Fanfics Brasil - CAPÍTULO - 6 MULHER DE GELO - AyA - Adaptada Finalizada

Fanfic: MULHER DE GELO - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO - 6

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Ela não respondeu, decidida a não dividir seu tempo livre com Alfonso. Com um sorriso de agradecimento ao piloto, desceu os degraus. O calor abrasador se refletia no asfalto da pista. Alfonso caminhava ao seu lado. Um homem alto, forte, vinha ao encontro deles. Os cabelos grisalhos esvoaçaram sob as hélices do helicóptero, assim que o aparelho levantou vôo.
O homem os cumprimentou com um aperto de mão.
— Sou Troy Bellows — apresentou-se. — Secretário particular da Srta. Cantrell.
Troy os conduziu até uma escada estreita, cravada profundamente num penhasco íngreme.
— Estou feliz por recebê-los na casa da Srta. Cantrell, em L`lle des Coquilles — continuou, enquanto subiam os degraus. — A governanta, Monique, os espera para levá-los até seus quartos. Poderão tomar um banho antes do café da manhã, que será servido dentro de meia hora... às oito.
Assim que chegaram ao topo, Anahi parou para olhar a paisagem magnífica. À frente, havia uma piscina comprida e estreita, cujas águas esverdeadas brilhavam sob o sol. Adiante, as ricas águas cor de turquesa do Caribe. E, à sua esquerda, quase fazendo sua respiração parar, a deslumbrante villa de Flame Cantrell.
A mansão de dois andares era toda de estuque branco, com as portas pintadas de verde-claro. Cada uma das janelas havia sido pintada em diferentes tons pastel.
Construída em estilo espanhol, os quartos do segundo andar possuíam graciosos balcões. Uma videira imensa caía pelas paredes. Uma escada de ferro pintada de branco levava a um terraço no piso superior,- onde qualidades incontáveis de flores enfeitavam um terraço. Anahi reconheceu algumas. Primaveras, brincos-de-princesa, hibiscos vermelhos, begônias. A maioria das flores ela jamais vira antes.
Inebriada pelo ar perfumado que inalava, instintivamente seus dedos abriram o trinco da caixa de sua Nikkon. Com um suspiro, porém, conteve o impulso, decidindo que deveria esperar pela permissão da anfitriã para começar a trabalhar.
— Suspiro de desejo, Anahi? Desejando que este pedaço de paraíso fosse seu? — Alfonso ironizou, enquanto a segurava pelo cotovelo com fineza, guiando-a em direção à varanda.
Desvencilhando-se dele, encarou-o através das lentes escuras dos óculos de sol.
— Não — ela respondeu, no mesmo tom de desdém. — Estava apenas querendo começar meu trabalho.
O piso e a mureta da varanda eram revestidos de pedras amaciadas pela água do mar. Anahi admirava a grande variedade de cactus floridos, espalhados pelos vasos de terracota. Cadeiras de madeiras, forradas por almofadas de tecido branco e azul, rodeavam uma mesa com tampo de vidro. No centro da mesa, um vaso antigo de prata com rosas vermelhas perfeitamente arrumadas.
Segundo o conceito de Anahi, a decoração era de uma elegância simples, mas dispendiosa, que somente pessoas muito ricas poderiam pagar.
— Como já disse, o café será servido às oito horas — Troy repetiu. — Vou chamar Monique para levá-los até seus quartos. Com licença.
Assim que ficaram a sós, Alfonso pediu, em voz baixa e sem qualquer sinal de ironia:
— Enquanto estivermos aqui, gostaria que deixasse de lado suas diferenças em relação a mim. Se insistir em ser hostil, criará um clima embaraçoso, tenso, que não nos ajudará em nada. Independente do fato de estarmos hospedados na casa da Srta. Cantrell, somos considerados profissionais responsáveis que formam uma equipe de trabalho. Acredita que conseguirá superar sua antipatia por mim? — Ele passou a não pelos cabelos escuros, revoltos pela brisa quente vinda do oceano. — Temporariamente, é claro! — Seus lábios se curvaram num sorriso maroto.
Anahi ergueu os ombros, num gesto de indiferença. Aquele não era o momento para contestações. Infelizmente, concordava com Alfonso. Eram profissionais. Estavam ali a trabalho. Portanto, não tinha escolha. Entretanto, não sabia se conseguiria conviver dois dias em paz com aquele homem. A única maneira que conhecia de lidar com ele era lutar com palavras. Respostas rápidas e agressivas eram suas armas. Sem isso, admitia, estaria em desvantagem. A idéia não a atraía muito.
— De acordo — ela aceitou, com evidente contrariedade. — Temporariamente, é claro — acrescentou.
— Ótimo. — Alfonso estendeu-lhe a mão. — Vamos selar nosso trato com um aperto de mãos.
Após um instante do hesitação, Anahi apertou a mão de Alfonso. O gesto foi rápido. Ele não fez qualquer tentativa para prolongá-lo. Mesmo assim, o calor da mão dele contra a sua foi suficiente para provocar uma sensação de adormecimento no braço inteiro.
— Negócio fechado — ela repetiu, afastando-se.
Aliviada, ouviu passos de alguém que se aproximava. Virando-se, viu uma senhora de cabelos brancos estilo afro e pele cor de chocolate.
— Sou Monique — a mulher apresentou-se. — Governanta da Srta. Cantrell. Acompanhem-me, por favor. Vou mostrar-lhes seus quartos. — Apontando para a escada de ferro, caminhou pela varanda, seguida por Anahi e Alfonso.
Ao chegarem no terraço, Monique abriu uma porta que dava para um corredor.
— A Srta. Cantrell colocou-os na parte final da fila — explicou — Este é o seu quarto, Sr. Herrera. — Abriu a porta à sua esquerda. — Sinta-se em casa, por favor.
Caminhou até a porta seguinte, abrindo-a também. Involuntariamente, Anahi virou-se. Seu coração disparou ao ver Alfonso ainda parado no corredor, observando-a.
— Temos tempo para um banho e trocar de roupa. — Ele olhou para o relógio de pulso. — Eu a chamarei dentro de meia hora, OK?
— OK — ela respondeu com um sorriso falso nos lábios, antes de entrar no quarto que Monique lhe mostrava.
— Espero que seja tudo de seu gosto, Srta. Portilla. Se precisar de alguma coisa, a qualquer hora, avise-me, por favor. O telefone está ao lado da cama. É só discar nove.
— Obrigada, Monique.
Assim que a governanta saiu do quarto, Anahi largou a mala no.chão, colocou a bolsa e o equipamento fotográfico sobre uma cadeira e correu em direção às portas francesas abertas, saindo no balcão. Dali, pode perceber que de seu quarto avistava o terraço, onde estiveram momentos antes. A hera crescera entre as treliças do balcão, proporcionando uma certa privacidade em relação aos quartos vizinhos. O mar azul-esverdeado, brilhante pelos raios de sol, abria-se à sua frente em todo seu esplendor, adornado por iates brancos e windsurfes. Um iate estava parado no ancoradouro; à direita, Anahi podia ver os telhados verdes das casas ao longo do semicírculo da praia em foi na de lua crescente.
Esticou os braços acima da cabeça, a fim de aliviar a tensão. Depois, distraidamente, tirou os grampos que prendiam os cabelos, guardando-os no bolso das calças. Balançou a cabeça várias vezes, soltando os cabelos. Passou os dedos pelos fios longos e sedosos, erguendo-os, para, em seguida, deixá-los cair livres como cascatas de ouro.
Fitava o oceano com ar sonhador, deliciando-se com a indescritível cor verde-azulada da água.
— Belíssima! — murmurou. — Uma vista absolutamente maravilhosa!
— Concordo.
Ao ouvir as palavras ditas cora suavidade, Anahi prendeu a respiração. Alfonso. Sentiu as pulsações se acelerarem só em imaginar que ele observara todos os seus movimentos. O tom de sua voz não deixara dúvidas de que a admiração demonstrada não era pelo mar. Em vão tentou vê-lo.
— Aqui, Ani.
Ouviu o farfalhar de folhas vindo da esquerda. Virou-se nessa direção, mas a videira que encobria as treliças impedia que o visse. Ele riu.
— Será que não posso ter um pouco de privacidade? — Anahi indagou asperamente, irritada pela presença indesejada. — Quem poderia imaginar que ura homem como você chegaria ao ponto de espreitar...
— Um homem como eu? — Alfonso não conteve as gargalhadas.
— Diga-me, Ani, que tipo de homem pensa que sou?
— Hum... Se quisermos manter nossa amizade em nível civilizado, não acho uma boa idéia manifestar minha opinião.
— Anahi esquivou-se. — Agora, se me der licença, vou entrar. Quero tomar um banho.
Sem esperar pela resposta, Anahi entrou no quarto, fechando ruidosamente as portas francesas.
— Oh, Charlie — resmungou desesperada. — Por que cargas d`água você foi ficar com sarampo justamente agora?
Anahi ansiara muito por aquela viagem em companhia dele. E, no entanto, em vez de Charlie; tinha como companheiro um arrogante chauvinista que se considerava um presente dos deuses para uma mulher.
Ou, pelo menos, um presente para ela!
Esbravejando, abriu a mala, escolhendo um short e um top. Concordara em esconder sua antipatia por Alfonso, enquanto estivessem na ilha. Prometera e, realmente, tentaria. Porém, a partir do momento em que cessasse o compromisso entre ambos e estivessem a caminho de Vancouver, não faria o menor esforço para demonstrar uma simpatia que estava longe de sentir. Aliás, faria questão de dizer a Alfonso, em alto e bom som, que o queria fora de sua vida.
Tomou um banho rápido e, depois de vestida, tremeu ao ver sua imagem refletida no espelho do quarto. Alfonso Herrera nunca a vira vestida daquele modo. Sempre a encontrara usando camisas de seda combinando com elegantes calças de linho ou saias de griffe. Mais uma vez, não tinha escolha. A menos que preferisse derreter sob o sol escaldante do Caribe, precisaria aparecer diante de Alfonso Herrera somente de short e top.
Enquanto prendia os cabelos numa trança, pensava, irritada, que fora até L`lle des Coquilles para fotografar a atriz mundialmente famosa Flame Cantrell é, em vez de concentrar-se naquela oportunidade de ouro, só se preocupava com a reação de Alfonso Herrera. Lembrou-se das palavras dele, ditas quase que cerimoniosamente: "Meu Deus, Ani, você é uma mulher incrivelmente bonita!"
Seu dedo tremeu ao tocar os lábios que ele beijara, no helicóptero. Aproximando-se mais do espelho, olhou diretamente para dentro dos olhos azuis. Nunca alguém dissera que era bonita. Nem mesmo Derek.
Derek.
O nome do ex-noivo teve o efeito de uma ducha de água fria.


 


 


 


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Cadê vocês featanahi, lisaponny123, isajuje, lyu e belle_doll enfim todas as meninas que sempre comentam? sdds u-u 

 



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Autor(a): ayaremember

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 27



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  • lyu Postado em 19/10/2013 - 23:33:38

    mais ja acabou? pq essa foi tao pequena! Ain q triste!

  • isajuje Postado em 18/10/2013 - 20:20:20

    Como assim, acabou? Você tinha que ter me preparado psicologicamente para isso menina. SOCORRO. Por que fizeste isto comigo? O que te fiz? Ok, sem crise u.u KKK amei o final. Amei tudo. E fiquei surpresa pelo o Alfonso já ter sido casado e ser viúvo e ter uma filha! Coitado. Bom, que ótimo que eles tiveram um final feliz. É bom saber que ao menos na ficção eles ficam juntos #CriseDeTraumadaPonny

  • steph_maria Postado em 17/10/2013 - 22:59:55

    Acabouuuu =/ ameiii essa web foi perfeita *-----*

  • ligia Postado em 17/10/2013 - 21:27:31

    Amei a web pena que já acabou :(, foi linda!!!

  • luisa_ Postado em 17/10/2013 - 14:22:15

    OMG Alfonso apaixonado Pela Ani <333 Ani apaixonada pelo Alfonso <333 Amo, amo, amo essa web

  • juhlanzani Postado em 16/10/2013 - 02:00:14

    Nova leitora!! Como assim Poncho?? O.o Eu aqui crente que tu ia a pedir em casamento, e no final a convida pra uma festa? PQP KKKK' Posta mais, quero ver o que vai acontecer agora.

  • isajuje Postado em 15/10/2013 - 19:40:17

    O Poncho tá apaixonado por ela a muito tempo colega. Desde o primeiro beijo não parou de pensar nela. Acho que não só é apaixonado como também a ama e não, não estou exagerando KKKKK que momento difícil para ela contar a verdade. Ela auto se rejeita achando que nenhum homem poderia querer ela não podendo ter filhos. Coitada. Poncho, representa ae cara KK mostre o seu amor.

  • ligia Postado em 14/10/2013 - 14:11:39

    A web esta linda!!! Acho que o Poncho já esta apaixonado pela Any.

  • lyu Postado em 14/10/2013 - 00:33:52

    AIN PONCHO DIZ ALGO LINDO VAI

  • luisa_ Postado em 12/10/2013 - 21:14:12

    Eu acho melhor o Alfonso não estar brincando com a a Ani se não eu dou uns tapa na cara dele u.u Amo sua web é maravilhosa <33 Posta logo que eu não me aguento de curiosidade.


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