Fanfics Brasil - CAPÍTULO - 8 MULHER DE GELO - AyA - Adaptada Finalizada

Fanfic: MULHER DE GELO - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO - 8

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Emocionara-se por Alfonso ter-lhe oferecido ajuda. Ela sentira ternura na voz dele. Sinceridade.
Assim que colocou os pés no terraço, passou a mão trêmula nos olhos. A última coisa que desejava era que Alfonso descobrisse o quanto estava vulnerável emocionalmente.
Desejou ter alguns momentos para recompor-se. Mas não tinha. Respirando fundo, seguiu ao encontro de Flame Cantrell. Esperava que a atriz estivesse tão preocupada com a própria importância que não notasse sua agitação.
Acreditando piamente nessa possibilidade, atravessou o terraço que a levaria para o interior da casa.



CAPÍTULO III


Anahi entrou na sala de jantar, seguida por Alfonso. Monique colocava um bule fumegante com café sobre a mesa enorme.
— A Srta. Cantrell descerá em alguns minutos — a governanta avisou. — Enquanto isso, podem servir-se de café.
Feliz com a notícia, Anahi aproximou-se da mesa. Alfonso puxou uma cadeira para ela sentar-se. Depois, dando a volta na mesa, sentou-se na frente dela. Sentia o olhar penetrante dele. Para evitá-lo, virou-se para observar a sala. O teto era muito alto, com as vigas pintadas de branco expostas. Dois ventiladores movimentavam a brisa que entrava pela porta e pelas janelas francesas, abertas para a varanda. De fora, vinha o som do farfalhar das folhas das árvores e do canto dos pássaros.
— Aceita um café? — A voz de Alfonso soou ao seu ouvido.
— Sim, obrigada.
Bebeu café puro e amargo, mas notou que Alfonso colocara açúcar e creme.
Com a xícara nas mãos, ele inclinou-se na cadeira.
— Você deve ter sofrido muito. Por isso decidiu dedicar o resto de sua vida exclusivamente à sua carreira. Ser a melhor em tudo aquilo que se propuser a fazer.
Alfonso não questionava. Afirmava. Acreditava que suas palavras refletissem uma verdade. Anahi preferiu não discutir.
— Com certeza, você é suficientemente madura, e esperta também, para saber onde há mais peixes no mar, Ani. Com certeza, sabe...
Fulminou-o com um olhar mortal.
— O que sei é que já o avisei que este assunto está definitivamente encerrado.
Ignorando-a, Alfonso prosseguiu:
— ... que há mais vida do que trabalho. Existe família...
— Tenho uma família maravilhosa, obrigada. Pai e mãe que vivem no leste e que me adoram. Também uma irmã, que considero minha melhor amiga.
— ... e crianças — de novo, ele continuou, como se não a tivesse escutado. — Filhos, Anahi, querida! Você ainda é uma criança irritante, não negue; porém, acredito que a razão dessa irritação seja...
Anahi queria tapar os ouvidos, mas não podia. Temia o rumo daquela conversa, As palavras dele a feriam profundamente, machucando sua alma vazia. Como flechas atiradas no escuro, aquelas palavras causavam dor no mais profundo de seu ser. Dor e tristeza. E Alfonso continuava falando...
— Não há lugar para crianças em sua vida, Ani? Não as incluiu em seus planos para o futuro?
Ela bebeu o restante do café, antes de responder. Queria ter certeza de que sua voz não trairia seu estado de espírito. Colocou cuidadosamente a xícara sobre o pires.
— Você acertou. — Surpreendeu-se com a calma e a firmeza de sua voz. — Minha carreira é o que há de mais importante na minha vida. Nunca terei filhos.
Alfonso movimentou a cabeça.
— Agora, estou realmente surpreso. O que tem contra crianças, contra bebês, Ani?
— Bebês? — Piscou, lutando contra as lágrimas. — Ora, choram muito, não deixam os pais dormirem à noite. Isso sem mencionar que precisam ser trocados e alimentados de hora em hora. Depois crescem e, para piorar, tomam-se adolescentes!
O som de passos vindos do hall impediu que Alfonso se manifestasse. Friccionando as mãos, Anahi agradeceu, em silêncio, a chegada de Flame Cantrell. Virou-se na direção da porta aberta, e ouviu a voz que o cinema tornara conhecida. Uma voz grave, suave e um pouco afetada.
— Bom dia e bem-vindos à minha casa!
Esquecendo, por alguns instantes, a conversa desagradável com Alfonso, Anahi observou a atriz caminhando até a mesa. Flame Cantrell era muito mais bonita pessoalmente do que nos filmes. Percebeu que Alfonso se levantara. Com uma sensação de ansiedade, como uma fã ardorosa diante de seu dolo, Anahi imitou-o. A atriz que, segundo suas declarações, tinha vinte e nove os, era alta, esbelta e voluptuosa. Apesar da pele perfeita dos olhos cor de esmeralda, o que mais chamava a atenção ela eram seus cabelos extraordinários. Uma cascata exuberante de cabelos ruivos naturalmente encaracolados emoldurava o rosto em forma de coração, caindo pelos ombros. Pare-iam ter vida própria, brilhando com energia a cada pequeno movimento da cabeça.
Anahi a fitava fascinada. A mulher era o sonho de todos s fotógrafos. Os olhos, os cabelos, a pele translúcida... A atriz estendeu-lhe a mão.
— Srta. Portilla, tenho acompanhado seu trabalho. Fiquei impressionada! — A voz sensual ecoava pelo ar, misturando-se com o exótico perfume francês.
Anahi abriu a boca para responder, mas antes que tivesse chance de falar, os olhos verdes transferiram a atenção para Alfonso.
— Sr. Herrera, seu editor me telefonou ontem, informando que viria no lugar do Sr. Burke. Quanto a isso, não há o menor problema. Acredito que nos daremos bem. Porém, se fosse a Srta. Portilla quem estivesse impossibilitada de vir, creio que teria cancelado a reportagem.
Ken contara a Anahi que Flame Cantrell exigira ser fotografada por ela. Segundo ele, a atriz tomara conhecimento de seu trabalho, depois da publicidade em torno do prêmio que recebera em janeiro.
— Entendo, Srta. Cantrell — Alfonso olhou para Anahi e disse simplesmente: — Ani é uma das melhores. Anahi sentiu o rosto corar. Não duvidava da sinceridade dele. De repente, antes que se desse conta, falou: — Alfonso é um gênio. — Ao ver o olhar espantado dele, enrubesceu ainda mais. Flame Cantrell pareceu não notar o embaraço de Anahi. — Então, uma sociedade de admiração mútua! — comentou, sorrindo. — Melhor assim. Tudo funciona melhor quando as pessoas se entendem e desde que passaremos juntos este fim-de-semana, acho que poderíamos deixar de lado as formalidades. Podem me chamar de Flame. — Tocou um sino de bronze que estava sobre a mesa. — Agora, vamos comer. A propósito, toda e qualquer conversa ou comentário mantidos durante nossas refeições não deverão ser gravados, OK? Anahi e Alfonso concordaram.
— Ótimo. — Flame ergueu a manga do caftan que vestia, revelando o brilho de ouro branco do relógio de pulso. — Estou esperando por um amigo. Depois que terminarmos nosso café, os apresentarei a... — Calou-se, sorrindo.
Anahi considerou o sorriso estranhamente malicioso, que lhe provocou um inexplicável arrepio na espinha. Flame olhava para ela, e não para Alfonso, com uma expressão indecifrável nos olhos verdes. Durara apenas um instante, mas fora um olhar frio, calculista, avaliador, que fez com que ela se sentisse pouco à vontade.
Estremecendo, inclinou a cabeça. Quando a ergueu de novo, viu que Flame fitava Alfonso, mas a expressão estranha desaparecera dos seus olhos. Se é que existira, realmente. Anahi repreendeu-se intimamente, pelo comportamento ridículo. Afinal, Flame Cantrell exigira ser fotografada por ela! Por que haveria de olhá-la de um modo pouco amigável?
— Oh, não! — a atriz exclamou, trazendo Anahi de volta à realidade. — Não revelarei a identidade do meu amigo. Pelo menos, por ora. Será uma surpresa. — De novo, a expressão misteriosa e travessa nos olhos dela. Anahi perguntou-se se Flame não estaria se divertindo à custa dos hóspedes. — Bem, depois da surpresa, começaremos nosso trabalho. Decidi que faremos antes, Alfonso... isto é, se Ani não se importar...
— Desculpe — ela a interrompeu. — Meu nome não é Ani. É Anahi.
— Pensei... — Flame ergueu as sobrancelhas, olhou para Alfonso, cujo rosto era a imagem da inocência, e depois para Anahi de novo. — OK. Anahi.
Enquanto Flame expunha seus planos, Monique entrou na sala empurrando um carrinho de chá, contendo travessas com bacon, ovos, salsichas e panquecas.
— Fiquem à vontade. Sentem-se. — A atriz acomodou-se à cabeceira da mesa. — Monique, traga um bule de café fresco, por favor.
Depois que o café foi servido, Flame retomou o assunto.
— Agora... onde eu estava? Oh, sim... Alfonso, gostaria que passasse a manhã comigo. Você não se importa, não é, Anahi? Farei uma sessão de fotos depois. Talvez à tarde. Alfonso fitou Anahi.
— Por mim, está ótimo — ela concordou. — Gostaria que me autorizasse a bater umas fotos na praia.
— Sem problemas. Bem, então, estamos combinados. — Ele bebeu um gole de café.
— Está ilha é encantadora. — Alfonso reclinou-se na cadeira — Há quanto tempo vive aqui, Flame?
— Comprei a villa há cinco anos, logo após o término das filmagens de Triangle in Paradise, na Martinica. Apaixonei-me pelo Caribe. Claro, tenho apartamento em Londres e em Los Angeles, mas queria um lugarzinho entre as duas cidades. E este caiu-me como uma luva! — Tirou um torrada de uma bandeja de prata, espalhando nela uma camada fina de manteiga. — Para o futuro, planejo fazer menos filmes. Tenho recebido muitas propostas de trabalho e, felizmente, posso me lidar ao luxo de escolher...
Não concluiu a frase. Inclinou a cabeça, como se ouvisse algo. Anahi notou que os olhos verdes se estreitavam e o rosto empalidecia. Então, também ouviu o que Flame, obvia-mente, ouvira. O ruído do helicóptero que se aproximava.
A atriz largou a torrada. Empurrando a cadeira, ergueu-se. Com um gesto nervoso, passou os dedos pelos longos cabelos vermelhos.
— Com licença — murmurou, esforçando-se para mostrar-se natural. — Creio que meu hóspede está chegando.
Caminhou apressada, os longos saltos das sandálias ecoando pelo piso. Antes de sair da sala, disse:
— Fiquem à vontade. Terminem o café com calma. Voltarei logo.
Anahi comia um pedaço de melão. Pousando o garfo na mesa, involuntariamente, olhou para Alfonso, com ar indagador.
— Problemas no paraíso? — A voz dele não foi mais do que murmúrio.
Ela ergueu os ombros, sem saber o que responder. Flame mostrara-se relaxada até o momento em que ouvira o som do helicóptero, que trazia seu convidado. Perguntou-se quem poderia ser essa pessoa e por que a perspectiva de apresentá-lo perturbava tanto.
Segurando novamente o garfo, recomeçou a comer o melão. Afinal, os problemas da atriz não lhe diziam respeito. Estava ali apenas para tirar fotos. Entretanto, Alfonso tinha todos os motivos do mundo para ficar intrigado. Sua tarefa era descobrir o máximo sobre a vida de Flame Cantrell. Alguma coisa estava acontecendo. Disso não tinha a menor dúvida. E, apesar de tudo, estava curiosa por saber se Alfonso descobriria do que se tratava, antes de deixarem a ilha.
Quando Flame retornou, cerca de meia hora depois, Anahi estava sentada na mureta da varanda com Alfonso, em pé, a seu lado.
Alfonso sugerira que terminassem o café na varanda. Anahi concordara com a idéia. Além do mais, partilhavam da curiosidade sobre a súbita agitação de Flame. E, contra sua vontade, admitia que sua hostilidade por Alfonso começava a diminuir. Talvez não fosse tão ruim quanto imaginara passar dois dias com ele. Alfonso não era um parceiro tão simpático e animado quanto Charlie, mas também não era mal-humorado como Ken. Era espontâneo, tinha senso de humor ... e, claro, não podia negar que era um homem extremamente atraente.
Observou-o, enquanto bebia um gole de café. Na verdade, um homem magnífico. Na adolescência, sempre tivera um fraco por homens morenos, com cabelos pretos e corpo magro. Homens bem sucedidos no trabalho, cujo comportamento e trajetória anunciavam ao mundo que se sentiam orgulhosos pelas suas conquistas.
A trajetória de Derek fora parecida.
Sentiu uma pontada de dor. Derek também era magro, moreno, quase tão alto quanto Alfonso.
Não tão atraente. Alfonso possuía um magnetismo nato, que faltava em Derek. Um rosto com traços firmes, um...
— Sua mãe nunca lhe ensinou que não é de boa educação encarar as pessoas?
A voz de Alfonso fez com que ela parasse de devanear. Olhando para Alfonso, percebeu que ele a fitava com um sorriso nos lábios.
— Desculpe-me. — Respirava com dificuldade. — Perdão — repetiu, tentando sorrir. — Estava sonhando.
— Com o quê?
Mais uma vez, foi salva pela aproximação de Flame. O som dos saltos caminhando pelo piso da sala de jantar, acompanhado por risos, conversas abafadas. Anahi terminou seu café, colocou a xícara sobre a mureta e levantou-se.
— Cá estamos! — Flame apareceu na porta da sala. Os raios de sol se refletiam nos cabelos dela, que brilhavam como faíscas. Anahi concluiu que nunca vira nada tão bonito antes. Por um segundo, a estrela ficou parada, como para certificar-se do efeito que causara. Quando se movimentou, o caftan dançou em volta do corpo esbelto.
As costas dela, ainda encoberto pela penumbra da sala, distinguia-se a figura de um homem alto, musculoso, moreno, com cabelos e barba escuros. Flame passou o braço pelo dele, trazendo-o para a varanda.
— Venha, querido — disse, com um sorriso dócil. — Tenho uma surpresa. Uma fotógrafa e um jornalista do Vancouver Clarion vieram do Canadá para uma reportagem destinada ao suplemento especial dos sábados, Weekends Wonderfull. Não é demais? Anahi, Alfonso, convidei o homem de minha vida para passar o fim de semana conosco, porque nenhuma história a meu respeito estaria completa sem ele. O homem que tem estado por trás das câmeras nos meus três últimos filmes e...
Derek! Com os olhos arregalados pela surpresa, Anahi olhava para a imagem tão familiar, parada ao lado de Flame. Não acreditada que fosse verdade. Mas era! A princípio, não o reconhecera por causa da barba. Enquanto convivera com ele, Derek McGavin tinha o rosto sempre bem barbeado. Entretanto, observando-o melhor, não tinha dúvidas. O nariz adunco, os olhos verdes, olhos que a fitavam com uma expressão de perplexidade.
— Que diabos... — Derek se voltou para Flame. Uma veia pulsava em sua têmpora. — Por Deus, Flame... — A voz soava como uma súplica. — Diga-me. Por que trouxe Anahi para cá? Repeti inúmeras vezes... — Movimentava a cabeça nervosamente, incapaz de completar seus pensamentos.
Anahi teve a estranha sensação de que estava se desintegrando. A respiração começou a lhe faltar. Vagamente, sentiu os braços de Alfonso amparando-a.
Flame cruzara os braços. Com a ponta dos dedos, brincava com o tecido das mangas do caftan. Seus olhos verdes se desviaram de Anahi e Alfonso para Derek.
— Não se zangue comigo, querido. Apenas exigi o melhor fotógrafo para esta reportagem. Pelo que me consta, Anahi é a melhor. Afinal, ela ganhou o McGillivray Award! Você mesmo comentou a respeito!
Alfonso apertou os braços em redor do corpo de Anahi.
— Será que alguém poderia, por favor, explicar-me o que está acontecendo?
Flame apresentou os dois homens. Sem preâmbulos, Alfonso perguntou diretamente a Derek:
— Obviamente, você e Anahi já se conheciam, não? Flame se antecipou na explicação.
— Derek e Anahi foram noivos. Claro, isso faz parte do passado. Derek rompeu o compromisso quatro anos atrás, pouco depois de mudar-se para Hollywood e trabalhar comigo pela primeira vez.
Um tremor sacudiu Anahi. Se não fosse por Alfonso, que ainda a abraçava, com certeza, seus joelhos não a teriam sustentado.
— Oh, sim. Entendo.
— Sinto muito — Flame fez uma grande encenação para parecer sincera. Poderia enganar os outros, mas nunca enganaria Anahi, que não teve dificuldades em detectar uma ponta de malícia nas palavras dela. Esforçou-se para recuperar o autocontrole, enquanto Flame prosseguia: — Nunca imaginei que a aborreceria tanto rever Derek, Anahi. Pelo contrário, achei que gostaria de dar uma notícia em primeira mão para seu jornal. Derek e eu mantivemos nosso romance em segredo até agora; porém, chegou o momento do mundo saber que nos amamos e que planejamos nos casar em breve.
Anahi compreendeu que caminhava num terreno desconhecido. Certamente, Flame não a levara até a ilha apenas para comunicar-lhe que planejava casar-se com Derek, sabendo que já haviam sido noivos. A situação era absurda demais. Flame deveria ter outros motivos. Talvez, humilhá-la. Só não entendia por quê. Enquanto tentava organizar seus pensamentos, ouviu a voz de Alfonso.
— Você rompeu o noivado há quatro anos? — Soltou uma gargalhada. — Então, Anahi veio da sua cama diretamente para a minha! — Antes que Anahi contestasse, beijou-a no pescoço. — O que quer que Ani tenha sentido em relação a Derek, já acabou, Flame. E há muito tempo. De modo que seus pedidos de desculpas são dispensáveis. — Acariciou os quadris de Anahi. — Não é verdade, meu amor?
Ela entendeu a atitude de Alfonso. Ele lhe oferecia a oportunidade de preservar sua auto-estima diante de Flame e Derek, evitando, assim, ser humilhada. Lembrando-se do sofrimento que a traição de Derek lhe causara, decidiu pagar-lhe com a mesma moeda.
Sorriu de modo afetado.
— Sinto muito, Derek. — Esperava que sua voz não fraquejasse. — Quando rompeu nosso noivado, creio que a única coisa que feriu foi meu orgulho. Felizmente, percebi isso logo e a recuperação foi rápida. Claro, conhecer Alfonso foi muito importante. Foi... foi...
— Amor à primeira vista — Alfonso a socorreu.
— Exatamente. Amor à primeira vista — ela repetiu. Um silêncio pesado os envolveu.
— Gostaria de tomar um drinque. — Derek tentava disfarçar o embaraço. — Alguém me acompanha?
Flame verificou as horas. Contraiu os lábios.
— Não acha que é muito cedo, querido? Ignorando as palavras dela, Derek voltou para a sala. Monique aproximou-se com uma bandeja nas mãos, recolhendo as xícaras vazias. Antes que a governanta se retirasse, Flame a chamou.
— Monique, creio que houve uma mal-entendido. Não sabia que nossos hóspedes eram... um casal. Por favor, leve as malas da Srta. Portilla para o quarto do Sr. Panthcomo.
— Oh, não é necessário! — Anahi apressou-se em protestar. Para sua surpresa, Alfonso concordou.
Ani tem razão, Flame. Não há necessidade de Monique ar as malas para meu quarto. — Antes que Anahi pudesse respirar aliviada, ele acrescentou; — Ani e eu providenciaremos isso. De qualquer modo, obrigado.


 


 


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Autor(a): ayaremember

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Anahi conteve-se. O homem era um monstro! Não tinha como fugir da situação, sem despertar as suspeitas de Flame Derek. E o que menos queria era passar o fim-de-semana suportando os olhares penalizados de ambos.Não tinha saída, exceto dividir o quarto com Alfonso Herrera. felizmente, apenas por uma noite, já que estava programado que ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 27



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  • lyu Postado em 19/10/2013 - 23:33:38

    mais ja acabou? pq essa foi tao pequena! Ain q triste!

  • isajuje Postado em 18/10/2013 - 20:20:20

    Como assim, acabou? Você tinha que ter me preparado psicologicamente para isso menina. SOCORRO. Por que fizeste isto comigo? O que te fiz? Ok, sem crise u.u KKK amei o final. Amei tudo. E fiquei surpresa pelo o Alfonso já ter sido casado e ser viúvo e ter uma filha! Coitado. Bom, que ótimo que eles tiveram um final feliz. É bom saber que ao menos na ficção eles ficam juntos #CriseDeTraumadaPonny

  • steph_maria Postado em 17/10/2013 - 22:59:55

    Acabouuuu =/ ameiii essa web foi perfeita *-----*

  • ligia Postado em 17/10/2013 - 21:27:31

    Amei a web pena que já acabou :(, foi linda!!!

  • luisa_ Postado em 17/10/2013 - 14:22:15

    OMG Alfonso apaixonado Pela Ani <333 Ani apaixonada pelo Alfonso <333 Amo, amo, amo essa web

  • juhlanzani Postado em 16/10/2013 - 02:00:14

    Nova leitora!! Como assim Poncho?? O.o Eu aqui crente que tu ia a pedir em casamento, e no final a convida pra uma festa? PQP KKKK' Posta mais, quero ver o que vai acontecer agora.

  • isajuje Postado em 15/10/2013 - 19:40:17

    O Poncho tá apaixonado por ela a muito tempo colega. Desde o primeiro beijo não parou de pensar nela. Acho que não só é apaixonado como também a ama e não, não estou exagerando KKKKK que momento difícil para ela contar a verdade. Ela auto se rejeita achando que nenhum homem poderia querer ela não podendo ter filhos. Coitada. Poncho, representa ae cara KK mostre o seu amor.

  • ligia Postado em 14/10/2013 - 14:11:39

    A web esta linda!!! Acho que o Poncho já esta apaixonado pela Any.

  • lyu Postado em 14/10/2013 - 00:33:52

    AIN PONCHO DIZ ALGO LINDO VAI

  • luisa_ Postado em 12/10/2013 - 21:14:12

    Eu acho melhor o Alfonso não estar brincando com a a Ani se não eu dou uns tapa na cara dele u.u Amo sua web é maravilhosa <33 Posta logo que eu não me aguento de curiosidade.


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