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Capítulo: 3? Capítulo

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Christopher interpretou mal sua reação e se inclinou para recolher sua capa. Quando colocou o objeto ao redor dos ombros de Dulce, sua mão lhe roçou a curva dos seios. Ela pensou que o contato não tinha sido intencionado, mas mesmo assim retrocedeu instintivamente um passo enquanto se apressava a sujeitar a capa ante ela. O franzimento de cenho do barão se voltou mais profundo do que tinha sido antes. Agarrando-a pelas mãos, deu meia volta e a precedeu pelo escuro corredor, arrastando-a detrás dele.
Dulce teve que correr para manter-se a sua altura, já que do contrário ele a teria arrastado pelo chão.
- Por que quer te enfrentar aos homens do Guilhermo quando não há nenhuma necessidade disso? - perguntou-lhe.
Não houve resposta por parte do barão, mas isso não dissuadiu a Dulce. O guerreiro estava indo para sua própria morte e ela se sentia obrigada a detê-lo.
- Por favor, barão, não faça isto - disse-lhe - . Me escute. O frio te confundiu a mente. Matarão-lhe.
Dulce atirou de seu captor, resistindo energicamente e empregando todas suas forças, mas ele nem sequer afrouxou o passo.
Como ia salvar o agora, no nome de Deus?
Chegaram à pesada porta que dava ao pátio de armas. O barão a abriu com um empurrão tão enérgico que as dobradiças se desprenderam de suas sujeições. A porta ficou convertida em um montão de tabuas ao se estatelar violentamente contra o muro de pedra. Dulce foi arrastada através da abertura, para um vento gelado que lhe esbofeteou a face e zombou de sua fervente convicção de que o homem ao que tinha solto fazia menos de uma hora tinha enlouquecido. Não, o barão não podia estar mais lúcido.
A prova de sua prudência rodeava Dulce. Mais de cem soldados se alinhavam com o passar do pátio interior e havia mais que agora estavam chegando ao alto do muro de pedra depois de havê-lo escalado rapidamente, todos eles movendo-se com a celeridade do vento quando começa a aumentar e tão silenciosamente como ladrões, e com cada um deles luzindo as cores azul e alvo do barão do Wexton.
Dulce ficou tão afligida por aquela súbita visão que nem sequer se deu conta de que seu captor se deteve a olhar para seus homens enquanto estes foram formando diante dele. Chocou-se com as costas do barão e estendeu instintivamente as mãos para agarrar-se a sua cota de malha e assim recuperar o equilíbrio; só então se deu conta de que o barão lhe tinha atado as mãos.
Ele não deu a menor indicação de que soubesse que ela se encontrasse imóvel detrás de suas costas, agarrando-se a seu objeto como se de repente este se converteu em sua única tabela de salvação. Dulce se deu conta de que podia parecer que estava escondendo-se ou, pior ainda, que tinha medo, e reagiu imediatamente dando um valente passo para um lado para que todos e cada um dos pressente pudessem vê-la. Seu alto da cabeça chegava aos ombros do barão. Dulce ficou imóvel com os ombros muito erguidos, tratando de igualar a postura desafiante do barão enquanto rezava para que o terror que estava sentindo não fosse visível.
Deus, como estava assustada! Para falar a verdade, Dulce não tinha muito medo da morte e o que realmente a aterrorizava era o ato de morrer que precedia à morte propriamente dita. Sim, o que a fazia sentir-se tão mal por dentro era pensar em qual seria sua própria conduta antes de que a suja ação tivesse chegado a completar-se. Teria uma morte rápida, ou lhe arrancariam a vida muito lentamente? Perderia no último instante esse domínio de si mesmo que tão cuidadosamente tinha cultivado, e se comportaria então como uma covarde? Pensa-lo a transtornou a tal ponto que esteve a ponto de gritar, ali e naquele mesmo momento, que queria ser primeira em sentir o contato da folha que traria consigo a morte. Mas suplicar um final rápido também faria dela uma covarde, verdade? E então a predição de seu irmão se veria cumprida.
O barão do Wexton não tinha nem idéia de quais eram os pensamentos que estavam passando como uma exalação pela mente de seu cativa naquele instante. Baixando o olhar para o Dulce, viu quão tranqüila estava sua expressão e se sentiu levemente surpreso por ela. Via-a cheia de calma, quase serena, e entretanto ele sabia que suas maneiras não iam demorar muito a trocar. Dulce se achava a ponto de presenciar sua vingança, a qual daria começo com a destruição total e absoluta de seu lar. Antes de que dita vingança tivesse chegado a seu fim, sem dúvida ela já estaria chorando e rogando mercê.
Um dos soldados chegou correndo e se deteve diante do barão. A Dulce ficou evidente que era da família de seu captor, já que tinha a mesma cor entre negro e castanho dos cabelos e o mesmo porte musculoso, embora não era muito menos tão alto. O soldado desdenhou ao Dulce e se dirigiu ao homem que o mandava.
- Dá a ordem, Christopher, ou ficaremos aqui durante toda a noite? - perguntou-lhe.
Então que o barão se chamava Christopher. Por estranho que pudesse parecer, o ouvir seu nome de família ajudou a diminuir um pouco o temor do Dulce. Christopher... Sim, o nome pareceu fazê-lo um pouco mais humano dentro de sua mente.
- E então, irmão? - quis saber o soldado, proporcionando com isso a Dulce tanto o parentesco que os unia como a razão de que o barão estivesse consentindo uma atitude tão insolente por parte de seu vassalo.
O soldado, bom seguro um irmão menor a julgar por seu aspecto juvenil e a falta de cicatrizes infligidas pela batalha, voltou-se a olhar a Dulce. Seus olhos castanhos refletiram o desprezo que lhe inspirava. Parecia como se pudesse atingi-la em qualquer momento. O enfurecido soldado chegou ao extremo de dar um passo atrás, como se desejasse interpor um pouco mais de distancia entre ele e a leprosa em que se converteu Dulce subitamente.
- Guilhermo não se encontra aqui, Eddy - disse Christopher a seu irmão.
O comentário do barão foi feito em um tom tão suave e tranqüilo que Dulce em seguida se sentiu cheia de uma nova esperança.
- Então irá a casa, milord? - perguntou, voltando-se para elevar o olhar para ele.
Christopher não lhe respondeu. Dulce teria repetido sua pergunta se o vassalo não a tivesse interrompido gritando uma porção de observações terrivelmente grosseiras. Seu olhar não se separou nem um só instante dela enquanto dava renda solta a sua decepção. Embora Dulce não entendeu a maior parte daqueles chulos comentários, bastou-lhe ver a aterradora expressão que havia nos olhos do Eddy para saber que eram pecaminosos.
Christopher se dispunha a ordenar a seu irmão que colocasse fim de uma vez a seu ataque infantil, quando sentiu que Dulce lhe agarrava a mão. Seu contato o deixou tão assombrado que não soube como reagir.
Dulce se tinha pega a ele e Christopher pôde sentir como tremia, mas quando se voltou para baixar os olhos para ela, viu que parecia tranqüila e proprietária de si mesmo. Estava olhando fixamente ao Eddy. Christopher sacudiu a cabeça. Sabia que seu irmão não tinha nem idéia de quão aterrador aparentava para Dulce. Para falar a verdade, Christopher duvidava de que isso lhe tivesse importado muito a Eddy se soubesse.
De repente a ira de Eddy irritou Christopher. Dulce era seu prisioneira, não seu oponente, e quanto mais rápido entendesse Eddy como tinha que ser tratada, tão melhor.
- Basta! - exigiu - . Guilhermo se foi. Seus maldições não o trarão de volta.
Christopher separou subitamente sua mão da de Dulce. Logo lhe envolveu o braço pelos ombros, quase atirando-a ao chão em sua pressa, e a atraiu para seu flanco. Eddy ficou tão assombrado por aquela evidente exibição de amparo que quão único pôde fazer foi ficar contemplando a seu irmão com a boca aberta.
- Guilhermo tem que ter tomado o caminho que leva para o sul, Eddy, porque do contrário o teriam divisado - disse Christopher.
Dulce não pôde evitar intervir.
- Agora irá para casa? - perguntou, tentando que sua voz não soasse excessivamente desejosa de que assim fora - . Sempre pode desafiar ao Guilhermo, em outra ocasião - sugeriu, esperando que isso aliviasse a desilusão que estavam sentindo os dois irmãos.
Ambos se voltaram a olhá-la. Nenhum lhe respondeu, mas a expressão que havia em sua faces deixava muito claro que pensavam que não batia muito bem da cabeça.
O medo de Dulce começou a intensificar-se de novo. A terrível expressão que havia nos olhos do barão fez que quase lhe dobrassem os joelhos. Baixou rapidamente a vista até que se encontrou contemplando o peito do barão, envergonhando-se com toda sua alma de que estivesse demonstrando semelhante fraqueza de caráter.
- Não sou eu quem perdeu o julgamento - murmurou - . Ainda pode sair daqui sem que lhe agarrem.
Christopher fingiu que não ouviu seu comentário e, agarrando-a pelas mãos atadas, arrastou-a até o mesmo poste do que ela o tinha liberado. Dulce, com as pernas debilitadas pelo medo, tropeçou em duas ocasiões. Quando Christopher finalmente a soltou, Dulce se apoiou na madeira estilhaçada e esperou para ver o que faria a seguir.
O barão a fulminou com um prolongado olhar, e Dulce chegou à conclusão de que aquele olhar era uma ordem não falada de que não se movesse dali. Logo deu a volta até que seus ombros ocultaram a seus soldados. Suas musculosas coxas se achavam muito separados e suas enormes mãos se converteram em dois punhos firmemente apoiados sobre o ângulo de seus quadris. Era uma postura de batalha que desafiava claramente a sua audiência.
- Ninguém vai tocar-la. É minha - ressonou então a poderosa voz do Christopher, abatendo-se sobre seus homens com tanta violência como as gélidas partículas que se precipitavam sobre eles das alturas.
Dulce se voltou para contemplar a porta do castelo de Guilhermo. A voz do Christopher tinha que ter chegado ao interior, alertando aos soldados adormecidos. Mas quando os homens de Guilhermo não irromperam imediatamente no pátio, Dulce decidiu que o vendaval tinha que haver-se levado consigo a voz do barão de Wexton.
Christopher começou a afastar-se de Dulce. Ela estendeu a mão e o agarrou pela parte de atrás de sua cota. Os elos circulares de aço lhe cortaram os dedos. Dulce torceu o gesto em uma careta de dor, mas não esteve segura de se sua reação tinha sido causada por aqueles elos que a tinham cortado ou pela expressão de fúria que luzia o rosto do barão de Wexton quando se voltou para ela. Tinha-o tão perto que seu peito roçava o dela. Dulce se viu obrigada a jogar a cabeça para trás para poder ver sua face.
- Não o entende, barão - balbuciou - . Bastaria com que revesse as razões para que te desse conta de quão desatinado é este plano.
- Quão desatinado é meu plano? - repetiu Christopher, sentindo-o bastante assombrado pela ousada afirmação de Dulce para chegar ao extremo de ficar a uivar. Não entendia por que podia querer saber do que estava falando aquela moça, mas o caso era que queria sabê-lo. Demônios, mas se acabava de insultá-lo! Christopher teria matado um homem por muito menos. Contudo, a expressão de inocência que havia no rosto de Dulce, e a sinceridade que impregnava sua voz, indicavam que ela nem sequer era consciente da terrível transgressão que acabava de cometer.
Dulce pensou que Christopher estava querendo estrangulá-la, e reprimiu o impulso de voltar a fechar os olhos contra aquele olhar que tanto a intimidava.
- Se tiver vindo por mim, então desperdiçaste seu tempo - disse.
- Acaso acredita que não vale o suficiente para que seja merecedora de minha atenção? - perguntou Christopher.
- É obvio que não valho o suficiente para isso. Aos olhos de meu irmão, eu não tenho valor algum. Isso é um fato de que sou muito consciente - acrescentou, falando com tal despreocupação que Christopher soube que acreditava no que dizia - E pode estar seguro de que esta noite morrerá. Sim, superam-lhe em número, ao menos quatro a um segundo minhas contas. Há uma segunda fortaleza na torre que temos debaixo, com mais de cem soldados que agora mesmo estão dormindo dentro dela. Esses soldados ouvirão o ruído do combate. O que opina disso? - perguntou, sabendo que agora se estava retorcendo as mãos mas sem ser capaz de deixar de fazê-lo.
Christopher permaneceu imóvel, contemplando-a com uma expressão de perplexidade no rosto. Dulce rezou para que aquela informação sobre a segunda fortaleza cheia de soldados que acabava de compartilhar com ele o obrigasse a ver a insensatez de seu plano.
Suas orações foram em vão. Quando o barão reagiu finalmente, não o fez da maneira que Dulce tinha esperado. Limitou-se a encolher-se de ombros.
O gesto enfureceu muitíssimo a Dulce. Aquele estúpido guerreiro estava claramente resolvido a morrer.
- Pensar que daria as costas a isto fossem quais fossem as probabilidades, era uma falsa esperança, verdade? - perguntou Dulce.
- Era-o - respondeu Christopher. Um cálido brilho se infiltrou em seus olhos, surpreendendo a Dulce, e logo se esfumou antes de que tivesse tido tempo de reagir. O barão estaria se rendendo?
Dulce não teve coragem para perguntar-lhe. Christopher continuou olhando-a fixamente durante outro interminável momento. Logo sacudiu a cabeça, deu meia volta e pôs-se a andar para o lar de Guilhermo. Obviamente acabava de decidir que já tinha perdido suficiente tempo com ela.
Não houve nem a mais leve pista a respeito de qual podia ser sua intenção. De fato, e se a gente julgava pela aprazível expressão de seu rosto e a pouca pressa que se estava dando ao andar, muito bem poderia estar executando uma visita social.
Mas Dulce sabia que não se tratava disso. Sentindo-se cheia de um súbito horror, pensou que ia vomitar. Pôde sentir como a bílis subia pelo interior de seu corpo para ir deixando um atalho abrasador ao longo de toda sua garganta. Começou a respirar com uma série de baforadas entrecortadas e ofegantes enquanto se esforçava freneticamente por desfazer os nós que lhe atavam as mãos. O pânico voltou impossível a tarefa, porque Dulce acabava de se dar conta de que também havia serventes dormindo dentro do castelo. Duvidava de que os soldados de Christopher fossem limitar-se a matar a quem se enfrentasse a eles armados. Guilhermo certamente não teria feito tal distinção.
Dulce sabia que não demoraria para morrer. O fato de que era a irmã de Guilhermo já não podia apagar-se. Mas se podia salvar vistas inocentes antes de sua própria morte, não daria esse ato de bondade algum propósito a sua existência? Santo Deus, salvar a uma pessoa não faria que sua vida tivesse importância... para alguém?
Dulce continuou debatendo-se com a corda enquanto olhava ao barão. Quando este chegou aos degraus e se voltou para seus homens, seu verdadeiro propósito ficou evidenciado. Sim, a expressão que havia em seu rosto mostrava com toda claridade a fúria que sentia.
Christopher levantou lentamente sua espada por cima de sua cabeça. E depois sua voz ressonou com tal força que sem dúvida teve que atravessar os muros de pedra que os rodeavam. Suas palavras cheias de um firme propósito não puderam estar mais claras.
- Que não haja mercê!
Os gritos da batalha torturavam a Dulce. Sua mente imaginava tudo aquilo que não podia ver, deixando-a presa dentro de um purgatório de pensamentos obscenos. Nunca tinha presenciado uma batalha, e só tinha ouvido exageradas histórias de astúcia e proezas de lábios de soldados vitoriosos que estavam alardeando de seus triunfos. Mas nenhuma daquelas histórias tinha incluído as descrições das mortes, e quando soldados combatiam uns com outros terminaram enchendo o pátio, o purgatório mental de Dulce se converteu em um inferno vivente, com o sangue das vítimas transformada no fogo da vingança de seu captor.
Embora a superioridade numérica favorecia grandemente aos homens de Guilhermo, Dulce não demorou para dar-se conta de que estes não se achavam preparados para enfrentar-se aos bem treinados soldados de Christopher. Viu como um dos soldados de seu irmão elevava sua espada contra o barão de Wexton e perdia a vida devido a isso, e presenciou como outro valente soldado impulsionava sua lança para diante e logo contemplava com estupefação como a lança e o braço eram separados de seu corpo. Um ensurdecedor alarido de agonia seguiu ao ataque quando o soldado se desabou para diante e caiu ao chão, agora empapado com seu próprio sangue.
Dulce sentiu que lhe revolvia o estômago ante todas aquelas atrocidades. Fechou os olhos para não ter que seguir vendo o horror, mas as imagens continuaram atormentando-a.
Um moço que Dulce pensou que podia ser o escudeiro de Christopher foi correndo para ela para ficar a seu lado. Tinha o cabelo de um loiro intenso e era de estatura média, era tão musculoso que a simples vista podia parecer gordo. O moço desembanhou uma adaga e a sustentou ante ele.


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Autor(a): candyroxd

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Apenas prestou atenção a Dulce e manteve seu olhar dirigido para Christopher, mas ela pensou que se colocou ali para protegê-la. Tão só uns momentos antes tinha visto como Christopher o fazia um gesto ao moço. Fazendo um desesperado esforço, Dulce tratou de centrar seu olhar no rosto do escudeiro. O moço mordiscava nervo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • marques Postado em 10/07/2008 - 20:26:19

    Não para eu to lendo sua WN,
    e tó adorando, continua tá maravilhosa

  • marques Postado em 10/07/2008 - 20:25:39

    Continua, tá d+, adorei
    Tá perfeita, amei
    Posta+++
    Bjs

  • marques Postado em 10/07/2008 - 20:25:08

    Tá muito bom, não abandona

  • marques Postado em 10/07/2008 - 20:24:26

    Posta +++++++++
    Bjs

  • deborah Postado em 09/12/2007 - 13:04:07

    posta mias tá muito lega!!!


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