Fanfic: À CAÇA - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA
O doutor Eric Fields se ofereceu para colaborar com o recolhimento de provas na cena do crime, então ele e Olivia seguiram Alfonso e Anahi até a estrada onde tinham encontrado o veículo do Nick. Quando chegaram, já havia uma dúzia de carros do escritório do xerife estacionados a beira do caminho. Dois agentes dirigiam o escasso tráfico e ao redor da caminhonete do Nick tinham desdobrado a fita policial.
Alfonso duvidava que Nick estivesse ainda com vida, mas não disse a Anahi.
Perguntava-se o que andaria procurando. Acaso investigava uma intuição? Por que tinha saído sem apoio ou sem deixar que ao menos alguém soubesse aonde ia? Ou é que possivelmente se encontrou no lugar errado no momento errado?
Sam Harris ladrava ordens a seus subordinados quando viu que Alfonso e Anahi desciam do jipe.
—Tenho tudo sob controle —disse o ajudante do xerife ao vê-los chegar.
—Estou seguro que sim —disse Alfonso.
O doutor Fields se aproximou.
—Sam, me alegro de voltar a vê-lo —disse, e estendeu a mão.
—Doutor Fields. Não sabia que tinha vindo. —Harris parecia um pouco nervoso e impressionado pela presença do diretor do laboratório.
—Acompanhei à doutora St. Martin por outro caso quando nos inteiramos do desaparecimento do xerife Thomas vim para ver se posso ajudar em algo. Voltaremos para Helena assim que terminemos aqui e me encarregarei de acelerar a análise das provas. Acredita que isto tem algo que ver com a investigação do Açougueiro?
A Alfonso não agradava muito as concessões que Fields fazia à vaidade de Harris, mas então cruzou um olhar com Fields. O doutor o olhou com um leve sorriso e Alfonso teve que reconhecer seus dotes de diplomático. Em seguida deduziu que Fields era mais velho, e mais sábio, pelo que aparentava.
—Neste momento, não queremos nos precipitar nas conclusões, doutor Fields —disse Harris —. Pode ser que o xerife Thomas estivesse investigando alguma pista do caso van Auden. Ainda estamos reconstruindo seu itinerário durante o dia de ontem.
—Posso dar uma olhada a seu veículo?
—É claro que sim. Agora mesmo tenho os técnicos do laboratório trabalhando nisso. Estou seguro de que estarão agradecidos de que você possa fiscalizá-los. —Harris acompanhou Fields até a caminhonete do Nick.
Alfonso não pôde evitar um sorriso.
—Não pensei que Fields pudesse manipular Harris dessa maneira. Parece tão... Doogie Hauser.
Olivia riu.
—Eric tem um currículo impressionante e, entre outras coisas, dirigiu o laboratório de criminologia de Oklahoma City. Trabalhou em estreita colaboração com nossa gente depois do atentado de mil novecentos e noventa e cinco e se sente muito afortunado de contar com nossa ajuda em seu laboratório. Não é habitual que nos acolham com tanta amabilidade.
—Harris é como uma pedra no sapato — disse Alfonso.
—Quando Nick o nomeou primeiro ajudante, disse-lhe que teria problemas — acrescentou Anahi—. Harris foi seu rival nas eleições.
—Isso explica tudo.
Os olhos de Anahi se encheram de lágrimas que não chegou a derramar quando olhou pelo caminho para a caminhonete do Nick.
—Alfonso, Nick está morto, não?
—Isso não sabemos —disse Alfonso. Embargava-o a tristeza ao vê-la nesse estado. Tocou-lhe o braço —. Ainda não sabemos grande coisa. Pensa positivo.
Ela o olhou, mordendo o lábio.
—Sinto-me tão impotente!
—Pois não tem por que. Temos dois agentes revisando os arquivos neste mesmo momento, nos apoiando na informação que nos deu o professor Austin. Uma lista que ficará reduzida a uns quantos nomes. E dois agentes mais que chegam esta noite. Mais cedo que tarde, teremos notícias. Estamo-nos aproximando, Anahi. Vamos apanhar este canalha. Pressinto-o.
—Antes que mate Ashley?
—Meu Deus, isso espero.
Vinte minutos mais tarde, o doutor Fields chamou Alfonso. Aproximaram-se do carro de Fields.
—Encontraram algo? —perguntou Alfonso.
O diretor do laboratório deu um golpezinho à bolsa que levava.
—Vou encarregar-me das provas. Limparam o interior a fundo.
—Não há impressões digitais?
—No volante não há impressões de Nick nem de ninguém mais. Nem no painel nem nas portas. Harris disse que tinha uma testemunha, um caminhoneiro, o homem que informou sobre o veículo abandonado.
—Testemunha? —Alfonso estava que expelia fumaça. Harris estava retendo informação valiosa. Obcecava-se nessa atitude, Alfonso estava preparado para assumir a autoridade e deter esse imbecil por obstrução à justiça.
—A testemunha não viu ninguém dentro nem ao redor do carro. Vinha por este caminho à uma e meia desta tarde, seguiu em direção sul pela cento e noventa e um e se deteve para comer e colocar gasolina, a uns cinco quilômetros daqui. Tem tudo registrado em seu livro de viagem. Saiu do restaurante às três e a caminhonete do xerife estava aqui. Diz que quase se chocou com ela depois de fazer a curva. Chamou em seguida para avisar.
—Isso nos dá uma referência no tempo. Bem. —Alfonso tentava dar um sentido a essa informação—. Alguém deixou aqui o carro do Nick. Por que? Porque queria que o encontrassem. Poderiam tê-lo deixado em um milhão de lugares para que ninguém o visse em dias, ou quem sabe quando. Assim fez para nos distrair —disse, respondendo a sua própria pergunta.
—Me parece razoável —disse Fields —. Uma coisa mais. Apesar de que limparam o carro, pude recolher umas amostras de terra do acanalado do pedal de freio. A primeira vista, parece o mesmo tipo de argila que encontramos no assassinato de Douglas. É uma amostra pequena, menos de um grama. Não posso dizer com segurança se são idênticas até fazer umas provas, mas acredito que por cautela deveríamos supor que provém do mesmo lugar.
— O qual significa que o Açougueiro tem Nick.
Olivia e o doutor Fields deixaram a cena junto ao caminho para voltar para Helena. Alfonso e Anahi voltaram para o escritório do xerife e, quando chegaram, o agente Booker lhes pediu que fossem vê-lo.
—Temos quatro possíveis suspeitos —disse; seus olhos claros saltavam de um lado a outro, emocionado —. Não posso acreditar que de todos esses nomes tenhamos chegado a isto tão rápido.
—Terá que seguir o rastro das provas —disse Alfonso—. Todos os detalhes servem. —Agarrou a lista de mãos do Booker, sabendo que Anahi olhava por cima de seu ombro.
—O primeiro homem —disse Booker— ainda trabalha no campus. Mitch Groggins. É cozinheiro na cafeteria. Leva dezessete anos ali. Tem quarenta anos. Sua mãe vive em Green River, Utah.
Alfonso assentiu, com todo o corpo vibrando de espera. Essa era a lista. O assassino era um desses nomes. Intuía-o.
—Falastes com sua mãe? Ou averiguou se esteve de visita recentemente?
Booker negou com a cabeça.
—Estivemos ocupados reduzindo a lista. Não tivemos tempo. Sinto muito...
Alfonso elevou uma mão.
—Fizeram o correto —disse, e anotou algo em sua caderneta.
—O próximo na lista se formou um ano depois que Penny Thompson desapareceu. Só fazia uma disciplina com ela, de biologia avançada, e não vivia em uma das residências universitárias. Chama-se David Larsen. Abandonou a cidade depois de formar-se e fez uma pós-graduação em biologia da fauna selvagem na Universidade de Denver. Olhei seu histórico e está na lista de nomes da universidade.
Denver... aquilo estava no centro de Colorado. Alfonso consultou o mapa que lhes tinha deixado o professor Austin. Denver ficava fora da região. Ainda assim, era provável que um biólogo especializado em fauna selvagem realizasse parte de seu trabalho ao ar livre. Justificava-se um seguimento para averiguar se fazia trabalho de campo.
—Que idade tem? —perguntou Alfonso, procurando as folhas de dados na pasta elaborada por Booker.
—Trinta e sete.
—Ok. O seguinte?
—Bryce Younger. Trinta e cinco anos. Estava no primeiro curso quando desapareceu Penny. Viviam no mesmo edifício do campus, no North Hedges. A Universidade de Montana tinha dormitórios mistos; sabe, os meninos em um andar, as garotas em outro.
—Sei —disse Alfonso.
—Assim que ele estava um andar abaixo de Penny. Conheciam-se. Seguiam uma disciplina juntos. E depois, olhe isto, é originário de Utah. Voltou ali depois de formar-se e trabalha na construção. Não está casado, não tem filhos.
Na construção. Significava que estaria em boa forma, capaz de neutralizar fisicamente uma mulher.
—Há algo que indique que tenha vindo a Montana recentemente?
—Sua empresa de construção é muito grande, têm projetos por todo o oeste dos Estados Unidos, entre eles a construção do novo edifício de ciências, no Missouri.
A Universidade de Montana no Missouri ficava a umas duas horas ao noroeste de Bozeman.
—O último nome da lista tem quarenta e cinco anos; é um pouco mais velho que os outros. Brad Palmer. Trabalhava como auxiliar em uma das disciplinas de Penny e partiu pouco depois que ela desaparecesse. Tinham saído juntos. Tem pinta de jogador de rugby. Pelo visto, conseguiu uma bolsa esportiva para jogar em Stanford, mas lesou o joelho. Graduou-se, trabalhou de treinador na equipe de um instituto. Veio aqui para fazer uma licenciatura em engenharia mecânica. Segundo o expediente, interrogaram-no várias vezes, mas não puderam acusá-lo de nada.
—Mas, olhe isto —acrescentou Booker—. Vive em Grand Junction, Colorado.
Alfonso olhou seu mapa. Aí estava, Grand Junction, justo na linha desenhada pelo professor Austin.
Autor(a): ayaremember
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Anahi escutava como Alfonso assumia o comando. Tinha que reconhecer que sabia fazê-lo.Olhou as fotos dos quatro homens. Qualquer deles podia ser o Açougueiro. Sentiu que lhe punha a pele arrepiada.Ficou sentada em um canto, absorvendo as ordens de Alfonso em lugar de escutá-las. Chamou os dois agentes que esperavam essa noite e os desviou para Colorado. P ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 28
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lyu Postado em 05/11/2013 - 14:50:19
uhuhul vai mata ele!
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steph_maria Postado em 28/10/2013 - 23:09:39
Surteiii com esses capitulos, tão perfeito, o açougueiro quase sendo encurralado, Anahi e Alfonso enfim juntos de novo quase morri aki *-------* posta maisssss
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lyu Postado em 27/10/2013 - 02:34:57
acho q é esse: David Larsen
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steph_maria Postado em 26/10/2013 - 22:17:04
SURTANDOOOO COM ESSES CAPITULOS GENTE!!! *__* a Caça tah perfeita finalmente sabemos quem é o açougueiro e a Puta kkkkkkkk só estou me preparando pq imagino o pobre Nick deve sofrer na mão do açougueiro =/~ mas apesar disso tudo o que são AyA? estao ficando proximos e Anahi aceitando ser consolada por ele me mataaaaa
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lyu Postado em 22/10/2013 - 01:41:46
a puta é mulher do juiz. mais
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ponnynobre Postado em 18/10/2013 - 21:59:02
Que lindo Anahi e Alfonso se acertando aos pouco. que merda esse homem pegou outra garota :(
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isajuje Postado em 18/10/2013 - 20:14:12
A Puta KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK é pra rir mesmo. Esse O Açougueiro é um cara muito retardado. Tudo se tornaria mais fácil se ele matasse A Puta. Não vi nenhum impedimento nisso. A Puta deve ser mesmo a mulher do juiz com o seu irmão. É o que eu acho. Credo. Muito nojento. E AyA juntos *u* quero mais. Ps.: desculpe comentar pouco preciso comentar em um moooooonte aqui
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isajuje Postado em 15/10/2013 - 19:43:01
Menina, como você pode postar dois capítulos e nos deixar assim? KKKKKK nossa curiosidade, ansiedade, e nosso trauma precisa de mais capítulos. Foi muito romântico esse beijo, cheio de ternura bleh. Não acredito que falei nisso mas ok. Pode continuar.
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ponnynobre Postado em 14/10/2013 - 22:30:29
Alfonso é sempre tão lindo com ela ♥ demorou mais o beijo foi lindo
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ponnynobre Postado em 14/10/2013 - 22:29:25
QUE LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS. POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!!!!!!