Fanfics Brasil - CAPÍTULO - 9 MULHER DE GELO - AyA - Adaptada Finalizada

Fanfic: MULHER DE GELO - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO - 9

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Anahi conteve-se. O homem era um monstro! Não tinha como fugir da situação, sem despertar as suspeitas de Flame Derek. E o que menos queria era passar o fim-de-semana suportando os olhares penalizados de ambos.
Não tinha saída, exceto dividir o quarto com Alfonso Herrera. felizmente, apenas por uma noite, já que estava programado que deixariam a ilha na tarde do dia seguinte.
Sabia que não poderia culpar Alfonso. Ele apenas quisera ajudá-la, salvando-a de uma situação constrangedora. Entretanto, reconhecia que Alfonso aproveitara-se da situação. Positivamente agarrara a chance de obrigá-la a passar a noite no quarto dele.
Daria tudo para descobrir o que Alfonso pensava que aconteceria depois que apagassem as luzes. Talvez esperasse que sua gratidão chegasse ao ponto de levá-la a cair nos braços dele para fazer amor.
Se era isso que imaginava, sofreria uma tremenda decepção!



CAPÍTULO IV


Anahi colocou a mala no chão, ao lado da cama de Alfonso. Com as mãos na cintura, avisou-o: Se você comentar, lá no jornal, uma só palavra do que está acontecendo aqui, eu...
— O que vai fazer, Ani? — Os lábios dele se inclinaram num sorriso sedutor. — Negar? Dizer que delirei? Será tão ruim assim permitir que saibam que dividimos o mesmo quarto? Pelo contrário, acho que o efeito será benéfico para você. Isto é, seu conceito crescerá entre as mulheres do jornal. Talvez você não saiba que seu apelido no Clarion é...
— Mulher de Gelo! — ela esbravejou. — Como não saber, se Trish Rice refere-se a mim dessa maneira, por todos os cantos do prédio?
Alfonso sorriu.
— E verdade. Perdoe-me a falta de modéstia, mas gostaria de lembrá-la de que Trish refere-se a mim como "nossa pantera predileta, o animal mais sensual e charmoso de nossa selva". Bem, não acha que seria uma bela lição para a bisbilhoteira da Trish saber que você não é mais a Mulher de Gelo... saber que somos amantes e...
— Amantes? — Anahi o fitou ofendida. — Amantes? De onde tirou essa idéia maluca de que seremos amantes? O fato de dividirmos o quarto não significa que...
— Oh, Anahi, Anahi! — Alfonso movimentou a cabeça, como se estivesse repreendendo uma criança. — Não diga que ainda não se conscientizou da forte atração sexual que nos acossa, desde o momento em que nos conhecemos! Esperava que percebesse que sua hostilidade contra mim nada mais era do que uma barreira inconsciente que você ergueu, na tentativa de...
— Você está louco! Absolutamente louco! — interrompeu-o. Atravessando o quarto, correu para o balcão, de onde observava as ondas quebrando nas areias brancas da praia. Alfonso não tinha a menor sensibilidade. Ele não pensara na situação constrangedora que enfrentava com o ex-noivo na mesma casa e, pior, sabendo que iria casar-se com uma das mulheres mais bonitas e sedutoras do mundo.
Lágrimas escorreram-lhe pela face. Com uma exclamação de revolta, enxugou-as com o dorso da mão. Nunca admitira o sentimento de autopiedade. E não se dispunha a fraquejar, muito menos naquele momento.
— Ani, desculpe.
Não o ouvira se aproximar.
— Tem razão ele concordou. — Acho que estou meio louco. Não levei em consideração o quanto deve ter sido difícil para você reencontrar Derek. Você ainda não o esqueceu totalmente. — Tocou-lhe o braço com gentileza. — Olhe para mim. Apesar de achar seus cabelos maravilhosos e seu pescoço divino, ainda prefiro fitar seu rosto, quando conversamos.
Não, Alfonso não estava louco. Fora Anahi quem enlouquecera. Bastara um leve toque dele em sua pele para que seu corpo inteiro se arrepiasse. Num momento, chorava em depressão. No outro, quase gemia pela dor causada por uma estranha e indefinida ansiedade. Não entendia o que havia de errado com ela. Não conseguia resistir à força da atração daquele homem. Não podia lutar contra a sensualidade quase selvagem que emanava dele e que a enredava como poderosos tentáculos.
Mesmo sabendo que não conseguiria controlar-se por muito tempo, virou-se para ele. Alfonso estava tão próximo que sentia o calor de sua respiração no rosto. Tão próximo, que podia ver uma gota de suor sobre o lábio superior. Tão próximo, pronto para confortá-la. Inclinou-se contra o muro, tentando afastar-se dele.
— Ani, não tenho me comportado bem. Eu a tenho pressionado, quando você não quer ser pressionada. — Os olhos castanhos estavam sérios. — Vamos começar de novo. Deste momento em diante, respeitarei sua vontade de trabalharmos juntos como profissionais. — Ergueu a mão direita. — Palavra de escoteiro. Nada mais de truques, nada mais de provocações. Gosto de você, Ani e, acredito que, se der uma chance a você mesma, poderá gostar de mim, também. Poderemos ser... apenas amigos?
Apenas amigos. Anahi o fitou, percebendo que os raios de sol revelavam alguns fios grisalhos brilhando entre os cabelos pretos. Notou os lábios que pareciam sorrir, embora a expressão de Alfonso fosse compenetrada.
Os lábios! Não deveria estar olhando para eles, mas uma força oculta impedia que desviasse o olhar. Eram tão bonitos, tão bem delineados... tentadores, sensuais,
Anahi tossiu levemente.
— Sim. — As batidas de seu coração se aceleraram, enquanto se perdia na imensidão do dourado dos olhos dele, que a fitavam com intensidade. — OK. — Os músculos da face de Ani pareciam paralisados; porém, com grande esforço, conseguiu esboçar um sorriso. — Apenas amigos.
A expressão dele se alterou, apenas por uma fração de segundos. Mágoa, decepção. Anahi não soube distinguir. Verificando as horas, Alfonso comentou:
— Agora, creio que devemos descer. — Sorriu. Um sorriso que reafirmava a condição de serem apenas amigos, nada mais. Anahi sentiu o efeito das mesmas emoções que julgara na expressão de Alfonso, momentos antes. Mágoa, decepção? Respirou fundo. Não entendia o que se passava com ela. Não conseguia discernir o que queria. Nunca se sentira tão confusa!
Enquanto desciam as escadas, lembrou-se do comentário de Alfonso a respeito de ainda não ter esquecido Derek. Fez uma careta. Quanto a isso, Alfonso estava completamente errado, Há muito tempo esquecera-se de Derek.
O que não conseguia esquecer, e que jamais esqueceria, era razão pela qual ele rompera o noivado.
— Cuidado com os degraus, Ani!
— Estou bem — assegurou, apoiando-se no corrimão. Repetiu a si mesma que estava muito bem. Conseguira colocar uma pedra sobre o passado e, raramente, sofria crises de depressão, como a que enfrentava naquele momento. Assim que voltasse a Vancouver, faria o possível para esquecer aquele fim de semana, Derek, Flame, Alfonso. Continuaria dedicando-se exclusivamente à sua carreira.
Afinal, sua vida ficara reduzida apenas à sua carreira e à sua independência.
Talvez não fosse a melhor escolha, mas era a sua escolha, única opção que tivera e com a qual conviveria para sempre.
Quando chegaram à varanda, Flame, que descansava em uma espreguiçadeira, levantou-se para cumprimentá-los.
— Vamos para a biblioteca, Alfonso. Lá faz menos calor. — Virou-se para Anahi. — Você disse que gostaria de bater algumas fotos na praia, não?
— Sim. — Esforçou-se para mostrar-se amistosa.
— Ótimo. — Flame passou seu braço pelo de Alfonso. — Então, nos veremos na hora do almoço. Por volta do meio-dia, OK?
Sem esperar pela resposta, arrastou Alfonso para dentro, conversando em voz baixa.
Com a câmera na mão, Anahi caminhou em direção à escada que a levaria até a praia. Além do fato de estar ansiosa para começar seu trabalho, precisava de algum tempo a sós, a fim de recuperar suas forças e a serenidade que começara a perder no momento em que Alfonso Herrera surgira na sala de Ken, no dia anterior.
Realmente, Anahi conseguiu reequilibrar seu estado de espírito. A paz, a beleza da manhã, o esplendor da villa vista da beira da praia, somados à total dedicação ao seu trabalho, contribuíram para acalmá-la. Entretanto, essa calma estava destinada a durar pouco.
Ela, Alfonso e Flame reuniram-se na sala para almoçar. Derek não apareceu. Embora Flame não tenha feito qualquer comentário a respeito da ausência dele, mostrou-se preocupada e distante durante a refeição. Anahi imaginou que, talvez, Derek tivesse passado a manhã bebendo.
Depois que o café foi servido, Flame levantou-se, desculpando-se num tom frio;
— Se me derem licença... Depois do almoço, não dispenso minha siesta. — Os olhos verdes correram de Alfonso para Anahi. — Por que não descansam também? Está muito calor para se fazer qualquer outra coisa.
Anahi sentiu-se tentada a aceitar a sugestão da atriz. Um descanso, depois de uma lauta refeição, seria bem-vindo. Entretanto, foi invadida por uma sensação de pânico, só de pensar que ficaria no mesmo quarto com Alfonso.
— Bem... — hesitou, evitando olhar para ele. — Eu gostaria de ir até a cidade.
— Até o povoado? — Flame corrigiu-a, surpresa. Depois, ergueu os ombros. — Como quiser. Suponho que queira fotografar a ilha inteira. Nesse caso, acho melhor que Alfonso a acompanhe. Você não deve perambular por aí sozinha. Não que haja perigo. Assaltos são raros por aqui. Mesmo assim... Pedirei a Troy para levá-los de carro.
— Não é preciso... — Anahi tentou protestar, mas Flame não a ouviu. Saíra da sala, o ruído dos saltos ecoando pelo hall. — Droga! — resmungou. Desejava tudo, menos passar seu tempo livre ao lado de Alfonso.
— Creio que seria mais sensato fazer sua siesta. — Alfonso advertiu-a. — Não havia necessidade nenhuma de inventar esse passeio. Poderia descansar sossegada, e sozinha, no quarto. Eu me ajeitaria muito bem na sombra, numa espreguiçadeira perto da piscina.
— Se imagina que quero ir até o povoado só para não ficar no quarto com você, está muito enganado. — Empurrando a cadeira, levantou-se. Encarou Alfonso, que se erguera também. — Flame acertou. Quero fotografar os arredores da villa.
— Por que está tão apreensiva, Ani?
— Apreensiva, eu? Imagine! Por que estaria?


— Quando Flame sugeriu que descansássemos um pouco, você parecia um coelho assustado. Incomoda-a tanto o fato de precisar dividir o quarto com alguém do sexo oposto, ou...
— Isso não me incomoda nem um pouco!
— Ou porque esse alguém seja eu? Não confia era mim, Ani? — Alfonso a fitava com um brilho indolente nos olhos castanhos. — Ou é em você que não confia?
— Oh, céus! Quanta presunção! Realmente, acredita que, só porque as circunstâncias me obrigam a deitar na mesma
Cama que você, não serei capaz de manter-me indiferente aos seus encantos?
— Não sei, Ani? Será?
— Oh! — Por um momento, não conseguiu encontrar as palavras para expressar sua revolta. Entretanto, sabia que seu olhar trairia seus sentimentos. Ofegante, defendeu-se. — o fato de dividirmos o mesmo quarto me é absolutamente indiferente. Você disse que poderíamos ser apenas amigos, mas não age como amigo. Você age como se fosse um psicanalista, bem, não quero e não preciso de um psicanalista. Fico furiosa com suas perguntas intermináveis e com essa sua insistência em invadir minha psique. — Sorriu com ironia. — De agora em diante, pretendo ignorar sua presença.
O som de passos pesados e rápidos atravessando o hall impediu que continuassem a discussão. Troy entrou na sala de jantar.
— A Srta. Cantrell pediu-me que os levasse até o povoado, porém, tenho alguns assuntos urgentes para resolver. — Olhou para Alfonso. — Importa-se de dirigir, Sr. Herrera? O jipe já está estacionado nos fundos da villa.
— Sem problemas — Alfonso virou-se para Anahi. — A que horas gostaria de sair?
Pelo tom calmo e gentil da voz dele, Anahi percebeu que seu discurso não surtira o menor efeito.
— Estarei pronta em dez minutos.
— Ótimo. — Alfonso pegou as chaves que Troy lhe entregava. — Eu a esperarei aqui.
Enquanto subia as escadas de ferro, Anahi pensou que se Trish Rice a visse naquele momento, desistiria de chamá-la de "mulher de gelo". "Mulher em brasas" seria muito mais apropriado! Sentia, realmente, como se ardesse de febre. Seu rosto queimava. Em parte, devido ao calor, claro, mas, principalmente pelas reações que Alfonso Herrera provocava nela. Ele, apenas ele, era o responsável pelas gotas de suor que escorriam entre seus seios, pela umidade que percorria sua espinha, pela umidade desconfortável de suas mãos.
Dissera-lhe que agiria como se ele não existisse.



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Autor(a): ayaremember

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Decididamente, era muito difícil, quase impossível, ignorá-lo. Com um simples gesto, ele podia despertar a raiva que envolvia o corpo de Anahi como um redemoinho. Um simples olhar daqueles olhos dourados provocava ressentimentos que a atingiam como as lavas ardentes de um vulcão em erupção.E, com um simples movimentos dos quadris, el ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 27



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  • lyu Postado em 19/10/2013 - 23:33:38

    mais ja acabou? pq essa foi tao pequena! Ain q triste!

  • isajuje Postado em 18/10/2013 - 20:20:20

    Como assim, acabou? Você tinha que ter me preparado psicologicamente para isso menina. SOCORRO. Por que fizeste isto comigo? O que te fiz? Ok, sem crise u.u KKK amei o final. Amei tudo. E fiquei surpresa pelo o Alfonso já ter sido casado e ser viúvo e ter uma filha! Coitado. Bom, que ótimo que eles tiveram um final feliz. É bom saber que ao menos na ficção eles ficam juntos #CriseDeTraumadaPonny

  • steph_maria Postado em 17/10/2013 - 22:59:55

    Acabouuuu =/ ameiii essa web foi perfeita *-----*

  • ligia Postado em 17/10/2013 - 21:27:31

    Amei a web pena que já acabou :(, foi linda!!!

  • luisa_ Postado em 17/10/2013 - 14:22:15

    OMG Alfonso apaixonado Pela Ani <333 Ani apaixonada pelo Alfonso <333 Amo, amo, amo essa web

  • juhlanzani Postado em 16/10/2013 - 02:00:14

    Nova leitora!! Como assim Poncho?? O.o Eu aqui crente que tu ia a pedir em casamento, e no final a convida pra uma festa? PQP KKKK' Posta mais, quero ver o que vai acontecer agora.

  • isajuje Postado em 15/10/2013 - 19:40:17

    O Poncho tá apaixonado por ela a muito tempo colega. Desde o primeiro beijo não parou de pensar nela. Acho que não só é apaixonado como também a ama e não, não estou exagerando KKKKK que momento difícil para ela contar a verdade. Ela auto se rejeita achando que nenhum homem poderia querer ela não podendo ter filhos. Coitada. Poncho, representa ae cara KK mostre o seu amor.

  • ligia Postado em 14/10/2013 - 14:11:39

    A web esta linda!!! Acho que o Poncho já esta apaixonado pela Any.

  • lyu Postado em 14/10/2013 - 00:33:52

    AIN PONCHO DIZ ALGO LINDO VAI

  • luisa_ Postado em 12/10/2013 - 21:14:12

    Eu acho melhor o Alfonso não estar brincando com a a Ani se não eu dou uns tapa na cara dele u.u Amo sua web é maravilhosa <33 Posta logo que eu não me aguento de curiosidade.


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