Fanfic: Esperanças

Como todas as outras aquela manhã não havia sido diferente. A luminosidade do dia entrara pelas janelas abertas. O dia podia estar claro, como sempre, alimentando as esperanças de Maria. Mas ambas, Roberta quanto Dulce sabiam que quando a pequena cassula abrisse a porta seu sorriso se desfaria. O dia podia estar claro, mas somente entre uma nuvem e outra. Uma constante nevua escura cobria a cidade, tornando noite até mesmo o dia. Maria, mesmo que triste, respirara o doce ar de flores das colinas, agradeçendo por sua casa ter um pouco de sol.
- Entre, mi niña. Clara esta cervindo o café. - Disse Dulce da porta da casa de volta em suas roupas discretas e cabelo preso. Maria entrou junto, deixando Dulce em seus pensamentos longes e com o olhar fixo ou até mesmo perdido na cidade abaixo delas. 
Balançou a cabeça se afastando de tais lembranças. Encontrou Roberta e Maria sentadas as mesas, junto de Clara, Diego e Jonas. Os três formavam o que restou da pequena familia Harper, que ali moravam antes das trevas atacarem todo o reino. Eles gentilmente abrigaram Dulce e seus filhas, quando sem dinheiro e com fome foram rejeitadas por todas as estalagens. Jonas era um sabio homem de 50 anos,de coração partido. Sua mulher havia sido levada para a Terra de Deus quando o caos se instalou em Claireland. Não o conheci antes da angustia e tristeza, mas as vezes tarde da noite o vejo, pela minha janela cuidando da sua plantação e se todos ficassemos queitos, podiamos ouvir a triste melobia de sua gaita. As unicas alegrias que haviam sido deixadas pera ele eram Clara e Diego. Dois de seus 5 filhos. Clara era viuva, tinha em media a idade de Dulce e cuidada da casa, do pai e do irmão, ocupando a figura materna. Diego era mais novo, praticamente um muleque com muita responssabilidade. Estava para complentar 15 anos, e os trabalhos manuais que garantiam parte de sustento faziam seu corpo se sobresair aos seus poucos amigos da cidade.
Estavam todos juntos a mesa, tomando suco das frutas do quintal e pão velho, queimado com geleia. Jonas pigarreou. 
- Diego, porque não conta a todos o que me contara. - Dieo levetendo levantou sua cabeça para falar. Todas olhavamos para ele, tirando seu pai que mantia os olhos em seu suco. O garoto hesitou por um momento, contigo pela tidimez adolescente. 
- Lady Claire, abriu as escolas primarias. Ela acha que as crianças podem voltar as aulas - Dulce não moveu um musculo, seus motores travaram e ela esperava que Diego falasse mais alguma coisa. Sentindo-se pressionado a continuar a noticia que já havia acabado, comentou: Mas aumentou a segurança em um raio de dois quarteirões. 
Diego era o unico da casa que junto de sua irmã mais velha desciam as colinas e iam até a cidade. Jonas era muito velho e rancoroso para lá entrar de novo e de uma certa forma Dulce também. Maria e Roberta eram ensinadas em casa pela mesma, junto com outras poucas meninas da vila sobre as colinas. Dulce levou seu copo aos labios e sobre um gole e outro disse: 
- E isto é relevante, por... - Diego respirara rapido e ofegante dando tempo para Jonas subistitui-lo na resposta. 
- Não acha que as meninas merecem sair um pouco? Diego poderia leva-las com ele. Como o mesmo disse, almentaram a segunrança... 
- Em um raio de dois quarteirões. - Dulce fria e sem encarar nada que não fosse seu suco o interrompeu. - Eu ouvi. Mas isso ainda não é nem metade do caminho deles até a escola. 
Em um fraquejar Dulce olhou para suas filhas, os olhos anciosos esperando por sua resposta. Por mais pequenas que porediram ser, nunca foram idiotas. Clara também olhava para elas, Dulce notou. Com um amor e uma tristeza nos olhos, seu pequeno bebê Ruan Jr fora levado junto ao pai. Isso dila cerara seu coração, não o secando, mas o deixando mais facilmente apaixonante. Principalmente com Maria. 
- Jonas,eu sempre achei muito perigoso Diego e Clara irem sozinhos até lá e por respeito a você, não interferi. Mas o que diz respeito a minhas filhas, as quero longe daquele lugar. - Disse Dulce. Sua frieza era cortante, mas o medo e carinho eram vistos nos seus olhos. A primeira a se pronunciar fora Clara:
- Menininhas, acabaram de comer? - Era falava gentilmente com elas, ambas assentiram com a cabeça. - Vamos trocar de roupa então, sim? Sem esquecer de escovar os dentes. - E assim ela levara as duas para o segundo andar. Algo me dizia que ela também fecharia a porta para evitar o que seja que elas poderiam ouvir. 
- Se eu fosse você, Dulce, consideraria a ideia. - Jonas finalmente pronunciou, enquanto Dulce tirava a mesa. Ela não levantou os olhos e continuou a juntas pratos e copos. Uma ida e volta até a cozinha e Dulce voltara com um sorriso nos labios, ignorando todo o assunto. 
- Conte-me então, Diego. Alguma jovem dama anda amolando seu coraçãozinho adolescente? - Ela falava divertidamente oferecendo um pequeno chocolate para ele e Jonas, que o recusou. 
- Bem, não exatamente. - Ele respondera timidademente, Victoria Paz, aluna da sua escola não amolara o seu coração e sim uma outra determinada parte do seu corpo. 
- Não envergonhe o garoto, Dulce. - Resmungou Jonas fitando o chocolate rejeitado sobre a mesa. - Aos 15 anos, nenhum jovem esta com a cabeça virada para o coração. Pelo menos, não a que devia estar. - Pai e filho riram cumplices. Dulce balançava a cabeça negativamente. 
- E ainda quer que eu ponha minhas filhas em um colégio. - Disse ela, levantando-se da mesa subindo as escadas. Seu problema com a cidade não era a inocencia das suas filhas, mas sim seus segredos escondidos no armario do terceiro andar. 
Todo o ambiente havia mudado de cor, avisando que uma nuvem se movera cobrindo o sol. Ela andara até a janela, colando sua testa na mesma. Seus olhos se fecharam, ela quase pode sentir o cheiro de hortelã e o alipo quente. Passou a mão no rosto antes que uma lagrima escorre-se.