Fanfic: MULHER DE GELO - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA
Ele continuava falando num tom afetuoso. Não querendo que Alfonso pensasse que andara ouvindo sua conversa, decidiu sair silenciosamente do quarto. No hall, respirou fundo e abriu a porta de novo. Acendeu a luz, fechando a porta com naturalidade.
Viu quando Alfonso olhou para dentro do quarto. Cumprimentou-a com um movimento de cabeça, e depois continuou a conversa, num tom quase inaudível.
Com as mãos trêmulas, Anahi tirou a camisola rosa de dentro da mala. Não queria pensar em nada do que acontecera naquele dia. Tudo o que desejava era um banho e, depois, correr para a cama, antes que Alfonso desligasse o telefone.
Evitando olhar para o balcão, foi para o banheiro. Deliciou-se com um banho relaxante. Quando penteava os cabelos, ouviu Alfonso assoviando no quarto. A promessa que fizera a si mesma parecia distante demais. Apenas o som do assovio era suficiente para acelerar as batidas de seu coração. De repente, conscientizou-se de que nunca se apaixonara antes. Nem mesmo por Derek. Todas aquelas emoções que Alfonso lhe despertava eram novidades surpreendentes. Nunca imaginara que o amor poderia fazê-la sentir-se tão ansiosa, tão fora de controle.
— Você não pode ficar trancada no banheiro eternamente, Anahi, meu amor. — Ela percebeu que Alfonso parará diante da porta. — Venha. A menos que tenha algo para esconder. Não me diga que você é uma dessas criaturas monstruosas que vira lobisomem à meia-noite.
Mirou-se no espelho. Os cabelos soltos caíam sedutoramente pelos ombros. As faces rosadas, os olhos brilhantes. A camisola curta mal cobria as coxas.
Com um movimento firme, abriu a porta do banheiro.
— OK. — A tensão crescia dentro dela. — Estou aqui. Passou por ele, sem olhá-lo. Alfonso a segurou pelo braço. Anahi prendeu a respiração.
— Como foi, Ani?
Alfonso queria apenas conversar sobre a sessão de fotos cora Flame. O que mais esperava? Afinal, eram colegas de trabalho. Apenas amigos.
— Tudo bem — ela respondeu, num tom seco. Sensibilizou-se com o cansaço estampado no rosto dele. Alfonso parecia exausto. Além disso, deveria estar tão aborrecido quanto ela, por saber que a viagem deles até a ilha fora uma perda de tempo. Pelo menos, poderia tranqüilizá-lo um pouco.
— Flame se abriu comigo — falou num tom calmo. — Amanhã, ela lhe contará coisas que jamais contou a ninguém. Prometeu-me nova sessão de fotos. — A mão dele ainda segurava o braço de Anahi, queimando a pele macia. Desvencilhou-se com um movimento suave, natural. — Vou deitar. Já é tarde.
Alfonso não tentou impedi-la.
— Boa menina — ele murmurou, entrando no banheiro. Com um suspiro, Anahi enfiou-se sob os lençóis, acomodando-se bem na beirada da cama. Pretendia deixar o máximo de espaço entre ambos, a fim de não se tocarem.
Respirando com dificuldade, fechou os olhos. Com o coração batendo descontroladamente, esperava Alfonso sair do banheiro, para deitar-se ao lado dela.
CAPÍTULO VIII
— Bom dia, Ani! — O cumprimento de Alfonso foi acompanhado de um leve tapa nas costas.
Sonolenta, ela piscou, esforçando-se para abrir os olhos.
Alfonso estava em pé ao lado da cama, sorrindo. Pela sua disposição, parecia que se levantara há algum tempo.
Anahi notou que ele vestia um minúsculo calção de banho. Fechou os olhos rapidamente. Num flash, rememorou a noite que haviam passado juntos. Alfonso deitara logo que saiu do banheiro, deslizando sob os lençóis. Para sua surpresa, ou decepção, não tentara sequer aproximar-se dela. Depois de desejar-lhe uma boa noite, ajeitara os travesseiros e, pelo som regular de sua respiração, Anahi deduziu que adormecera em seguida.
Entretanto, como se ardesse em febre, Anahi passara pelo menos metade da noite acordada, ansiando .por algo que não saberia identificar, ou não queria admitir nem para ela mesma.
— Não podemos voltar para Vancouver, sem dar um mergulho na piscina — ele brincou.
Resmungando, Anahi enterrou o rosto no travesseiro e Alfonso a segurou pelos ombros.
— Uh-uh! — Obrigou-a a sentar-se na cama. — Sei que ainda está com sono. E a diferença de horário, claro. Já são seis horas, enquanto em casa ainda são duas da madrugada.
— Não quero nadar, droga! — ela protestou. — Deixei-me dormir, pelo menos mais uma hora. Por favor, o dia ainda nem amanheceu.
— Chega de dormir. Vista isto.
Com os olhos semicerrados, olhou para o biquíni verde na mão dele. A irritação despertou-a de imediato.
— Oh! Quem lhe deu o direito de mexer na minha mala?
— Creio que o fato de termos compartilhado a mesma cama me dá esse direito. Concorda?
— Não compartilhamos a cama! Por força das circunstâncias, fomos obrigados a dormir na mesma cama. Há uma grande diferença!
Alfonso soltou uma gargalhada.
— Pobre do homem que se casar com você, Ani Portilla! Seu mau humor é bem pior de manhã do que durante o dia!
— Jamais me casarei! — Encarando-o, arrancou-lhe o biquíni da mão. — Mas, se casasse, nunca escolheria um homem arrogante e autoritário como você, Alfonso Herrera!
Ele ria até as lágrimas.
— E assim que me agradece? Acho que mereço um pouco mais de...
— Agradecer? — Anahi indagou, incrédula. — Agradecer por quê? Por me acordar às seis horas da manhã?
— Por ter deixado sua virtude intacta. —- Os olhos falseavam com um brilho dourado, enquanto examinavam o corpo que a camisola quase não escondia. — Devo confessar que não foi nada fácil.
— Também não foi assim tão difícil. Você começou a roncar, assim que encostou a cabeça...
Calou-se ao perceber o sorriso malicioso de Alfonso.
— Comecei a roncar, assim que encostei a cabeça no travesseiro? E isso, Ani? Realmente, adormeci logo. Estava muito cansado. E impressão minha, ou há uma ponta de raiva na sua observação? Ou, talvez, desapontamento?
— Enlouqueceu? — Anahi esperava que ele não notasse o rubor cobrindo suas faces. — Para mim, você é apenas um colega de trabalho. Não alimento nenhum sentimento especial por você. — Com um sorriso irônico, acrescentou: — Pelo menos, nenhum sentimento positivo.
— Então, por que tem medo de nadar comigo?
— Não tenho medo de nadar com você. Acontece que ainda é noite!
— Deixe de bobagem! Venha. Não tocarei em você. — Ergueu a mão direita, repetindo o gesto do dia anterior. — Palavra de escoteiro.
Ele era irresistível. Irritante, sim. Muitas vezes, detestável. Mesmo assim, quando jogava seu charme, como naquele momento... tornava-se simplesmente irresistível.
— Tudo bem. — Anahi chegou a duvidar que era ela mesma quem concordava.
Apesar de toda sua determinação de mantê-lo à distância, parecia não ter defesas contra ele. Deveria deitar-se novamente, ignorando a presença dele no quarto. Entretanto, tudo o que fez foi dizer:
— Troco de roupa num minuto.
— Estarei à sua espera lá embaixo. — Com a ponta do dedo, contornou os lábios dela. — Procure não fazer barulho. Todos ainda estão dormindo. Teremos a piscina só para nós.
Alfonso nadava, quando Anahi chegou à beira da piscina.
A princípio, ela não conseguiu vê-lo. Porém, quando seus olhos se acostumaram com a luz fraca do dia que mal começara a despontar, distinguiu a cabeça que se movia na água.
Estendeu a toalha no deck, mergulhando rapidamente. Queria evitar que Alfonso a visse de biquíni. Quando emergiu, afastou os cabelos do rosto. Olhou para o céu.
Logo amanheceria. Os primeiros raios de sol surgiam no horizonte. Com os braços abertos, boiava preguiçosamente.
— Estou feliz por você ter vindo.
Virando a cabeça, deparou com Alfonso a seu lado, sorrindo. A água estava morna, sentia-se totalmente relaxada. Sorriu para ele.
— Também estou feliz. Tudo aqui é muito bonito.
A água escorria pelo rosto de Alfonso. Anahi notou uma gota de água rolar até o canto da boca dele. Fascinada com aquela visão, sentiu a respiração ofegante, o corpo trêmulo, o olhar embaçado. Os lábios dele estavam entreabertos, num sorriso convidativo.
Ela desejava ser beijada por aquele homem; jamais havia desejado algo com tanta intensidade. Já não boiava mais. Assim como os de Alfonso, seus pés tocavam o fundo da piscina. Estavam tão próximos que, quando movimentou as mãos na água, tocou nas coxas dele.
— Desculpe — balbuciou, sem conseguir afastar os lábios de Alfonso.
— Beije-me, Ani. Sentiu a garganta seca.
— Você prometeu não me tocar.
— Mas você não prometeu nada, Ani.
Ele tinha razão. Anahi não prometera nada. Meio entorpecida, perguntou-se se haveria algum mal em beijá-lo. Nenhum! Milhares de vozes gritaram dentro dela. Nenhum, nenhum, nenhum!
Apenas um pequeno movimento de suas mãos na água e seu corpo estava suficientemente próximo do de Alfonso. Ergueu o rosto. Por um longo momento fitaram-se diretamente nos olhos. A espera parecia interminável. Então, como se movidos por uma força in-controlável, os corpos se tocaram. E a atração física, longamente reprimida, explodiu em toda sua intensidade.
Anahi perdera o autocontrole. Para ela, nada mais existia, exceto aquele desejo ardente, a necessidade de sentir sua pele colada à dele. Abraçou-o pela cintura, entregando-se completamente à loucura que crescia em seu íntimo com a força de um furacão.
Alfonso roçou os lábios nos dela, provocando, brincando. Seu autocontrole parecia tão frágil quanto o de Anahi. Rapidamente, porém, o beijo tornou-se mais ardente, profundo, íntimo, erótico.
As bocas se uniram ávidas, famintas. Os lábios de Alfonso não mais brincavam, mas exigiam. Seu corpo movia-se sensual e persuasivamente contra o dela, estimulando o desejo que parecia queimá-la como labaredas. O beijo impetuoso de Alfonso fazia o sangue de Anahi correr com maior velocidade pelas veias ardentes. Alfonso a abraçara com uma das mãos. Com a outra, nadava em direção a um canto da piscina, protegido pelas folhas enormes de uma palmeira, impedindo, assim, que alguém os observasse das janelas da villa.
Já se ouvia o canto dos pássaros. Sob a água, a mão dele tocou o seio de Anahi. O mamilo respondeu imediatamente ao estímulo. Com um gemido, ela correu os dedos pela espinha dele até alcançar o elástico do calção. Depois, acariciou os músculos das nádegas.
— Oh, Ani, Ani... — Alfonso gemeu.
Nada mais existia, exceto esse momento mágico, selvagem.
Anahi jogou a cabeça para trás, quando Alfonso a beijou no pescoço. Seus seios emergiram da água. Não protestou quando ele puxou o top do biquíni. Sentiu os lábios dele no mamilo úmido, e tremeu de prazer.
Atordoada, ela percebeu que Alfonso estava excitado. Sentia em seu corpo toda a força da masculinidade dele, pressionando-a, desejando-a. O tecido fino do calção não conseguia conter os impulsos daquela força.
Com os lábios colados ao ouvido dela, Alfonso murmurava, com a voz enrouquecida, palavras de incitamento, provocando-a, excitando-a mais ainda. Com a ponta do dedo, brincava com os mamilos enrijecidos. Anahi gemia de prazer. Lentamente, Alfonso tentava colocar sua perna entre as dela, que, apesar de tudo, resistia.
Por um segundo, apenas.
Anahi percebera que era inútil resistir. Gemendo, ela se contorcia. Todo aquele fogo, aquele êxtase, pareciam muito mais do que poderia suportar.
— Quero-a, Ani, meu amor. — A voz de Alfonso soou quase irreconhecível. Mordiscou o lóbulo da orelha dela com avidez. — Eu a desejo.
Anahi queria dizer que o desejava também. Mas não conseguiu. Perdera o controle sobre si mesma. Não sentia mais a água ao seu redor. Não ouvia mais o canto dos pássaros. Não sentia mais o perfume das flores. Só tinha consciência do desejo que a invadia, que a arrastava, que a transtornava.
Pelas reações de Alfonso, sabia que ele também estava sendo consumido pela mesma necessidade.
— A praia, Ani — ele murmurou. — Vamos para a praia. Lá, teremos toda a privacidade.
A quantidade enorme de água lançada sobre eles fez com que pulassem de susto. Frustrado, Alfonso começou:
— Que diabos...
A voz de Derek o interrompeu.
— Bom dia, pombinhos! — cumprimentou-os, nadando na direção deles. — Eu os vi na piscina, então, decidi fazer-lhes companhia. Flame já vem descendo.
Autor(a): ayaremember
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Felizmente, ainda o dia não clareara de todo. Com movimentos rápidos, Anahi ajeitou o biquíni. Evitava olhar para Alfonso. Mas imaginava como ele estava se sentindo. Podia ouvir sua respiração pesada, irregular. Ambos estavam frustrados.Admirou a habilidade dele em contornar a situação. Respondeu com naturalidade.— Bom d ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 27
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lyu Postado em 19/10/2013 - 23:33:38
mais ja acabou? pq essa foi tao pequena! Ain q triste!
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isajuje Postado em 18/10/2013 - 20:20:20
Como assim, acabou? Você tinha que ter me preparado psicologicamente para isso menina. SOCORRO. Por que fizeste isto comigo? O que te fiz? Ok, sem crise u.u KKK amei o final. Amei tudo. E fiquei surpresa pelo o Alfonso já ter sido casado e ser viúvo e ter uma filha! Coitado. Bom, que ótimo que eles tiveram um final feliz. É bom saber que ao menos na ficção eles ficam juntos #CriseDeTraumadaPonny
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steph_maria Postado em 17/10/2013 - 22:59:55
Acabouuuu =/ ameiii essa web foi perfeita *-----*
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ligia Postado em 17/10/2013 - 21:27:31
Amei a web pena que já acabou :(, foi linda!!!
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luisa_ Postado em 17/10/2013 - 14:22:15
OMG Alfonso apaixonado Pela Ani <333 Ani apaixonada pelo Alfonso <333 Amo, amo, amo essa web
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juhlanzani Postado em 16/10/2013 - 02:00:14
Nova leitora!! Como assim Poncho?? O.o Eu aqui crente que tu ia a pedir em casamento, e no final a convida pra uma festa? PQP KKKK' Posta mais, quero ver o que vai acontecer agora.
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isajuje Postado em 15/10/2013 - 19:40:17
O Poncho tá apaixonado por ela a muito tempo colega. Desde o primeiro beijo não parou de pensar nela. Acho que não só é apaixonado como também a ama e não, não estou exagerando KKKKK que momento difícil para ela contar a verdade. Ela auto se rejeita achando que nenhum homem poderia querer ela não podendo ter filhos. Coitada. Poncho, representa ae cara KK mostre o seu amor.
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ligia Postado em 14/10/2013 - 14:11:39
A web esta linda!!! Acho que o Poncho já esta apaixonado pela Any.
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lyu Postado em 14/10/2013 - 00:33:52
AIN PONCHO DIZ ALGO LINDO VAI
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luisa_ Postado em 12/10/2013 - 21:14:12
Eu acho melhor o Alfonso não estar brincando com a a Ani se não eu dou uns tapa na cara dele u.u Amo sua web é maravilhosa <33 Posta logo que eu não me aguento de curiosidade.