Seu irmão se ficou imóvel a um lado, tratando de ouvir o que se estava dizendo.
- Lady Dulce acaba de dar-se conta de que nos estão seguindo - observou Christopher.
Eddy mostrou sua surpresa. Ele não tinha chegado a precaver-se em nenhum momento de que estivessem sendo seguidos, e se voltou a olhar a Dulce.
- Estão nos seguindo? - perguntou - . Quanto faz que sabe, Christopher?
- Desde meio-dia - respondeu Christopher com um encolhimento de ombros.
- São vagabundos? - inquiriu Eddy.
Sua voz se suavizou em um intento de imitar a atitude de despreocupação que tinha visto adotar a seu irmão. Por dentro, enfurecia-o o fato de que Christopher tivesse estado guardando silêncio ao longo de toda a tarde. Mas também se sentia bastante perplexo, e se perguntava por que razão lhes teria advertido Dulce.
- Não são vagabundos, Eddy.
Um momento de silêncio que pareceu não ia terminar nunca foi prolongando-se entre os dois irmãos antes de que uma sombra de compreensão passasse velozmente pelo rosto do Eddy.
- O rato persegue o lobo? - perguntou.
- Se Deus quiser, desta vez ele se encontrará à frente de seus homens - respondeu Christopher.
- Por que me faz esta advertência? - perguntou-lhe.
- Por que? Pois para que possamos nos afastar deste lugar o mais depressa possível - respondeu Dulce, franzindo o cenho ante a estranho pergunta que acabava de lhe fazer Christopher - . Não quero que haja mais mortes.
Christopher assentiu, satisfeito com sua resposta, e chamou com um gesto Eddy. Seu irmão se ficou imóvel a um lado, tratando de ouvir o que se estava dizendo.
- Lady Dulce acaba de dar-se conta de que nos estão seguindo - observou Christopher.
Eddy mostrou sua surpresa. Ele não tinha chegado a precaver-se em nenhum momento de que estivessem sendo seguidos, e se voltou a olhar a Dulce.
- Estão nos seguindo? - perguntou - . Quanto faz que sabe, Christopher?
- Desde meio-dia - respondeu Christopher com um encolhimento de ombros.
- São vagabundos? - inquiriu Eddy.
Sua voz se suavizou em um intento de imitar a atitude de despreocupação que tinha visto adotar a seu irmão. Por dentro, enfurecia-o o fato de que Christopher tivesse estado guardando silêncio ao longo de toda a tarde. Mas também se sentia bastante perplexo, e se perguntava por que razão lhes teria advertido Dulce.
- Não são vagabundos, Eddy.
Um momento de silêncio que pareceu não ia terminar nunca foi prolongando-se entre os dois irmãos antes de que uma sombra de compreensão passasse velozmente pelo rosto do Eddy.
- O rato persegue o lobo? - perguntou.
- Se Deus quiser, desta vez ele se encontrará à frente de seus homens - respondeu Christopher.
Eddy sorriu. Christopher assentiu e logo seguiu falando.
- Eu tinha pensado me encontrar com eles um pouco mais perto de casa, no passado do arroio, mas as colinas que há debaixo de nos proporcionam a mesma vantagem. Diga aos homens que se preparem.
Eddy deu meia volta e correu através do claro, gritando a ordem de montar.
Dulce tinha ficado muito atônita para que lhe funcionasse possível falar. Seu plano de dar o aviso a fim de que se pudesse evitar que houvesse uma batalha se evaporou assim que a risada do Eddy chegou até ela. Mas não tinha entendido qual podia ser o significado da breve conversação mantida pelos irmãos. Tinham falado em adivinhações, dizendo insensatezes sobre ratos e serpentes.
- Então eu estava no certo - balbuciou finalmente - . Em realidade é igual a Guilhermo, verdade?
Christopher ignorou seu arranque de fúria.
- Monta em meu cavalo, Dulce - disse-lhe - . Iremos ao encontro de seu irmão juntos.
Dulce estava muito furiosa para que lhe passasse pela cabeça protestar. Disse-se que deveria compreender que Christopher nunca voltaria as costas à ocasião de liberar um combate. Acaso não tinha aprendido aquela lição quando tentou convencer o de que saísse das terras de Guilhermo?
Antes de que pudesse dar-se conta do que acabava de fazer, Dulce se encontrou instalada em cima da garupa do Sileno. Sua ira tinha feito que o esquecesse todo a respeito de seu temor, e agora nem sequer podia recordar por qual de seus flancos tinha montado no cavalo.
Christopher foi para ela, agarrou as renda e começou a conduzir ao animal através do claro.
- Eu tinha pensado me encontrar com eles um pouco mais perto de casa, no passado do arroio, mas as colinas que há debaixo de nos proporcionam a mesma vantagem. Diga aos homens que se preparem.
Eddy deu meia volta e correu através do claro, gritando a ordem de montar.
Dulce tinha ficado muito atônita para que lhe funcionasse possível falar. Seu plano de dar o aviso a fim de que se pudesse evitar que houvesse uma batalha se evaporou assim que a risada do Eddy chegou até ela. Mas não tinha entendido qual podia ser o significado da breve conversação mantida pelos irmãos. Tinham falado em adivinhações, dizendo insensatezes sobre ratos e serpentes.
- Então eu estava no certo - balbuciou finalmente - . Em realidade é igual a Guilhermo, verdade?
Christopher ignorou seu arranque de fúria.
- Monta em meu cavalo, Dulce - disse-lhe - . Iremos ao encontro de seu irmão juntos.
Dulce estava muito furiosa para que lhe passasse pela cabeça protestar. Disse-se que deveria compreender que Christopher nunca voltaria as costas à ocasião de liberar um combate. Acaso não tinha aprendido aquela lição quando tentou convencer o de que saísse das terras de Guilhermo?
Antes de que pudesse dar-se conta do que acabava de fazer, Dulce se encontrou instalada em cima da garupa do Sileno. Sua ira tinha feito que o esquecesse todo a respeito de seu temor, e agora nem sequer podia recordar por qual de seus flancos tinha montado no cavalo.
Christopher foi para ela, agarrou as renda e começou a conduzir ao animal através do claro.
Dulce se agarrou à sela para seguir com vida, inclinando os ombros para diante para fazer frente a aquele duro trabalho. Os estribos eram muito longos para que seus pés pudessem chegar a alcançá-los, e seu traseiro estava violentamente golpeado com cada passo que dava o animal. Dulce sabia que a notariam infelizmente falta de toda instrução na subida, e agradeceu que Christopher não estivesse olhando-a.
- Com que nome chama a seu cavalo? - perguntou.
- Com o de cavalo - respondeu Christopher, lhe falando por cima do ombro - . Meu animal é um cavalo e isso é o que o chamo.
- Tal como eu suspeitava. É tão frio e desumano que nem sequer foste capaz de encontrar um momento para colocar nomeie a seu leal corcel. Eu lhe dei um nome. Sileno. O que te parece? - perguntou Dulce.
Christopher se negou a responder a aquela pergunta. O fato de que Dulce tivesse tido o descaramento de dar um nome a seu corcel deveria te-lo irritado, mas seus pensamentos já estavam concentrados na batalha que os aguardava. Christopher não se deixaria distrair por tão insignificante conversa.
Dulce sorriu para si mesmo, sentindo-se muito alegre com a maneira em que tinha conseguido provocá-lo. Então Ansel apareceu junto a ela trazendo consigo a outro cavalo, um tordo que parecia ser um arreios muito mais dócil que Sileno. Christopher se voltou para Dulce, arrojou-lhe as redias sem dizer uma palavra e montou no tordo.
O sorriso se gelou bruscamente no rosto de Dulce. Agarrou as redias que acabavam de lhe arrojar, sentindo-se terrivelmente afligida quando caiu na conta de que Christopher esperava que fosse ela a que guiasse ao animal. O corcel deveu perceber a preocupação que a embargava, porque em seguida começou a dançar para um lado. Seus pesados cascos atingiam o chão com a força suficiente para desmontar ao Dulce, quem lamentou ter chegado a fazê-lo tão bem na hora de fingir que sabia montar.
- Com que nome chama a seu cavalo? - perguntou.
- Com o de cavalo - respondeu Christopher, lhe falando por cima do ombro - . Meu animal é um cavalo e isso é o que o chamo.
- Tal como eu suspeitava. É tão frio e desumano que nem sequer foste capaz de encontrar um momento para colocar nomeie a seu leal corcel. Eu lhe dei um nome. Sileno. O que te parece? - perguntou Dulce.
Christopher se negou a responder a aquela pergunta. O fato de que Dulce tivesse tido o descaramento de dar um nome a seu corcel deveria te-lo irritado, mas seus pensamentos já estavam concentrados na batalha que os aguardava. Christopher não se deixaria distrair por tão insignificante conversa.
Dulce sorriu para si mesmo, sentindo-se muito alegre com a maneira em que tinha conseguido provocá-lo. Então Ansel apareceu junto a ela trazendo consigo a outro cavalo, um tordo que parecia ser um arreios muito mais dócil que Sileno. Christopher se voltou para Dulce, arrojou-lhe as redias sem dizer uma palavra e montou no tordo.
O sorriso se gelou bruscamente no rosto de Dulce. Agarrou as redias que acabavam de lhe arrojar, sentindo-se terrivelmente afligida quando caiu na conta de que Christopher esperava que fosse ela a que guiasse ao animal. O corcel deveu perceber a preocupação que a embargava, porque em seguida começou a dançar para um lado. Seus pesados cascos atingiam o chão com a força suficiente para desmontar ao Dulce, quem lamentou ter chegado a fazê-lo tão bem na hora de fingir que sabia montar.
Eddy apareceu ao outro lado de Dulce, cavalgando sobre um corcel castanho. Em seguida obrigou a seus arreios a que se pegasse ao flanco do corcel de Christopher, com o que colocou fim ao nervoso passado do animal.
- Ainda estão a certa distância daqui - observou depois, dirigindo-se a seu irmão maior por cima da cabeça do Dulce - . Esperamo-los, irmão?
- Não - respondeu Christopher - . Iremos a seu encontro.
Os soldados já estavam formados atrás do trio, armando um terrível estrépito enquanto o faziam. A Dulce pareceu que Christopher esperava até que o ruído teve diminuído um pouco antes de dar o sinal.
- Ficarei aqui até que retorne - disse então a Christopher.
Sua voz tinha saido cheia de desespero. Christopher se voltou a olhá-la, sacudiu a cabeça e logo se voltou novamente para o vale.
- Eu ficarei aqui - anunciou Dulce.
- Não o fará - replicou Christopher, sem incomodar-se sequer em lhe dirigir o olhar por um instante enquanto lhe lançava aquela áspera negativa.
- Poderia me atar a uma árvore - sugeriu Dulce.
- Ah, lady Dulce, mas suponho que não quererá lhe negar ao Guilhermo a visão de seu formoso rosto, verdade? - Eddy fez aquela pergunta com um sorriso no rosto - . Prometo-te que será quão último ele veja antes de morrer - acrescentou o irmão pequeno de Christopher.
- Os dois ides desfrutar muito com esta batalha, verdade? - perguntou Dulce a sua vez. Estava tão atônita que lhe tremia a voz.
- Ainda estão a certa distância daqui - observou depois, dirigindo-se a seu irmão maior por cima da cabeça do Dulce - . Esperamo-los, irmão?
- Não - respondeu Christopher - . Iremos a seu encontro.
Os soldados já estavam formados atrás do trio, armando um terrível estrépito enquanto o faziam. A Dulce pareceu que Christopher esperava até que o ruído teve diminuído um pouco antes de dar o sinal.
- Ficarei aqui até que retorne - disse então a Christopher.
Sua voz tinha saido cheia de desespero. Christopher se voltou a olhá-la, sacudiu a cabeça e logo se voltou novamente para o vale.
- Eu ficarei aqui - anunciou Dulce.
- Não o fará - replicou Christopher, sem incomodar-se sequer em lhe dirigir o olhar por um instante enquanto lhe lançava aquela áspera negativa.
- Poderia me atar a uma árvore - sugeriu Dulce.
- Ah, lady Dulce, mas suponho que não quererá lhe negar ao Guilhermo a visão de seu formoso rosto, verdade? - Eddy fez aquela pergunta com um sorriso no rosto - . Prometo-te que será quão último ele veja antes de morrer - acrescentou o irmão pequeno de Christopher.
- Os dois ides desfrutar muito com esta batalha, verdade? - perguntou Dulce a sua vez. Estava tão atônita que lhe tremia a voz.
- Não cabe dúvida de que eu desfrutarei com ela - respondeu Eddy com um encolhimento de ombros.
- Parece-me que está tão louco como seu irmão, Eddy - disse-lhe Dulce.
- Você sabe que temos uma boa razão para querer ver morto a seu irmão - anunciou Eddy, e o sorriso foi abandonando lentamente sua face - . Da mesma maneira em que você deve querer nos ver mortos - acrescentou, zombando dela com aquela declaração unida ao tom deliberadamente zombador que havia em sua voz.
Dulce se apressou a voltar-se para Christopher para ver de que maneira estava reagindo este à observação que acabava de lhe dirigir seu irmão, mas o barão não parecia estar emprestando nenhuma classe de atenção a sua conversa. Voltou-se novamente para Eddy.
- Entendo por que querem matar ao Guilhermo - disse-lhe - . E o que não quero é que você ou seu irmão morram nesta confrontação, Eddy - acrescentou - . Por que foste pensar que quero tal coisa?
Eddy franziu o cenho, visivelmente confuso.
- Por qual classe de idiota me toma, lady Dulce - perguntou depois - . Agora tenta me dizer que não vais tomar partido pelo Guilhermo, verdade? Guilhermo é seu irmão.
- Não tomarei partido por ninguém - argüiu Dulce - . Não quero que mora ninguém.
- OH, agora já vejo qual é seu plano - replicou Eddy. Quase lhe estava gritando - . Esperará a ver quem é o ganhador e então escolherá o bando ao qual vais unir te. Muito ardiloso por seu parte, realmente.
- Creia no que queira - respondeu Dulce - . Parece-te muito a seu irmão - acrescentou, sacudindo a cabeça.
Quando Eddy lhe sorriu, Dulce se deu conta de que se havia sentido muito alegre por seu comentário.
- Parece-me que está tão louco como seu irmão, Eddy - disse-lhe Dulce.
- Você sabe que temos uma boa razão para querer ver morto a seu irmão - anunciou Eddy, e o sorriso foi abandonando lentamente sua face - . Da mesma maneira em que você deve querer nos ver mortos - acrescentou, zombando dela com aquela declaração unida ao tom deliberadamente zombador que havia em sua voz.
Dulce se apressou a voltar-se para Christopher para ver de que maneira estava reagindo este à observação que acabava de lhe dirigir seu irmão, mas o barão não parecia estar emprestando nenhuma classe de atenção a sua conversa. Voltou-se novamente para Eddy.
- Entendo por que querem matar ao Guilhermo - disse-lhe - . E o que não quero é que você ou seu irmão morram nesta confrontação, Eddy - acrescentou - . Por que foste pensar que quero tal coisa?
Eddy franziu o cenho, visivelmente confuso.
- Por qual classe de idiota me toma, lady Dulce - perguntou depois - . Agora tenta me dizer que não vais tomar partido pelo Guilhermo, verdade? Guilhermo é seu irmão.
- Não tomarei partido por ninguém - argüiu Dulce - . Não quero que mora ninguém.
- OH, agora já vejo qual é seu plano - replicou Eddy. Quase lhe estava gritando - . Esperará a ver quem é o ganhador e então escolherá o bando ao qual vais unir te. Muito ardiloso por seu parte, realmente.
- Creia no que queira - respondeu Dulce - . Parece-te muito a seu irmão - acrescentou, sacudindo a cabeça.
Quando Eddy lhe sorriu, Dulce se deu conta de que se havia sentido muito alegre por seu comentário.
- Não estou te fazendo nenhum elogio, Eddy - esclareceu-lhe - . Se trata de justamente o contrário. Está demonstrando que é tão teimoso e implacável como Christopher. Parece-me que desfruta tanto matando como ele - concluiu.
Por dentro Dulce não podia evitar sentir-se horrorizada ante a maneira em que tinha tentado manipular Eddy até conseguir que perdesse o controle mas, e que Deus a ajudasse, não parecia ser capaz de conter-se.
- Pode me olhar honestamente aos olhos e me dizer que não me odeia? - perguntou Eddy. Estava tão furioso que lhe marcava claramente a veia no pescoço. Dulce pensou que queria atingi-la.
- Não te odeio, Eddy - disse-lhe - . Admito que eu gostaria de te odiar, mas não te odeio.
- E por que não me odeia? - perguntou Eddy.
- Porque quer a seu irmã.
Eddy se dispunha a dizer a Dulce que pensava que era a mulher mais boba com a que já se encontrou, quando Christopher atraiu sua atenção. O irmão pequeno se esqueceu imediatamente de Dulce e deu meia volta para ir recolher sua espada.
Christopher finalmente deu o sinal. De repente Dulce se sentiu tão aterrorizada que nem sequer pôde recordar nenhuma de suas preces.
Ia ser um combate até a morte? Dulce já sabia o suficiente sobre a teimosia de Christopher para ter a certeza de que não lhe importava que tudo estivesse em seu contrário.
Por dentro Dulce não podia evitar sentir-se horrorizada ante a maneira em que tinha tentado manipular Eddy até conseguir que perdesse o controle mas, e que Deus a ajudasse, não parecia ser capaz de conter-se.
- Pode me olhar honestamente aos olhos e me dizer que não me odeia? - perguntou Eddy. Estava tão furioso que lhe marcava claramente a veia no pescoço. Dulce pensou que queria atingi-la.
- Não te odeio, Eddy - disse-lhe - . Admito que eu gostaria de te odiar, mas não te odeio.
- E por que não me odeia? - perguntou Eddy.
- Porque quer a seu irmã.
Eddy se dispunha a dizer a Dulce que pensava que era a mulher mais boba com a que já se encontrou, quando Christopher atraiu sua atenção. O irmão pequeno se esqueceu imediatamente de Dulce e deu meia volta para ir recolher sua espada.
Christopher finalmente deu o sinal. De repente Dulce se sentiu tão aterrorizada que nem sequer pôde recordar nenhuma de suas preces.
Ia ser um combate até a morte? Dulce já sabia o suficiente sobre a teimosia de Christopher para ter a certeza de que não lhe importava que tudo estivesse em seu contrário.
Fim do Capitulo 5
Tentou-o, mas não pôde contar o número de soldados que estavam subindo pelas colinas. Cobriam o chão igual a lagostas.
Voltavam a encontrar-se superados em número os homens de Christopher?
Dulce pensou que aquilo terminaria sendo um autêntico açougue, e todo porque Christopher ia lançar seu desafio com honra e Guilhermo não. Era algo que funcionava muito fácil de entender, mas que sempre se encontraria além da compreensão de alguém como o barão de Wexton. Era evidente que Christopher tinha esquecido como foi enganado por Guilhermo para que acreditasse que este faria honra à trégua temporária que tinham acertado entre os dois. Assim era como Guilhermo tinha capturado Christopher, mediante um simples engano.
Dulce conhecia Guilhermo muito melhor que Christopher. Se cheirava que o aroma da vitória estava de sua parte, então seu irmão lutaria como um animal.
Disse-se que lhe dava igual quem terminasse elevando-se com a vitória. Se matavam todos os uns aos outros, então que assim fosse. Seriam suas vontades as que prevaleceriam, não a dela.
- Dará-me igual - sussurrou uma e outra vez, até que suas palavras se converteram em um cântico desesperado.
Mas por muitas vezes que pronunciasse aquelas palavras, Dulce não podia fazer que chegassem a ser certas.
Voltavam a encontrar-se superados em número os homens de Christopher?
Dulce pensou que aquilo terminaria sendo um autêntico açougue, e todo porque Christopher ia lançar seu desafio com honra e Guilhermo não. Era algo que funcionava muito fácil de entender, mas que sempre se encontraria além da compreensão de alguém como o barão de Wexton. Era evidente que Christopher tinha esquecido como foi enganado por Guilhermo para que acreditasse que este faria honra à trégua temporária que tinham acertado entre os dois. Assim era como Guilhermo tinha capturado Christopher, mediante um simples engano.
Dulce conhecia Guilhermo muito melhor que Christopher. Se cheirava que o aroma da vitória estava de sua parte, então seu irmão lutaria como um animal.
Disse-se que lhe dava igual quem terminasse elevando-se com a vitória. Se matavam todos os uns aos outros, então que assim fosse. Seriam suas vontades as que prevaleceriam, não a dela.
- Dará-me igual - sussurrou uma e outra vez, até que suas palavras se converteram em um cântico desesperado.
Mas por muitas vezes que pronunciasse aquelas palavras, Dulce não podia fazer que chegassem a ser certas.
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Autor(a): candyroxd
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Capítulo 6Porque a sabedoria deste mundo é necedad ante Deus.Primeira epístola aos Corintios, 3, 19Em seguida ficou evidente que ao barão de Wexton lhe dava absolutamente igual ao elemento surpresa não se achasse de sua parte. Seu grito de guerra ressonou pelos arredores, fazendo-se ouvir com tal força que pouco faltou para que arran ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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marques Postado em 10/07/2008 - 20:26:19
Não para eu to lendo sua WN,
e tó adorando, continua tá maravilhosa -
marques Postado em 10/07/2008 - 20:25:39
Continua, tá d+, adorei
Tá perfeita, amei
Posta+++
Bjs -
marques Postado em 10/07/2008 - 20:25:08
Tá muito bom, não abandona
-
marques Postado em 10/07/2008 - 20:24:26
Posta +++++++++
Bjs -
deborah Postado em 09/12/2007 - 13:04:07
posta mias tá muito lega!!!