Fanfics Brasil - CAPÍTULO - 10 MULHER DE GELO - AyA - Adaptada Finalizada

Fanfic: MULHER DE GELO - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO - 10

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Decididamente, era muito difícil, quase impossível, ignorá-lo. Com um simples gesto, ele podia despertar a raiva que envolvia o corpo de Anahi como um redemoinho. Um simples olhar daqueles olhos dourados provocava ressentimentos que a atingiam como as lavas ardentes de um vulcão em erupção.
E, com um simples movimentos dos quadris, ele conseguia fazer com que seu corpo estremecesse de excitação. Uma excitação sexual que a invadia, abalando suas defesas e sua estrutura.
Entrou no quarto, trancando a porta. Por um longo momento, permaneceu ali, parada, com as pernas trêmulas. Instintivamente, olhou para a cama.
Conseguira adiar a hora que tanto temia. Temporariamente, apenas. Sabia que, à noite, ela e Alfonso Herrera estariam dormindo naquele quarto. Desesperada, olhou à sua volta, à procura de um outro lugar onde pudesse deitar. Viu somente duas poltronas que não ofereceriam o mínimo conforto.
Passou a mão pela testa, molhada de suor.
Mais uma vez, olhou para a cama.
Era grande. Tamanho gigante. Seria possível ambos dormirem à vontade, sem sequer tocarem-se. Respirando com dificuldade, foi para o banheiro.
Apenas uma noite, repetia em voz baixa. Uma única noite. Com certeza, sobreviveria. Acreditava que Alfonso não seria tão audacioso a ponto de tentar seduzi-la, a fim de fazerem amor. Não depois de tudo o que ela lhe dissera!
Não havia, portanto, motivos para desesperar-se. A menos que Alfonso tivesse razão ao afirmar que ela não confiava em si mesma! A dúvida a assaltou. Perguntou-se se seria capaz de manter-se longe dele, uma vez juntos, na mesma cama.
Anahi não se lembrava de ter ficado tão confusa em toda sua vida.
Entretanto, nunca convivera antes com um homem como Alfonso Herrera. Um homem que, com apenas um olhar, deixava-a trêmula e quase fora de controle.
Alfonso estacionou o jipe sob um coqueiro imenso.
— Nossa primeira providência será conseguir um chapéu para você — ele decidiu.
Foram as primeiras palavras que trocaram, desde a discussão na sala de jantar. Anahi não protestou. Realmente, o sol estava quente demais.
— Comprarei um no mercado. — Saiu do jipe com a maleta da câmera pendurada no ombro. Olhando-o através dos óculos de sol, disse: — Eu o encontrarei aqui, dentro de uma hora, OK?
— Não. Não está OK. Flame confiou-a a mim. Ficaremos juntos, queira ou não. — Descendo do jeep, parou ao lado dela.
— Que bobagem! Sou bem crescida para andar sozinha.
— Nada feito. Ou ficamos juntos, ou voltamos para a villa. Aproveitando um instante de hesitação de Anahi, ele a segurou pelo braço. — Vamos comprar um chapéu.
— Ponto para você, Alfonso Herrera — ela resmungou, permitindo que a conduzisse.
No mercado, Anahi experimentou vários chapéus, até decidir-se por um azul com uma tira branca de algodão.
— Ficou muito bem em você — Alfonso afirmou, tirando-lhe o chapéu. De repente, com a ponta do dedo, contornou os lábios dela. — Seus lábios... são absolutamente sedutores e vulneráveis — murmurou.
Os sentidos de Anahi despertaram com o timbre erótico da voz dele, com o toque sedutor do dedo dele em seus lábios, em seus dentes. Ela teve a estranha impressão de que todas as células de seu corpo inchavam de desejo. Pareciam gritar, reclamar, esperando por...
Esperando o quê?
Esperando que Alfonso Herrera fizesse amor com ela, no meio da tarde, entre as barracas de um mercado repleto de pessoas?
— Você tem lábios bonitos e delicados, Ani Portilla. E, apesar das palavras mordazes que costumamos trocar, acho seus lábios irresistíveis.
"E, para mim, você é todo irresistível!" As palavras dançaram no cérebro de Anahi, que precisou esforçar-se para não as revelar. Com os olhos semicerrados, viu-o inclinando a cabeça, viu os lábios dele mais e mais próximos dos seus. Incapaz de mover-se, com a boca entreaberta, esperou que a beijasse. Alfonso respirava suavemente. O aroma másculo do corpo dele envolvia-a como um afrodisíaco exótico. Anahi sentiu a garganta seca. Não conteve um leve gemido.
O beijo foi leve. Tão suave quanto a respiração dele. Mesmo assim, perturbou todos os nervos adormecidos do corpo de Anahi. Despertaram para a vida, desejando mais...
Com um longo suspiro, Alfonso afastou-se.
— Beijá-la é como comer chocolate. Um só nunca é suficiente — ele murmurou, com a voz enrouquecida pelo desejo.
Anahi esperava que seu corpo, ou seu olhar, não traíssem o desejo que a consumia. Recuando, ela colocou o chapéu na cabeça e os óculos de sol.
— Creio que você e eu temos idéias totalmente diferente de como pessoas civilizadas devem comportar-se em público.
O riso abafado de uma mulher fez com que os músculos de Anahi se contraíssem. Como se nada tivesse acontecido, Alfonso virou para a dona da banca, perguntando com naturalidade:
— Quanto custa o chapéu?
Depois que a mulher disse o preço, Alfonso tirou a carteira do bolso. Antes que ele pegasse o dinheiro, Anahi protestou num tom frio e contrafeito:
— Não admito que paguem minhas compras. Obrigada. Erguendo as sobrancelhas, Alfonso fitou-a por um momento, mas não discutiu.
— Como queira. — Com um sorriso irônico, afastou-se. Irritada, tirou a carteira de dentro da bolsa. Depois de pagar pelo chapéu, olhou ao redor, procurando por Alfonso. Ele desaparecera de sua vista.
Aliviada, decidiu que era a oportunidade para fugir dele e passear sozinha. Abrindo caminho entre a multidão de turistas, chegou à rua. Logo avistou Alfonso, parado ao lado de uma palmeira.
Obviamente, procurava por ela. Poderia ter escapado antes que a visse. Todavia, algo parecia impedir seus movimentos. Não conseguia afastar os olhos de Alfonso. O homem alto, esbelto, bronzeado, com cabelos escuros e óculos de sol, era magnificamente másculo. Bastava olhá-lo para que o desejasse, para que quisesse estar ao lado dele.
Perdida em seus pensamentos, não ouviu o ruído de um veículo que se aproximava. Quando percebeu, assustou-se, mas pôde recuar a tempo. Nesse momento, uma criança, vinda do outro lado da rua, atravessou correndo, bem na frente do carro.
Ainda assustada, viu um homem moreno correr na direção da criança; ura segundo depois, ele a segurava nos braços, sã e salva.
Esse homem era Alfonso.
Tudo aconteceu tão rápido que quase ninguém se deu conta do acidente. Anahi foi ao encontro de Alfonso. Ele conversava com a criança que soluçava, assustada.
— Calma. Agora está tudo bem. Diga-me, onde está a mamãe? Ou o papai? — Erguendo a cabeça, viu Anahi à sua frente.
— Oh, não sei — choramingou o garoto. — Eu me perdi. — Recomeçou a chorar copiosamente.
De repente, uma jovem apoiada era muletas, se aproximou, chorando.
— Graças a Deus! Oh, Mikey, querido...
A jovem ruiva estava com uma perna engessada. Abraçada ao filho, dirigiu-se a Alfonso:
— Nem sei como agradecer-lhe. Não imagina a tragédia que estas férias têm sido para mim. Primeiro, quebrei o pé. Depois, meu marido pegou uma gripe terrível e ainda está de cama com febre. Não é fácil cuidar sozinha de Mikey. — A preocupação estampada no rosto da mulher deu lugar a um sorriso amistoso. — É a vida, não? Nem sempre as coisas acontecem como sonhamos. — Olhou-o agradecida. — Felizmente, você agiu rápido. Vi tudo. Não consegui segurar meu filho a tempo. Pensei que sofreria um ataque do coração! Virou-se para Anahi, prosseguindo:
— Só quem tem filhos sabe o que estou sentindo. Você tem filhos?
— Não. — Anahi gelou, apesar do calor abrasador. — Não, não tenho filhos.
— Você é muito jovem ainda. Tem muito tempo. — Sorriu para Alfonso. — Pelo modo como tratou Mikey, você parece muito carinhoso com crianças.
Alfonso riu.
— Sim. Na verdade, sou louco por elas.
— Percebi logo. Tenho intuição para certas coisas e nunca me engano — a mulher afirmou. Segurou com firmeza a mão do filho. — Acho melhor voltarmos para nosso hotel e só sairmos de lá quando o pai de Mikey melhorar. Não quero correr riscos como este novamente. Vamos, Mikey. Contaremos tudo ao papai.
As palavras da mulher ecoavam na mente de Anahi. Ela nunca saberia o significado de ter um filho. Nunca conheceria o sentimento de pavor por perder de vista o filho, mesmo que momentaneamente. Nunca experimentaria a alegria e o alívio por encontrá-lo no meio da multidão. Nunca sentiria o conforto de fazer parte de um "trio familiar, ligado por laços de amor, apesar dos altos e baixos do dia-a-dia.
— Esta conversa a aborreceu, não é?
O comentário seco de Alfonso interrompeu seus pensamentos tristes. Evitou olhá-lo. Não queria que ele percebesse o brilho das suas lágrimas sob os óculos de sol. Esforçando-se para esconder as emoções que feriam sua alma, respondeu:
— O mundo seria extremamente monótono se fossemos sempre os mesmos, não? — Tirou a câmera da maleta. — Agora, se não se importa, gostaria de trabalhar um pouco. Afinal, é para Isso que estamos aqui.


 



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Autor(a): ayaremember

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Quando Anahi e Alfonso voltaram à villa, Derek descansava sozinho, ao lado da piscina. Parecia sóbrio. Levantou-se rapidamente, tão logo os viu caminhando em sua direção.— Sentem-se — convidou-os, meio embaraçado. — Vou buscar algo para beberem. O que você quer, Anahi?— Um copo de limonada gelada vai bem ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 27



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  • lyu Postado em 19/10/2013 - 23:33:38

    mais ja acabou? pq essa foi tao pequena! Ain q triste!

  • isajuje Postado em 18/10/2013 - 20:20:20

    Como assim, acabou? Você tinha que ter me preparado psicologicamente para isso menina. SOCORRO. Por que fizeste isto comigo? O que te fiz? Ok, sem crise u.u KKK amei o final. Amei tudo. E fiquei surpresa pelo o Alfonso já ter sido casado e ser viúvo e ter uma filha! Coitado. Bom, que ótimo que eles tiveram um final feliz. É bom saber que ao menos na ficção eles ficam juntos #CriseDeTraumadaPonny

  • steph_maria Postado em 17/10/2013 - 22:59:55

    Acabouuuu =/ ameiii essa web foi perfeita *-----*

  • ligia Postado em 17/10/2013 - 21:27:31

    Amei a web pena que já acabou :(, foi linda!!!

  • luisa_ Postado em 17/10/2013 - 14:22:15

    OMG Alfonso apaixonado Pela Ani <333 Ani apaixonada pelo Alfonso <333 Amo, amo, amo essa web

  • juhlanzani Postado em 16/10/2013 - 02:00:14

    Nova leitora!! Como assim Poncho?? O.o Eu aqui crente que tu ia a pedir em casamento, e no final a convida pra uma festa? PQP KKKK' Posta mais, quero ver o que vai acontecer agora.

  • isajuje Postado em 15/10/2013 - 19:40:17

    O Poncho tá apaixonado por ela a muito tempo colega. Desde o primeiro beijo não parou de pensar nela. Acho que não só é apaixonado como também a ama e não, não estou exagerando KKKKK que momento difícil para ela contar a verdade. Ela auto se rejeita achando que nenhum homem poderia querer ela não podendo ter filhos. Coitada. Poncho, representa ae cara KK mostre o seu amor.

  • ligia Postado em 14/10/2013 - 14:11:39

    A web esta linda!!! Acho que o Poncho já esta apaixonado pela Any.

  • lyu Postado em 14/10/2013 - 00:33:52

    AIN PONCHO DIZ ALGO LINDO VAI

  • luisa_ Postado em 12/10/2013 - 21:14:12

    Eu acho melhor o Alfonso não estar brincando com a a Ani se não eu dou uns tapa na cara dele u.u Amo sua web é maravilhosa <33 Posta logo que eu não me aguento de curiosidade.


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