Fanfics Brasil - CAPÍTULO - 38 À CAÇA - AyA - Adaptada Finalizada

Fanfic: À CAÇA - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO - 38

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Apesar de que Nick tinha esboçado um meticuloso quadriculado em seu mapa, quase passou do desvio que levava a cabana do juiz Parker.
Os ramos pendentes de umas árvores grossas roçaram o teto de seu suv quando subiu pela levantada costa. As luzes de seus faróis iluminavam justo a parte de frente, mas o estreito caminho de cascalho estava flanqueado por grossos arbustos e trepadeiras que arranhavam ambos os lados do carro ao passar.
Uma hora antes, Nick tinha estado sentado à mesa de sua cozinha comendo um prato de comida preparada enquanto revisava os mapas e os documentos da propriedade que tinha copiado do Registro. Tinha que situar os limites dessa cabana em concreto no mapa. De repente viu claro. Aquela propriedade estava situada no centro de um círculo de uns vinte e cinco quilômetros e destacava como se fosse o alvo central. A cabana era a única construção acessível a pé a partir das cenas de todos os crimes que tinham descoberto. Embora parte do terreno fosse perigoso e podiam demorar horas, um excursionista com experiência podia consegui-lo.
Por sua forma física, o Açougueiro podia permitir-se.
Nick pisava em terreno perigoso. A cabana era propriedade do juiz Richard Parker.
Embora sua intuição fosse acertada e a cabana fosse um ponto de descanso para o Açougueiro, isso não significava que o Juiz Parker estivesse informado. Aquele homem era dono de uma propriedade de quatro mil hectares. Era impossível manter uma vigilância que abrangesse toda essa extensão.
Nick não podia permitir que um dos homens mais poderosos de Montana se voltasse contra ele ou contra o Escritório do Xerife. Era preferível investigar a cabana em segredo, e depois informar em caso de que descobrisse algo.
Tampouco pensava encontrar-se com ninguém. Só queria confirmar que existia e dar uma olhada. Se encontrasse provas de que havia intrusos ou de que tivesse sido habitada recentemente, traria uma equipe de investigadores e falaria com Parker.
O juiz não declarava a propriedade como fonte de ganhos, mas isso não significava grande coisa. Podia alugá-la a amigos nos fins de semana, ou possivelmente ele a usasse. Tinha-a herdado de seu pai, segundo os registros patrimoniais. Aquela cabana em concreto estava situada no fim do mundo, como muitas casas de férias no sudoeste de Montana.
Se Nick não passasse cinco horas no Registro de Propriedade examinando todas as propriedades registradas em um raio de quinze quilômetros do lugar onde tinha aparecido cada vítima conhecida, nunca teria notado nessa cabana.
Chamou Alfonso quando se aproximava do desvio da Hospedaria Gallarín para saber se queria acompanhá-lo. Mas respondeu a caixa de mensagens de voz e Nick não deixou mensagem. Ir até o Big Sky era um capricho, porque era provável que sua intuição não levasse a nenhuma parte. Depois de passar os últimos dias sacudido pela imprensa, preferia que sua hipótese fosse um segredo até ter alguma prova.
Ao final, descartou as dúvidas e continuou subindo os três quilômetros sinuosos que ficavam pelo caminho estreito e cheio de arbustos.
Depois de um giro brusco, desembocou diretamente na garagem da cabana, e embora Nick esperasse encontrá-la de um momento a outro, pegou-o de surpresa. Freou de repente e apagou as luzes ao mesmo tempo.
Apagou o motor e desceu da caminhonete. Ao sentir o ar frio se abrigou fechando o agasalho impermeável. Desde que o sol se pôs, a temperatura rondava os dez graus. A previsão do tempo calculava uma mínima de cinco. Encolheu-se de frio pensando em Ashley van Auden.
Na época em que era amante de Anahi, Nick se deu conta de que lhe acontecia algo com o calor. Tomava umas duchas com água que teriam escaldado a qualquer um. Abrigava-se quando fazia bom tempo. Sempre levava mantas e café quente no carro. Durante muito tempo, Nick o tinha visto como costumes muito especiais. Nunca o relacionou com a agressão do Açougueiro até uma noite, pouco antes de que se separassem.
Ouça, Ani, vamos dar um passeio pelo lago Meyer.
Era verão e os termômetros ainda rondavam os vinte e sete graus, apesar de que se aproximava a hora do por do sol. Prometia ser uma noite deliciosa.
—Não tenho vontade.
Nick franziu o cenho. Estava acostumado às mudanças de humor de Anahi, mas ela estava acostumada ser muito espontânea. Fascinava-lhe esquiar, descer os rios em balsa; era a única mulher que conhecia que sentia paixão pela vida ao ar livre. Era uma das razões pelas quais se apaixonou por ela.
O lago Meyer era um desses lugares onde os casais iam banhar-se nus.
Merda, tinha dado um fora.
—Sinto muito, deveria ter pensado...
Ela o interrompeu.
—Não me importa que me vejam, Nick.
—Não me ocorreu pensar —disse ele, franzindo o cenho.
-- Esta noite fará uns quinze graus. Não entendeu.
-- Prometo-te que voltaremos para casa antes que faça tão frio. Ela o olhou, desiludida.
—Não penso ir nadar em nenhum lugar a noite.
Acabaram ficando em casa de Nick vendo um filme. Nick acreditava que Anahi não queria que a vissem nua, com o corpo cheio de cicatrizes, e se sentiu mal por havê-lo sugerido.


Agora sabia. Não era o fato de estar nua, mas sim de estar nua na água fria.
Nick se deu conta de que tinha jogado mão da pistola de dez milímetros que levava. Quase voltou a embainhá-la.
Mas, não. Decidiu permanecer alerta.
Não havia luzes acesas na cabana. Parecia deserta. Nick relaxou.
Rodeou-a. Era uma estrutura clássica em A, com uma sala ou salas grandes no primeiro andar, apoiada sobre pilares. E uma espécie de apartamento de cobertura na parte superior.
Subiu as adoentados escadas que levavam ao balcão que a rodeava. Era evidente que não havia ninguém. Estava castanho. Não havia veículos. Vazia. Ainda assim, Nick estava tenso, com todos os sentidos alerta.
Olhou pela janela, e a meia lua lhe permitiu ver algumas sombras. Alguns móveis, um sofá, uma cadeira, uma mesa. Nada de bagagem. Nada de comida na mesa. Nenhuma pistola, nem faca nem mulher atada ao chão.
Sim, tinha sido uma perda de tempo vir.
Embainhou a pistola, deu uma olhada pelo balcão. Havia duas cadeiras espreguiçadeiras apoiadas contra a parede da casa. Cruzou o outro lado do balcão e olhou para o lago, a uns cem metros, cuja superfície quieta refletia a lua.
O que vou fazer agora?
Ninguém sabia que tinha ido até ali. Voltar para casa, dormir algumas horas, contar a Alfonso que tinha revisado os registros de propriedade com uma intuição que não deu resultado. Esquecer-se de tudo isso e concentrar-se na lista de cinqüenta e poucos homens da universidade.
Era o que teria que ter feito esse dia em lugar de andar com intuições.
Ao virar-se apoiou no corrimão e viu um par de botas junto à porta.
Que estranho.
Levou a mão à pistola.
Antes que pudesse tirá-la, caiu, vítima de um golpe que o fez perder os sentidos.



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Autor(a): ayaremember

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 28



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  • lyu Postado em 05/11/2013 - 14:50:19

    uhuhul vai mata ele!

  • steph_maria Postado em 28/10/2013 - 23:09:39

    Surteiii com esses capitulos, tão perfeito, o açougueiro quase sendo encurralado, Anahi e Alfonso enfim juntos de novo quase morri aki *-------* posta maisssss

  • lyu Postado em 27/10/2013 - 02:34:57

    acho q é esse: David Larsen

  • steph_maria Postado em 26/10/2013 - 22:17:04

    SURTANDOOOO COM ESSES CAPITULOS GENTE!!! *__* a Caça tah perfeita finalmente sabemos quem é o açougueiro e a Puta kkkkkkkk só estou me preparando pq imagino o pobre Nick deve sofrer na mão do açougueiro =/~ mas apesar disso tudo o que são AyA? estao ficando proximos e Anahi aceitando ser consolada por ele me mataaaaa

  • lyu Postado em 22/10/2013 - 01:41:46

    a puta é mulher do juiz. mais

  • ponnynobre Postado em 18/10/2013 - 21:59:02

    Que lindo Anahi e Alfonso se acertando aos pouco. que merda esse homem pegou outra garota :(

  • isajuje Postado em 18/10/2013 - 20:14:12

    A Puta KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK é pra rir mesmo. Esse O Açougueiro é um cara muito retardado. Tudo se tornaria mais fácil se ele matasse A Puta. Não vi nenhum impedimento nisso. A Puta deve ser mesmo a mulher do juiz com o seu irmão. É o que eu acho. Credo. Muito nojento. E AyA juntos *u* quero mais. Ps.: desculpe comentar pouco preciso comentar em um moooooonte aqui

  • isajuje Postado em 15/10/2013 - 19:43:01

    Menina, como você pode postar dois capítulos e nos deixar assim? KKKKKK nossa curiosidade, ansiedade, e nosso trauma precisa de mais capítulos. Foi muito romântico esse beijo, cheio de ternura bleh. Não acredito que falei nisso mas ok. Pode continuar.

  • ponnynobre Postado em 14/10/2013 - 22:30:29

    Alfonso é sempre tão lindo com ela ♥ demorou mais o beijo foi lindo

  • ponnynobre Postado em 14/10/2013 - 22:29:25

    QUE LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS. POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!!!!!!


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