Fanfic: Esperanças

Os campos estavam mais verdes, o ar mais puro e pelos olhos de Roberta até a fraca luz do sol estava mais brilhante. Distante a pelo menos dezenas de metros da sua casa, a exitação deixava seus passos rapidos, surgindo discretos pulos enquanto seus ladios trancados abafavam gritos agudos de pura alegria.
- Porque não nos despedimos da mamãe? - A voz cabisbaixa de Maria, um pouco atrás sussurrou. A pequena menina desfrutava da mesma alegria da irmã, porem sair de um lugar que já tinha seu impreguinado na sua rotina era assustador, assim como ir para um lugar novo e conhecernovas pessoas. Roberta parou com seus saltitos e olhou para trás, sorrindo. Agaixou-se até a irmã e disse suave enquanto passava a mão sobre o rosto um pouco molhado.
- Porque Diego esta nós esperando ali em embaixo,e não queremos que ele nos deixe para trás. Não se preocupe, veremos mamãe ainda antes de escurecer. Podemos levar algum suvenir para ela como pedido de desculpas. - Então Maria levantou sua cabeça entusiasmada, pegou na mão a irmã e juntas andavam descendo a colina.
- Iremos comprar uma bailarina de porcelana,com tranças ruivas que nem a da mamãe. - Maria disse, sugerindo ideias no meio do caminho. Antes de chegarem nos portões da fazenda,os quais ficavam abaixo da colina avistaram uma silueta. Os cabelos castanhos caracolados esfoasados em torno do rosto, as mãos descansadas nos bolsos. Chegando mais perno notavasse uma roupa diferente das costumadas roupas que Diego usava. Era um terno azul marinho, diretende de qualquer coisa que já haviam visto, tres listras verticais em cada braço, brancas e uma gravata levemente desamarrada em volto no seu pescoço.
- As madames, demoraram tanto porque? Escondendo espinhas nessa idade Robertinha? - Diego disso abrindo o portão para que todos pudessem por ele passar. Ainda de costas sorriu com a provocação. Roberta era tão nova, mas estava para passar pelo inicio da sua adolescencia... Marcas apareceram no seu rosto algumas vezes, os seios se desenvolveram pouco, mas se viam traços de uma bela mulher a caminho. Podia sorrir e gabarce para suas novas colegas, por não ser obrigada a casar-se tão jovem.
- Oh, sim. Você devia fazer o mesmo... Se vê a quilometros essas suas perebas na ponta do nariz! - Naquele dia em especial Roberta estava feliz depois para deixar se estragar por uma provocação. Sorriu passando pelo portão carregando sua irmãzinha pela mão.
- Angelique nunca reclamou das minhas perebas... - Ele disse, andando lado a lado com Roberta ainda com um travesso sorriso nos labios.
- Pois bem, Roger quando passa a mão sobre a minha pele, nunca mencionou espinhas... - Roberta responde. Maria olhava para os dois, vendo-os se alfinetar, soltando risadinhas inocentes a cada comentario maldoso. Sabia quem era Angelique, a menina dos cabelos loiros que levava Diego para atrás da igreja aos domingos. Assim como conhecia Roger, um garoto da sua aldeia nas colinas que vivia pedindo para Roberta deixa-lo por a mão no seu joelho desnudo.
- Vocês estão brincando de novo? - Ela perguntou inofenciva, sem erro em trocar os verbos. - Sabem, isso de ficarem fazendo ciumes um no outro. Para mim é mais divertido do que ver o Jorginho cair de um pomar de maças. - Um silencio se estica até outro comentario sorridente sair da boca de Maria. - Serei a garotinha que carrega as alianças no casamento de vocês !
Antes que Roberta ou Diego tivessem a chance de se pronunciar o momento parou, os pés se firmaram ao chão, a ar fugiu de seus pulmões e os olhos estavam fixos nos escancarados portões da Cidade a sua frente, e os cavaleiros montados em seus cavalos encostados neles como cães de guarda.