Fanfics Brasil - CAPÍTULO - 43 À CAÇA - AyA - Adaptada Finalizada

Fanfic: À CAÇA - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO - 43

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Alfonso estava revisando a mesa de Nick, tentando averiguar onde tinha ido quando Sam Harris, o ajudante do xerife, entrou sem chamar.
Harris era um homem baixinho que caminhava muito erguido em um intento de parecer mais alto. Alfonso tinha conhecido muitos homens como Harris entre os guardiões da lei; policiais que desfrutavam do poder que lhes dava vestir um uniforme.
—Agente Herrera —disse Harris, com um gesto da cabeça.
—No que posso lhe ajudar?
—Eu diria, melhor, no que eu posso ajudar você? Aparentemente, o xerife desapareceu e isso me deixa no comando. Certamente, me alegro de que o FBI esteja aqui para ajudar a nosso pequeno escritório.
—Terá que emitir uma ordem de busca para localizar Nick, se é que ainda não o fez. Pedi a dois agentes que lhe sigam o rastro para saber o que fez ontem. Sabemos que jantou em casa entre as oito e as nove. Chamou e deixou umas mensagens do telefone de sua casa. Entretanto, em algum momento voltou a sair e não retornou.
—Isso parece —disse Harris.
—Obrigado.
Alfonso ia perguntar se a caminhonete do Nick tinha GPS, já que muitos departamentos de polícia tinham instalado o sistema em seus veículos, quando Harris o interrompeu.
—Tenho que informar à prefeita sobre a investigação. Não teve notícias do Nick depois da conferência de imprensa de ontem, e nos pediu que lhe entregássemos um relatório diário.
—Nick e eu decidimos que a prefeita, e também os meios de comunicação, devem estar informados sem que isso prejudique à segurança da investigação. Não preciso recordar que se trata de um caso muito delicado.
—Estou totalmente de acordo —disse Harris, com um tom que dava a entender que pensava justo o contrário—, mas a prefeita não está contente com a cobertura dos meios de comunicação. Estão a submetendo a um severo escrutínio, não só na imprensa local mas também nas cadeias de televisão nacionais.
—Estamos todos sob o olho da opinião pública —disse Alfonso—. Deve-se à natureza de nossos assuntos.
—É verdade, é verdade —disse Harris, com um meio sorriso—. Mas você sabe que de onde as dão as tomam. A prefeita está sob pressão, todos estamos sob pressão.
Inclusive nas circunstâncias mais difíceis, Alfonso estava acostumado a dirigir-se bem com as questões de política local. Mas este caso era pessoal. Primeiro, a experiência de Anahi e, agora, o desaparecimento de Nick.
— Entendo —disse Alfonso, contendo-se—. Confio que fará chegar a informação pertinente à prefeita.
Harris ficou olhando.
—Me permita que lhe faça uma pergunta, agente Herrera. Deixando de lado sua amizade com o xerife Thomas, me diga: pode dizer sinceramente que fizeram tudo o que tinha que se fazer?
—Não penso ficar aqui emitindo julgamentos sobre os procedimentos quando têm duas pessoas desaparecidas —disse Alfonso—. Posso assegurar que não detectei falha algum no procedimento do escritório do xerife do condado de Gallatin.
—Não somos um escritório grande. Não temos os recursos para dirigir simultaneamente dois casos de desaparecimento. Possivelmente o xerife simplesmente necessitava um pouco de tempo. Esteve submetido a muita pressão. —Harris tentava parecer pormenorizado, mas era evidente a antipatia latente em seu tom de voz.
Alfonso ia responder quando Harris o interrompeu.
—Possivelmente chegou o momento de que intervenham mais homens —disse, com as mãos atrás das costas—. Já que o xerife não está em condições de solicitar a ajuda neste momento, eu o faria com muito prazer.
Era um comentário muito sutil para estar seguro, mas o tom do Harris fez Alfonso entender claramente a insinuação de que Nick deveria ter solicitado mais ajuda ao FBI.
Respirou fundo antes de responder.
—Obrigado —disse, com aspecto diplomático—, mas já temos dois agentes que estão a caminho para colaborar nos interrogatórios. Chegarão esta noite. De fato, agora mesmo pensava me pôr a isso.
Anahi entrou apressada no escritório e perguntou, quase sem fôlego:
—Alfonso, encontraram Nick?
Quase trombou com Sam Harris. Em seu rosto apareceu espontaneamente uma expressão de desagrado, mas soube ocultá-la.
—Sam —saudou.
—Anahi —disse ele, no mesmo tom formal, e depois olhou Alfonso—. Com muito gosto falarei deste assunto com a prefeita em seu nome, agente Herrera —disse Harris, com gesto marcial.
—Que significa isso? —perguntou Anahi ao fechar a porta depois que o ajudante do xerife saísse.
—E eu que sei. Jogos de poder? —disse Alfonso, mexendo o cabelo—. Quão último precisamos é que as ânsias de protagonismo de alguns sabotem nosso trabalho.
—Não se soube nada?
—Nada.
—E Sam, o que? Estava fazendo seu número de imbecil de sempre? —perguntou, entreabrindo os olhos.
—Mais ou menos. Harris tem razão em uma coisa.
—No que?
—Não temos recursos suficientes para lutar com dois casos de desaparecimento.
—Não diga isso. Podemos dirigi-los simultaneamente.
—Faremos o que pudermos, enquanto possamos. Mas a prioridade neste momento é Ashley van Auden. —O telefone na mesa do Nick emitiu um zumbido. Alfonso o agarrou e, ao fim de um momento, desligou.
—Era Jeanne Price, do Registro de Propriedade. Pelo visto, Nick esteve ali cinco horas ontem pela tarde copiando mapas e registros da propriedade.
—A que esperamos? Vamos.
Três horas mais tarde, Alfonso e Anahi se encontravam no Registro da Propriedade olhando os montes de mapas e registros que tinha consultado Nick.
Mas nenhum dos dois conseguia dar um sentido às milhares de páginas de informação. Quando Anahi perguntou a Jeanne Price pelas cópias concretas que solicitou Nick, inteirou-se de que ele mesmo as tinha feito.
—Acha que tinha uma pista e a estava seguindo? E que depois teve um acidente ou se meteu em alguma confusão? —Anahi não podia dissimular sua inquietação.
—Nick é muito preparado para sair sem apoio — disse Alfonso, franzindo o cenho.
—O que? —perguntou Anahi.
—Ontem se sentia arrasado. Entre a imprensa e a falta de provas, e com os meios de comunicação nacionais ameaçando desembarcar na cidade... não sei. Não o imagino fazendo nada por conta própria, mas possivelmente ia seguindo uma pista difícil.
—Uma pista difícil. Deveria haver dito a alguém aonde ia! —Ela sempre estava preparada para sair correndo para onde fosse, e Nick insistia que cada vez que o fizesse o notificasse. Ao final, converteu-se em um costume. Por que então não tinha seguido suas próprias normas?
Suspirou e se mexeu no cabelo.
—Nem sequer sei por onde começar. —ficou olhando o documento que consultava—. Os registros de propriedade de algumas terras se remontam a vinte anos... mapas de todo o condado... seguro que lhe terá ocorrido algo, mas não consigo ver a conexão.
—Não sei —disse Alfonso, quando seu celular começou a soar— Herrera. —Escutou durante vários minutos e depois acrescentou—: Perfeito. O veremos aí em uma hora.
-- Quem era? —perguntou Anahi, quando ele guardou o celular.
-- Olivia. Vem para aqui com o diretor do laboratório estatal para falar com seu professor. Receberam os resultados preliminares sobre a argila vermelha. Seu professor tinha razão. A origem se encontra nos estados dos Quatro Cantos e o analista se inclina por Utah. Olivia espera que possa dar uma olhada à amostra e os dados técnicos para definir a origem com mais precisão. Do Quântico chamaram um especialista do Departamento de Estudos Geológicos, embora isso demorará ainda um dia mais.
—E o que tem estes mapas e registros? —inquiriu Anahi, olhando o enorme monte de documentos. Alfonso parecia frustrado e irritado.
—Não sei em que diabos estaria pensando Nick. Poderíamos passar todo o dia aqui procurando e não encontrar nada. E, francamente, sem algo concreto que nos permita continuar, não podemos seguir aqui perdendo tempo. —levantou-se —. São três da tarde e não parou para comer.
—Você tampouco —replicou Anahi. Não necessitava que ninguém cuidasse dela como se fosse sua babá, mas no fundo agradecia que Alfonso se desse conta.
—Não me grunhe o estômago tão forte como a você.
—A mim o estômago não grunhe.
—Quanto aposta?
—Compremos algo de caminho ao campus —disse ela, que estava a ponto de começar a rir.
—Comida rápida? —disse ele, enrugando o nariz—. Se não tiver mais remédio.
—Não há mais remédio —confirmou ela, provocadora. Era tão agradável e se sentia tão a vontade estando ali de novo, conversando com Alfonso. Embora a pressão em torno da investigação do Açougueiro, somada ao recente desaparecimento de Nick, bastava para mantê-los em um estado de tensão, Anahi se deu conta de que estavam cultivando uma agradável camaradagem. Como no passado.
Agora não queria que chegasse ao fim.



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Autor(a): ayaremember

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 28



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  • lyu Postado em 05/11/2013 - 14:50:19

    uhuhul vai mata ele!

  • steph_maria Postado em 28/10/2013 - 23:09:39

    Surteiii com esses capitulos, tão perfeito, o açougueiro quase sendo encurralado, Anahi e Alfonso enfim juntos de novo quase morri aki *-------* posta maisssss

  • lyu Postado em 27/10/2013 - 02:34:57

    acho q é esse: David Larsen

  • steph_maria Postado em 26/10/2013 - 22:17:04

    SURTANDOOOO COM ESSES CAPITULOS GENTE!!! *__* a Caça tah perfeita finalmente sabemos quem é o açougueiro e a Puta kkkkkkkk só estou me preparando pq imagino o pobre Nick deve sofrer na mão do açougueiro =/~ mas apesar disso tudo o que são AyA? estao ficando proximos e Anahi aceitando ser consolada por ele me mataaaaa

  • lyu Postado em 22/10/2013 - 01:41:46

    a puta é mulher do juiz. mais

  • ponnynobre Postado em 18/10/2013 - 21:59:02

    Que lindo Anahi e Alfonso se acertando aos pouco. que merda esse homem pegou outra garota :(

  • isajuje Postado em 18/10/2013 - 20:14:12

    A Puta KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK é pra rir mesmo. Esse O Açougueiro é um cara muito retardado. Tudo se tornaria mais fácil se ele matasse A Puta. Não vi nenhum impedimento nisso. A Puta deve ser mesmo a mulher do juiz com o seu irmão. É o que eu acho. Credo. Muito nojento. E AyA juntos *u* quero mais. Ps.: desculpe comentar pouco preciso comentar em um moooooonte aqui

  • isajuje Postado em 15/10/2013 - 19:43:01

    Menina, como você pode postar dois capítulos e nos deixar assim? KKKKKK nossa curiosidade, ansiedade, e nosso trauma precisa de mais capítulos. Foi muito romântico esse beijo, cheio de ternura bleh. Não acredito que falei nisso mas ok. Pode continuar.

  • ponnynobre Postado em 14/10/2013 - 22:30:29

    Alfonso é sempre tão lindo com ela ♥ demorou mais o beijo foi lindo

  • ponnynobre Postado em 14/10/2013 - 22:29:25

    QUE LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS. POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!!!!!!


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