Fanfic: Esperanças

O som dos sinos da porta da frente acordaram Dulce de suas lembranças da moça-idade. Fez uma breve reverencia, ao homem que adrentara sua casa.
- Pois não? - Ela disse educada. O homem usava oculos escuros pequenos, estranhos para o lugar onde viviam, onde não se via o sol a anos. Um bigode e cavanhaque mostrava alguns fios brancos, e sua expressão dura demostrava que era bravo e de mais idade. Detras dele, então apareceu sua real visita:
- Olá, doca Dulce. - O jovem rapaz a cumprimentou, beijando sua mão uma vez estendida. Dulce abriu um largo sorriso, fazia messes que não via seu primo, Christian o adotado filho de Lady Claire.
- Oh, Chris! - Dulce não se prendeu as formalidades e abraçou-se a seu primo. Via, antes de fechar os olhos, que o homem bravo que havia o acompanhado não parecia aceitar tal comportamente intimo. Que vá para o inferno, Dulce pensou. - Como você esta? Conte-me sua vida no humilde palacio. Nossa, as meninas vão ficar tão felizes em vê-lo! - Dulce notou um leve sobresalto do velho mal-humorado com a palavra meninas, mas estava vibrando para ligar para a discrição. Ser mãe solteira/viuva devia lhe dar liberdade de cuidar da sua vida.
- Você sabe como é, roupa de galã durante a noite, trancado em uma biblioteca durante o dia. Um real pé no saco. - Ele disse, sentando-se no sofá com os pés sobre um banco menor. - Solf - ele exclamou, chamando o seu "guarda-costas" - porque não vai dar umas voltar e curtir a tarde ensolarada? - Ele disse sarcartico, mas "Solf" saiu porta afora, sem se despedir. Tendo certeza que já estava longe o suficiente voltou seus olhos para Dulce, que havia sentado em uma cadeira ao lado do sofá - Não é a mesma coisa sem você, Dul. Porque não volta? Sabe que é sempre bem-vinda.
- Você sabe que isso não é verdade. - Dulce o interrompeu, levantando-se da cadeira. - Vou chamar as meninas e fazer um cá para você. - Ela andou em direção a cozinha, parando no pé da escada, gritando para o alto o nome de suas filhas, depois voltou seu caminho para a cozinha. Enquanto botava a agua para ferver ouviu gritos da sala e sorriu, imaginando o sorriso e os abraços dos seus entes mais queridos. Para Maria e Roberta, Chris era a imagem masculina mais parecida com um pai que elas têm, como diziam Jonas era como seu avô. Preparava a bandeja com adoçante, açucar, mel e xicaras enquanto esperava a chaleira apitar.
Mesmo que fosse bem-vinda, nunca voltaria para aquela prisão, ela pensou ainda fixa no que seu primo falara.